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Base da Administração clássica

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Tendo por base os pilares da Escola Clássica da Administração, sendo: 
Frederick Taylor: Administração Cientifica;
Henry Ford: Linha de Montagem;
Henri Fayol: Processo de Administração;
Max Weber: Teoria da Burocracia.
Sobre a Teoria da Burocracia de Weber: Para analisarmos a empresa pautados sobre ela...
Burocracia: é um conceito administrativo amplamente usado, caracterizado principalmente por um sistema hierárquico, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões, como engrenagens de uma máquina. 
É também usado com sentido pejorativo, significando uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes, desnecessárias ao funcionamento do sistema. 
De acordo com Weber, a administração burocrática segue alguns princípios como a hierarquia de cargos, por exemplo. Entende-se, nessa estrutura, que os funcionários superiores controlam os demais. O autor diz, ainda, que a autoridade hierárquica dá-se em qualquer estrutura burocrática, seja ela pública ou não. Relevante, ainda, é a sua visão sobre o funcionário na estrutura burocrática. Eles gozam de salário e jornada de tra-
balho fixado e são contratados, nomeados ou eleitos com base em suas competências técnicas. Por isso a necessidade da realização de provas, concursos ou exames para 
admissão e promoção dos funcionários. Além disso, a existência de um funcionário burocrata sugere que ele tenha emprego fixo, gozando de estabilidade.
Sobre Henri Fayol, com a Teoria Clássica da Administração:
Fayol considera que, de entre as várias funções da empresa, a mais importante é a função administrativa que consiste em:
Planejar/Prever – “Visualizar o futuro e traçar o programa de ação” 
Organizar – “Constituir o duplo organismo material a social da empresa”
Dirigir/Comandar – “Dirigir e orientar o pessoal”
Coordenar – “Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços colectivos”
Controlar – “Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.”
''Sua teoria teve como foco principal a preocupação com a estrutura das organizações e não as tarefas.'' 
A Teoria Clássica partia do estudo do todo organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos, etc.) ou pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas). A preocupação com a estrutura da organização como um todo constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação do objeto de estudo da TGA (abordagem anatômica e estrutural). 
Para Fayol os princípios de administração eram mais flexíveis, ele prezava o fator humano, sempre presente nas organizações e, apesar de ter considerado a teoria de Taylor um tanto rígida, concordou que sua obra complementou a teoria de Tayor.
Fayol defendia a harmonia entre os empregados, os incentivos materiais e salariais.
Para alguns, Fayol é considerado, hoje, o pai da administração moderna. 
Sobre Frederick Taylor, com a Teoria da Administração Científica:
A Administração Científica, introduzida por Taylor nos Estados Unidos, tinha como principal preocupação aumentar a produtividade e eficiência no nível operacional das empresas. O foco principal era a divisão do trabalho, as tarefa e a separação dos cargos. Por essa razão, afirma-se que a Administração Científica parte de baixo para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização). Os movimentos necessários para realização das atividades, o tempo necessário para tal execução e a especialização do trabalhador eram estudados de forma meticulosa, visando criar um padrão de comportamento. Dessa forma, a ênfase da teoria era a tarefa. 
Tayor tinha uma visão mecanicista e racionalista em relação aos empregados. Segundo ele, era possível medir o tempo necessário para execução de cada uma destas tarefas e, com isso, determinar um padrão para todos os trabalhadores, pois os homens são vistos como adjunto da máquina no desempenho de tarefas produtivas e devem almejar unicamente a riqueza da empresa, como bem de todos.
O objetivo inicial de F. Taylor estava voltado para eliminar os desperdícios nas indústrias americanas, comprovadamente um dos elementos importantes na formação dos preços dos produtos. Dessa forma, visava-se alcançar maior produtividade e, como menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em todos os mercados.
Para Taylor, a organização e a administração das empresas devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial importância pela aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas da organização, no sentido de baixo para cima. 
Seus métodos de trabalho eram baseados em experiências que envolviam o controle de tempo e os movimentos desnecessários a execução de uma tarefa. Também preferia trabalhar sempre com a indução do método dedutivo, ou seja, que parte da observação do geral para depois trabalhar com o detalhe de um objeto. 
Enquanto Fayol (Teoria Clássica Administrativa) tinha uma visão mais gerencial com resultados finais na produção, a visão de Taylor (Administração Científica) era na produção e no operário para resultados na quantidade produtiva.

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