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Cinesio AV1 e AV2

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Resumo: Cinesiologia e Biomecânica 
 
AV1: 
1 Evolução Histórica: 
 1.2 Cinesiologia (Biomecânica) – Sua análise envolve a observação do 
movimento. A 
biomecânica é o estudo dos sistemas biológicos de uma perspectiva mecânica. 
 
 1.3 Áreas de atuação: 
 Biomecânica interna – Estuda as forças internas como as forças articulares, 
musculares e sobrecargas. 
 Biomecânica externa – Estuda as forças atuantes fora do corpo como a 
velocidade, 
aceleração, trajetória, etc. 
 
 1.4 Áreas de estudo: 
 Cinemática – Descrição do movimento, incluindo considerações sobre o 
espaço e 
o tempo. 
 Cinética – Estudo da ação das forças sobre as estruturas corporais. 
 Estática – Estudo dos sistemas que se encontram em um estado de moviment 
o 
constante (sem aceleração). 
 Dinâmica – Estudo dos sistemas, nos quais existe aceleração. 
 
2 Conceitos Cinemáticos para a Análise dos Movimentos: 
 Movimento Linear: Um corpo se move ao longo de uma linha reta (Mov. 
Retilíneo) 
ou curva (Mov. Curvilíneo). Ex.: Movimento dos segmentos corporais; 
 Movimento Ângular (Rotacional): O corpo se move em torno de um eixo. Ex.: 
Movimento das articulações; 
 
3 Cadeias de Movimentos: 
 Cadeia Cinemática Aberta – Durante o exercício há ligação de uma das ex 
tremidades 
a um apoio (fixo ou móvel) e uma extremidade livre. Neste, ocorre o movimento da 
extremidade livre, havendo transmissão de força para a extremidade fixa. Ex.: 
Cadeira 
extensora; Chute em uma bola; Abdução de ombro; Par de paralelas; 
 Cadeia Cinemática Fechada – Durante o exercício as duas extremidades se 
encontram 
apoiadas. Neste, todas as ações dos vários segmentos transmitem-se para os dois 
pontos 
de apoio. Estas servem para dar suporte às cadeias abertas e/ou para transmitirem 
energia mecânica de uma extremidade para a outra. São essenciais para o 
treinamento 
específico para suporte e reabilitação. Ex.: agachamento, protração na parede, 
exercícios 
com teraband, etc. 
 
4 Conceitos Cinéticos para a Análise de Movimentos: 
 Inércia – Tendência de um corpo em manter seu estado atual de movimento, seja 
ele 
parado ou em velocidade constante. 
 Área – É a medida de uma superfície. 
 Força – É um impulso ou uma tração que age sobre um corpo. 
 Pressão – É a força distribuída em uma determina área. 
P = F/A 
Logo, quanto maior a área, melhor a dissipação de forças, evitando, assim, 
sobrecarga. 
 Volume – É a quantidade de espaço que um corpo ocupa no espaço. 
V = L.A.P (cm³; m³) 
 Densidade – Relação da massa por unidade de volume. 
D = M/V 
Obs.: Densidade da água = 1; Densidade do corpo humano = 0,97; Densidade da 
massa 
magra = 1,1; Densidade da massa gorda = 0,9; 
 Empuxo – Força das moléculas da água que empurram o corpo para a sua 
superfície. 
 Área de Arrasto – Quantidade de água movida, durante uma atividade 
submersa. 
Obs.: Quanto maior a área de arrasto, maior a resistência e maior o fluxo 
turbilhonar. 
 Flutuabilidade – É à força de um fluido que atua sempre verticalmente para 
cima. 
 
5 Fluxo de Fluidos: 
 Laminar – Movimento de um objeto com velocidade baixa em relação ao fluido 
circulante. Ex.: Pedra jogada em um rio parado; 
 Turbilhonar – Movimento de um objeto com velocidade alta em relação ao fluido 
circulante. Ex.: Uso de pé de pato; 
6 Fluidos Vitais: 
 Líquido sinovial (deslizamento e nutrição das articulações); Sangue; Linfa; 
Líquor 
(possui células de defesa e torna o encéfalo mais leve); 
Obs.: O aquecimento das articulações facilita a movimentação, já que diminui a 
viscosidade do líquido sinovial. 
 
7 Leis de Newton: 
 1° - Inércia: Todo corpo se mantém em velocidade constante, caso não seja 
empregado sobre este nenhuma força. 
 2° - Aceleração: Toda força aplicado em um corpo em inércia, gera aceleração 
proporcional a essa força, seguindo a mesma direção desta. 
 3° - Ação e Reação: Para cada ação existe uma outra igual e oposta. 
 
8 Planos e Eixos: 
 Plano Sagital – Eixo latero-lateral – Flexão, Retorno da flexão e Extensão; 
 Plano Horizontal – Eixo longitudinal – Rotação lateral e Rotação medial; 
 Plano Frontal – Eixo Ântero-posterior – Abdução, Adução, Abdução horizontal e 
Adução horizontal; 
9 Funções Musculares: 
 Agonista – Músculo(s) principal(is) no movimento; (1°, 2°, 3°) 
 Antagonista – Músculo que freia o movimento e controla a força de contração do 
músculo principal; 
 Sinergistas – Músculos que trabalham juntos na ação principal; 
 Neutralizador – Evita movimentos indesejados durante o movimento principal, 
em 
outra art., principalmente; 
 Estabilizador – Estabiliza a articulação, antes da ação do agonista; 
 
10 Tipos de Contração: 
 Concêntrica (F>R) 
 Isométrica (F=R) 
 Excêntrica (F<R) 
 Isocinética (A resistência é a mesma, durante toda a amplitude de movimento; Só 
é 
possível em aparelhos especializados) 
 
11 Determinação do Centro de Gravidade: 
 O centro de gravidade depende da distribuição de massa (qualquer alteração na 
postura promove modificação deste). Sua localização natural é ligeiramente 
anterior a 
2° vértebra sacral, que representa entre 54 e 55% a altura da pessoa. 
 
12 Equilíbrio Estável, Instável e Indiferente: 
 A estabilidade depende de 4 fatores principais que são: Altura do centro de 
gravidade 
(quanto mais alto, mais instável); Tamanho da base (quanto maior a base, mais 
estável); 
Localização da linha imaginária vertical (quanto mais no centro da base estiver à 
linha, 
mais estável), Peso do corpo (quanto mais pesado, mais estável) 
 
13 Sistema de Alavancas: 
 Interfixa (1° Classe) – O eixo fica entre a potência e a resistência, caracterizando-
se 
como uma alavanca de equilíbrio. 
 Inter-resistente (2° Classe) – A resistência fica entre o eixo e a potência, 
caracterizando-se como uma alavanca de força. 
 Interpotente (3° Classe) – A potência fica entre o eixo e a resistência, 
caracterizando- 
se como uma alavanca de alto alcance e de velocidade. 
 
14 Músculos Motores da Cintura Escapular: 
 Peitoral menor; Subclávio; Serrátil anterior; Trapézio (parte descendente, parte 
transversa e parte ascendente); Levantador da escápula; Rombóide menor; 
Rombóide maior; 
15 Músculos Motores da Art. do Ombro: 
 Peitoral maior (parte clavicular e esternal); Latíssimo do dorso; Supra-espinal; 
Infra- 
espinal; Subescapular; Redondo menor e Redondo maior; 
- Principais patologias do Aparelho Locomotor: 
 Artrose – degeneração da cartilagem articular sinovial (Obs.: ≠ artrite 
reumatóide); 
 Entorse – lesão ligamentar 
 Fratura (Fissura) – quebra do osso (Obs.: por avulsão – fratura que ocorre 
devido à 
tração exagerada exercida por um tendão. Comum em idosos e atletas que usam 
ergogênicos); 
 Tendinite – inflamação de um tendão; 
 Bursite – inflamação de uma bolsa sinovial (bursa); 
 Distensão – ruptura de algumas fibras musculares (parcial ou total) ou 
contratura muscular; 
AV2: 
Torque – Força que age sobre uma articulação a partir da contração muscular; 
Efeito do 
giro, produzido por uma força; Gera rotação (Mov. ângular); 
Momento de Força – Movimentação segmentar, gerando translação (Mov. Linear); 
Tp=Fp.Bp (N) 
Tr=Fr.Br (N) 
Obs.1: 1 kg = 10N 
Obs.2: Quando a contração for isométrica, o torque de potência será igual ao 
torque de 
resistência. 
 
1 Mecânica dos Materiais biológicos: 
 
1.1Tipo de Substâncias Ósseas: 
Osso cortical – denso; presente principalmente na diáfise; essencial para a 
dissipação de cargas de torção e inclinação; 
Osso esponjoso – trabecular; presente principalmente no interior das epífises; 
essencial para a dissipação de cargas de compressão e tração; 
1.2 Adaptações Ósseas: 
Fatores de adaptação interna – nível de cálcio e nível hormonal; 
Fatores de adaptação externa – cargas mecânicas; 
 
 
2 Organização Estrutural do Músculo Esquelético: 
 2.1 Estrutura Macroscópica: 
 Parte contrátil (ventre muscular); 
 Extremidades (tendão e aponeurose); 
 2.2 Estrutura Microscópica: 
 Endomísio – Delicada camada de tecido conjuntivo que envolve cada 
miofibrila; 
 Perimísio – Camada de tecido conjuntivo que envolve cada fascículo 
(conjunto de 
até 150 miofibrilas); 
 Epimísio – Fáscia de tecido conjuntivo fibroso que envolve todo o músculo; 
Se 
estreita em sua extremidade, formando tendões e aponeuroses, se fixando, assim, 
no 
periósteo dos ossos; 
 2.3 Composição Química: 
 Água – 75% 
 Proteína – 20% 
 Outras Subst. – 5% (ácido lático, cálcio, potássio, sódio, etc.) 
 2.4 Alinhamento dos Sarcômeros em uma Fibra Muscular: 
Fibras paralelas os tendão – Fibras fusiformes (Ex.: M. Bíceps Braquial) Estas 
facilitam o encurtamento rápido, por terem um maior número de fibras. 
 Fibras oblíquas ao tendão – Fibras peniformes. Estas se dividem em 
Unipenado 
(velocidade contrátil mais lenta, sendo capazes de produzir maior força) e 
Bipenado 
(Ex.: gastrocnêmio e reto da coxa). 
 
3 Unidades Motoras: 
 S. Nervoso – parte ativadora do movimento (cada motoneurônio pode inervar até 
3000 fibras musculares) 
 Músculo – parte ativa do movimento (cada fibra muscular é inervada por apenas 
um 
motoneurônio) 
 Art. e Osso – parte passiva do movimento 
Obs.: Unidade motora – quantidade de fibras musculares inervadas por um único 
motoneurônio. Quanto menos especificado o músculo, maior a unidade motora. 
(Ex.: 
Latíssimo do dorso) 
 
4 Componentes Musculares: 
 Contrátil – Filamentos de miosina e actina (proteínas); 
 Elástico – Tendões (80%) e pontes transversas de actina e miosina (tecido 
conjuntivo); Quanto mais esticado o músculo antes da contração (dentro do seu 
limiar), 
maior a geração de força; 
 
5 Tipos de Insuficiência Muscular e Mm. Bi-articulares: 
 Insuficiência Ativa – M. agonista; Incapacidade de força muscular na “dupla 
 Insuficiência Passiva – M. antagonista; Incapacidade de alongamento muscular 
na 
 
6 Área de Secção Transversa: 
 Relação entre a quantidade e diâmetro das fibras. Quanto maior for esta área, 
maior é 
a quantidade de força. 
 
7 Função dos Discos e Meniscos: 
 Osteocinemática (Mov. extracorpóreo) e Artrocinemática (Mov. Intra-articular) 
8 Regra do Côncavo e Convexo 
 Quando a extremidade que se move é a convexa, o deslizamento e o rolamento 
intra - 
articular é na direção oposta ao deslocamento do osso. 
Ex.: Art. de ombro e de quadril; 
 
 Quando a extremidade que se move é a côncava, o deslizamento e rolamento 
intra - 
articular é na mesma direção ao deslocamento do osso. 
Ex.: Art. de joelho em cadeia cinemática aberta; 
 
 
9 Tipos de Articulação: 
 9.1 Fibrosa (Sinartrose): 
 Nesse tipo de art. as superfícies dos ossos estão quase em contato direto. 
9.1.1 Sutura: 
 Nas suturas as extremidades dos ossos têm sulcos, que os mantêm 
íntima e 
firmemente unidos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os 
ossos planos do crânio 
9.1.2 Sindesmose: 
Neste tipo de art. o tecido interposto é conjuntivo fibroso, ocorrendo 
somente 2 exemplos: sindesmose tíbio-fibular e radio-ulnar. 
9.1.3 Gonfose: 
É uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades 
alveolares na mandíbula e maxilas. 
9.2 Cartilagíneas (Anfiartroses): 
 9.2.1 Sincondrose: 
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma 
cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a 
cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em 
ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez 
primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes. 
 9.2.2 Sínfise: 
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por 
uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco 
fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da s ínfise. Esses 
discos por serem compre ssíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A 
s 
articulações Manúbrio-esternal, Intervertebrais, Sacrais, Púbica e Mentoniana 
(não permanente) são exemplos de sínfises. 
 
9.3 Sinoviais (Anartroses): 
Estas incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são 
recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por 
membrana 
sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente 
por um 
disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, 
enquanto 
que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial. 
9.4 Classificação Morfofuncional das Articulações Sinoviais: 
 
9.4.1 Monoaxial: 
9.4.1.1 Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: As articulações são mantidas 
por fortes ligamentos colaterais. Ex emplos: Articulações interfalangianas e 
articulação úmero-ulnar. 
9.4.1.2 Trocóide ou Articulação em Pivô: A articulação é formada por um 
processo em forma de pi vô rodando dentro de u m anel ou um anel sobre 
um pivô. 
Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial. 
 
9.4.2 Biaxial: 
9.4.2.1 Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou 
condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimen 
tos de 
flexão e extensão, adução e abdução e circundução. Ex emplo: Articulação do 
pulso. 
9.4.2.2 Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente 
côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações 
condilares. 
Exemplo: Carpometacárpicas do polegar. 
 
9.4.3 Triaxial: 
9.4.3.1 Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o o sso 
distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem u m 
centro 
comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro. 
9.4.4 Anaxial: 
9.4.4.1 Plana: Este ti po articular p ermite apenas movimentos deslizantes 
como, por exemplo, a articulação dos corpos vertebrais e em algumas 
articulações do carpo e do tarso.

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