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Pagamentos e Protestos

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Pagamento
É através do pagamento que se tem por extinta uma, algumas ou todas as obrigações declaradas no título de crédito. Pode-se dizer, com isso, que o pagamento pode extinguir:
- algumas obrigações: se o pagamento é efetuado pelo coobrigado ou pelo avalista do aceitante, extingue-se a própria obrigação de quem pagou e também a dos posteriores coobrigados; 
- todas obrigações: se o pagamento é realizado pelo aceitante do título. 
Protesto
É a prova literal de que o título foi apresentado a aceite ou a pagamento e que nenhuma dessas providências foram atendidas, pelo sacado ou aceitante. 
O protesto será levado a efeito por:
- falta ou recusa do aceite; 
- falta ou recusa do pagamento; 
- falta da devolução do título. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PROTESTO: É a apresentação pública do título para seu devido pagamento, o qual, prova a falta do aceite. O sacado, neste caso, será intimado para comparecer em cartório a fim de aceitar o título. Prazos: - no Protesto por falta de aceite, o portador deverá entregar o título em cartório até o fim do prazo de apresentação ou no dia seguinte ao término do prazo se o título foi apresentado no último dia deste e o sacado solicitou o prazo de respiro (para LC). - no Protesto por falta de pagamento, o credor deverá entregar o título em cartório em um dos dias úteis seguintes àquele em que for pagável ou no 1º dia útil após o vencimento. Não sendo obedecidos os prazos, o portador do título perderá o direito de cobrar o crédito contra os coobrigados do título (sacador, endossante e seus respectivos avalistas), permanecendo o direito apenas contra o devedor principal e seus avalistas
Protesto: Por falta de aceite ou pagamento. No primeiro dia útil após vencimento/recusa de aceite. Necessário para exercício do direito de regresso contra os demais coobrigados
Protesto: Deve ser feito: - Por falta de aceite - Por falta de pagamento - Por falta de devolução A duplicata pode ser protestada, até 30 dias após o seu vencimento, por falta de pagamento, aceite ou devolução. A perda do prazo implica somente na perda do direito contra os coobrigados. A triplicata pode ser emitida no caso de perda ou extravio da duplicata.
10.9.3 Protesto por falta de pagamento: Deve ser realizado nos 2 (dois) dias posteriores ao vencimento, sendo que especificamente no caso da letra de câmbio “à vista”, o referido prazo de protesto por falta de pagamento somente tem início após a fluência do prazo de apresentação para aceite, que é de 1 (um) ano (art. 34 da LUG).
4 Vencimento: As hipóteses de vencimento da nota promissória são as mesmas da letra de câmbio (à vista, a certo termo da vista, a certo termo da data, a dia certo). Apesar de não se falar em aceite na nota promissória, pois esta é uma promessa de pagamento (e não de uma ordem, como a letra de câmbio), é possível que seu vencimento seja estabelecido “a certo termo da vista”, situação em que deverá a cártula ser apresentada ao seu emitente no prazo de 1 (um) ano para fins de que seja dado um “visto” e, a partir daí, comece a correr o prazo pré- fixado para seu vencimento.
V – PROTESTO
 
Conceito
 
Ato formal realizado perante oficial público para confirmar o inadimplemento da obrigação cambial, tem o objetivo de salvaguardar os direitos cambiários.
Ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos de crédito e outros documentos de dívida. (art. 1º da Lei n.º 9.492/1997)
Finalidade
Caracterizar a impontualidade do devedor
Garantir direito de regresso contra coobrigados
Provar a existência da mora
Interromper a prescrição (art. 202, III, CCB/2002)
Espécies
Facultativo – ação cambial contra obrigado principal (aceitante e avalista)
Obrigatório – ação cambial contra coobrigados (sacador, endossantes e seus avalistas)
Características
 
Cláusula sem protesto ou sem despesas
Dispensa o portador do protesto
Escrita pelo sacador vincula a todos
Escrita por outrem só vincula a ele e seu avalista
Sustação de Protesto
Sem regulamentação legal
Medida cautelar inominada
Segundo Rubens Requião deve ser usada para evitar abuso de direito
Cancelamento do Protesto
Prova do pagamento
Determinação judicial
Pagamento
É através do pagamento que se tem por extinta uma, algumas ou todas as obrigações declaradas no título de crédito. Pode-se dizer, com isso, que o pagamento pode extinguir:
- algumas obrigações: se o pagamento é efetuado pelo coobrigado ou pelo avalista do aceitante, extingue-se a própria obrigação de quem pagou e também a dos posteriores coobrigados; 
- todas obrigações: se o pagamento é realizado pelo aceitante do título. 
Protesto
É a prova literal de que o título foi apresentado a aceite ou a pagamento e que nenhuma dessas providências foram atendidas, pelo sacado ou aceitante. 
O protesto será levado a efeito por:
- falta ou recusa do aceite; 
- falta ou recusa do pagamento; 
- falta da devolução do título. 
PONTO VIII - PAGAMENTO
Pelo pa gamento extinguem -se um a, algum as ou todas as obrigações
representada s por u m título de crédito - uma ou al gumas = quando o pagamento é feito
por um dos coobr igados, desobri gando os posterior es e tendo ação de regresso quanto aos
anteriores; todas = ocorre quando a l etra é paga pelo devedor principal .
O pa gamento de uma let ra de câm bio deve s er fe ito no prazo estip ulado pe la
lei, que d ifere segundo o lugar de sua realização. Para uma letra de câmbio
pagável no exterior, o credor deve a presentar o título ao aceitante no dia d o
vencimento ou num dos dois dias ú teis seguintes. No Brasil, recaindo este nu m
dia não útil, n o primeiro dia útil seguinte (L.U., art. 3 8).
OBS.: o Professor Fran Martins diz que tan to no Brasil quanto no exterior a
apresentaçã o para pagamento deve ser fe ita na mesma data , isto é, dois dias
após o vencimento - é o único que adota este pensame nto, mas já existem
alguns julgados admitind o essa po sição.
Para fins de pagamen to no Direito Cam biário/Comercial, considera -se d ia útil
aquele em que há expediente bancário - excetuam -se o s d ias de greve, os dias
de meio expedien te ou quan do e xiste alguma medida do governo e é de terminado
um f eriado bancá rio.
O pagam ento de u ma cambial deve se cercar d e cautelas próprias. Em virtude
do princípio da ca rtularidade, o devedor que pa ga a letra deve exigir que lhe seja
entregue o título e e m decorrência do princípio da literalidade, deverá exigir que
se lhe dê quitação n o próprio título - caiu e m desuso pois o carimbo do banco
já é comprovante suficiente para comprovar o pagamento .
É a dmissível o pagamen to parcial d a letra d e câmbio, o b servadas as ca utelas
que a lei e a d outrina impõ em neste caso.
Uma obrigação cam bial é de natureza quezível, ou seja, cab e ao cred or a
iniciativa para a obte nção da sa tisfação do crédito.
 PAGAMENTO - ORDEM DE CÁL CULO - CADEIA DE ANT ERIORIDADE E
POSTERIDADE 
A letra de câ mbio, com o ordem d e pagamento , deve ser apresenta da segundo
o seguinte critério:
1 - O devedor principal (aceitante ) é o primeiro a ser cobrado - se p agar
esgotam-se todas a s obrigações - o avalista estará se mpre ime diatamen te
após o avalizado.
2 - Se o de vedor principal (aceitante) não pagar, aprese nta -se a letra ao
sacador (ao seu avalista) e a os endossan tes (e seus avalistas) seguindo um
critério cronológico.
3 - Alternativamente apresenta -se a letra ao avalista do devedor im ediatame nte
posterior ao avalizado.
OBS.: João Eun ápio Bo rges
diverge de Fran Martins quanto à apresenta ção da
letra ao sacado aceitante em prime iro lugar. Para o primeiro “a apresenta ção da
letra ao aceitante é ato preliminar e ob rigatório a que se enco n tra cond icionado o
pagamento d o título de créd ito”.
Problema: Antôn io, sacad or, em ite um a letra de câm bio contra B enedito, que
aceita o título p ara pagamento em f avor d e Carlos. Carlos endossa o título para
Darci que e ndossa para Evaristo. Fabrício prest a aval em branco. Germano
avaliza Be nedito. Hebe Camargo avaliza Carlos e Iren e Ravache a valiza Darci.
Pergunta-se:
1) Forme a cad eia de an terioridade e po sterioridade. 
2) Quem é o credor d o título e a quem ele de verá se dirigir primeiro para obte r a 
satisfaçã o de seu créd ito ? 
3) O que ocorre com a cadeia de obrigações caso o aceitante p ague a letra ? 
4) Se o aceita nte não p aga a let ra e Carlos paga, o que ocorre co m a cadeia de 
anterioridade e posterioridade ?
Qualquer destas d eclarações previstas na lei dispen sa o p rotesto e produz 
o m esmo efeito d este. O p rotesto de ve ser f eito antes de expirado o p razo 
para apresen tação (30 o u 60 dias depende ndo se é o u não n a mesm a praça). 
 
Os cheques p ós-data dos podem ser protestados pois são orde ns de 
pagamento à vista. O prazo prescricional da açã o con tra os o brigados no cheque, 
se inicia a pa rtir da expiração do prazo fixado p ara a presentação , que é contado 
tendo-se por b ase a data do cheque. T ira -se, en tão, o prote sto “antes de extinto o 
prazo para apresentaçã o”, ma s o exercício da ação ao po rtador só prescr eve 
decorridos 6 m eses contad os da expiração do prazo para aprese ntação. 
O protesto pod e ser dispensad o quand o no che que é aposta a cláusula “sem 
protesto” ou “sem despesas” o u ou tra equivalente, assinada pelo emitente , 
endossante e/ou avalista. També m no s caso s de insolvência comprovadame nte 
declarada, inte rvenção, liquidação ou f alência d o emiten te. 
 
 AÇÃO REGRESSIV A (responsabilidade solidária dos coobrigados) - Lei 
7.357/85 , art. 51 - a responsabilidade desses coobrigados (endossantes e 
seus avalistas) é cam biariamente solidária, o que facu lta ao portador agir 
contra um, a lguns ou todos os coo brigados já que eles estão ligados pelo 
vínculo da solidariedade imp osto por lei. 
 
 
 
 
11. Rito da Execução 
 
O rito da a ção d o che que é executivo e está regul ado nos te rmos do a rt. 585, I, 
CPC e o valor a receb er é o d a importân cia do ch eque não pago, acrescida de 
juros mo ratórios, ta xa legal e das desp esas que houver f eito com o prote sto. A 
proibição da lei n a cobrança de juros é co m relação aos compensa tórios (art. 10) 
e a permissão contida em seus a rts. 52 e 5 3 se refe rem a juros mo ratórios, isto é, 
devidos pela f alta de p agamento. 
 
12. Açã o de Enriquecimento Indevido 
 
O portador que não exerceu a compete nte ação executiva (6 m eses a partir da 
expiração do prazo de aprese ntação) no prazo legal, contra o sacador ou 
endossante s, tem o d ireito de agir, já não mais cambiariam ente , mas em ação 
comum, contra o sa cador ou endossante s que hajam feito lucros ilegítimos às 
suas custas. Não poderá agir contra os a valistas pois estes são se mpre obrigados 
cambiários e, p rescrito o cheque, o docume nto perde a sua natu reza cambiária. 
 
 Art. 51, Lei 7.357/85 - a ação de e nriquecimento pode, també m, ser proposta 
pelo réu (de vedor) contra o auto r. Se houver motivo para que a obrigação do 
emitente n ão seja cum prida em f avor d este (réu ser credor do a utor, p. ex.), ta l 
defesa pode ser apresen tada com o intu ito de liberar o réu do pagamento do 
cheque (Ação de Locupleta mento I lícito ou Indevido, Repetiçã o de Ind ébito). 
 
13. Prescriçã o (Lei 7.35 7/85, arts. 5 9 a 62) 
 
A ação de execução prescreve e m 6 mese s a contar da data em que expirou o 
prazo para a aprese ntação o u da data do prote sto. 
A ação de enriquecimento decorrente do não pagamento do cheque prescreve 
em 2 an os do dia em que se consum ar a prescrição da ação de e xecução. 
Não int erposta a açã o no s prazos acima m encionad os, prescreveu os d ireitos 
do portador à dita ação, perdendo o ch eque a sua natureza cambiária. Poderá o 
portador, alegan do enriquecimento de outrem à sua custa (rito ordinário), entrar 
com uma ação ordinária de locup letamento cujo prazo prescriciona l é de 20 anos, 
contando -se a partir dos 6 meses contad os d a e xpiração do prazo para 
apresentaçã o. 
 
textsms
8. PROTESTO
 É muito importante para o direito cambiário que o cumprimento de certas obrigações seja formalizado de modo inequívoco, assegurando-se uma prova da realização de determinados atos, com a celeridade que exige o direito comercial. Para dar solução a este problema é que surge o PROTESTO.
 
 O protesto é o ato solene destinado principalmente a comprovar a falta ou recusa do aceite ou pagamento de determinado título. Esse ato é de natureza cambial que não consta do próprio título.
 8.1. Conceito:
 O protesto, para os efeitos cambiais (protesto cambial), é a formalidade extrajudicial, mas solene, destinada a servir de prova da apresentação do título, no tempo devido, para o aceite ou para o pagamento, não tendo o portador, apesar 1da sua diligência, obtido este ou aquele.
 
8.5. Protesto Obrigatório:
 a) Na falta de aceite ou de pagamento, para conservar os direitos do portador contra o sacador e contra os outros coobrigados, à exceção do aceitante;
 
 b) No caso de ter sido indicada uma pessoa para aceitar ou pagar, por intervenção, e esta não o tenha feito, para exercer o seu direito de ação antes do vencimento, contra o que fez a indicação;
 
 c) No caso de letra pagável a certo termo de vista, em que houver falta de data, para o efeito de constatar essa omissão, e o portador conservar os seus direitos de regresso contra os endossantes e contra o sacador;
 
 d) Não ter sido a letra aceita por intervenientes e não ser paga, para conservar o direito de regresso contra aquele que tiver indicado as pessoas para pagarem em caso de necessidade;
 
 e) No caso de pluralidade de exemplares, para que o portador possa exercer seu direito de regresso, quando o que enviar ao aceite uma das vias, e a pessoas em cujas mãos se encontrar não entregue essa via ao portador legítimo do outro exemplar, para poder exercer o seu direito de ação;
 
 f) No caso de cópia, e a pessoas em cujas mãos se encontre o título original se recuar a entregá-la ao legítimo portador da cópia, para exercer o seu direito de ação contra as pessoas que tenham endossado ou avalizado a copia.
 
 É obrigatório o protesto para ação de regresso contra os coobrigados, endossantes e seus respectivos avalistas.

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