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pró farmacos

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A utilização de um medicamento pró-fármaco na industria farmacêutica é muito eficaz, visto que consiste na transformação do fármaco inativo através de uma reação química ou enzimática in vivo. As vantagens utilizadas sobre esse medicamento permitem o aprimoramento das propriedades, tais como a modificação molecular por meio de latenciação.
	Os bioprecursores são pró-fármacos que não apresentam transportador na sua forma latente, constitui-se em moléculas resultante de uma modificação molecular que através de uma biotransformação, geralmente feita pelo sistema redox transformam-se em metabólito ativo. Vários medicamentos vêm sendo utilizado por essa “metodologia’, como por exemplo- a lovastatina, enalapril e pró-fármacos fotossensibilizadoras utilizados em terapia fotodinâmica para tratamento de câncer, o qual absorvem a fonte de luz que é transferida ao oxigênio molecular, gerando um oxigênio singleto, isto é, uma molécula citotóxica capaz de destruir o tecido tumoral.
	Os fármacos clássicos promovem melhoria nas propriedades físico-químicas e, em conseqüência o aumento na atividade terapêutica por um acréscimo de biodisponibilidade, prolongamento da ação, diminuição da toxicidade e aumento da seletividade por meio de um transportador adequado, como por exemplo o desenvolvimento da levodopa, pró-fármaco da dopamina, capaz de atravessar a barreira hematencefálica e, no cérebro, ser enzimaticamente convertido em dopamina. Estes transportadores utilizados podem ser moléculas pequenas, como aminoácidos, peptídeos ou derivados de açúcares, devendo ter geralmente caráter lipofílico. Os pró-fármacos clássicos são menos ativos ou inativos quando comparados a molécula matriz e devem sofrer reação de hidrólise (química ou enzimática) para liberar a fração ativa. Os fármacos em latenciação são preferencialmente utilizados pelas vantagens aprsentadas, como o caso do valaciclovir que é um pró-fármaco do aciclovir e que sua absorção é aumentada notoriamente quando comparado ao fármaco matriz.
	Os pró-fármacos mistos constituem-se uma molécula inerte e que possuem algumas características de pró-fármacos clássicos e bioprecursores, isto é, que precisa de várias etapas para sua modificação á forma ativa, aumentando a liberação do fármaco em um sítio ou órgão específico. Esse tipo de pró-farmaco conta com o sistema CDS, fazendo com que o transportador sofra uma biotransformação antes a liberação do fármaco, com isso, o transportador passar pela barreira hematoencefálica, é metabolizado e sofre reação de oxidação, acumulando-se no SNC, que posteriormente ocorre uma reação de biotransformação para liberar o fármaco ativo. Medicamentos que possuem esse mesmo sistema são os fármacos antivirais para tratamento de AIDS, como a zidovudina, que é acoplada ao transportador 1,4 diidrotrigonelina (AZT-Q), o qual é difundido para o SNC. O transportador sofre oxidação em trigonelina (Q+), acumulando-se no tecido cerebral e em seguida sofre hidrólise para a liberação do fármaco.
	Pró-fármacos recíprocos destacam-se por apresentarem transportadores desprovidos de atividade terapêutica ou com a atividade terapêutica, essa forma de transporte permite obter derivados de atividade mista ou atividade única por diferentes mecanismos, assim este sistema é racional nos casos em que há sinergismo de ação. Um exemplo de medicamento desenvolvido é o pró-fármaco recíproco polimérico derivado de zidovudina, com atividade anti-HIV intrínseca e que possui como transportador alfa-carragenina, desenvolvendo o alfacarragenan-3'-azido-3'-desoxitimidina como pró-fármaco.
	Pró-fármacos dirigidos são caracterizados por transportadores utilizados na forma latente que a possuem a capacidade de transportar fármacos seletivamente do local de administração até o sítio de ação, minimizando as reações adversas provocadas pela ação inespecífica do fármaco com outros alvos, por conseqüência, diminui a toxicidade. Os principais transportadores utilizados são os polímeros, enzimas, proteínas e eritrócitos, o qual os mais interessantes são os que interagem especificamente com sítios presentes na superfície da célula-alvo. Um exemplo utilizado foram os pró-fármacos semelhante a purina e pirimidinas, o qual seu transportador Di ou tri-peptídeos foi modificado para possuir afinidade pelo sistema de di ou tripeptídeos Pep T1 intestinal e atingir seu objetivo.

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