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Disciplina: Direito e Legislação Tributária. Turma : 5NNA CC Profa.Msc. Amanda C. Fidalgo EMENTA DA AULA -03 1- DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO 2- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 3- CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA GUIA DE ESTUDO 1) DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO: SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL CF art. 145 a 162 A Constituição Federal não cria tributos, mas estabelece um rol de tributos que podem ser instituídos. STF: Esse rol de tributos é classificado em 5 categorias (Classificação penta-partida): 1. IMPOSTOS A) IMPOSTOS ORDINÁRIOS I- Impostos ordinários Federais (art. 153 CF) [1] Importação (II) Disciplina: Direito e Legislação Tributária. Turma : 5NNA CC Profa.Msc. Amanda C. Fidalgo EMENTA DA AULA -03 1- DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO 2- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 3- CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA [2] Exportação (IE) [3] Renda e proventos de qualquer natureza (IR) [4] Produtos industrializados (IPI) [5] Operação de crédito, câmbio, seguros, títulos e valores mobiliários (IOF) [6] Territorial Rural (ITR) [7] Grandes fortunas (IGF) II- Impostos ordinários Estaduais (155 CF) [1] Transmissão “causa mortis” e doações (ITCMD) [2] Propriedade de veículos automotores (IPVA) [3] Circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) (*) Cuidado! Transporte inframunicipal- dentro do município- não se sujeita ao ICMS III- Impostos ordinários municipais (art. 156 CF) [1] Propriedade predial e territorial urbana (IPTU) [2] Transmissão onerosa de bens imóveis “inter vivos” (ITBI) [3] Serviços de qualquer natureza (ISS ou ISSQN) B) Impostos extraordinários I- Impostos residuais II- Impostos extraordinário de guerra (IEG): poderá adotar o mesmo fato gerador e a mesma base de cálculo de um imposto ordinário. (*) Obs. Trata-se de bitributação aceitável 2. TAXAS Taxas: [1] poder de Polícia e [2] de Serviço (Art. 145, inc. II, CF) Cuidado! Taxa ≠ Tarifa Tarifa tem natureza contratual e não se sujeita a nenhum regramento tributário; As tarifas são regulamentadas pelo direito civil ou direito administrativo. Obs. STF ADI 800- Pedágio tem natureza jurídica de tarifa (não é tributo) 3. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Art. 145, inc. III, CF 4. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO A) Empréstimo compulsório emergencial: Decorre de calamidade pública e guerra externa B) Empréstimo compulsório de investimento: investimento público, de caráter urgente e de relevante interesse nacional. 5. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS O Termo “Contribuições especiais” foi criado pelo STF e serve como gênero de contribuições especiais Espécies de contribuições especiais: a) Contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE) b) Contribuição de interesses das categorias profissionais e econômicas (corporativas) Subdividem-se em: [1] Conselhos profissionais e [2] Sistema “S” I- Contribuição de Conselhos profissionais: são as entidades de classe de profissão regulamentada (contribuição dos profissionais liberais) – As anuidades têm natureza tributária. Exceção: A anuidade da OAB não tem natureza tributária. II- Contribuição de Sistema “S”: são aquelas pagas aos serviços sociais autônomos (3º setor) Ex. SESI, SENAI E SESC Exceção: STF RE 396.266- O SEBRAE tem natureza interventiva (CIDE) c) Contribuições da seguridade social d) Contribuições de Custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) Exame de Ordem Damásio Educacional 4 de 5 Disciplina: Direito e Legislação Tributária. Turma : 5NNA CC Profa.Msc. Amanda C. Fidalgo EMENTA DA AULA -03 1- DIREITO CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO 2- COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 3- CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA 2) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Conceito: Instituição, Modificação e Extinção de tributos (PODER DE TRIBUTAR) Obs. Apenas os entes federativos (União, Estados, DF e município) podem exercer o Poder de tributar Características e atributos: a) Indelegabilidade- Impossibilidade dos entes delegarem para terceiros mesmo que esses terceiros tenham personalidade jurídica de direito público (Ex. Não pode delegar para Autarquias) b) Intransferibilidade- Os entes não podem transferir competência entre si (Ex. União para Estado) c) Incaducabilidade/ imprescritibilidade- não tem prazo para exercer competência Espécies de competência- a) Competência residual: pertence apenas a União – pode criar impostos não previstos na CF. Pode criar também outras contribuições sociais não previstas na CF (novos impostos federais e contribuições sociais). Requisitos para criar novos tributos: [1] Lei complementar [2] Fato gerador e base de cálculo diferentes dos impostos ordinários [3] Não cumulativo (permite a compensação dos valores pagos nas operações anteriores com as subseqüentes) b) Competência Exclusiva: em regra pertence à União. Existem contribuições especiais que não são de competência federal i. Municípios e DF- poderão instituir contribuição de custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) ii. Estados, DF e Municípios- podem criar contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores, ou seja, podem criar Contribuição previdenciária 3) CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA CUIDADO! Capacidade ativa ≠ competência tributária Capacidade tributária ativa: Versa sobre a Arrecadação e a fiscalização de tributos Dica: A capacidade tributária ativa é o exercício da administração tributária Importante! Para o STF toda pessoa jurídica de direito público pode exercer capacidade tributária ativa (entes federativos, autarquias e fundações públicas) Atenção! Todo aquele que tem competência tem capacidade tributária, mas nem todo aquele que tem capacidade tributária tem competência. Características e atributos da capacidade: a) Delegabilidade- os entes federativos podem delegar capacidade para Autarquias e fundações públicas b) Transferibilidade- os entes federativos podem transferir capacidade tributária entre si mediante autorização constitucional. Ex. Art. 153, §4º inc. III CF- Os municípios que desejarem (opcional) poderão arrecadar e fiscalizar o valor pago a título de ITR; e ficarão com 100% do valor arrecadado c) Precariedade- a delegação da capacidade tributária ativa pode ser revogada a qualquer tempo por ato unilateral.
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