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Fernando Henrique Platt - Biólogo fernando.platt@suinfra.ufrgs.br Tel: (51) 3308-6786 Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento Superintendência de Infraestrutura Universidade Federal do Rio Grande do Sul Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde - Grupos A e E O QUE SÃO OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE? OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Segundo a Resolução ANVISA - RDC n.º 306/2004 e a Resolução CONAMA n.º 358/2005 são geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive: os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E PESQUISA NA ÁREA DE SAÚDE; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares. OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Segundo a Resolução ANVISA - RDC n.º 306/2004 e a Resolução CONAMA n.º 358/2005 são geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive: os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; ESTABELECIMENTOS DE ENSINO E PESQUISA NA ÁREA DE SAÚDE; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, DENTRE OUTROS SIMILARES. Dentre as atividades de pesquisa, ensino e extensão desta Universidade, assim como nas suas atividades meio, encontram-se aquelas que, segundo a definição da Resolução ANVISA - RDC n.º 306 de 07 de dezembro de 2004, enquadram-se como geradoras de resíduos de serviços de saúde. TERMINOLOGIA - OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE “resíduo sólido hospitalar, resíduo hospitalar, resíduo biomédico, resíduo médico, resíduo clínico, resíduo patogênico, resíduo patológico, resíduo de saúde ou lixo hospitalar”. Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde (RSSS): (Fonte: RDC de n.º 306 da ANVISA) “RESÍDUOS RESULTANTES DE SERVIÇOS RELACIONADOS COM O ATENDIMENTO À SAÚDE HUMANA OU ANIMAL” Grupo A Grupo B Grupo C Grupo E Grupo D infectante químico perfurocortante comum radiológico Segundo a Resolução ANVISA - RDC n.º 306/2004 e a Resolução CONAMA n.º 358/2005. CLASSIFICAÇÃO - OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Os RSS são perigosos? Preocupações Iniciais: Doenças (Hemofilia; AIDS - importância epidemiológica) Riscos (dimensões) 1ª) Ocupacional / Individual; 2ª) Pública / Coletivo; 3ª) Saúde Ambiental. Princípio da Prevenção X Princípio da Precaução Estes resíduos são considerados perigosos, segundo NBR 10.004 de 2004, em função de suas propriedades infectocontagiosas ou patogênicas que podem acarretar riscos à saúde pública e ao meio ambiente, quando inadequadamente gerenciados. As Resoluções ANVISA - RDC n.° 306 de 07 de dezembro de 2004 e CONAMA n.° 358 de 29 de abril de 2005 normatizam os principais aspectos do seu gerenciamento. Portanto, na sua gestão são adotados procedimentos de manejo restritivos. Rol Exemplificativo da Legislação Aplicável Lei Federal n.° 12.305 de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n.° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Decreto Federal n.° 7.404, de 23 de dezembro 2010 - Regulamenta a Lei n.° 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Decreto Federal n.° 96.044 de 18 de maio de 1988 - Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. Lei Estadual n.° 10.099, de 07 de fevereiro de 1994 - Dispõe sobre os resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde e dá outras providências. Portaria n.° 204 de 20 de maio de 1997 do Ministério dos Transportes - Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos Transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos. Portaria n.° 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres n.° 420, de 12 de fevereiro de 2004 - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Resolução ANVISA - RDC n.° 306 de 07 de dezembro de 2004 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Resolução CONAMA n.° 358 de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Resolução CONSEMA n.° 09:2000 - Licenciamento ambiental de sistemas de incineração de resíduos de serviços de saúde no estado do Rio Grande do Sul. NBR 7500:2012 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. NBR 7501:2011 - Transporte terrestre de produtos perigosos — Terminologia. NBR 7503:2012 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e envelope - Características, dimensões e preenchimento. NBR 9735:2012 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos. NBR 10004:2004 - Resíduos sólidos – Classificação. NBR 12235:1992 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento. NBR 12807:1993 - Resíduos de serviços de saúde – Terminologia. NBR 12809:1993 - Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. NBR 12810:1993 - Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento. NBR 13221:2010 - Transporte terrestre de resíduos. NBR 14064:2003 - Atendimento a emergência no transporte de produtos perigosos. NBR 14095:2008 - Transporte rodoviário de produtos perigosos - Área de estacionamento para veículos - Requisitos de segurança. NBR 14652:2001 - Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e inspeção - Resíduos do grupo A. NBR 15071:2005 - Segurança no tráfego - Cones para sinalização viária. NBR 15480:2007 - Transporte rodoviário de produtos perigosos - Plano de ação de emergência (PAE) no atendimento a acidentes. NBR 15481:2008 - Atendimento a emergência no transporte de produtos perigosos. • Constituição • Lei – votada no congresso • Decreto – ato do executivo • Resolução – órgão com poder delegado • (CONAMA; ANVISA) Hierarquia das Normas Doutrina: Consiste nos estudos e interpretações das normas jurídicas desenvolvidos por pessoas respeitadas no meio jurídico, que influenciam como essas normassão interpretada em geral. Jurisprudência É a decisão reiterada; Conjunto de decisões judiciais que apontam tendências a serem seguidas por decisões seguintes; Não se forma por decisões isoladas, mas sim após uma série de decisões no mesmo sentido. ► são dinâmicos; ► encontra-se doutrina/jurisprudência antagônicas sobre o mesmo assunto. Doutrina x Jurisprudência A lei da União vale mais do que a do Estado? Competências ► nas competências comuns a todos os entes políticos não há supremacia de uns sobre os outros. ► nas competências concorrentes existem determinadas regras de prevalência das normas da União sobre as normas estaduais. A constituição busca realizar o equilíbrio federativo por meio de uma repartição de competências. Competência concorrente aos entes federativos para legislar e comum para administrar o meio ambiente. Art. 24, Constituição Federal § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. COMPETÊNCIA MATERIAL – Exclusiva • da União – art. 21 • dos Estados – art. 25, § 1º • dos Municípios – art. 30, III a VIII – Comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios – art. 23 COMPETÊNCIA LEGISLATIVA – Privativa ou Exclusiva • da União – art. 22. • dos Estados – art. 25, §§ 1º, e 2º • dos Municípios – art. 30, I – Concorrente entre a União, os Estados e DF – art. 24 – Suplementar dos Municípios – art. 30, II ...voltando aos Resíduos! Grupo A é identificado pelo símbolo de SUBSTÂNCIA INFECTANTE constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. Grupo E é identificado pelo símbolo de SUBSTÂNCIA INFECTANTE constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo. IDENTIFICAÇÃO Grupo A Grupo E Perfurocortante Grupo A Grupo E perfurocortante O gerenciamento dos Grupos A e E pode ser realizado em conjunto! IDENTIFICAÇÃO TRATAMENTO Regra geral: Não há indicação método do tratamento! Equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana. nível III de inativação microbiana: inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e microbactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de esporos do bacilo Stearothermophilus ou de esporos do Bacilo subtilis com redução igual ou maior que 4Log10. Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Agente Biológico: todo aquele que contenha informação genética e seja capaz de auto-reprodução ou de se reproduzir em um sistema biológico. Inclui bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, micoplasmas, príons, parasitos, linhagens celulares e outros organismos. A manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistência deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde - Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondente aos respectivos microrganismos. Estas diretrizes, elaboradas pela Comissão de Biossegurança em Saúde/Ministério da Saúde/CBS, definem os requisitos mínimos necessários ao trabalho seguro com material biológico em ambiente de contenção. OS RESÍDUOS DO GRUPO A NÃO PODEM SER RECICLADOS, REUTILIZADOS OU REAPROVEITADOS, INCLUSIVE PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL. ART. 20, RESOLUÇÃO CONAMA nº 358 de 2005 . OS RESÍDUOS SÓLIDOS DO GRUPO “A” NÃO PODERÃO SER REUTILIZADOS NEM ENCAMINHADOS PARA USINAS DE RECICLAGEM E COMPOSTAGEM. Parágrafo 3º, art. 7º, Lei Estadual n.º 10.099 de 07 de fevereiro de 1994. Fontes: http://www.nsf.gov/discoveries/disc_summ.jsp?cntn_id=104473; http://www.microbiologylabs.info/introduction-to-microbiology/culturing- microorganisms. Culturas e estoques de microrganismos; Meios de cultura e instrumentos utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; Resíduos de laboratórios de manipulação genética; Resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; A1 A1 Destino: Após autoclave Não havendo descaracterização física das estruturas: Saco branco leitoso (2/3 da capacidade ou em 24h) Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/lab-glass-vials-396128881.html; http://www.laborimport.com.br/microtubo-eppendorf.php A1 Havendo descaracterização física das estruturas: Resíduo Comum: Grupo D Por quê? Destino: Após autoclave A1 É cultura de micro-organismo? Resíduos resultantes de atividades de vacinação com micro- organismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. A1 Após o tratamento: havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D (caso contrário: SACO BRANCO). Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação em serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às Secretarias de Saúde responsáveis pela distribuição. A1 Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes: - contaminação, má conservação, vencidas, coleta incompleta. Não precisam estar contaminadas! A1 IX - sobras de amostras: restos de sangue, fezes, urina, suor, lágrima, leite, colostro, líquido espermático, saliva, secreção nasal, vaginal ou peniana, pêlo e unha que permanecem nos tubos de coleta após a retirada do material necessário para a realização de investigação; A1 Sobras de amostras de laboratório; FORMA LIVRE - é a saturação de um líquido em um resíduo que o absorva ou o contenha, de forma que possa produzir gotejamento, vazamento ou derramamento espontaneamente ou sob compressão mínima. É RESIDUAL? A1 Recipientes e materiais contendo sangue ou líquidos corpóreos NA FORMA LIVRE. • podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D A1 • Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. • Acondicionados em SACOS VERMELHOS. • após o tratamento: (caso contrário: SACO BRANCO). • As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • ANVISA • Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, para serem lançados na rede pública de esgoto ou em corpo receptor, devem atender às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • CONAMA Posso, na UFRGS, proceder odescarte desses resíduos na pia? • As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • ANVISA • Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, para serem lançados na rede pública de esgoto ou em corpo receptor, devem atender às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • CONAMA • As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • ANVISA • Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, para serem lançados na rede pública de esgoto ou em corpo receptor, devem atender às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. • CONAMA Agente Classe de Risco IV; Micro-organismo: Com relevância epidemiológica e risco de disseminação; Doença emergente que se torne epidemiologicamente relevante; Doença emergente com mecanismos de transmissão desconhecido. A1 Resíduos resultantes de atenção a saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica: ALTO RISCO INDIVIDUAL e PARA A COMUNIDADE doenças humanas e animais de alta gravidade. grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Agente Classe de Risco IV • podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D A1 • Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. • Acondicionados em SACOS VERMELHOS. • após o tratamento: (caso contrário: SACO BRANCO). Animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, suas forrações, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes desse processo. Cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de micro- organismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica; A2 após o tratamento: podem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição final de RSS, ou sepultamento em cemitério de animais. devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. O tratamento pode ser realizado fora do local de geração, mas os resíduos não podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao serviço. A2 Quando encaminhados para disposição final em aterro sanitário licenciado: acondicionados em saco branco leitoso e a inscrição de “PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS”. Atenção: Resíduos contendo micro-organismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade (Classe de risco 4). A2 Atenção! Neste caso: o saco é vermelho. FRACIONAMENTO: Quando houver necessidade de fracionamento, em função do porte do animal, a autorização do órgão de saúde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS. Peças anatômicas (membros) do ser humano; Produto de fecundação sem sinais vitais: - peso menor que 500 gramas; - estatura menor que 25 centímetros; - idade gestacional menor que 20 semanas. A3 Desde que: sem valor científico ou legal; sem requisição pelo paciente / familiares. Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para: I - Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão competente do Município, do Estado ou do Distrito Federal ou; II - Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento devidamente licenciado para esse fim. 7.1.2 - Se forem encaminhados para sistema de tratamento: saco vermelho / “PEÇAS ANATÔMICAS”. 7.1.3 - O órgão ambiental competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos de destinação (ANVISA 306/2004). Art. 17, parágrafo único. Na impossibilidade de atendimento dos incisos I e II, o órgão ambiental competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode aprovar outros processos alternativos de destinação (CONAMA 358/2005). Amostras de laboratório e seus recipientes contendo secreções de pacientes que não contenham / nem sejam suspeitos de conter: A4 Agente Classe de Risco IV; Micro-organismo: Com relevância epidemiológica e risco de disseminação; Doença emergente que se torne epidemiologicamente relevante; Doença emergente com mecanismos de transmissão desconhecido. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos NA FORMA LIVRE; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós- transfusão; Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações; A4 Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. A4 8.1.1 - Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado para disposição final de RSS. A4 Podem ser dispostos sem tratamento prévio? A4 Art. 18, parágrafo único. Parágrafo único. Fica a critério dos órgãos ambientais estaduais e municipais a exigência do tratamento prévio, considerando os critérios, especificidades e condições ambientais locais (CONAMA 358/2005). Art. 7º - Os resíduos sólidos, pertencentes ao Grupo “A”, poderão ser dispostos em aterro sanitário, desde que estejam asseguradas: a - a eliminação das características de periculosidade do resíduo; b - a preservação dos recursos naturais; c - o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública. Lei Estadual n.º 10.099 de 07 de fevereiro de 1994. Fontes:http://prions-fsg.blogspot.com.br/; http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/doenca-vaca-louca.htm. Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis Qualquer material biológico ou não, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. A5 Atenção! Neste caso: dois sacos vermelhos. Saco vermelho / utilizar dois sacos como barreira de proteção / substituídos após cada procedimento. A5 9.1.1 - Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o definido na RDC ANVISA n.º 305/2002. Art. 19. Devem ser submetidos a tratamento específico orientadopela ANVISA (CONAMA 358). Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e TODOS OS UTENSÍLIOS DE VIDRO QUEBRADOS NO LABORATÓRIO; outros similares. E Grupo E: Perfurocortantes Os resíduos perfurantes ou cortantes não poderão ser encaminhados a usinas de reciclagem e compostagem. Parágrafo 4º, art. 7º, Lei Estadual n.º 10.099 de 07 de fevereiro de 1994. E Descartados quando: 2/3 de sua capacidade 5 cm da abertura - nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. O volume dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo. DESCARTE separadamente, no local de sua geração; imediatamente após o uso ou necessidade de descarte. E Recipientes: Rígidos, hígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT. sendo proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. Os recipientes devem estar identificados de acordo com o item 1.3.6, com símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico. E Perfurocortantes – AGULHAS As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas. Sendo proibido: 1. reencapá-las; 2. proceder a sua retirada manualmente. E X Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico Classe de Risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV). TRATAMENTO As seringas e agulhas utilizadas em processos de assistência à saúde, inclusive as usadas na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resíduos perfurocortantes não necessitam de tratamento. E Podem ser dispostos sem tratamento prévio? Art. 7º - Os resíduos sólidos, pertencentes ao Grupo “A”, poderão ser dispostos em aterro sanitário, desde que estejam asseguradas: a - a eliminação das características de periculosidade do resíduo; b - a preservação dos recursos naturais; c - o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública. Lei Estadual n.º 10.099 de 07 de fevereiro de 1994. Tratamento (CONAMA 358) Art. 25. Os resíduos pertencentes ao Grupo E, constantes do anexo I desta Resolução, devem ter tratamento específico de acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica. Tratamento Conforme Risco Adicional! Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por substâncias químicas perigosas, estes resíduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento dado à substância contaminante. Medicamentos citostáticos ou antineoplásicos. Os resíduos contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou. UM POUCO SOBRE OS OUTROS RESÍDUOS Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; sobras de alimentos e do preparo de alimentos; resto alimentar de refeitório; resíduos provenientes das áreas administrativas; resíduos de varrição, flores, podas e jardins; resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. D • CGTRQ: Centro de Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos Medicamentos Vidros não quebrados B Há formol? Como descartar? • SPR: Serviço de Proteção Radiológica Fones: 33086452 / 33086461 / 9917-3247 Fax: 33087286 E-mail: spr@if.ufrgs.br C Decreto Federal n.º 5940 de 25 de outubro de 2006. Portaria UFRGS n.º 3450 de 15 de setembro de 2008. D 10 - Os resíduos do Grupo A, gerados pelos serviços de assistência domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de saúde de referência. 14.4 - Os resíduos do Grupo E, gerados pelos serviços de assistência domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento, e encaminhados ao estabelecimento de saúde de referência. OS RSS GERADOS NO AMBIENTE DOMICILIAR Etapas do Gerenciamento dos Resíduos GERAÇÃO TRANSPORTE / ARMAZENAMENTO EXTERNO TRANSPORTE / ARMAZENAMENTO INTERNO SEGREGAÇÃO / IDENTIFICAÇÃO + TRATAMENTO PRÉVIO COLETA TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL NO LOCAL FORA DO LOCAL Etapas do Gerenciamento SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no momento da geração, de acordo com suas características, para fins de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente. ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Proibido acondicionamento de RSS em sacos de outras cores, ainda que de modo temporário! RECIPIENTES A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Resíduo sólido ou líquido? tratamento fora da unidade geradora: o acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento. Resíduo sólido ou líquido? IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. Nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento; Local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT; A identificaçãopode ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. roteiro previamente definido; horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo justifiquem. Proibido disposição de sacos no chão! x ARMAZENAMENTO EXTERNO: consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. construído em ambiente exclusivo; com acesso externo facilitado à coleta; identificado; restrito aos funcionários do gerenciamento de resíduos; fácil acesso para os recipientes de transporte e para os veículos coletores. ARMAZENAMENTO EXTERNO (abrigo de resíduos): Possuindo, no mínimo: 01 ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resíduos do Grupo A juntamente com o Grupo E; 01 ambiente para o Grupo D. Os recipientes de transporte interno não podem transitar pela via pública externa à edificação para terem acesso ao abrigo de resíduos. ARMAZENAMENTO EXTERNO (abrigo de resíduos): Tratamento ...um pouco da história. É obrigatório a incineração dos RSS? TRATAMENTO: consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/industrial-autoclave-203329347.html; http://www2.semasa.sp.gov.br/node/69; Fontes http://www.hotfrog.com.br/Empresas/Med-Lab-Equipamentos-Hospitalares-e-Laboratoriais/%C3%81cido-Perac%C3%A9tico-Med-Lab- Equipamentos-Hospitalares-e-Laboratoriais-161694; http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm. . Autoclave Microndas Métodos Físicos e Químicos Métodos de tratamento Hipoclorito O tratamento por autoclavação nos laboratório serve para dispensar o tratamento externo posterior? Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA n.º 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente. O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados. Os resultados devem ser registrados em documento próprio e mantidos em local seguro durante cinco anos. ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Disposição Final O que vai parar no lixo? O que vai parar no lixo? O que vai parar no lixo? O que vai parar no lixo? Fontes: http://suldopara.blogspot.com.br/2011/03/contando-urubus.html; http://www.pimenta.blog.br/tag/sujeira/. O que vai parar no lixo? Quem vai parar no lixo? Quem vai parar no lixo? DISPOSIÇÃO FINAL: consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/97. Toda Unidade Geradora deve elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme estabelecido pelas Resoluções ANVISA - RDC n.° 306/2004 e CONAMA n.° 358/2005, que é definido como: documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, no âmbito dos serviços mencionados no art. 1º desta Resolução, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente. princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos. aponta e descreve as ações relativas: ao seu manejo: geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final; à proteção à saúde pública e ao meio ambiente. GERENCIAMENTO O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente. Deve abranger o planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo de RSS. Deve conter: as ações referentes aos processos de prevenção de saúde do trabalhador; as rotinas e os processos de higienização e limpeza em vigor no serviço; os cursos de treinamentos e capacitações de forma inicial e continuada do pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos; as ações a serem adotadas em situações de emergência e acidentes. Deve conter: as medidas de reciclagem de resíduos para os Grupos B ou D; as medidas referentes à gestão dos resíduos radioativas; as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e roedores; as ações referentes aos controles e às avaliações do Plano (INDICADORES); o atendimento às orientações e regulamentações estaduais ou municipais. INDICADORES: Segundo a Resolução ANVISA - RDC n.° 306/2004, este Plano deve ser realizado levando- se em conta, no mínimo, os seguintes indicadores, que devem ser produzidos no momento da implantação do PGRSS e posteriormente com frequência anual: Taxa de acidentes com resíduo perfurocortante; Variação da geração de resíduos; Variação da proporção de resíduos do Grupo A; Variação da proporção de resíduos do Grupo B; Variação da proporção de resíduos do Grupo D; Variação da proporção de resíduos do Grupo E; Variação do percentual de reciclagem. DESIGNAÇÃO DE PROFISSIONALRESPONSÁVEL Dado a complexidade e o caráter contínuo de atualização do PGRSS faz-se necessário à designação de profissional responsável por sua elaboração e implementação. Segundo a Resolução ANVISA - RDC n.° 306/2004: 2. Compete aos serviços geradores de RSS: 2.2. A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS. PGRSS não é DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS. BIOSSEGURANÇA Vacinas Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) Durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza do ambiente e no reprocessamento dos artigos. X Higienização das Mãos ação isolada mais importante para a prevenção e o controle das infecções em serviços de saúde. RESPONSABILIDADE NO DIREITO AMBIENTAL As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados (art. 225, § 3º, CF). Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade (art. 14, § 1º, Lei n.º 6.938/81). Responsabilidade Objetiva (= independe de culpa) é necessário apenas a demonstração da existência do fato ou ato (= autoria, dano e nexo-causal). ► força maior, caso fortuito e fato de terceiros não excluem a responsabilidade pelo dano ambiental. Responsabilização no Direito Ambiental Responsabilidade Solidária Responsabilidade Subsidiária Como o servidor responde? E o aluno? http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/lixo-hospitalar-de-tres-upas-no-rio-encontrado-em-reserva-ambiental-8829538.html; http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/07/lixo-hospitalar-e-encontrado-na-beira-de-arroio-em-novo-hamburgo-rs.html. A legislação brasileira é boa? Fernando Henrique Platt - Biólogo fernando.platt@suinfra.ufrgs.br Tel: (51) 3308-6786 Departamento de Meio Ambiente e Licenciamento Superintendência de Infraestrutura Universidade Federal do Rio Grande do Sul MUITO OBRIGADO!
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