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1 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE MÉDIA DE UM MÓVEL. Sérgio Almeida Viana, Paulo Victor Torres Souza, Wallace Prado das Virgens, Gabriel Carvalho Ferreira Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Avenida Luis Eduardo Magalhães, 1305 – CEP 45028-440 – Vitória da Conquista, BA sergio.a.viana@hotmail.com, paulo.victorsouza12@gmail.com, wallaceprado97@gmail.com, gabrielcaf@hot- mail.com Resumo. A primeira aula prática da disciplina Física Geral e Experimental I, relata detalhes do experimento para determinação da veloci- dade média de um móvel. Para a realização dos experimentos, foram disponibilizados pai- néis verticais para que pudessem ser feitas en- saios de quedas, com a finalidade de medir o tempo de queda do projétil. No experimento fo- ram realizados três ensaios com cinco testes cada, que possibilitou a obtenção de diferentes resultados de velocidade média. Após ser rea- lizado os experimentos foi possível estabelecer conceitos como distância percorrida, desloca- mento, trajetória, posição, intervalo de tempo e a diferença entre velocidade média e escalar média. Palavras-chave: experimento, velocidade mé- dia, velocidade escalar média. 1. INTRODUÇÃO A cinemática é o estudo do movimento. Para descrevê-lo, primeiramente é necessário que se defina alguns conceitos: ponto material, refe- rencial, trajetória, velocidade média, veloci- dade escalar média. Ponto material é adotado como uma partícula, sendo ela qualquer corpo, desde que possa se ignorar, razoavelmente, a respectiva estrutura interna. Velocidade média se define pela razão entre o deslocamento esca- lar e o intervalo de tempo. Já a velocidade es- calar média é definida em termos da distância total percorrida (número de metros percorridos, por exemplo), independentemente da direção. Como a definição de velocidade escalar média não inclui a direção e o sentido do movimento, ela não possui um sinal algébrico. [1, 2, 3] 2 METODOLOGIA 2.1. Considerações Iniciais Às 15:20 horas, do dia 9 de março se deu início a primeira aula experimental da disciplina Fí- sica Geral e Experimental 1, ministrada pelo docente Munelar de Assis Falcão, com o obje- tivo de realizar o experimento que tem como título: “Determinação da velocidade média de um móvel” e finalidade de esclarecer conceitos como distância percorrida, deslocamento, traje- tória, posição, intervalo de tempo e a diferença entre velocidade média e escalar média. 2.2. Materiais e equipamentos Foi disponibilizado um painél verticail com es- cala milimetrada, três mufas de aço de encaixe lateral, dois manípulos M5; um sistema de re- tenção com dois manípulos M3 e espera para aparador. Acoplado ao painel vertical se encon- travam um aparador, um tripé universal com sapatas niveladoras, uma haste longa com fixa- dor M5, uma bobina com fuso M5, dois regula- dores M5 e conexão elétrica polarizada, um corpo de prova esférico, dois sensores fotoelé- tricos, um espelho plao de fixação magnética, um cronômetro digital com resoluções de 1 ms, duas saídas DIN e um sensor de largada. 2.3. Realização do experimento Com o aparelho já montado, foi sugerido pelo professor um teste com o cronômetro, que con- sistiu em ligar o estabilizador no qual estava li- gado o cronometro. Em seguida foi solicitado 2 que um integrante segurasse o botão que ati- vava a bobina e outro que levasse a esfera até o ponto de magnetismo. Para finalizar o teste o integrante deveria soltar o botão da bobina para que a esfera passasse pelo sensor de largada e assim, testasse o cronometro. Após a fase de conhecimento do equipamento e dos testes foi iniciado o processo do experi- mento, em que o professor determinou o nú- mero de medidas (5) que seriam executadas em cada um dos três ensaios e também o sentido de crescimento do eixo adotado (de baixo para cima). Foi solicitado ao grupo a escolha do va- lor da posição inicial (𝛾0) ocupada pelo pri- meiro sensor, em mm e depois em m e também a posição final (𝛾𝐹) ocupada pelo segundo sen- sor. Após isso, a determinação do desloca- mento escalar (h: distância de queda) que o mó- vel sofreria quando se movesse da posição ini- cial a final “Eq. (1)" e a determinação do mó- dulo deste deslocamento “Eq. (2)". Em se- guida, foi solicitado a um integrante que segu- rasse o móvel com a mão, de modo que a som- bra da sua parte inferior ficasse na posição 𝛾0 e que o mesmo acionasse o sensor de largada. Fo- ram realizados 3 ensaios com 5 testes cada. O valor do 𝛾0 foi inalterado, 0,6 m, mudando so- mente o 𝛾𝐹 do segundo sensor, que em cada en- saio, tiveram respectivamente os valores 0,1 m; 0,2 m; 0,3 m. Ao final do experimento foi necessário encon- trar valores como velocidade média "𝐸𝑞. (3)" , velocidade escalar média, deslocamento e dis- tância percorrida. ∆𝑦 = 𝑦𝑓 − 𝑦𝑖 (1) ℎ = | ∆𝑦 | (2) 𝑉𝑚 = ∆𝑥 ∆𝑡 (3) 𝑆𝑚 = 𝑑 ∆𝑡 (4) 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após a realização dos 3 ensaios, foram obti- dos os intervalos de tempo apresentados nas tabelas 1, 2 e 3. Tabela 1: Primeiro ensaio Número de medi- das Deslo- camen- tos em 𝑚 Distâncias percorridas em 𝑚 ∆𝑡 em 𝑠 01 -0,5 0,5 0,281 02 -0,5 0,5 0,281 03 -0,5 0,5 0,281 04 -0,5 0,5 0,281 05 -0,5 0,5 0,281 Tabela 2: Segundo ensaio Número de medi- das Desloca- mentos em 𝑚 Distâncias percorridas em 𝑚 ∆𝑡 em 𝑠 01 -0,4 0,4 0,263 02 -0,4 0,4 0,263 03 -0,4 0,4 0,263 04 -0,4 0,4 0,263 05 -0,4 0,4 0,263 Tabela 3: Terceiro ensaio Número de medi- das Deslo- camen- tos em 𝑚 Distâncias percorridas em 𝑚 ∆𝑡 em 𝑠 01 -0,3 0,3 0,224 02 -0,3 0,3 0,225 03 -0,3 0,3 0,224 04 -0,3 0,3 0,224 05 -0,3 0,3 0,224 05 -0,3 0,3 0,224 Através dos valores dos intervalos de tempo registrados nos três ensaios, foram obtidos os seguintes valores de velocidade média: 1º ensaio: Média de tempo: 0,281s Vm ≈ 1,78 m/s ≈ 1780 mm/s ≈6,408 km/h 3 2º ensaio: Média de tempo: 0,2634s Vm ≈ 1,52 m/s ≈ 1520 mm/s ≈ 5,47 km/h 3º ensaio: Média de tempo: 0,2242s Vm ≈ 1,34 m/s ≈ 1340 mm/s ≈ 4,824 km/h Com base nos resultados obtidos foi observado que o valor da velocidade média "𝐸𝑞. (3)" e o da velocidade escalar média (|𝑉𝑚|) são iguais em módulo, pois os valores do deslocamento e distância percorrida também são iguais em mó- dulo, além disso, se a esfera mudasse o seu sen- tido, a distância percorrida seria maior que o deslocamento, então a velocidade escalar mé- dia também seria maior, pois são grandezas di- retamente proporcionais. 4. CONCLUSÕES Tendo como base o que foi estudado em sala de aula e o que foi feito em laboratório, foi possí- vel concluir na prática, alguns dos conceitos base para o estudo do movimento unidimensi- onal e suas consequências. Ao se fazer uma análise geral dos resultados obtidos, é possível atestar que a determinação da velocidade média de um móvel depende dos fatores: distância e intervalo de tempo. Os valores da velocidade escalar média e da ve- locidade média podem ser diferentes, quando a distância percorrida e o deslocamento forem di- ferentes e iguais quando o deslocamento e a distância percorrida forem iguais, ou seja, quandoo movimento for retilíneo e não houver mudança de sentido. Para determinação da ve- locidade média, deve-se levar em conta o des- locamento do móvel, já quando se deseja obter a velocidade escalar média, considera-se a dis- tância percorrida. Com isso, pode-se concluir que velocidade média e velocidade escalar mé- dia são grandezas físicas diferentes. 5. REFERÊNCIAS [1] TIPLER P. A. Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica – vol. 1. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. [2] RESNICK, R; HALLIDAY, D. Funda- mentos da física - vol. 1. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. [3] NUSSENVEIG, H. M. Curso de física bá- sica – vol.1. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
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