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aula 01 - Introdução e Composição

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Introdução e Composição do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Prof.ª Tatiana Felix 
O que é o petróleo? 
Petróleo = do latim: Petra (pedra) + Oleum (óleo) 
É uma substância inflamável, menos densa que a 
água, com odor característico e cor variando entre 
o negro e o castanho. 
O petróleo é constituído, basicamente, por uma mistura 
de compostos químicos orgânicos (hidrocarbonetos). 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Mundo 
 Na Babilônia, os tijolos eram assentados com asfalto 
e o betume era largamente utilizado pelos fenícios na 
calafetação de embarcações. 
 Os egípcios o usaram na pavimentação de estradas, 
para embalsamar os mortos e na construção de 
pirâmides, enquanto que gregos e romanos dele lançaram 
mão para fins bélicos. 
 No novo mundo, era conhecido pelos índios pré-
colombianos, que o utilizaram para decorar e 
impermeabilizar seus potes de cerâmica. 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Mundo 
 No novo mundo, era conhecido pelos índios pré-
colombianos, que o utilizaram para decorar e 
impermeabilizar seus potes de cerâmica. 
 Maias, Incas, e outras civilizações também faziam 
diferentes usos do petróleo. 
O petróleo era retirado de “poças” encontradas 
em todos os continentes 
Prof.ª Tatiana Felix 
 No século XIX, o petróleo começou a ser usado 
comercialmente, na iluminação. 
 As primeiras tentativas aconteceram nos EUA, com 
Edwin Lawrence Brake. Após meses de perfuração 
Drake encontrou petróleo em 1859, na Pensilvânia. 
Primeiro poço 
– 21 m de profundidade 
– produção de 2 m3/dia de óleo 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Passados cinco anos, os EUA já possuíam 543 
companhias neste novo ramo de atividade. 
 Na Europa, floresceu, em paralelo a fase de Drake, 
uma reduzida indústria de petróleo, que sofreu dura 
competição do carvão, linhita, turfa e alcatrão. 
Naquela época, as zonas urbanas usavam velas de cera, 
lâmpadas de óleo de baleia e iluminação por gás e carvão. 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Prof.ª Tatiana Felix 
 A busca por petróleo levou a importantes 
descobertas: nos Estados Unidos, Venezuela, 
Argentina, Oriente Médio. 
 Até 1945, os EUA era o maior produtor de petróleo 
do mundo, seguido da Venezuela. 
 Com o fim da 2ªGuerra Mundial, o Oriente Médio 
começa a se afirmar como produtor de petróleo. 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Anos 50 
- intensa atividade exploratória; 
- início das incursões no mar; 
- Estados Unidos detêm metade da produção mundial. 
Anos 60 
- abundância de petróleo disponível no mundo; 
- excesso de produção e preços baixos; 
- consumo desenfreado; 
- sucesso nas explorações no Oriente Médio (óleo) e União 
Soviética (gás). 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Anos 70 
- brutal elevação nos preços do petróleo; 
- passam a ser viáveis as descobertas no Mar do Norte e 
no México; 
- outras grandes descobertas no Terceiro Mundo e nos 
países comunistas; 
- grandes reservas dos EUA já estão esgotadas; 
- acontecem os grandes avanços tecnológicos: tratamento 
de dados sísmicos e recuperação de petróleo de jazidas 
já exploradas. 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Anos 80 e 90 
- os avanços tecnológicos reduzem os custos de 
exploração e de produção; 
- em 1996 as reservas mundiais provadas de petróleo 
eram 60% maiores que em 1980; 
- e os custos médios de prospecção e produção caíram 
60% no mesmo período; 
- o petróleo se impõe como fonte de energia; 
- o advento da petroquímica gera centenas de novos 
produtos para a vida moderna. 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Evolução da Produção de Petróleo por Área 
Histórico – O petróleo no Mundo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
 1858 – extração de material betuminoso para 
produção de querosene iluminante; 
 1891 – primeiras notícias sobre pesquisas 
relacionadas a exploração de petróleo; 
 1897 – perfurado o 1º poço de petróleo em São Paulo 
(448 m de profundidade e produção de 0,5 m3); 
 1919 – criação do Serviço Geológico e Mineralógico 
do Brasil (perfurou 63 poços sem sucesso). 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
 1938 – perfurado o primeiro poço onde foi 
encontrado petróleo no Brasil (Lobato, Bahia); 
 1941 – foi descoberto o primeiro campo comercial 
(Candeias, Bahia); 
 1953 – foi instituído o monopólio estatal do petróleo 
com a criação da Petrobras, dando início às pesquisas 
brasileiras. 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Década de 50 – descoberta de campos de petróleo na Bahia 
e Alagoas. 
 Década de 60 – mais campos na Bahia e em Sergipe. 
 Década de 70 – campo de Garoupa, Bacia de Campos, RJ, e 
na plataforma continental do RN. 
 Década de 80 – Mossoró, RN (segunda maior área 
produtora do país); Marlim e Albacora, na Bacia de Campos; e 
Rio Urucu no Amazonas. 
 Década de 90 – Roncador e Barracuda, Bacia de Campos, RJ. 
 Século XXI - campos de petróleo na Bacia de Santos. 
Histórico – O petróleo no Brasil 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
A produção de petróleo no Brasil 
182.000 m3/dia no final dos anos 90 750 m3 /dia em 1953 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
A produção de petróleo no Brasil 
Fonte: http://www.anp.gov.br 
ANO
Dados 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Janeiro 5.690.793 6.498.405 7.106.895 7.409.792 7.182.535 7.382.254 8.321.362 8.557.460 8.753.001 9.310.661 9.841.034 10.459.863 
Fevereiro 5.167.310 5.971.240 6.389.095 6.872.130 6.694.564 6.644.407 7.533.460 7.827.167 8.169.007 8.493.596 8.977.144 9.179.919 
Março 5.861.504 6.211.220 7.179.072 7.453.190 7.294.742 7.581.902 8.358.067 8.719.200 8.624.510 9.577.172 10.038.414 10.261.545 
Abril 5.538.707 6.052.810 7.007.921 7.250.214 6.911.528 7.995.070 8.286.098 8.294.579 8.573.236 9.256.419 9.907.401 9.786.788 
Maio 5.713.178 5.920.527 7.305.933 7.332.231 7.001.749 8.324.684 8.615.745 8.506.144 8.947.344 9.636.554 10.227.859 10.210.190 
Junho 5.764.513 6.173.469 7.166.751 6.545.205 7.066.628 8.100.731 7.776.547 8.507.653 8.727.800 9.146.200 9.784.466 10.192.674 
Julho 5.851.190 6.428.124 7.164.729 7.349.096 7.458.958 8.282.310 8.502.763 8.742.543 8.993.784 9.456.357 10.131.670 10.236.133 
Agosto 5.876.616 6.338.025 7.413.679 7.595.173 7.403.277 8.013.086 8.393.094 8.666.584 9.073.102 9.661.504 10.242.388 10.113.736 
Setembro 6.196.036 6.223.285 7.085.702 7.261.756 7.264.852 7.950.711 8.265.597 8.234.483 8.857.868 9.504.934 9.528.102 10.012.434 
Outubro 6.476.597 5.806.609 7.286.273 7.390.239 7.396.430 8.233.697 8.683.793 8.315.685 9.032.539 9.810.383 9.845.848 10.373.449 
Novembro 6.513.555 6.384.420 6.676.713 7.062.968 6.927.263 7.985.490 8.425.352 8.162.621 8.619.957 9.474.178 9.963.874 10.438.137 
Dezembro 6.993.695 7.011.827 6.616.203 7.297.703 7.364.453 8.302.393 8.808.735 8.902.509 9.080.024 9.852.167 10.744.711 10.912.001 
Totaldo ano 71.643.694 75.019.962 84.398.966 86.819.697 85.966.980 94.796.734 99.970.613 101.436.629 105.452.170 113.180.124 119.232.912 122.176.869 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
A produção de gás natural no Brasil 
Fonte: http://www.anp.gov.br 
ANO
Meses 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Janeiro 1.068.935 1.169.771 1.335.166 1.317.096 1.381.342 1.470.285 1.456.525 1.487.442 1.683.977 1.658.681 1.815.140 2.053.934 
Fevereiro 980.657 1.089.567 1.238.338 1.207.263 1.319.177 1.310.045 1.335.771 1.374.223 1.646.144 1.569.905 1.694.797 1.758.887 
Março 1.087.442 1.180.630 1.378.671 1.315.645 1.433.681 1.471.608 1.476.417 1.526.932 1.791.643 1.791.627 1.843.742 1.904.510 
Abril 1.059.863 1.116.020 1.332.614 1.283.424 1.390.912 1.471.787 1.467.439 1.488.875 1.743.011 1.683.245 1.836.473 1.876.305 
Maio 1.108.285 1.154.038 1.366.700 1.292.164 1.392.777 1.558.917 1.542.849 1.482.372 1.785.670 1.810.717 1.924.897 2.066.653 
Junho 1.106.878 1.134.248 1.304.133 1.231.728 1.390.781 1.501.361 1.472.320 1.478.895 1.831.120 1.772.267 1.887.284 2.018.035 
Julho 1.135.135 1.180.637 1.295.414 1.326.925 1.463.457 1.523.204 1.552.907 1.561.767 1.872.124 1.798.173 1.934.056 2.073.235 
Agosto 1.102.478 1.169.423 1.321.210 1.371.809 1.457.533 1.505.034 1.518.976 1.544.445 1.892.858 1.768.056 1.937.858 2.062.183 
Setembro 1.119.512 1.147.600 1.251.907 1.353.389 1.417.595 1.417.844 1.427.135 1.472.156 1.821.059 1.798.723 1.917.639 1.957.824 
Outubro 1.148.547 1.151.292 1.256.030 1.403.236 1.464.053 1.496.159 1.522.304 1.540.580 1.924.308 1.842.935 2.014.040 2.053.978 
Novembro 1.148.621 1.201.295 1.208.174 1.331.020 1.366.919 1.496.651 1.447.438 1.536.633 1.767.928 1.773.482 1.987.016 2.036.033 
Dezembro 1.216.524 1.304.276 1.236.796 1.358.365 1.492.929 1.476.306 1.486.079 1.657.333 1.832.810 1.873.709 2.145.505 2.212.155 
Total do Ano 13.282.877 13.998.798 15.525.153 15.792.064 16.971.156 17.699.201 17.706.161 18.151.652 21.592.652 21.141.520 22.938.447 24.073.731 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
Evolução da profundidade de produção 
Fonte: http://www.revistaportuaria.com.br 
Bacia de Santos 
2006 – 2.140 m 
2007 – 7.000 m 
Prof.ª Tatiana Felix 
Histórico – O petróleo no Brasil 
Evolução da profundidade de produção 
Fonte: http://3.bp.blogspot.com 
Prof.ª Tatiana Felix 
Constituintes do petróleo 
Hidrocarbonetos 
Contaminantes orgânico 
Impurezas inorgânicas 
Prof.ª Tatiana Felix 
Constituintes do petróleo 
Hidrocarbonetos 
 Parafínicos normais; 
 Parafínicos ramificados; 
 Parafínicos cíclicos; 
 Aromáticos. 
Prof.ª Tatiana Felix 
Hidrocarbonetos 
 Parafínicos normais; 
 Parafínicos ramificados; 
 Parafínicos cíclicos; 
 Aromáticos. 
C12
C13
C14
C15
C16
C17
C18
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Hidrocarbonetos 
 Parafínicos normais; 
 Parafínicos ramificados; 
 Parafínicos cíclicos; 
 Aromáticos. 
2-metil hexano 2-metil heptano
3-metil hexano 3-metil heptano
pristano
2,6,10,14-tetrametil pentadecano
fitano
2,6,10,14-tetrametil hexadecano
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Parafínicos normais; 
 Parafínicos ramificados; 
 Parafínicos cíclicos; 
 Aromáticos. 
ciclopentano ciclohexano
metilciclohexano
decalina
CH3 CH3
CH33HC
CH3
CH3
R
CH3 CH3
CH33HC R = CH3, Tr25 
R = H, Tr24
CH3
CH3
RCH3
CH3
CH3
CH3
R
3HC R = CH3, Tr20 
R = H, Tr19
Hidrocarbonetos 
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Parafínicos normais; 
 Parafínicos ramificados; 
 Parafínicos cíclicos; 
 Aromáticos. 
benzeno tolueno xileno
naftaleno fenantreno
Hidrocarbonetos 
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Contaminantes orgânicos 
 Sulfurados; 
 Oxigenados; 
 Nitrogenados; 
 Metálicos. 
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Sulfurados; 
 Oxigenados; 
 Nitrogenados; 
 Metálicos. 
S
tiofeno
S
benzotiofeno
S
dibenzotiofeno
S
sulfetos cíclicos
Contaminantes orgânicos 
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Sulfurados 
 orgânicos e inorgânicos ( H2S ); 
 estão presentes em todos os óleos; 
 S < 1% → petróleo leve; maior % de S = maior densidade; 
 são indesejáveis pois causam: corrosão química; redução 
da eficiência dos catalisadores nas refinarias e poluição 
ambiental. 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Sulfurados; 
 Oxigenados; 
 Nitrogenados; 
 Metálicos. 
R
O
OH
ácido naftênicos
R
O
OH
ácido carboxílicos
OH
fenol
CR O
O
R'
éster
CR R'
O
cetona
CR OH
O
cresol
Constituintes do petróleo 
Contaminantes orgânicos 
Prof.ª Tatiana Felix 
Oxigenados 
 concentram-se nas frações pesadas; 
 conferem acidez e odor; 
 são indesejáveis pois provocam corrosão. 
 Sulfurados; 
 Oxigenados; 
 Nitrogenados; 
 Metálicos. 
porfirina
N
piridina
N
quinolina
Constituintes do petróleo 
Contaminantes orgânicos 
Prof.ª Tatiana Felix 
Nitrogenados 
 em geral 0,2% em peso de N; 
 altos os teores acima de 0,25% em peso; 
 maior concentração nas frações pesadas; 
 são indesejáveis pois favorecem a capacidade do óleo 
reter água na emulsão; provocam corrosão; envenenam 
catalisadores; conferem goma e cor aos produtos finais. 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Sulfurados; 
 Oxigenados; 
 Nitrogenados; 
 Metálicos. 
Constituintes do petróleo 
Contaminantes orgânicos 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Podem aparecer na forma de: 
 sais inorgânicos: dissolvidos na água emulsionada ao 
petróleo; 
 compostos organometálicos: concentram-se nas 
frações mais pesadas; 
 compostos metálicos; 
 que são indesejáveis pois envenenam os 
catalisadores, destacando-se o Ni e o V. 
Metálicos 
Prof.ª Tatiana Felix 
Constituintes do petróleo 
Resinas e Asfaltenos 
Resinas → 500 < PM < 1000 Asfaltenos → PM > 1000 
Prof.ª Tatiana Felix 
Constituintes do petróleo 
Diferença entre resinas e Asfaltenos 
Asfaltenos 
 não estão dissolvidos no petróleo e sim dispersos na 
forma coloidal; 
 puros -> são sólidos escuros, não voláteis. 
Resinas 
 são facilmente solúveis no petróleo; 
 puras -> são líquidos pesados ou sólidos pastosos, e são 
tão voláteis quanto um hidrocarboneto do mesmo tamanho. 
 as mais pesadas são avermelhadas e as mais leves menos 
coloridas. 
Prof.ª Tatiana Felix 
Impurezas inorgânicas 
 Água 
 Sais 
 Sedimentos 
Constituintes do petróleo 
Prof.ª Tatiana Felix 
Classificação do petróleo 
Fonte: THOMAS, 2004. 
Prof.ª Tatiana Felix 
Classificação do petróleo 
TIPO DE ÓLEO CONCENTRAÇÃO S% 
Parafínico 
S > 50% 
P > N e P > 40% 
< 1 Parafínico naftênico 
A < 50% 
P e N < 40% 
Naftênico 
 
N > P e N > 40% 
Aromático intermediário 
S > 50% 
P > 10% 
> 1 Aromático asfáltico 
A > 50% 
P < 10% N < 25% 
Aromático naftênico 
 
P < 10% N > 25% 
Tissot 
Fonte: VALLE, 2007. 
Prof.ª Tatiana Felix 
US Bureau of Mines (GARY) 
Classificaçãodo petróleo 
ÓLEO CRU 
DENSIDADE ESPECÍFICA 
DO CORTE GASOLINA 
PESADA 
DENSIDADE ESPECÍFICA 
DO RESÍDUO 
(PE > ) 
Parafínico Abaixo de 0,760 Menor que 0,930 
Intermediário Parafínico Menor que 0,760 Entre 0,930 e 0,975 
Asfáltico Parafínico Menor que 0,760 Maior que 0,975 
Parafínico Intermediário Entre 0,760 e 0,780 Menor que 0,930 
Intermediário Entre 0,760 e 0,780 Entre 0,930 e 0,975 
Asfáltico Intermediário Entre 0,760 e 0,780 Maior que 0,975 
Parafínico Naftênico Entre 0,780 e 0,800 Menor que 0,930 
Intermediário Naftênico Entre 0,780 e 0,800 Entre 0,930 e 0,975 
Parafínico Aromático Maior que 0,800 Menor que 0,930 
Aromático Maior que 0,800 Entre 0,930 e 0,975 
Asfáltico Maior que 0,780 Maior que 0,975 
Fonte: VALLE, 2007. 
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American Petroleum Institute (API) - O °API é uma medida 
de densidade baseada na densidade específica. 
Classificação do petróleo 
5,1315,141
6,15/6,15







d
API
Onde d 15,6/15,6 é a densidade relativa do produto a 15,6°C em relação a densidade da água também a 15,6°C. 
DENSIDADE °API CLASSIFICAÇÃO
API > 31,1 Leve
31,1 > API > 22,3 Médio
22,3 > API > 10 Pesado
API < 10 Extra-pesado
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Densidade API 
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Características do petróleo 
 O petróleo extraído no campo de produção é 
chamada de óleo cru. 
 Dependendo da rocha-reservatório de onde foi 
extraído, variam o aspecto visual e a constituição do 
óleo cru. 
 Por isso, existem petróleos marrons, amarelos, 
verdes e pretos. 
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Características do petróleo 
 As propriedades físicas do petróleo variam bastante, podem ser muito 
fluídos e claros, com grandes proporções de destilados leves, e óleos 
muito viscosos e escuros com grandes proporções de destilados pesados. 
Esta é a forma mais simples de se classificar os óleos crus: leves e 
pesados. 
 Pelo fato dos óleos serem constituídos, basicamente, de 
hidrocarbonetos a sua densidade específica varia com a relação atômica 
C/H. A densidade específica do óleo cru pode variar de 0,70 a 1,00. 
 Em geral, ele é inflamável na temperatura ambiente. 
 Seu odor pode apresentar características agradáveis, típicas de 
compostos aromáticos, até o aroma fortemente desagradável produzido 
pelos compostos de enxofre. 
 A composição elementar varia muito pouco porque o óleo cru é 
composto por séries homólogas de hidrocarbonetos. 
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Características do petróleo 
Elemento % em Peso 
Carbono 83 a 87 
Hidrogênio 11 a 14 
Enxofre 0,06 a 8 
Nitrogênio básico 0,11 a 1,7 
Oxigênio 0,1 a 2 
Metais até 0,3 
 Fonte: VALLE, 2007. 
Composição elementar 
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Características do petróleo 
Curvas de destilação 
 Cada petróleo tem uma curva típica de destilação, que vai 
produzir quantidades distintas de cada um dos produtos 
componentes da cesta do petróleo. 
 Frações ou cortes na curva de destilação representam os 
grupos de HC, cujos pontos de ebulição se encontram na 
faixa de destilação entre o ponto inicial e o final do corte. 
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Curva de destilação 
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Frações básicas do petróleo 
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Rendimento de querosene da destilação 2 crus diferentes 
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Caracterização em função das propriedades físicas 
Fator Kuop (Fator Watson – Kw) 
 Foi criado pela Universal Oil Products Company (UOP). 
 Este fator é baseado no fato de que a densidade específica de 
um componente puro está associado à relação C/H e à temperatura 
de ebulição. KUOP = 13 parafinas de elevado peso molecular 
12 ≤ KUOP < 13 
parafinas com baixo e médio peso 
molecular e alquil-naftênicos com longa 
cadeia parafínica 
11 ≤ KUOP < 12 
naftênicos, alquil-naftênicos de cadeia 
baixa e média e alquil-aromáticos de 
cadeia parafínica longa 
10 ≤ KUOP < 11 
naftênicos condensados e conjugados, 
alquil-aromáticos de cadeia parafínica 
média e alquil-naftênicos de cadeia 
parafínica longa. 
9 ≤ KUOP < 10 
aromáticos condensados e alquil-
naftênicos de cadeia parafínica pequena 
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Caracterização em função das propriedades físicas 
Índice de acidez- TAN (Total Acid Number) 
 Os petróleos com índice de acidez superior a 0,5 mg KOH/g 
produzem corrosão em equipamentos e tubulações de unidades de 
destilação do óleo cru. 
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Engenharia de petróleo 
 A Engenharia de petróleo envolve o desenvolvimento das 
acumulações de óleo e gás descobertas durante a fase de 
exploração de um campo petrolífero, sendo associada, 
primordialmente, à área de explotação. 
 Apesar de sua característica marcante, a 
multidisciplinaridade, a Engenharia de Petróleo pode ser 
dividida em 4 grandes áreas básicas. 
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Engenharia de petróleo 
Reservatórios 
 Determinação das propriedades petrofísicas das rochas reservatório 
e das propriedades dos fluidos de formação produtora de óleo e gás. 
 Estimativa da reserva, acompanhamento, planejamento e 
desenvolvimento de campos. 
 Interpretação dos resultados do teste de pressão. 
 Simulação e previsão do comportamento de reservatório de óleo e 
gás. 
 Métodos de recuperação. 
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Engenharia de petróleo 
Perfuração 
 Projeto e perfuração de poço. 
 As várias fases de perfuração, tipo de sonda e unidade de 
perfuração. 
 Os vários equipamentos e os fluidos de perfuração. 
 No projeto e execução do poço são considerados os fatores 
econômicos e os aspectos de segurança inerentes à operação. 
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Engenharia de petróleo 
Completação 
 Técnicas de isolamento das zonas produtoras e testes de vazão e 
pressão do poço. 
 Dependendo do potencial produtor do reservatório, há necessidade 
da utilização de técnicas de estimulação química (acidificação), 
mecânica (fraturamento hidráulico) ou químico mecânica, para 
aumentar a produtividade do poço. 
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Engenharia de petróleo 
 Produção 
 Projeto, monitoramento e garantia do fluxo de óleo/gás e o envio 
para os sistemas externos de transporte, ou armazenagem. 
 São estudadas as propriedades dos fluidos, fluxo de óleo e/ou gás, 
escoamento multifásico. 
 Instalações de produção, separação de óleo, gás e água, métodos de 
elevação artificial, automação e controle de processos, sistemática de 
projeto de desenvolvimento de campo e gestão de produção. 
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RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO 
Os valores encontram-se em bilhões de barris. 
Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012. 
1,65 trilhões de barris 
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RANKING DAS RESERVAS MUNDIAIS 
DE PETRÓLEO 
1° Venezuela 296,5
2° Arábia Saudita 265,4
3° Canadá 175,2
4° Irã 151,2
5° Iraque 143,1
6° Coveite 101,5
7° Emirados Árabe Unidos 97,8
8° Rússia 88,2
9° Líbia 47,1
10° Nigéria 37,2
11° EUA 30,9
12° Cazaquistão 30,0
13° Catar 24,7
14° Brasil 15,1
15° China 14,7
Dados obtidos do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012 e BP Statistical Review of 
World Energy, 2011. 
0
50
100
150
200
250
300
B
il
h
õ
e
s
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e
 b
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rr
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PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO 
Os valores encontram-se em bilhões de barris. 
Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012. 
83,6 milhões de barris /dia 
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RANKING DOS PRODUTORES 
MUNDIAIS DE PETRÓLEO 
Dados obtidos do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012 e BP Statistical Review of 
World Energy, 2011. 
1° Arábia Saudita 11.161
2° Rússia 10.280
3° EUA 7.841
4° Irã 4.321
5° China 4.090
6° Canadá 3.522
7° Emirados Árabe Unidos 3.322
8° México 2.938
9° Coveite 2.865
10° Iraque 2.798
11° Venezuela 2.720
12° Nigéria 2.457
13° Brasil 2.193
14° Noruega 2.039
15° Cazaquistão 1.841
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
M
il
 b
a
rr
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d
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CONSUMO MUNDIAL DE PETRÓLEO 
Os valores encontram-se em bilhões de barris. 
Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012. 
88,0 milhões de barris /dia 
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RANKING DOS CONSUMIDORES 
MUNDIAIS DE PETRÓLEO 
Dados obtidos do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012 e BP Statistical Review of 
World Energy, 2011. 
1° EUA 18.835
2° China 9.758
3° Japão 4.418
4° Índia 3.473
5° Rússia 2.961
6° Arábia 2.856
7° Brasil 2.653
8° Coréia do Sul 2.397
9° Alemanha 2.362
10° Canadá 2.293
11° México 2.027
12° Irã 1.824
13° França 1.724
14° Reino Unido 1.542
15° Itália 1.486
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
M
il
 b
a
rr
is
 /
d
ia
 
Prof.ª Tatiana Felix 
CONSUMO MUNDIAIS DE PETRÓLEO 
Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, 2012. 
Prof.ª Tatiana Felix 
 Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 
Disponível em www.anp.gov.br 
 SZKLO, A. & ULLER, V. C. (2008). Fundamentos do Refino do 
Petróleo: Tecnologia e Economia, 2ª Edição, Rio de Janeiro: 
Interciência. 
 VALLE, M. L. M. (2007). Produtos do Setor de Combustíveis e de 
Lubrificantes. Rio de Janeiro: Publit. 
 BP Statistical Review of World Energy (2011). Disponível em 
www.bp.com/statisticalreview 
Referências Bibliográficas

Outros materiais