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Diagnóstico Psicossocial e Diagnóstico Organizacional

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
LILYANE PIRES DE MORAIS
GOIÂNIA/GO
2016
Disciplina: Comportamento Humano nas Organizações
Professora: Patrícia Philadelpho
Resenha
1.9- Diagnóstico Psicossocial e Diagnóstico Organizacional
	Propor um caminho que norteie o diagnóstico do psicólogo nas organizações, com certeza é algo bastante desafiador, principalmente pela grande dificuldade que o psicólogo enfrenta ao lidar com a singularidade humana e os conteúdos de valor envolvidos em um ambiente tão complexo como as organizações. A análise da realidade feita pelo psicólogo vai se basear em um corpo de conhecimentos acumulados e sistematizados e devido à necessidade de ser feito um diagnóstico, o profissional deve considerar a perspectiva psicossocial de sua formação, o que tornará apto a se integrar com outras perspectivas sem perder a própria especificidade, levando em consideração a interdisciplinaridade de uma organização e sua complexa relação com o homem.
	Para uma atuação coerente, crítica, consciente e transformadora dentro de uma organização e fundamental para o profissional de psicologia adotar com clareza sua concepção de homem e da mesma forma sua perspectiva filosófica. Estabelecer uma visão transparente em relação aos participantes desta organização, analisar se são autodeterminados e capazes de participar ativamente na transformação do mundo em que vivem, se são passivos, portanto determinados pelo sistema onde estão inseridos, são questões essenciais que reafirmam o compromisso do psicólogo ao se propor trabalhar na área organizacional.
	O trabalho de Kurt Lewin (1934) deu início AA abordagem de Desenvolvimento Organizacional que buscava a sistematização de um método de pesquisa denominado “action research”, e são formadas por quatro etapas. Inicialmente, ocorre a identificação de um problema que começa com a definição do cliente, e partindo do paradigma teórico adotado pelo psicólogo, deve ser estabelecida uma pesquisa-ação que é uma estratégia de resolução de problemas práticos com a participação dos clientes. Inclui-se nessa etapa, a fase de análise do problema e a identificação das alternativas de ação. A segunda etapa consiste na intelectualização do problema, onde identifica-se a existência de emoções disfuncionais por parte da experiência de um cliente em uma situação problemática. Ajudar este cliente a lidar estas emoções através de uma compreensão intelectual da situação através da apresentação de estruturas de sistemas com os quais diagnosticaram fatos da situação e de responsabilidade do profissional. A terceira etapa é o planejamento de ação, onde são tomadas decisões e definidos os problemas como uma inadequação entre os dois sistemas. A solução é uma melhor adequação entre os sistemas social e técnico, estes dois sistemas reduzirão os produtos a níveis otimizados. E por último, a quarta etapa que consiste na avaliação em uma avaliação de pesquisa de ação, onde questiona-se se as ações tomadas realmente trouxeram à tona as condições e resultados que o modelo técnico nos levou a hipotetizar, se apresentarão os produtos desejados, se estes foram produzidos nas condições adequadas, se as conseqüências decorrentes foram as esperadas, enfim, deve ser feito uma análise de todo o resultado da ação praticada.
	O diagnóstico emancipador é uma proposta alternativa devido à limitação do embasamento filosófico das teorias organizacionais. Esta proposta fundamenta-se a partir de três orientações básicas, a primeira é der que o homem é visto enquanto sujeito autodeterminado, capaz de transformar o mundo por sua consciência ativa e não um objeto a ser controlado. A segunda traz a concepção de organização que atenda ao critério de autodeterminação do homem, e a terceira propõe a criação de recursos ou instrumentos que visem a viabilização de uma administração emancipadora do homem.
	 O objetivo desta ação é de transformação emancipadora das relações sociais passivas e críticas em relações autodeterminadas e realizadoras. É um catalizador no processo de orientar organizações e grupos ao confrontarem a totalidade e complexidade de seus problemas. Serve de apoio para o enriquecimento das capacidades estratégicas das instituições desde que estejam bem engajadas na busca de soluções criativas. Esta abordagem tem impacto no nível da consciência das pessoas que com modos alienados de existência, atuam para uma transformação criadora.
	Partindo do princípio ético de que toda informação deve voltar ao grupo no qual foi gerada, estabelece-se três fases de um movimento de investigação que garante a representatividade do cliente na organização e visa mudança, a transformação e deve ser impactante na consciência das pessoas, primeiro um movimento de expressão e descrição da realidade através da verbalização de ideias, conceitos e temas de uma forma que se possa decodificar as situações de vida e trabalho, segundo, um movimento de crítica com o objetivo de levar ao planos de consciência, o material expresso anteriormente, examinando a distância entre o que é dito e o que é deito, demonstrando os potenciais obstáculos das situações do trabalho cliente-grupo. Em terceiro e último, um movimento de criatividade onde são promovidos cursos de ação em direção e uma existência mais coerente, ética e autêntica, através da auto-realização de recursos estratégicos.

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