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PRINCIPIOS DO DIREITO DO TRABALHO

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Princípios do Direito Processual Penal
PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA (NÃO CULPABILIDADE)
Considera-se todas as pessoas inocentes até que se prove o contrário por sentença condenatória transitada em julgado, como preceitua o Art. 5º, LVIIda CF/88.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
Advindo do Art. 5º, XXXVII CF/88, disciplina a atividade do Estado-Juiz na apuração e aplicação da pena em face dos direitos constitucionais de todos.
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Disciplina que a aplicação da lei penal deve ser feita por juiz competente, afastando assim, tribunal de exceção, como preceitua o Art. 5º, XXXVIICF/88.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE DA PRISÃO
É a junção de alguns princípios que visam garantir a liberdade individual, dentre os princípios que fazem parte deste princípio de legalidade da prisão, temos no Art. 5º e incisos LXVI, LXV e LXVII CF/88.
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
Garante que a pena imposta ao agente jamais passará adiante, ou seja, dos limites pessoais do condenado, apenas a título de reparação por perdas e danos, pode até o limite do patrimônio transferido pelo agente, a decretação de reparar, além que a lei regulará medidas atotáveis para esta condenação, conforme podemos conferir em Art. 5º, XLV, XLVI da CF/88.
Os outros princípios que norteiam o processo penal são processuais, quais sejam:
Princípios Processuais
PRINCÍPIO DO tempus regit actum
Preceitua que os atos até então praticados não podem ser atingidos por lei nova, conforme preceitua Art. 2º do CPP.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Exprime que todos os atos, quando na persecução penal e atuação jurisdicional, devem ser pautados em Lei, claramente evidente no Art. 5ºCF/88 e Art. 24 CPP.
PRINCÍPIO DE INDISPONIBILIDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Traz a obrigatoriedade à persecução penal nos crimes de ação penal pública ou pública condicionadas à representação.
PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE OU DA OPORTUNIDADE
Disciplinado nos Arts. 30, 33 e 34 do CPP, fala que, nos processos condicionados a representação ao a requisição, somente devem prosperar mediante conveniência do ofendido ou seu representante legal.
PRINCÍPIO DA INICIATIVA DAS PARTES
Diz que cabe às partes retirar o Estado-Juiz de sua inércia, já que o juiz não poderá proceder de ofício, conforme disciplina o Art. 26 CPP.
PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE
Somente por órgãos oficias, a pretensão punitiva, pelo Estado-Juiz, pode prosperar Art. 6º CPP.
PINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Todos os atos do Estado-Juiz, quer seja para uma transparência e fiscalização, quer seja para conhecimento das partes e devidas providências, devem ser publicitados, Art. 792 CPP.
PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO
Legitima as ações dos magistrados (juízes togados) pelo seu livre convencimento analisando as provas colhidas para a prolação da sentença, lembrando que, não há prova absoluta, sendo todos com valores relativos, conforme preceitua o Art. 157 CPP. Para os juízes leigos e jurados, temos o PRINCÍPIO DA ÍNTIMA CONVICÇÃO.
PRINCÍPIO DA VERDADE REAL
Com base no Art. 197 CPP, exige a ampla investigação dos fatos para a fundamentação da sentença, já que, quanto às provas, não podem serem apenas formais, visto sua relatividade, inclusive a confissão do acusado não supre a falta de perícia nas infrações que não deixam vestígios.
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO OU DA AMPLA DEFESA
É defeso ao acusado ter a oportunidade de se defender exercendo amplamente o contraditório no processo, Arts. 261 e 263 do CPP.
PRINCÍPIO DO “FAVOR REI” OU DO “FAVOR LIBERTATIS”
Este princípio diz que, na aplicação da lei, quando em conflito de normas, quer seja material, quer seja processual, a norma mais favorável ao acusado deve ser a usada, mais conhecida como “in dúbio pro reo”.
PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
Disciplinam os Arts. 252 ou 424 do CPP, que ao acusado é garantido total imparcialidade no decisium em que figure como paciente, é um dos princípios mais importantes relativos ao Estado-Juiz e seu poder de coerção.
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE DOS RECURSOS
Valendo-se da boa-fé e da tempestividade, é admitível a interposição de um recurso em lugar de outro, já que a parte não pode ficar prejudicada, salvo quando há controvérsia quanto aplicação deste ou daquele princípio, Art. 579CPP.
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
É assegurado ao paciente uma análise diferente da que se prolatou em juízo monocrático.
PRINCÍPIO DA PEREMPTORIEDADE RECURSAL
Diz da fatalidade dos prazos recursais, sem contínuos e correndo em cartório, não sendo interrompido por qualquer tipo de data excepcional, quais sejam, feriados, finais de semanas e afins, Art. 798 CPP.
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAL
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 apresenta um conjunto de regras e princípios básicos essenciais ao cidadão:
Princípio da Legalidade;
Princípio da Liberdade;
Princípio da Igualdade;
Princípio da Ampla Defesa;
Princípio da Isonomia;
Princípio do Contraditório;
Princípio da Simetria;
Princípio da Proporcionalidade da Lei.
Princípios do Direito Processual Civil
O direito civil é uma área do Direito formada por normas jurídicas que tem por objetivo regular a ação, o processo e a jurisdição, a fim de criar um ambiente propício para o julgamento de determinados conflitos sociais. Os princípios do Direito Processual Civil são:
Princípio da Inafastabilidade da jurisdição: ele está contido no inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal. É também conhecido como princípio do Acesso à Justiça, e consiste que todos têm direito à proteção jurídica do Estado, a partir dos conflitos ocorridos na vida em sociedade. Assim, se aplica a inafastabilidade da jurisdição, o uso dos órgãos jurídicos competentes. Mas essa tutela, presente na Constituição, deverá ser efetivada através da ação do interessado ou por meio de conhecimento, no processo de execução ou asseguração.
Princípio do Juiz Natural: o princípio parte da descrição de um juiz natural ou constitucional, que é outorgado pelo Poder Judiciário, com as garantias pessoais e institucionais da Constituição. Ele deve agir sem finalidade de má-fé. Porém, nem todo juiz pode ser declarado natural, pois a Constituição distingue a Justiça Comum, da Especial. O juiz natural é o que estuda os casos que merecem maior atenção e aprofundamento. Os juízes especiais são aqueles intitulados pelo Superior Tribunal Federal. O Senado também tem funções do Poder Judiciário. Julgam os processos do Presidente da República e dos Juízes do STF, bem como das autoridades das Forças Armadas e etc. Esse princípio encontra-se no artigo 52, nos incisos I e II.
Princípio do Contraditório e Ampla Defesa: o juiz deve ser imparcial mediante a toda e qualquer decisão judicial. Ele deve ouvir as duas partes. A partir disso, pode dar a oportunidade para que ambos os lados possam apresentar suas razões ou provas. De forma igual, pode influir no veredito do juiz. A Ampla Defesa está contida no Artigo 5º da Constituição, no inciso LV.
Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas: o princípio das Provas Ilícitas, expressado também no Artigo 5º da Constituição Federal, inciso LVI, torna inaceitável, em um processo, a obtenção de formas que não são legais perante a lei. O Artigo 332 do Código do Processo Civil rege que: “Serão admitidos todos os tipos de provas, desde que legais e moralmente legítimas”.
Princípio da Fundamentação das Decisões: esse princípio parte de que os processos devem estar firmados em bases legais e sociais. A fundamentação é importante para saber a linha de raciocínio seguida pelo magistrado ao chegar a uma conclusão. O princípio ajuda no aconselhamento do juiz, caso ele tenha se perdido em alguma parte, devido a uma possível indução ao erro. Esse processo não se resolve apenas por intermédio de ligação das partes, mas pela valorização dos fatos e uma revisão antes do veredito. O princípio é encontrado no artigo 93, IX da CF.
Princípio da Lealdade Processual: as partes julgadas devem se conduzir através do bom senso e lealdade. E é autoridade do juiz, a repreensão de qualquerato que vá de encontro com a Justiça. Estão presentes no Código de Processo Civil, artigos 14, II, 16, 17 e 18.
Princípio da Economia Processual: princípio que anda juntamente com o da Instrumentalidade. O primeiro - da Economia Processual - pronuncia que a máquina judiciária terá um esforço mínimo, todavia uma larga eficácia, na atuação do direito em atividades processuais. O segundo – da Instrumentalidade – consiste no aproveitamento das ações processuais de forma que não prejudique o interesse público ou qualquer outra parte.
Princípio da Celeridade Processual: o princípio da Celebridade Processual, presente no artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição Federal diz que: os processos devem ser desenvolvidos em tempo razoável, a fim de alcançar o resultado no final de sua demanda.
Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: o direito de revisão a uma decisão judicial torna-se alcançável por meio desse princípio. É permitido para que seja reduzida a probabilidade de um possível erro do judiciário. Esse princípio está previsto no artigo 5º da Constituição Federal, inciso LV.

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