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FÍSICA EXPERIMENTAL I – 2014/1 – MÓDULO III Título Trabalho e Energia Objetivos Tem-se como principal objetivo medir a energia mecânica de um sistema e sua variação. Para tal analisa-se o movimento de um sistema composto de um carro e um bloco para obter, a partir da medida de posição cinética do carro sobre o trilho de ar, as energias cinética do carro e potencial do bloco. Além disso, discutem-se aproximações numéricas necessárias para concluir sobre a conservação da energia. E, por fim, compara-se a aceleração experimental e o seu erro com a aceleração teórica e o seu erro, sendo esta equivalente a gravidade (g = 978,7+/- 0,1 cm/s). Modelo Teórico Diz-se que energia mecânica é a energia que pode ser transferida de um corpo para outro, através de um trabalho. Esta é caracterizada por ser o resultado da soma de duas energias: a cinética e a potencial, o que na prática, significa dizer que a energia mecânica é a energia resultante de qualquer objeto que tenha energia potencial (gravitacional, elástica ou elétrica) ou estiver em movimento, por adquirir energia cinética. A conservação da energia mecânica é caracterizada pela não existência de forças que realizam trabalho, dando as seguintes condições necessárias para a realização do experimento: forças de atrito nulas e ∑ F ⃗ ≠ 0, que pela 2ª Lei de Newton remete-se a a ≠ 0. Sabendo que as forças de atrito de fato são nulas devido ao trilho de ar, tem-se, por fim, as seguintes forças representadas no esquema a seguir: Figura 1: Forças presentes no experimento Como as forças Peso e Normal se anulam, as forças T = T’ e segundo a Segunda Lei de Newton temos: T = M.a e m.g – T = m.a, assim, somando as equações tem-se que: m.g – M.a = m.a A partir do Teorema da Conservação da Energia Mecânica temos: Sendo T a Energia Cinética e Ug a Energia Potencial Gravitacional. Procedimento experimental Primeiramente certificou-se de que o trilho de ar estava nivelado colocando o carrinho em várias posições sobre o trilho e observando se o mesmo ficava acelerado. Utilizando uma balança, mediu-se a massa do carrinho e a do corpo juntos, obtendo-se a massa total, e depois apenas a massa do corpo a que o carrinho foi amarrado. Posicionou-se a polia na extremidade do trilho e, utilizando um fio que desliza sobre a polia, o carrinho foi ligado ao corpo mais leve. O atrito da polia foi conferido antes de realizar o experimento, de forma que a mesma permitisse o deslizamento ao girar. Soltou-se o corpo de uma altura de aproximadamente 30 cm em relação a um banco para submeter desta forma o carrinho a uma aceleração. Determinou-se um certo tamanho de fita para registrar o movimento do carrinho e esta foi fixada acima do trilho. Selecionou-se a frequência de 60 Hz no centelhador. Registrou-se, então, na fita a posição inicial do carrinho e todo o seu movimento até a sua posição final quando o corpo mais leve toca ao banco. Retirou-se a fita e fixou-a sobre a mesa para procedimento da leitura dos dados obtidos. Para demarcação dos pontos, contou-se o primeiro ponto e os próximos dois pontos consecutivos foram ignorados para então demarcar o segundo ponto e assim por diante, totalizando 20 pontos. A partir disso, construiu-se uma tabela de medidas de posição como função do tempo. � Tabelas e gráficos p (x ± 0,1) cm t (seg) (v ± 1,4) cm/s 0 0,00 0,00 0 1 1,00 0,05 22,00 2 2,20 0,10 26,00 3 3,60 0,15 29,00 4 5,10 0,20 34,00 5 7,00 0,25 39,00 6 9,00 0,30 41,00 7 11,10 0,35 46,00 8 13,60 0,40 50,00 9 16,10 0,45 54,00 10 19,00 0,50 61,00 11 22,20 0,55 62,00 12 25,20 0,60 64,00 13 28,60 0,65 68,00 14 32,00 0,70 68,00 15 35,40 0,75 68,00 16 38,80 0,80 68,00 17 42,20 0,85 69,00 18 45,70 0,90 69,00 19 49,10 0,95 69,00 20 52,60 1,00 - Região I p (x ± 0,1) cm t (seg) (v ± 1,4) cm/s 0 0,00 0,00 0,00 1 1,00 0,05 22,00 2 2,20 0,10 26,00 3 3,60 0,15 29,00 4 5,10 0,20 34,00 5 7,00 0,25 39,00 6 9,00 0,30 41,00 7 11,10 0,35 46,00 8 13,60 0,40 50,00 9 16,10 0,45 54,00 10 19,00 0,50 61,00 11 22,20 0,55 62,00 12 25,20 0,60 64,00 Resultados e conclusões A partir dos resultados obtidos devidamente relatados anteriormente, pode-se concluir que o experimento foi satisfatório, uma vez que a aceleração experimental obtida encontra-se dentro da faixa de erro da aceleração teórica também obtida. Região I Região II Tendo os seguintes resultados no experimento: M + m = (254,7 ± 0,2) g, m = (22,6 ± 0,2) g, M = (232,1 ± 0,2) g, h = (30,0 ± 0,1) cm e g = (978,7 ± 0,1) cm/s2 Assim, � a teo = 86,84 cm/s2 e a exp = 80,28 cm/s2
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