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Elementos do contrato

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1.Elementos do contrato
História da forma mnemônica
 Existia um império chamado Contratoland, e o seu imperador estava ao fim da sua vida. Sem sucessores para o seu trono resolveu fazer um concurso para analisar quem tinha os elementos que ele acreditava ser importante.
 Durante a entrevista com uma moça chamada Edilene observou que nela faltava estilos essenciais para comandar Contratoland, após indaga-la ela assim argumentou:
Sr. IMPERAdor eu NAsCI COM os ESTILOS ESSENCIAIS para comandar contratoland.
 
IMPERATIVO - NATURAL - ACIDENTAL - COMPLEMENTAR - DE ESTILO - ESSENCIAL
1. ESSENCIAIS
 Devem constar de todos os contratos, sob pena de nulidade. 
 São: capacidade das partes, licitude do objeto e forma prescrita ou não defesa em lei. Além dos elementos essenciais gerais, isto é, comuns a todos os atos jurídicos, existem os elementos essenciais especiais, que devem existir somente em alguns contratos. Exemplo: a coisa, o preço, e o consentimento do contrato de compra e venda.
2. NATURAIS
 São aqueles que podem ocorrer, ou não. 
Exemplo: o mútuo presume-se gratuito, mas as partes podem convencionar a onerosidade do pagamento de tributos.
 3. ACIDENTAIS
 Modificam a vontade das partes e variam de contrato para contrato. 
 Exemplo: a forma de pagamento.
4. DE ESTILO
Não são necessários, mas têm grande valia para demonstrar a vontade das partes.
 Exemplo: pro rata (na razão do que deve caber, proporcionalmente, a cada uma das partes), pro solvendo (para pagar), pro soluto (para pagamento). 
5. IMPERATIVOS
são obrigatórios em determinados tipos de contrato. 
Exemplo: outorga uxória.
6. ELEMENTOS COMPLEMENTARES
São facultativos e não precisam figurar no corpo do contrato. Exemplo: anexos.
2.PLANO DE EXISTÊNCIA /PLANO DE VALIDADE /PLANO DE EFICÁCIA
PLANO DE EXISTÊNCIA: o negócio jurídico não nasce do nada, exigindo-se, para ser considerado como tal, o atendimento a certos requisitos mínimo;
Para que o contrato exista necessitamos de quatro elementos:
1º declaração de vontade;
2º agente para manifestar à vontade;
3º objeto;
4º forma para se exteriorizar, (oral, escrita).
Assim com esses quatros elementos podemos afirmar que o negócio jurídico existe, no campo da existência.
MANDE EXTE OBJETO
PLANO DE VALIDADE: o fato de um negócio jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos, o que exige o atendimento a alguns pressupostos legais. ESSENCIAIS + livre de boa fé
1º declaração de vontade: Mas essa declaração de vontade deve ser de maneira LIVRE E DE BOA FÉ.
2º agente para manifestar à vontade: DEVE TER CAPACIDADE e LEGITIMIDADE para manifestar sua vontade por meio de um contrato;
3º objeto: DEVE ser idôneo, licito, possível, determinado ou determinável;
4º adequação da forma: prescrita ou não defesa em lei.
PLANO DE EFICÁCIA: ainda que o negócio jurídico exista seja considerado válido, perfeito para o sistema que o concebeu, isto não importa em produção imediata de efeitos, pois estes podem estar limitados por elementos acidentais da declaração.
O CORRETO É: SE EXISTE O CONTRATO E É VALIDO, DEVERÁ IMEDIATAMENTE PRODUZIR SEUS EFEITOS.
Porém, existem situações em que se pode inserir elementos acidentais que limitam a produção imediata dos efeitos ou fazem cessa-los se ocorridos determinados fatos preestabelecidos.
QUAIS SÃO ESSES ELEMENTOS ACIDENTAIS?
Em caso de acidente precisamos?
TER Muito CONE
TERMO: evento futuro e certo.
CONDIÇÃO: evento futuro e incerto.
MODO OU ENCARGO: determinação acessória acidental de negócio jurídico gratuitos, que impõe ao beneficiário da liberalidade de um ônus a ser cumprido em prol de uma liberdade maior.
3.DA INVALIDADE: NULIDADE E ANULABILIDADE DO CONTRATO
 A invalidade do contrato é a falta ou o vício de um dos pressupostos ou requisitos contratuais, como ocorre com o contrato celebrado pelo absolutamente incapaz. 
Da invalidade pode ocorrer a nulidade artigo 166 CC ou a anulabilidade do contrato, artigo 138 e ss CC, 171,172.
NULO
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - Não revestir a forma prescrita em lei;
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
ANULÁVEL
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
QUEM PODE QUERER
CONTRATO NULO
A nulidade pode ser arguida por qualquer interessado.
CONTRATO ANULÁVEL
A anulabilidade será arguida apenas pelos titulares dos interesses em “acordo” no contrato.
QUEM PODE DECLARAR
CONTRATO NULO: Para que se declare a nulidade do contrato, não é preciso provocação, pois cabe ao juiz ex officio, pronunciar quanto à nulidade do contrato, se ninguém o fizer.
CONTRATO ANULÁVEL: Para que se declare a anulabilidade do contrato, esta deverá ser arguida pela parte que a lei protege.
QUAL A VIOLAÇÃO
CONTRATO NULO: A nulidade se dá pela violação de ordem pública ou mandamento coativo que tutela o interesse geral.
CONTRATO ANULÁVEL: A anulabilidade se dá pela violação de normas que visam proteger o outro contratante.
EXTENSÃO DOS EFEITOS DA DECLARAÇÃO
CONTRATO NULO: O contrato nulo perde seus efeitos desde a sua formação. “ex tunc”
CONTRATO ANULÁVEL: O contrato anulável tem seus efeitos válidos enquanto não se declara sua invalidade por sentença e só sofre alteração a partir daí. “ex nunc”
A MANUTEÇÃO DO CONTRATO
CONTRATO NULO: A nulidade é insanável e perpétua, sendo que o contrato nulo não se restabelecerá com o decurso do tempo.
CONTRATO ANULÁVEL: A anulabilidade é sanável sendo que o contrato anulável é passível de restabelecimento.
4.FORMA; “AD SOLEMNITATEM)
REGRA GERAL: O QUE PREDOMINA É A LIBERDADE DA FORMA, ou seja, na maioria dos contratos não se exige forma especial, artigo 107 CC.
EX: a caneta que o colega empresta ao outro: contrato de comodato;
O CD que trocamos com um amigo: (contrato de troca);
Presente jantar a luz de vela, negocio juridico contratual: contrato de doação.
REGRA GERAL LIBERDADE DE FORMA.
MAS...................
Existe negócios jurídico que são revestidos de solenidades, ou seja, forma prescrita em lei.
Ex:testamentos, artigo108, cessão de direitos hereditários, todos são revestidos de solenidades, ou seja, forma especial (escritura pública).
Prova do ato jurídico, mesmo que não esteja revestido de forma solene.
Forma escrita necessária PARA EFEITO PROBATÓRIO: artigo 401 CPC, artigo 227 CC.
DÉCUPLO: DEZ

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