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Engenharia de Produção Introdução à Engenharia de Produção Prof. Hugo Rangel ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO Dedica-se à concepção, implementação e melhoria de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente. ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO 1. Engenharia da Qualidade 2. Engenharia de Operações e Processos da Produção 3. Engenharia do Produto 4. Logística 5. Pesquisa Operacional 6. Engenharia Organizacional 7. Engenharia Econômica 8. Engenharia do Trabalho 9. Engenharia da Sustentabilidade 10. Educação em Engenharia de Produção ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO 1. ENGENHARIA DA QUALIDADE Planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade. ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CONSELHO UNIVERSITÁRIO 1. ENGENHARIA DA QUALIDADE Dia a dia na Qualidade.... Você mexeu nela? A coisa funciona? Sim Não Vai estourar na sua mão? Alguém sabe? Seu idiota Então você é um pobre infeliz Você pode culpar outra pessoa? Esconda Então não há problema! Finja que não viu. Metodologia tradicional Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não mexa O que é problema? PROBLEMA … É um resultado indesejado de um trabalho ou processo!!! Satisfação total do cliente é o resultado de um trabalho com qualidade !!! Ferramentas da Qualidade Causa e Efeito Brainstor ming 5W 1H PDCA 5 POR QUE? Pareto Brainstorming • Podemos traduzir esse termo em inglês, por temporal de idéias. • É uma ferramenta utilizada para se encontrar o maior número de possíveis causas para problemas. • Deve ser desenvolvida reuniões em equipe multifuncional. Brainstorming • Definição do tópico para o qual a técnica será aplicada. • Concentrar o esforço na quantidade e não na qualidade das idéias geradas. • Nunca criticar idéias, mesmo que pareçam absurdas: não analisá- las de maneira alguma. • Ouvir a todos da equipe. • Aproveitar idéias anteriores. • Ceder a vez quando for o caso. • Escrever as idéias num “flip chart”, com as palavras do participante. • Gerar o maior número de idéias. • Reescrever o texto com as questões concordantes (pensar as demais). Aquecimento Global Aquecimento Global O Aquecimento Global é um dos grande problemas da sociedade moderna. Realize um Brainstorming para levantar o maior número possível de causas do Aquecimento Global. Aquecimento Global Poluição Número muito grande de veículos Número muito grande de fábricas Desmatamento 5 POR QUE? • É uma ferramenta muito eficaz na investigação da causa raiz do problema. 5 POR QUES • Devemos perguntar quantas vezes necessário (no mínimo 5 vezes) o porque do problema estar ocorrendo. • Esse questionamento ajuda a equipe enxergar além da causa superficial, o que nos leva a causa raiz do problema. Exemplo da ferramenta 5 Por que Não sei o porque. A caneta não funciona A tinta secou Solvente inadequado Não resiste a baixas temperaturas Por que? Por que? Por que? Por que? Atividade • Utilize o 5 PQ para uma das causas levantadas no exercício de Brainstorming sobre a causa do incêndio ter se espalhado. Método 5W 1 H • É uma ferramenta de investigação (um check list) do problema para coletar dados e auxiliar nas investigações da causa raiz. • O nome vem das iniciais das palavras O que, Quem, Quando, Onde, Por que e Como. Ex: Fábrica de Sorvetes Era uma vez uma fábrica de sorvetes que ficava localizada numa cidadezinha do sul de Minas… Em 01 de Janeiro de 2010 o setor responsável por atendimento a clientes passou a receber muitas reclamações das sorveterias as quais a fábrica atendia, sobre problemas com o sorvete de “Queijo”. Os donos das sorveterias estavam alegando que os sorvetes de queijo (embalagem 15 l) estavam derretendo muito rápido e com isso estavam tendo prejuízos. Outra característica era que em todas as reclamações recebidas as condições de armazenamento do sorvete nas sorveterias não haviam mudado. • Utilizando a ferramenta 5W 1H eles iniciaram a descrição do problema: • Quem? Sorvete de massa sabor queijo (embalagem 15 l) • O que? Sorvete está derretendo na embalagem • Quando? A partir de 01/01/2010 • Onde? Nas sorveterias (dentro do freezer) • Como? Sorvete derretendo e perdendo a consistência em poucos dias de armazenamento Descrição do problema “ Sorvete sabor queijo (embalagem de 15 litros) esta derretendo em poucos dias de armazenamento nos refrigeradores das sorveterias. Reclamação recebida em Janeiro de 2010”. Descrição do problema • Utilize o 5W1H para descrever o problema exposto no texto: “Acidentes no transporte rodoviário de produtos perigoso” Utilização do 5W1H ACIDENTES NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSO Os acidentes se distribuem com maior intensidade nos dias úteis da semana, observando-se uma pequena concentração na sexta-feira. De acordo com o horário da ocorrência, a distribuição dos acidentes, em grupos de seis horas, mostra claramente a predominância do grupo das 12 horas às 18 horas, com maior incidência no intervalo entre 16 horas e 18 horas. A proporção de vítimas em acidentes nas rodovias com pista simples (37,2%) é maior do que naqueles ocorridos em rodovias com pista dupla (28,5%). A maioria dos acidentes ocorreu em trechos sem a presença de faixa adicional (84%), e somente 12,5%, naqueles com existência dessa faixa. A faixa adicional nas estradas constitui um fator de maior segurança para os condutores de veículos, sobretudo nos trechos que apresentam maior dificuldade de tráfego. A grande concentração de acidentes nos locais sem faixa adicional, portanto, pode ser uma evidência da sua importância na redução dos acidentes. A maior parte dos acidentes ocorreu em condições de pista seca (76,52%), vindo a seguir os acidentes em pista molhada (19,96%) e os demais, em condições de pista com neblina, enlameada ou ignorada (3,52%). É evidente que esses fatores de risco atuam sobre a segurança nas estradas, mas a grande concentração de acidentes em pista seca sugere a interferência de outras causas. FLUXOGRAMA • Representação gráfica das diversas etapas que constituem um determinado processo. • Dão suporte à análise dos processos, tornando-se um meio eficaz para o planejamento e solução de problemas. FLUXOGRAMA: Quando utilizar? Definição de projetos • Identificação de oportunidades para mudança nos processos; • Definição dos limites de análise; • Desenvolvimento de uma base comum de conhecimento para os membros da equipe. FLUXOGRAMA: Quando utilizar? Avaliação de soluções • Identificação das áreas que serão afetadas pelas mudanças propostas. FLUXOGRAMA: Quando utilizar? Implementação de soluções • Descrição das vantagens que serão obtidas com a implementação das soluções. SÍMBOLOS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA • Início ou Fim • Atividade • Decisão • Documento • Fluxo • Conector dentroda página • Conector entre Páginas • Banco de dados Há gasolina No tanque? O motor pega? Problemas na ignição Início Sim Fim Não Não Adicionar gasolina A gasolina chega ao carburador? Sim A válvula está fechada? Não Abrir a válvula Não Levar para a oficina Sim Fim A vela produz Faísca? A vela está suja? Sim Sim Limpar a vela S im Sim Não Não Pode ser criado o mercado? Existe Mercado? Lançamento de um novo produto Início Não Criar mercado Sim Fim O projeto vai funcionar? Criar projeto preliminar Avaliar o mercado MARKETING GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE PROJETOS EQUIPE DE REVISÃO Avaliar o projeto Não Aprimorar o projeto Não O projeto é aceitável? Não Sim Questão 01: Observe o fluxograma a seguir, elaborado por um profissional inexperiente, com o objetivo de servir a análise e otimização dos serviços da Clínica Santa Paciência Ltda. a) Identifique marcando com um x, os seus erros de construção. b) Para melhor visualização do processo, refaça-o adotando uma estrutura matricial, considerando: médico, serviço de apoio e radiologia. Considere que as seguintes atividades são realizadas pelo serviço de apoio: - Há disponibilidade imediata?- Estabelecer outra prioridade. Requisitar maca. – Remover o paciente. – Entregar requisição ao operador de raio X. Questão 2: Faça um fluxograma matricial para a situação abaixo: Inspeção de recebimento: recebe as peças, inspeciona (se forem aprovadas são encaminhadas para produção, se forem reprovadas a própria área faz nota fiscal de devolução e devolve para o fornecedor). Produção: Monta o produto, inspeciona o produto (se tiver bom envia para a expedição, se for reprovado vai para retrabalho e logo após passa pela inspeção novamente). Expedição: recebe os produtos acabados, armazena-os.
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