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SEÇÃO 2 Joelho 1/18 UNIDADE 3 CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA RELACIONADA AOS MOVIMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES 2.1 Revisão anatômica do joelho A articulação do joelho é importantíssima na realização de movimentos dos membros inferiores, parte disto se deve à sua localização, entre o quadril e o pé, e às funções de absorção do impacto, estabilização e geração de força para movimentar a perna. O joelho é classificado como uma articulação condiloide, formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia e pela patela. Nas suas relações anatômicas, observamos a formação de três compartimentos: Compartimento tibiofemoral medial: contato entre o côndilo femoral medial com a face articular superior da tíbia. Compartimento tibiofemoral lateral: contato entre o côndilo femoral lateral com a face articular superior da tíbia. Patelofemoral anterior: contato entre a tróclea com a patela (SILISKI et al., 2002). Entre a tíbia e o fêmur, temos os meniscos, que são discos fibrocartilaginosos, situados entre os côndilos femorais e os platôs tibiais (SILISKI et al., 2002). Existem dois meniscos semilunares em cada joelho, o menisco medial e o menisco lateral (KAPANDJI, 2000). Já a patela é um osso sesamoide, desenvolvido dentro do tendão do quadríceps (RASCH et al., 1991). A patela está inserida dentro do tendão do quadríceps e atua como vetor de força nos movimentos que ocorrem na articulação do joelho, proporcionando maior vantagem mecânica aos movimentos sem sobrecarregar as estruturas articulares. 2/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Fo n te : D is p o n ív el e m : < h tt p :/ /w w w .m au ri ci o lo n g ar ay .c o m .b r/ lig am en to s. p h p >. A ce ss o e m : 1 5 o u t. 2 0 15 . Figura 3.9 | Articulação do joelho 2.2 Cinesiologia do joelho Na articulação do joelho observaremos, principalmente, dois movimentos, flexão e extensão, porém outros movimentos ocorrem dependendo da posição do que são rotações da tíbia durante esses movimentos descritos anteriormente (PRENTICE et al., 2002). Essas rotações ocorrem de forma acessória apenas quando o joelho está em flexão (KAPANDJI, 2000). Em uma análise mais detalhada dos movimentos do joelho, observam-se os movimentos translacionais (anteroposteriores, mediolateral e compressão- distração) e os movimentos rotacionais (flexão-extensão, varo-valgo, rotação interna-rotação externa (SILISKI et al., 2002). No plano sagital, temos os movimentos de flexão e extensão, envolvendo os movimentos de rolamento (no início da flexão) e deslizamento (no final da extensão). Já durante a extensão, a tíbia rola anteriormente sobre o fêmur, enquanto que durante a flexão a tíbia rola posteriormente sobre o fêmur. Entre 0° de extensão e 20° de flexão temos a relativa rotação interna da tíbia, já em 90° de flexão temos uma rotação externa do joelho (0-45°) e rotação interna (0-30°) (AFFATO, 2014). 3/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Vários músculos atuam no movimento de flexão do joelho, são eles o músculo bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso, grácil, sartório, gastrocnêmio, poplíteo e plantar. Já durante o movimento de extensão, os músculos que executam são, na verdade, um complexo de quatro músculos, o quadríceps, formado pelo retofemoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio (PRENTICE et al., 2002). Fo n te : K ap an d ji (2 0 0 0 ) Figura 3.10 | Flexão e extensão do joelho Já o movimento de rotação lateral é controlado pelo bíceps femoral, enquanto que o movimento de rotação interna é realizado pelos músculos poplíteo, semitendinoso, semimembranoso, sartório e grácil (PRENTICE et al., 2002). Lembrando que esses movimentos de rotação ocorrem somente quando o joelho está flexionado. 4/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 A extensão dos joelhos em cadeia cinética aberta (i.e., segmento distal encontra-se livre para movimentar no espaço), geralmente é realizada em máquina de musculação para o fortalecimento do músculo quadríceps (MIRZABEIGI, 1999). Durante o apoio unipodal, o centro da gravidade move-se para a perna que está em contato com o solo, acompanhado por um valgo de joelho. No plano frontal, com o joelho em extensão completa, nenhuma abdução ou adução é possível, com o joelho em flexão de 30° é possível realizar alguns graus de abdução e adução passiva e, em amplitudes maiores que 30°, a mobilidade diminui devido à restrição tecidual. Fo n te : C al ai s- G er m ai n ( 19 91 ) Figura 3.11 | Rotação interna e rotação externa do joelho A amplitude de movimento pode ser observada na Tabela 3.1. 5/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Esses movimentos de rotação que ocorrem quando o joelho está flexionado possuem importância cinesiológica e biomecânica devido às características anatômicas dos côndilos femorais. Você consegue determinar quais vantagens esses movimentos proporcionam? 6/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Tabela 3.1 | Amplitude de movimento do joelho Fo n te : A ff at o ( 2 0 14 ); R a sc h e t al . ( 19 91 ) Movimento Graus Flexão 0º Extensão 140º Rotação Lateral 45º Rotação Medial 30º Exemplo: Análise da marcha Durante a marcha temos uma sequência repetitiva de movimentos que acontecem nos membros inferiores, com vistas a mover o corpo para frente, fornecendo simultaneamente estabilidade no apoio (GAMBLE; ROSE, 1998). Assim, conforme o corpo desloca-se para frente, um membro fica como fonte móvel de apoio, enquanto outro avança para a nova posição (PERRY, 2005). Desta forma, o ciclo da marcha pode ser dividido em duas fases principais: a estação e a oscilação, tendo como movimentos principais a flexão de quadril e joelho e extensão dos mesmos de forma sincronizada (NEUMANN, 2006). Durante a caminhada o movimento de flexão e extensão ocorre numa amplitude de movimento de 0° a 67° (AFFATO, 2014). 7/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Fo n te : R o se e G am b le ( 19 9 8) Figura 3.12 | Ciclo da marcha 2.3 Biomecânica do joelho Por não possuir muitos movimentos, poderíamos pensar que a biomecânica envolvida na articulação do joelho é simples, mas é exatamente o contrário, temos condições complexas para analisar. Ela permite, por exemplo, que o corpo se mova com um gasto mínimo de energia através do trabalho muscular e estabilidade, em diferentes superfícies, além desta articulação transmitir, absorver e redistribuir as forças provocadas durantes as atividades de vida diárias. No joelho, o equilíbrio ocorre pelo balanceamento de todas as forças e os momentos de ação, como as forças de contato causadas pela ação dos ligamentos. A articulação do joelho é importante para a manutenção da postura ortostática (em pé), fornece grande estabilidade durante a caminhada e é um complexo importantíssimo do movimento dos membros inferiores. Ela carrega e transmite as forças compressivas que atuam nas superfícies articulares (estabilidade estática), as forças tensivas nos ligamentos e músculos (estabilidade dinâmica) (AFFATO, 2014). 8/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 A articulação do joelho está localizada entre o fêmur e a tíbia, portanto, em uma análise dos vetores de força, ela encontra-se entre dois importantes braços de alavanca, e possui função de sustentação e de mobilidade do membro inferior (AMESTOY; LIMA, 2000). A estabilidade é fornecida pela cápsula articular e ligamentos (estabilidade estática), além e dos próprios músculos (estabilidade dinâmica), tendo maior estabilidade durante a extensão devido à maior congruência da articulação e complementada pela força da gravidade (KAPANDJI, 2000). Todavia, durante a movimentação, o encaixe é considerado frouxo, o que requer maior atenção e cuidado (KAPANDJI, 2000). Sendo que parte da incongruência é compensada pelo menisco (SILISKI et al., 2002). Os meniscos têm como função aumentar a estabilidade do joelho, a absorção do impacto e distribuir melhor o peso corporal, protegendo a cartilagem articular subjacente e o osso subcondral (KAPANDJI, 2000). Essa maior estabilidade proporcionada pelo menisco deve-se à limitação de movimento que ele impõe entre a tíbia e o fêmur (HAMIL; KNUTZEN, 1999). 9/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Figura 3.13 | Meniscos e ligamentos do joelho Fo n te : D is p o n ív el e m : < h tt p :/ /d o u ti ss im a .c o m .b r/ 2 0 14 /0 4 /0 5 /s ai b a- em -q u e- u m a- le sa o -m en is co -p o d e- af et ar -s u a- vi d a- e- q u ai s- sa o -o s- tr at am en to s- m ai s- in d ic ad o s- 51 78 4 /> . A ce ss o e m : 1 4 s et . 2 0 15 . Desta forma, podemos definir várias funções para o menisco: Suporte de peso. Estabilidade. Absorção do impacto. Atua como uma polia alterando a direção da força aplicada pelo quadríceps. Ajuda a suportar o trabalho do quadríceps durante sua contração na extensão, e até durante a flexão. Aumentar o momento de força do joelho. Proteger a superfície articular do joelho. Distribuir pressão. Ajustar a força articular (AFFATO, 2014). Devido ao fato da rigidez do ligamento depender da razão entre a carga de alongamento da região elástica e a energia do trabalho (CALLAGHAN, 2003). O joelho possui um sistema ligamentar forte que é ativado em diferentes condições 10/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Tabela 3.2 | Ativação do sistema ligamentar Fo n te : T ri a et a l. (2 0 0 2) ; P re n ti ce e t al . ( 2 0 0 2) Ligamento Ação Tensionado Relaxado Colateral Lateral Estabilidade lateral do joelho (estresse em varo) Extensão do joelho Flexão do joelho Colateral medial Estabilidade medial do joelho (estresse em valgo) Extensão do joelho Flexão do joelho (60-70º) Flexão do joelho (20- 30º) Cruzado anterior Estabilidade anterior e rotacional do joelho Cruzado posterior Estabilidade posterior e rotacional do joelho Rotação interna do joelho (5º) Flexão do joelho (60º) Flexão do joelho (10- 30º) Outra estrutura importante nas características mecânicas do joelho é a patela, que tem como função a proteção da face anterior da articulação, e atua como polia, alterando o ângulo de fixação do ligamento da patela na tuberosidade da tíbia, proporcionando maior vantagem mecânica ao quadríceps (RASCH et al., 1991), isto ocorre pelo aumento da distância do braço de força (FULKERSON, 2000). Na patela, temos várias forças agindo: Lateralmente: retináculo lateral, vasto lateral e trato iliotibial. Medialmente: retináculo medial, vasto medial. Superiormente: quadríceps. Inferiormente: ligamento patelar (AFFATO, 2014). 11/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 A estabilização estática da patela é fornecida pelo ligamento patelofemoral, resistindo à translação lateral da patela (MARCZYK; GOMES, 2000). Na extensão, a patela está lateral e proximal à tróclea. Na flexão em 20°, ela move-se para dentro da tróclea, sendo que a partir de 30° ela está mais proeminente, e somente a 90º que ela se posiciona lateralmente novamente, isto ocorre até 135°. As pressões na patela tendem a aumentar com a flexão do joelho, chegando ao máximo quando a flexão atinge 90° (MACEDO; MACHADO; FERRO, 2003). Curiosidade: Dependendo da atividade, a força atuante na patela pode aumentar mais de seis vezes, como ao subir e descer escadas. O joelho é uma articulação gínglima, do tipo artrodial, com seis graus de liberdade, sendo três de rotação e três de translação. Nos movimentos rotacionais na articulação temos a flexão e a extensão (160° de flexão e -5° de hiperextensão), varo e valgo (6°-8° em extensão), rotação interna e rotação externa (25°-30° de flexão). Nos movimentos translacionais temos o movimento anteroposterior (5-10 mm), compressão (2-5 mm) e mediolateral (1-2 mm). Durante a extensão o contato é locado centralmente, no início da flexão o rolamento é posterior, com contato contínuo movendo posteriormente, e na flexão total o fêmur desliza, e contato fica localizado posteriormente. Durante os últimos 20° da extensão o deslizamento tibial anterior persiste, produzindo rotação externa da tíbia (MASOUROS et al., 2008). O movimento de flexão implica o rolar e deslizar do côndilo femoral sobre o platô tibial. Esse movimento de translação ocorre por tração dos ligamentos cruzados (AFFATO, 2014). 12/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Os movimentos de rotação interna e rotação externa ocorrem no plano transverso e são influenciados pelo posicionamento da articulação no plano sagital (flexão e extensão), ou seja, para que ocorram esses movimentos de rotação o joelho deve estar em flexão (AFFATO, 2014). Outro movimento que pode ocorrer é o de abdução e adução, no plano frontal. Esses movimentos são passivos e aumentam quando o joelho está em flexão de 30° (AFFATO, 2014). Subir e descer escadas: O grau de flexão do joelho é determinado pelo tamanho do degrau e pela altura do indivíduo, durante este movimento a tíbia é mantida relativamente na vertical, o que diminui a potencial subluxação anterior do fêmur na tíbia. E ao descer escadas, 85° de flexão ocorrem nos joelhos, a tíbia é deslizada para o alinhamento horizontal, enquanto que o platô tibial assume posição oblíqua. A força do peso corporal tende a subluxar o fêmur anteriormente, controlado pelo ligamento cruzado anterior. Uma força compressiva adicional ocorre na patela. Durante o movimento de subir e descer escadas a amplitude de movimento de flexão e extensão varia, geralmente, de 0° a 90° (AFFATO, 2014). Ao subir escadas a força atuante na patela é 3.2 vezes o peso corporal, onde a força de reação do solo é 4.1 vezes o peso corporal, a qual é dependente da força muscular (AFFATO, 2014). Dependendo da atividade, a força atuante na patela, pode aumentar mais de seis vezes, como ao subir e descer escadas. 13/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Figura 3.14 | Biomecânica do joelho ao subir e descer escadas Fo n te : D is p o n ív el e m : < h tt p :/ /w w w .c ir u rg ia d ej o el h o .m e d .b r/ tr at am en to - d a- co n d ro m al ac ia -p at el ar -e m -c u ri ti b a /> . A ce ss o e m : 1 4 s et . 2 0 15 . EXEMPLO: CICLISMO Neste texto, iremos realizar uma análise biomecânica da pedalada durante o ciclismo. O ato de pedalar utiliza movimentos sincronizados de várias articulações em cadeia cinética fechada com os músculos da região lombo pélvica e dos membros inferiores gerando propulsão (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). O ciclo da pedalada divide-se em fase de propulsão (0° a 180°) e fase de recuperação (180° a 360°). Durante o ciclo temos como forças atuantes a resistência de rolamento que é diretamente proporcional ao diâmetro da roda, assim quanto maior o raio menor é o arrasto (resistência). Temos também como resistência o arrasto aerodinâmico provocado pela resistência do ar dependente do corpo do ciclista e da bicicleta, que é determinado pela própria resistência do ar e pela área frontal voltada para o movimento (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). 14/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Outros fatores associados estão ligados à cinemática, através da altura do banco da bicicleta, que modifica a amplitude de movimento articular nos membros inferiores, o comprimento e a alavanca muscular. Sendo que o torque gerado é definido pelo comprimento do pedal e pela rotação axial da tíbia durante o ciclo da pedalada. Durante a fase de recuperação ocorre uma força ascendente sobre o pedal, mas duas forças precisam ser superadas, a força da gravidade e a força inercial (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). A artrocinemática do movimento demonstra movimentos das articulações do quadril, joelho e tornozelo. Com ativação das estruturas músculo-tendíneas que ultrapassam o joelho, com estabilidade proveniente dos ligamentos colateral medial, colateral lateral, cruzado anterior e cruzado posterior. A estabilização é auxiliada pelo quadríceps, patela e tendão patelar, os isquiotibiais e o gastrocnêmio. E a flexão do joelho é acompanhada pela rotação medial da tíbia (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). Já o torque (momento da alavanca) que ocorre no tornozelo é diretamente proporcional a distância entre o ponto de fixação do pé e a articulação do tornozelo. E o quadril sofre durante a extensão do joelho estresse em valgo (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). Na atividade muscular o quadríceps é o principal gerador de potência na fase propulsiva, tendo o tensor da fáscia lata o grácil atuando como estabilizadores lateral e medial do joelho no plano sagital, respectivamente. O músculo glúteo máximo auxilia na extensão do quadril, assim como os isquiotibiais. Também há ativação dos principais flexores plantares, sóleo e gastrocnêmio, além da ativação antagonista tibial anterior (ALENCAR; MATIAS; OLIVEIRA, 2010). 15/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 Figura 3.15 | Biomecânica da pedalada Fo n te : A le n ca r, M at ia s e O liv ei ra ( 2 0 10 ) <https://periodicos.set.edu. br>. Acesso em: 23 nov. 2015. Neste artigo, você encontrará um debate sobre a utilização de fortalecimento através de exercício e fortalecimento através de estímulo elétrico no músculo do quadríceps, principal extensor do joelho. <https://jornada. ifsuldeminas.edu.br>. Acesso em: 23 nov. 2015. Neste outro texto, você estudará o pico de torque do quadríceps, ou seja, o momento de força deste importantíssimo grupo muscular. Representação dos principais músculos dos membros inferiores envolvidos na pedalada: (1) ileopsoas, (2) reto femoral, (3) vasto medial e (4) vasto lateral, (5) tibial anterior, (6) sóleo, (7) gastrocnêmio, (8) bíceps femoral, (9) semitendinoso e (10) glúteo máximo. Fonte: adaptado de Rankin & Neptune, p. 1495 16/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2 1 O sistema ligamentar é responsável pela estabilidade estática de todas as articulações. No joelho, eles formam um grande complexo para controlar o movimento e o estresse sofrido nesta articulação, por exemplo, o ligamento colateral medial estabiliza medialmente o joelho contra o estresse em valgo. Assim, assinale a alternativa que contenha a resposta correta sobre a função do ligamento cruzado anterior. a) Prevenir translação posterior da tíbia. b) Prevenir o estresse em valgo do joelho. c) Prevenir o estresse em varo do joelho. d) Prevenir translação anterior da tíbia. e) Prevenir a compactação do joelho. 17/18 ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA RELACIONADA AOS MOVIMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES A patela é um osso sesamoide, inserido dentro do tendão patelar, que insere o quadríceps na tíbia. Ela possui uma importante função biomecânica. Assinale a alternativa que contenha a alternativa correta sobre esta função: a) Limita a translação anterior do joelho. b) Proporciona maior vantagem mecânica, por alterar o ângulo do quadríceps com a tíbia. c) Limita a amplitude de movimento de rotação interna do joelho. d) Limita a amplitude de movimento de rotação externa do joelho. e) Limita a translação posterior do joelho. 2 18/18 Cinesiologia e biomecânica relacionada aos movimentos dos membros inferiores U3 S2
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