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FACULDADE DE ILHÉUS – CESUPI 
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTABEIS 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 GABRIEL SOARES ARAÚJO 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARA ABERTURA DE UMA LOJA NO RAMO 
VAREJISTA DE MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO NAZONA 
SUL DA CIDADE DE ILHÉUS - BA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ILHÉUS / BA 
2015 
 
 
GABRIEL SOARES ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARA ABERTURA DE UMA LOJA NO RAMO 
VAREJISTA DE MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO NAZONA 
SUL DA CIDADE DE ILHÉUS - BA 
 
 
 
Trabalho monográfico apresentado ao 
Colegiado de Ciências Contábeis da 
Faculdade de Ilhéus como parte dos 
requisitos para a avaliação da disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II. 
 
 
Orientador: M. Sc. Danilo José S. dos Reis 
 
Área de concentração: Contabilidade 
Gerencial 
 
 
 
 
 
 
 
ILHÉUS / BA 
2015 
 
 
LAUDA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho, aos meus pais, 
noiva, irmã, amigos e colegas que me 
ajudaram a concluir mais uma etapa 
importante em minha vida. Pessoas sem 
as quais eu seria muito menos, que 
estiveram presentes e acreditaram em 
meu potencial e sempre me incentivando 
na busca de novas realizações. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente a deus, razão de todas as coisas. 
A toda a família, em especial o meu pai Eduardo, a minha mãe Celidalva, a 
minha irmã Kauanna, dedicação, compreensão e suporte em todos os momentos 
desta e de outras caminhadas. Todos eles são meus melhores amigos e meu maior 
orgulho, fontes de inspiração e motivação. 
A noiva do autor Arielle, por estar sempre com carinho, ternura e disposição, 
ajudando-me e incentivando-me em todos os momentos. 
A todos os amigos e colegas, os de longas datas e os que conquistei durante 
esses anos, pelos momentos de alegrias, coleguismo, amizade e compreensão que 
foram fundamentais para esta etapa da minha vida. 
Ao orientador, Danilo, por auxiliar-me na construção deste trabalho e do meu 
conhecimento e ao professor André Ricardo por nos orientar a montar e formatar 
nosso trabalho sem medir esforços. 
Aos professores da Faculdade de Ilhéus, facilitadores do saber e que muito 
contribuíram para a minha formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que os vossos esforços desafiem as 
impossibilidades, lembrai-vos de que as 
grandes coisas do homem foram 
conquistadas do que parecia impossível. 
Charles Chaplin 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho apresentou a elaboração de um plano de negócios com a análise de 
viabilidade para abertura da filial de uma microempresa de materiais elétricos e 
eletrônicos a ser instalado na parte localizada na zona sul da cidade de Ilhéus - BA. 
Para tanto, o planejamento, a análise de custos e receitas, investimento, a 
capacidade de retorno do investimento, bem como a análise das características do 
mercado, estão miradas neste estudo. Este trabalho teve como fonte de coleta os 
dados prontos da própria empresa, o que auxiliou e facilitou bastante nas previsões 
dos custos, relatório de vendas, planos de marketing, estoque, entre outros. 
Também se utilizou de uma pesquisa bibliográfica que incluiu livros, monografias, 
revistas, artigos científicos entre outros e entrevista semi-estruturada realizada com 
os sócios da empresa. Outra ferramenta utilizada neste plano de negócios foi a 
analise de SWOT onde foi possível destacar os pontos fortes e fracos da empresa 
como também analisar ameaças e oportunidades que venha poder influenciar no 
funcionamento da empresa. Utilizando métodos da engenharia econômica foi 
possível realizar os cálculos do valor presente liquido (VPL), a taxa de retorno (TIR), 
e o payback. Finalizando com os dados obtidos dos indicadores de viabilidade 
juntamente com a análise do fluxo de caixa projetada, foi possível obter resultados 
positivos e concluir que o negócio é viável e que acatará os objetivos dos sócios e 
também atender as necessidades exigidas pelo mercado. 
 
Palavras-chaves: Plano de Negócios. Engenharia econômica. Viabilidade. 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
FIGURA 01:Logo marca da empresa ........................................................................ 37 
FIGURA 02:Gráfico de vendas por setores............................................................... 38 
FIGURA 03:Variação de Faturamento da empresa matriz ....................................... 40 
FIGURA 04: Evolução dos fluxos de caixa ............................................................... 53 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
 
QUADRO 01–Exemplo de matriz SWOT...... ............................................................ 24 
QUADRO 02 - Margem de lucro dos produtos por categoria...... .............................. 39 
QUADRO 03 - Investimento inicial ............................................................................ 44 
QUADRO 04- Cálculo do caixa mínimo .................................................................... 45 
QUADRO 05 - Investimento Total ............................................................................. 45 
QUADRO 06 - Resumo do financiamento ................................................................. 46 
QUADRO 07 -Estimativa Faturamento Mensal ......................................................... 47 
QUADRO 08- Estimativa dos custos de comercialização ......................................... 48 
QUADRO 09 - Apuração do CMV. ............................................................................ 49 
QUADRO 10 - Estimativa com custo de Mão de obra .............................................. 49 
QUADRO 11 - Estimativa com custo de depreciação ............................................... 50 
QUADRO 12 - Estimativa dos custos fixos Operacionais ......................................... 51 
QUADRO 13 - Fluxo de caixa Anual ......................................................................... 52 
QUADRO 14 - Ponto de equilíbrio ............................................................................ 53 
QUADRO 15 - Lucratividade. .................................................................................... 54 
QUADRO 16 - Rentabilidade. ................................................................................... 54 
QUADRO 17 - Valor presente liquido ........................................................................ 54 
QUADRO 18 - Taxa Interna de Retorno ................................................................... 55 
QUADRO 19 - Pay Back. .......................................................................................... 55 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS 
 
 
4P’s: Produto, Preço, Praça e Promoção 
CMV: Custo da mercadoria Vendida 
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia 
FGTS: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
FNE: Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste 
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social 
NCG: Necessidade de capital de giro 
SAC: Sistema de Amortização Constante 
SEBRAE: Segundo o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
SWOT – Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças 
TIR: Taxa Interna de Retorno 
VPL: Valor Presente Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO TEXTO 
 
 
Cash-Flow: Termo que se refere a uma quantidade de dinheiroque é recebido e 
pago por um negócio durante um determinado período. 
Marketing: Termo utilizado para poder agregar valor a um produto ou serviço 
facilitam o ingresso e divulgação dele no mercado. 
Payback: Termo utilizado para encontrar o tempo necessário para recuperar o valor 
investido em um empreendimento. 
SWOT: Termo em inglês que é utilizado para analise das variáveis internas e 
externas de uma organização. Também conhecido como FOFA (Força, 
oportunidade, fraqueza e Ameaças). 
Showroom: Termo utilizado onde os comerciantes podem expor seus produtos ou 
serviços de fácil acesso aos clientes. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO 
LISTA DE FIGURAS 
LISTA DE QUADROS 
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS 
LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO TEXTO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 13 
1.1 Problematização ......................................................................................... 14 
1.2 Objetivo ....................................................................................................... 14 
1.2.1 Objetivo geral ............................................................................................... 14 
1.2.1 Objetivos Específicos ................................................................................... 14 
1.3 Justificativas ............................................................................................... 15 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 16 
2.1 Empreendedorismo .................................................................................... 16 
2.2 Planejamento .............................................................................................. 16 
2.3 Processo Decisório .................................................................................... 17 
2.4 Plano De Negócios ..................................................................................... 18 
2.4.1 Plano estratégico .......................................................................................... 18 
2.4.2 Estrutura Organizacional .............................................................................. 19 
2.4.3 Plano de Marketing ....................................................................................... 20 
2.4.3.1 Mix de Marketing ........................................................................................... 21 
2.4.3.2 Analise de Mercado ....................................................................................... 22 
2.4.3.3 Analise de SWOT .......................................................................................... 23 
2.4.4 Plano Financeiro / Engenharia Econômica ................................................... 25 
2.4.4.1 Investimento Inicial ........................................................................................ 25 
2.4.4.2Receitas ......................................................................................................... 26 
2.4.4.3Custos e Despesas ........................................................................................ 26 
2.4.4.4Capital de giro ................................................................................................ 27 
2.4.4.5Fluxo de Caixa ............................................................................................... 28 
2.4.4.6Pay Back ........................................................................................................ 29 
2.4.4.7Taxa intenta de retorno (TIR) ......................................................................... 30 
2.4.4.8Valor Presente Liquido (VPL) ......................................................................... 31 
3 METODOLOGIA........................................................................................... 32 
3.1 Quanto ao tipo de pesquisa e forma de abordagem ............................... 32 
3.2 Área de estudo ............................................................................................ 34 
 
 
SUMÁRIO (Continuação...) 
3.3 Coleta e tratamento dos dados ................................................................. 35 
3.4 Limite da pesquisa ..................................................................................... 35 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 36 
4.1 Empresa e area de atuação ....................................................................... 36 
4.2 Missão ......................................................................................................... 37 
4.3 Visão ............................................................................................................ 37 
4.4 Valores ......................................................................................................... 37 
4.5 Mix de Marketing ......................................................................................... 38 
4.5.1 Produto ......................................................................................................... 38 
4.5.2 Preço ............................................................................................................ 38 
4.5.3 Praça ............................................................................................................ 39 
4.5.4 Promoção ..................................................................................................... 40 
4.6 Análise de Mercado .................................................................................... 41 
4.6.1 Publico Alvo .................................................................................................. 41 
4.6.2 Concorrentes ................................................................................................ 41 
4.6.3 Fornecedores ............................................................................................... 41 
4.7 Análise de SWOT ........................................................................................ 41 
4.8 Investimento Inicial .................................................................................... 43 
4.9 Capital de Giro ............................................................................................ 44 
4.10 Investimento Total ...................................................................................... 45 
4.11 Estimativa do Faturamento mensal da empresa...................................... 46 
4.12 Estimativa dos custos de Comercialização ............................................. 47 
4.13 Apuração dos custos de comercialização Vendida ................................. 48 
4.14 Estimativa com custo de Mão de obra ...................................................... 49 
4.15 Estimativa dos custos de depreciação ..................................................... 50 
4.16 Estimativa dos custos fixos operacionais ............................................... 50 
4.17 Fluxo de Caixa projetado ........................................................................... 52 
4.18 Indicadores de Viabilidade ........................................................................ 53 
4.18.1 Ponto de Equilibrio........................................................................................ 53 
4.18.2 Lucratividade ................................................................................................ 54 
4.18.3 Rentabilidade ................................................................................................ 54 
4.18.4 Valor Presente Liquido ................................................................................. 54 
4.18.5 Taxa interna de Retorno ...............................................................................55 
4.18.6 Prazo de retorno do investimento ................................................................. 55 
4.19 CONCLUSÃO............................................................................................... 56 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 58
13 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Muitas empresas têm início sem prévio planejamento, baseadas na intuição 
do empreendedor, o qual acredita possuir uma grande oportunidade. Porém, sem a 
preparação apropriada, este empreendedor corre grande risco de insucesso. 
Sem planejamento, ou realizado inadequadamente, aumentam-se as 
barreiras para iniciar e assim estabilizar os negócios. Na expectativa de colocar a 
organização em funcionamento no menor tempo possível e aproveitar mercados 
pouco explorados, deixa-se de avaliar corretamente os riscos e pula passos 
fundamentais para o sucesso empresarial. Isso só aumenta a importância de 
planejar o negócio de forma escrita e organizada para alcançar as necessidades de 
um empreendimento, as perspectivas futuras e a melhor forma de gerenciá-lo. 
Conforme Degen (2009, p. 24) “o sucesso para os empreendedores se 
resume na escolha, criação e planejamento”. Onde o empreendedor precisa 
escolher e conhecer a oportunidade de negócio, após isto conseguirá criar um 
conceito de mercado, gerenciar riscos, considerar lucros e definir estratégias 
competitivas para entrar no mercado e por último desenvolver o plano de negócio 
juntamente com os recursos financeiros para iniciar o negócio. 
Existe uma minoria de empresas que exploram estas oportunidades e que se 
desenvolvem com sucesso, e, para não cometer o erro de criar uma empresa que 
não seja promissora, é necessário se fazer um planejamento, ou seja, montar um 
plano de negócios da futura empresa. 
O Plano de negócio descreverá o que fazer e quando realizar, servindo como 
um norte para o empreendedor. Auxiliará a tomar as decisões mais sucedidas e que 
não se desviem dos objetivos. 
Para o caso exclusivo deste estudo, desenvolveu-se se um relatório de 
pesquisa com a análise de viabilidade de implantar uma empresa do ramo de 
materiais elétricos e eletrônicos na zona sul da cidade de Ilhéus - BA. Para tanto, o 
planejamento, a análise de custos e receitas, o tamanho do investimento, o potencial 
de retorno do investimento, bem como a análise das características do mercado, 
estão miradas neste estudo. 
Este será um plano de negócios para estudar a viabilidade de loja no ramo de 
segurança eletrônica e materiais elétricos e eletrônicos na zona sul da cidade, Ilhéus 
14 
 
- BA, onde inicialmente apresentou-se uma Revisão de Literatura, descrevendo 
sobre o empreendedorismo, processo de planejamento empresarial, estrutura do 
plano de negócios, plano de marketing e analise de mercado e em seguida poder 
realizar a coleta destas informações, o plano financeiro e dar suporte para os 
empreendedores decidirem sobre a viabilidade deste trabalho e assim da inicio a 
suas atividades. 
 
1.1 Problematização 
 
No Brasil muitas empresas deixam de executar suas atividades devido à falta 
de planejamento. Fatores como crise, inflação, juros altos, inexperiência e falta de 
conhecimento ao lidar com números, dentre outros fatores só aumentam os riscos 
de dar continuidade no seu empreendimento. 
Mediante a isto, será realizado um plano de negócio para verificação da 
viabilidade de abertura de uma empresa no ramo de materiais elétricos e eletrônicos 
na zona sul da cidade de Ilhéus - BA analisando os aspectos relevantes do ambiente 
interno e externo. 
 
1.2 Objetivos 
 
1.2.1 Objetivo geral 
 
- Elaborar um plano de negócio para abertura de uma loja no ramo varejista 
de materiais elétricos e eletrônicos no centro comercial da cidade de Ilhéus-BA 
 
1.2.2 Objetivos específicos 
 
- Identificar aspectos mercadológicos (clientes, concorrentes e fornecedores); 
- Desenvolver um planejamento financeiro e econômico; 
- Analisar a viabilidade de abertura do novo negócio. 
 
 
 
 
15 
 
1.3 Justificativa 
 
O empreendedor ao iniciar as suas atividades está propício a assumir riscos. 
Com isso, ele deve analisar e avaliar as oportunidades e riscos apresentados pelo 
mercado, além de possuir um bom conhecimento sobre o ramo em que irá se inserir. 
Este trabalho de pesquisa terá valor no contexto empresarial, pois aborda um 
tema muito explorado no momento: o empreendedorismo. Todo empreendedor 
pretende iniciar seu negócio de uma forma segura e sem grandes riscos, e para 
isso, deveria saber a importância e o significado de se montar um plano de negócios 
para que seja um facilitador durante sua caminhada. 
A empresa em qual o pesquisador atua tem interesse em abrir uma filial na 
zona sul da cidade de Ilhéus no ramo de materiais de segurança, elétricos e 
eletrônicos, portanto, foi proposta a realização de um plano de negócios para esta. 
Sendo assim este poderá trazer inúmeros benefícios à organização e vê nessa 
pesquisa uma oportunidade de avaliar a viabilidade de seu negócio, bem como 
desenvolver estratégias e organizar a estrutura da empresa. 
O ramo de atividade de segurança eletrônica e materiais elétricos e 
eletrônicos é um dos ramos que mais se desenvolvem no país, a sociedade cada 
vez mais precisando se proteger com o crescimento da marginalidade e a 
incapacidade da segurança publica acompanhar tamanho demanda. 
Assim sendo, o trabalho é de extremo interesse do pesquisador pela 
possibilidade de realizar um estudo minucioso e detalhado do mercado no qual a 
empresa atua e ainda demonstrar por meio do plano de negócios se é viável a 
manutenção de tal empreendimento. 
A realização deste trabalho é viável já que o aluno conta com tempo suficiente 
para realização deste, além de ter acesso à bibliografia relacionada oferecida pela 
própria faculdade por meio de sua biblioteca e liberdade por parte da empresa, já 
que é um dos sócios desta. 
O trabalho traz contribuição aos cursos de Contabilidade e Administração da 
Faculdade de Ilhéus por tratar de um negócio de ramo específico em um contexto 
atual, tanto para área acadêmica como para consultoria, gerando um plano de 
negócios baseado em um referencial teórico, porém realizado de forma prática. 
 
16 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 Empreendedorismo 
 
O empreendedorismo é uma das alavancagens fundamentais da economia, 
saber empreender, reconhecer oportunidades, avaliar negócios, são habilidades 
fundamentais para garantir seu sucesso. 
Segundo Calixto (2014, p. 23) "o empreendedorismo é estimular o potencial e 
firmar valores como a iniciativa e a busca de oportunidades, bem como a disposição 
para inovar e enfrentar desafios e riscos calculados". 
Segundo Degen (2009, p.399) “a inovação e o progresso tecnológico de um 
país são promovidos pelos empreendedores”. 
Empreendedores se definem como indivíduos que perseguem o benefício, 
trabalham de forma sozinha ou em grupo. Podem ser denominados como indivíduos 
que inovam, identificam e criam oportunidades de negócios, montam e coordenam 
novas combinações de recursos, para extrair os melhores benefícios de suas 
inovações (CHIAVENATO, 2014). 
O empreendedorismo consegue atingir todas as etapas de criação e 
atividades ligadas à criação de uma empresa. Com isso, é necessário 
comprometimento, esforço e tempo para fazer com que o negócio evolua. O 
empreendedorismo ainda demanda que se assumam riscos calculados, se tomem 
decisões e que não se desanime com falhas e erros, além de oportunismo. 
 
2.2 Planejamento 
 
Uma das fases para um bom desenvolvimento do plano de negóciosé o 
planejamento, ele vem a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e poder 
aumentar a probabilidade de acerto dos seus objetivos. 
Segundo Chiavenato (2014, p. 189) “planejamento é definido como um 
processo de estabelecer objetivos e decidir a maneira como alcançá-los.” Ou seja, 
envolve especificamente a preparação de objetivos globais e de longo prazo da 
empresa, um plano de resultados a curto e longo prazo detalhado com os diferentes 
níveis relevantes de responsabilidade (divisões, produtos e projetos) e um sistema 
de relatórios periódicos de desempenho. 
17 
 
Segundo Oliveira (2011, p.5): 
 
O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de 
processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma 
situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em 
função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no 
futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. 
 
Através do planejamento é possível identificar quais os recursos necessários, 
tarefas a serem cumpridas, ações a serem tomadas e cronogramas a serem 
cumpridos. 
 
2.3 Processo Decisório 
 
O ato de tomada de decisão pode ser para muitos indivíduos, um ato de 
sofrimento. Algumas possuem dificuldades nas decisões mais simples, porém, não 
se tem como escapar, em todos os momentos as pessoas e os profissionais 
precisará tomar decisões, e saber tomar as decisões mais eficazes é uma das 
qualificações mais importantes que ela pode vir a desenvolver. 
Segundo Oliveira (2011, p. 4), o processo de tomada de decisões: 
 
O processo de tomada de decisões na empresa deve conter, ao mesmo 
tempo, os componentes individuais e empresariais, bem como a ação 
nesses dois níveis deve ser orientada de tal maneira que garanta cerca 
confluência de interesses dos diversos fatores não controláveis, os quais 
estão alocados no ambiente da empresa. 
 
Segundo Chiavenato (2014, p. 243) “processo decisório é o caminho mental 
que o usuário utiliza para chegar a uma decisão”. O grande desafio de se lidar com 
um problema é encontrar uma solução eficaz, o qual se dá através do processo de 
identificar a diferença entre o estado real e o desejado, para que sejam tomadas as 
providências a fim de resolver esta discrepância. A tomada de decisão se 
caracteriza por ser o processo para escolha de um curso de ação preferido entre um 
conjunto de alternativas. 
A fim de facilitar a tomada de decisão, o empreendedor pode designar uma 
ferramenta que o auxilie a conhecer o negócio, o plano de negócios. Este representa 
um instrumento bastante respeitável para a organização das idéias do 
empreendedor e auxilia na busca detalhada de informações (ROSA, 2007). 
18 
 
O processo decisório é o poder de escolher o caminho mais adequado para a 
empresa. Para que um negócio ganhe a vantagem competitiva é necessário que ela 
alcance um desempenho superior, e para tanto, a organização deve estabelecer 
uma estratégia adequada, tomando as decisões certas. 
 
2.4 Plano Negócio 
 
O plano de negócios tende a montar as principais alternativas para análise 
correta da viabilidade do negócio desejado, proporcionando uma avaliação prévia da 
estruturação de novas idéias. Com isso, evita-se de desperdiçar recursos e esforços 
em um negócio inviável. 
Segundo Degen (2009, p. 208) define plano de negócios: 
 
O Plano de negócios é a descrição, em um documento, da oportunidade de 
negócio que o candidato a empreendedor pretende desenvolver, como a 
descrição do conceito do negócio, dos atributos de valor da oferta, dos 
riscos, da forma como administrar esses riscos, do potencial de lucro e 
crescimento do negócio, da estratégia competitiva, bem como o plano de 
marketing e vendas, o plano de operação e o plano financeiro do novo 
negócio, com projeção do fluxo de caixa e o calculo da remuneração 
esperada, além da avaliação dos riscos e o plano para superá-los. 
 
O plano de negócios é uma forma de auxiliar e orientar o empreendedor no 
momento em que ele decide por um novo negócio, acompanhando na analisando 
viabilidade deste empreendimento. Sendo assim, o plano é uma forma de orientar 
uma busca de informações sobre o ramo, produtos, serviços, clientes, fornecedores, 
concorrentes e principalmente as forças e fraquezas do negócio (ROSA, 2007). 
 
2.4.1 Plano Estratégico 
 
Para definir as estratégias que serão adotadas pela empresa, é importante 
conhecer os produtos e serviços que serão ofertados para que fique de acordo o que 
é planejado, do que será realmente realizado. 
A essência para a formulação de uma estratégia, segundo Cruz (2014), é 
saber lidar com os concorrentes. No entanto, as organizações conhecem seus 
concorrentes de forma muito limitada e pessimista. Entretanto, não só os 
concorrentes se manifestam na luta pela a participação no mercado. Outras quatro 
19 
 
forças competitivas são identificadas por este mesmo autor: os clientes; os 
fornecedores; os novos entrantes em potencial e os produtos substitutos. 
Para Oliveira (2011, p. 17) define plano estratégico como: 
 
O plano estratégico é o processo administrativo que proporciona 
sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser 
seguida pela empresa, visando à melhoria do grau de interação com os 
fatores externos – não controláveis- e atuando de forma inovadora e 
diferenciada. 
 
De acordo com Castro (2008) o plano estratégico refere-se ao curso de ação 
escolhido de modo intencional pelos membros organizacionais, para lidar com 
determinada situação. 
O plano estratégico determinará direções e objetivos a serem atingidos, nele 
estarão descritos a missão, visão, valores, será realizado uma analise ambiental da 
organização e serão traçados as estratégias a serem definidas e os planos de ação 
a serem executados. 
 
2.4.2 Estrutura Organizacional 
 
A estrutura organizacional estabelece a ligação entre as informações 
estratégicas da empresa e sua forma de atuação no mercado, evidencia a definição 
de como as atividades são especificadas e distribuídas, mostrará as dependências 
hierárquicas e ainda mostra a forma como são estabelecidos os sistemas de 
comunicação das organizações. 
Conforme Chiavenato (2014), a estrutura organizacional é a maneira como as 
atividades da organização são divididas, organizadas e coordenadas, constitui a 
arquitetura ou formato organizacional que assegura a divisão e coordenação das 
atividades dos membros da organização. 
De acordo com Maximiano (2012, p. 367) define a estrutura organizacional 
como uma: 
Estrutura permanente, desenhada no organograma, com suas unidades de 
negócios e áreas funcionais, é o retrato da estratégia explicita ou implícita. 
O organograma mostra as áreas em que a empresa esta atuando e as 
formas de lidar com os mercados e os clientes. 
 
Não existe um modelo ideal de estrutura organizacional, o importante é que 
ela funcione de maneira eficaz, atingindo os objetivos e cumprindo a missão da 
20 
 
organização. A organização mais recomendável para cada organização vai 
depender de sua realidade internamente e externamente. 
 
2.4.3 Plano de Marketing 
 
O plano de marketing deve abranger a descrição dos produtos oferecidos pela 
organização, retratar os aspectos de mercado, análise de mercado e análise SWOT 
(Strengths, weaknesses, opportunities, threats), onde são identificados os pontos 
fortes e fracos, oportunidades e ameaças da empresa. 
Segundo Zenaro (2007) o plano de marketing é um documento que irá situar 
os objetivos da empresa. Pode-se definir que são os programas de ação 
necessários para o alcance desses objetivos, nele estará presenteuma analise do 
ambiente geral do negócio, verificando variáveis e fatores externos, analisando 
também o mercado da empresa (clientes, fornecedores e concorrentes), como 
também o produto, preço, localização, entre outros e somente após isso estará em 
condições de estruturá-lo. 
Segundo Sandhusen (2003, p. 124) define a preparação para o plano de 
marketing: 
 
O componente chave desse plano inclui analise da situação, objetivos e 
metas, estratégias de longo prazo e táticas de curto prazo para reunir 
mercados-alvo e compostos de marketing, cronograma de implementação, 
estimativas de custo e de lucro, determinação de controle e, se necessário, 
planos de contingência. 
 
De acordo com Costa (2003, p. 264) "O plano de marketing é um documento 
escrito que contem todos os elementos resultantes do planejamento mercadológico, 
divididos em etapas." São as etapas citadas por Costa (2003) os levantamentos e 
coleta de informações, análise da situação (pontos fracos, pontos fortes, problemas, 
ameaças e oportunidades), definição dos objetivos e estabelecimento das 
estratégias, elaboração dos planos de ação ou operacionais, controle e avaliação e 
dimensionamento de investimentos. 
O plano de marketing deve ser entendido como uma complementação ao 
plano de negócios e como um instrumento fundamental ao desenvolvimento da 
empresa. Esta ferramenta pode cobrir entre um e cinco anos de uma empresa ou 
21 
 
negócio, sendo muito importante a sua atualização. O planejamento pode ser feito 
tanto para a marca, como para o produto ou serviço. 
 
2.4.3.1 Mix do Marketing (Os Quatros P’s) 
 
A organização deve conter instrumentos de marketing onde a organização 
utilizará para atingir seus objetivos no mercado-alvo, chamado de mix de marketing. 
Segundo Kotler e Armstrong (2003, p 47) "O mix de marketing pode ser 
definido como um conjunto de ferramentas de marketing táticas e controláveis que a 
empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado alvo." 
De acordo com Falcão (2014) na descrição dos produtos, é necessário 
apresentar os principais itens fabricados, vendidos ou serviços prestados pela 
empresa. A descrição de produtos deve informar quais são suas linhas de produtos, 
especificando ao máximo os detalhes como tamanho, cor, sabores, embalagem, 
apresentação, rótulo, marca, dentre outros. Também é interessante a documentação 
de fotografias dos produtos. Já, para empresas prestadoras de serviços devem-se 
apontar quais serviços serão prestados, suas características e garantias oferecidas 
pela empresa. 
Segundo Lima et al. (2007), o preço tornou-se umas das variáveis de 
marketing mais relevantes. O preço também tem forte impacto no nível de venda, 
margem e na posição estratégica do produto. A principal questão a ser levada em 
conta na decisão sobre preços é o que o cliente busca benefícios, e para isto 
admitem pagar um determinado preço. 
Maximiano (2012) considera a praça ou a distribuição um fator útil aos 
consumidores, isto é, torna o produto conveniente para a compra. Os canais de 
distribuição, a localização e o número de intermediários devem estar de acordo com 
o publico a ser atingido. 
Kotler (1998, p. 467) relata que “promoção como desenvolvimento e 
disseminação de comunicações persuasivas sobre a oferta, planejadas para atrair 
os consumidores”. 
Assim, aquele que for construir do plano de negócios deve criar estratégias 
específicas para cada ponto do composto de marketing, o produto, preço, praça e 
propaganda. Desta forma, será decidido como o produto será posicionado no 
22 
 
mercado, qual a política de preços, quais as promoções, quais canais de venda 
serão utilizados e como o produto chegará ao consumidor. 
 
2.4.3.2 Analise de Mercado 
 
A análise de mercado será uma das etapas fundamentais para a realização 
do plano de negócios, será nele que o empreendedor poderá conhecer a fundo seu 
negócio, observar as variáveis de mercado e direcionar seu empreendimento com 
mais foco e não somente se basear numa boa idéia. 
Conforme Chiavenato (2014, p. 73) “é no ambiente especifico que se situam 
os mercados servidos por uma organização: de clientes, fornecedores, 
concorrentes.” Cada organização possui o seu próprio e especifico microambiente 
como o nicho de suas operações. 
Segundo Zenaro (2007, p. 242) "A analise do mercado é a parte mais 
importante do plano de marketing, principalmente a analise da clientela". Nesta 
etapa do plano de marketing serão analisados os clientes, fornecedores e 
concorrentes mais a fundo. 
Maximiano (2012) ainda complementa que ao estudar o cliente o 
empreendedor deve levar em conta três passos, identificar as características gerais 
do cliente, identificar os interesses e comportamentos do cliente, identificar o que 
leva esses indivíduos a comprar e identificar onde estão os seus clientes. 
Para estudar os concorrentes, primeiro é preciso que o empreendedor 
identifique quais são os principais concorrentes dos negócios para 
consequentemente visitá-los a fim de examinar suas boas e deficientes praticas. 
Chiavenato (2014, p. 73) relata que “concorrentes são os elementos que 
disputam as mesmas entradas (fornecedores) e as mesmas saídas (clientes) da 
organização”. Lembrando que a concorrência não é restringível aos concorrentes 
diretos, ou seja, organizações que produzem produtos similares ao da empresa e, 
acrescenta que “devem ser considerados também os competidores indiretos, 
aqueles que de alguma forma desviam a atenção de seus clientes, convencendo-os 
a adquirir seus produtos”. 
 
 
 
23 
 
Conforme relatam Kotler e Armstrong (2003, p. 62): 
 
Os fornecedores constituem um elo fundamental no sistema de entrega de 
valor para o cliente da empresa. Eles oferecem os recursos necessários 
para a empresa produzir seus bens e serviços. Problemas com 
fornecedores podem afetar seriamente o marketing. Os gerentes de 
marketing devem observar a disponibilidade do suprimento – escassez ou 
demoras, greves e outros eventos podem prejudicar as vendas no curto 
prazo e a satisfação do cliente no longo prazo. Eles devem também 
monitorar as tendências de preço de seus principais insumos. Um aumento 
nos custos de suprimentos pode forçar a alta dos preços, o que pode 
prejudicar o volume de vendas da empresa. 
 
Diante do exposto, verifica-se a amplitude de uma análise de mercado, a qual 
compreende um estudo minucioso do mercado e suas variáveis. Através de sua 
aplicabilidade é possível conhecer o perfil do futuro cliente, estabelecer estratégias 
perante os concorrentes, e ter um portfólio de seus fornecedores. 
 
2.4.3.3 Análise de SWOT 
 
Essas áreas são separadas entre análise interna (forças e fraquezas) e 
análise externa (oportunidades e ameaças). Além disso, também existe a visão dos 
elementos que ajudam (forças e oportunidades) e aqueles que atrapalham (ameaças 
e fraquezas). Assim, a SWOT (Strengths, weaknesses, opportunities, threats) ou 
FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças) em português, se torna um 
exercício completo de análise de ambiente que deve ser aplicado em qualquer 
processo de planejamento estratégico. 
Segundo Dornelas (2005, p. 160) destaca que com “a análise SWOT definida, 
a empresa poderá identificar seus fatores críticos de sucesso, que deverão ser foco 
de atenção de sua gestão. Assim, os objetivos e metas podem ser definidos com 
mais precisão e coerência.” 
De acordo com Tavares (2005, p. 39): 
 
O conceito de SWOT – forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), 
oportunidades (Opportunities), ameaças (Treats) [...] começou a se 
popularizar, a partir de uma conferência sobre política de negócios, 
realizada por Kenneth Andrewsem Harvard. Nesse enfoque, o 
planejamento o planejamento contempla a relação entre as condições 
internas e externas. 
 
24 
 
Conforme Cruz (2015, p. 28) o autor ressalta que “é através do 
aproveitamento das oportunidades do ambiente que a organização atinge sua 
eficácia, enquanto a eficiência esta mais atrelada aos seus aspectos internos”. 
Quanto à análise externa, o autor menciona que “é a chamada análise 
ambiental, que focaliza as oportunidades e as ameaças do ambiente; pode ser feita 
por meio de uma pesquisa do mercado para identificar os fatores externos sobre os 
quais a empresa não tem controle [...]”. (CHIAVENATO, 2005, p. 149) 
 
 
QUADRO 01: Exemplo de matriz SWOT 
FORÇAS EMPRESARIAIS FRAQUEZAS EMPRESARIAIS 
º Excelente organização interna da empresa; 
º Pessoal com pouco treinamento e 
qualificação; 
º Atendimento impecável ao cliente; º Gerenciamento precário 
º Alta qualidade dos produtos/serviços; º Endividamento Exagerado da empresa; 
º Custos operacionais baixos; º Imagem precária da empresa; 
º Conhecimento de mercado; º Falta de fornecedores adequados; 
º Conhecimento e experiência do 
empreendedor; º Infidelidade dos clientes; 
º Capacidade Financeira da empresa; º Pouco conhecimento do mercado; 
º Talentos e Competências dos funcionários; º Falta de experiência do empreendedor; 
º Capacidade para oferecer crédito aos 
clientes; º Dificuldade de competir com os concorrentes 
º Máquinas, equipamentos e tecnologia 
adequados; 
º Máquinas, equipamentos e tecnologia 
inadequados; 
 º Capital Insuficiente; 
 
OPORTUNIDADES AMBIENTAIS AMEAÇAS AMBIENTAIS 
º Economia nacional e global em crescimento; º Aumento da inflação e do desemprego; 
º Ambiente Político e econômico satisfatório; º Dificuldades de obter crédito e financiamento; 
º Aumento da renda perca pita da população; º Juros elevados e câmbio instável; 
º Desenvolvimento econômico e social; º Entrada de novos concorrentes; 
º Nova Tecnologia revolucionária a ser usada; º Mercado consumidor em baixa; 
º Aumento das oportunidades de exportação; º Maior importação de produtos estrangeiros; 
º Facilidades governamentais para novos 
negócios; º Aumentos dos impostos sobre as empresas; 
º Redução de impostos; 
º Aumentos dos impostos sobre as pessoas 
físicas; 
º Oferta de crédito e financiamentos; º Perda do poder aquisitivo dos clientes; 
º Incentivo do governo à pequena e média 
empresa; º Substituição dos produtos/serviços por outros; 
º Necessidade de produtos/serviços pelo 
mercado. º Saturação do mercado; 
 º Economia nacional e global em queda. 
FONTE: Adaptado de Chiavenato (2005, p. 150). 
 
25 
 
São praticamente ilimitadas as forças que podem ser listadas em um negócio, 
mas é importante focar no que realmente faz diferença e, também, elementos que 
podem ser trabalhados em cima. Faz-se uma análise SWOT não apenas para 
refletir, mas para criar um plano de ação. 
 
2.4.4 Plano Financeiro / Engenharia Econômica 
 
Após definir o que é o negócio, quais seus objetivos e quais estratégias serão 
seguidos é necessário avaliar a viabilidade econômica do projeto. 
Segundo Motta et al. (2009, p.101) definem engenharia econômica como: 
 
A engenharia econômica é essencial para avaliação de investimentos e 
finanças em geral. A decisão de investimento da empresa depende 
pesadamente das ferramentas de engenharia econômica, e apenas a partir 
da mesma é possível avaliar e distinguir oportunidades que se apresentam. 
 
Segundo Degen (2009, p. 222) “a segunda parte mais importante do plano de 
negócio é o plano financeiro, com a apresentação da viabilidade financeira do novo 
negócio.” O autor ainda comenta que esta analise se baseia nas projeções de 
vendas do plano de marketing e vendas e na estrutura de preços e custos 
apresentados na analise do processo do novo negócio. 
Segundo Ross (2002) o plano financeiro demonstra o capital necessário para 
iniciar as atividades do negócio, realizando uma previsão de vendas e receitas, 
estimando despesas, fluxo de caixa, demonstrativo dos resultados, além dos 
cálculos do prazo de payback, taxa interna de retorno e valor presente liquido. 
O estudo de viabilidade pressupõe levantar e colecionar dados através de 
ferramentas financeiras. Nesta etapa, serão descritos as etapas que o gestor deve 
seguir para concluir se o seu projeto é viável. 
 
2.4.4.1 Investimento Inicial 
 
O investimento inicial será a saída de caixa relevante ocorrida no instante 
zero para efetivação do investimento proposto em longo prazo. 
De acordo com Testa (2014), o investimento inicial é o recurso financeiro ou 
capital que será determinado para a empresa iniciar suas atividades. O investimento 
26 
 
inicial relaciona todos os custos que serão utilizados para a execução do plano de 
negócio, sendo uma análise custo beneficio de cada ação a ser executada. 
Segundo Pereira (2012) o autor cita que os investimentos iniciais são todas as 
máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, capital de giro e todos aqueles 
investimentos pré-operacionais, como reformas, pintura, divulgação, taxas de 
abertura, entre outros. 
Os investimentos iniciais englobam todos os itens necessários para abertura 
de um negócio. Para isto será necessário estimar o mais real possível à quantia de 
capital exigida pra iniciar e manter seu empreendimento durante os primeiros meses 
de atividades. 
 
2.4.4.2 Receitas 
 
A receita pode vir a ser uma remuneração obtida pela venda ou aluguel de um 
bem ou prestação de serviço. Ela já é contabilizada no momento em que ocorre a 
transação independentemente do seu recebimento. 
Segundo Crepaldi (2012), o autor conceitua que receitas são todos os 
recursos que provém da venda de mercadorias e da venda de serviços em geral 
como atendimento ao público. 
Conforme Martins (2010) a receita é considerada realizada e, portanto, 
passível de registro pela contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou 
prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física com a 
anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento 
especificado perante a entidade Produtora. 
Nem todas as receitas são provenientes do comercio ou prestação de serviço, 
como por exemplo, podem-se citar os rendimentos de uma aplicação financeira, 
alugueis de imóveis ou veículos, de juros, dentre outros. 
 
2.4.4.3 Custos e Despesas 
 
O custo pode abranger matéria-prima, mão-de-obra, encargos sociais (INSS – 
Instituto Nacional da Seguridade Social, FGTS - Fundo de Garantia Tempo de 
Serviço e Férias, 13º salário), combustíveis de máquina de produção, aluguel, 
seguros do prédio da fábrica, e tudo que está relacionado à produção. 
27 
 
Segundo Kuster (2012, p.29) “custos são recursos utilizados na aquisição de 
bens e serviços para uso na produção dos bens e serviços da empresa (matéria-
prima, terceirização, energia elétrica do setor produtivo, dentre outros.)”. 
De acordo com Ribeiro (2009, p.20) “Despesas compreende os gastos 
decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas 
administrativa, comercial e financeira, que direta ou diretamente visam à obtenção 
de receitas”. 
Conforme Neves (2012, p. 13) “Custo é todo gasto relativo a um bem ou 
serviço utilizado na produção de outros bens e serviços, são todos os gastos 
relativos à atividade de produção”. Os custos são ativados e integram o estoque de 
produtos em elaboração e o de produtos. Já nas despesas Neves (2012, p.13) 
afirma que “despesas são gastos com bens e serviços não utilizados nas atividades 
produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas.” 
As despesas são definidas aos gastos referentes àsetapas da administração, ao 
esforço de vendas e aos juros pagos por empréstimos obtidos. Em grande parte, 
despesas e custos coincidem, mas, há despesas que não são custos (despesas por 
reparação de danos provocados por catástrofes, despesas com alteração contratual 
da empresa, dentre outros.) e por outro lado, custos que não são despesas. 
 
2.4.4.4 Capital de Giro 
 
O capital de giro ou circulante é constituído pelo ativo circulante, 
principalmente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. Ele evidencia 
os recursos necessários da empresa para financiamento de suas atividades 
operacionais, desde as aquisições de insumos básicos, até o recebimento pela 
venda da produção acabada. 
Segundo Ferreira (2013) O gerenciamento do capital de giro é fundamental 
para que, no dia a dia financeiro da empresa, haja sincronia entre os prazos de 
aquisição de matéria prima, produção, vendas e recebimento. Esses itens formam o 
Ciclo Operacional no qual se detecta a necessidade de Capital de Giro para o 
“fechamento do caixa”. 
Kuster (2012, p. 19) relata que "O Capital de giro demonstra os recursos de 
que a empresa dispõe para o financiamento de suas atividades operacionais". 
28 
 
Kuster (2012) ainda comenta que são poucos os casos em que se analisa 
uma gestão financeira profissional realizada por especialista da área. Geralmente a 
gestão do fluxo de caixa e as eventuais necessidades de capital de giro ficam a 
cargo do próprio dono. Sabe-se que estão dentre os maiores problemas das 
empresas o capital insuficiente ou a falta deste, o que torna imprescindível a gestão 
eficiente da conta caixa, por conseguinte, a Necessidade do Capital de Giro (NCG). 
As empresas procuram vantagens competitivas, principalmente em condições 
econômicas desafiantes, o que torna mais evidente a importância de um 
gerenciamento eficiente do capital de giro. Cada real economizado no capital de giro 
pode contribuir para uma melhor rentabilidade do investimento. 
 
2.4.4.5 Fluxo de Caixa 
 
O fluxo de caixa trabalha como uma eficaz ferramenta de controle das 
entradas e saídas do caixa da empresa, ou seja, receitas e despesas em um 
determinado período de tempo. 
Segundo o SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas 
empresas (2014) no fluxo de caixa deverão ser registrados todos os recebimentos 
(vendas à vista e recebimento de duplicatas, entre outros) e todos os pagamentos 
(compras à vista, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros 
pagamentos) previstos para o dia, a se mana e até para o mês, caso essas compras 
e pagamentos sejam parcelados. 
Wildauer (2011) comenta que o fluxo de caixa é um modelo baseado em 
cálculos matemáticos, através de planilhas ou tabelas, que facilita o estudo e efeitos 
da análise de uma determinada aplicação, podendo ser um investimento, 
empréstimo, financiamento ou qualquer outro elemento financeiro. Nesse fluxo está 
relacionado às entradas, saídas, saldo, assinalados com o cronograma de um 
projeto, tendo seu inicio igual à zero. 
Para Salim (2005, p. 110): 
 
O fluxo de caixa representa a evolução das entradas e saídas de recursos 
financeiros da empresa ao longo do tempo, de forma a visualizar, a cada 
momento, a disponibilidade líquida do caixa e verificar se os desembolsos 
futuros poderão ser efetuados nas datas previstas. 
 
29 
 
É de extrema importância, o planejamento do fluxo de caixa da empresa, pois 
a partir de seu capital disponível, saberá se irá precisar ou não tomar empréstimos 
de curto ou longo prazo, se precisará entrar no cheque especial no banco, ou 
recorrer a alguma outra forma de recurso financeiro, ou no caso de superávits, o que 
fará com o dinheiro, onde aplicar, comprar novos equipamentos ou investir. 
 
2.4.4.6 Payback 
 
O payback trabalha como uma alternativa financeira que calcula a definição 
de um limite de tempo máximo para retorno do investimento. Se o resultado deste 
prazo calculado por esta ferramenta for um período aceitável pelos proprietários, 
então o projeto será efetivado, caso contrário será descartado. 
De acordo com Pereira (2012, p. 38) "o processo de determinação do 
payback consiste em somar os fluxos de caixa futuros de cada ano até que o custo 
inicial do projeto seja coberto" a sua utilidade consiste em informar quanto tempo os 
recursos investidos ficarão vinculados ao projeto e assim podendo oferecer um 
indicador de liquidez do projeto. 
 
Fórmula 01: Payback 
PR = 𝑇𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝐶𝐹𝑡 = 𝐼𝑜
𝑇
𝑡=0
 
 Fonte: Adaptado de Pereira 2012. 
 
Onde: 
PR= Período de Recuperação 
CFt = Cash-Flow total no ano t 
Io= Cash-Flow do investimento Inicial 
 
Conforme Bonanci (2009), este método é aplicado de duas formas: payback 
simples e payback descontado. A principal diferença entre os dois é que o payback 
descontado considera o valor temporal do dinheiro, ou seja, atualiza os fluxos 
futuros de caixa a uma taxa de aplicação no mercado financeiro, trazendo os fluxos 
a valor presente, para depois calcular o período de recuperação. 
30 
 
É a partir do método payback que os investidores identificam qual o período 
em que o investimento aplicado a um projeto terá o seu retorno, podendo este ser 
em dia, mês e ano. 
 
2.4.4.7 Taxa Interna de Retorno (TIR) 
 
A taxa interna de retorno (TIR) é outra medida de investimento, porém, 
diferentemente do VPL (valor presente liquido), a TIR não retorna um valor 
monetário, e sim a um valor percentual. 
Segundo Amaral (2013) a TIR pode ser entendida, então, como a 
remuneração do capital esperada para um projeto qualquer. Assim, se o custo de 
capital for menor que a TIR, o projeto torna-se viável. Caso contrário, deve ser 
rejeitado. Se a TIR for maior do que o custo de capital, o VPL será positivo e o 
projeto será viável. 
Pereira (2012, p. 39) relata que "A taxa interna de retorno (TIR) é aquela que 
iguala o valor presente do investimento inicial (Io) ao valor presente dos fluxos de 
caixa futuros (Cf) esperados" e que será expresso como segue abaixo: 
 
 Fórmula 02: Taxa Interna de Retorno 
TIR = 
(CF)
(1 + 𝑖)
n
ʲ=0
= ZERO 
 Fonte: Adaptado de Pereira 2012. 
 
PR= Período de Recuperação 
CFt = Cash-Flow total no ano t 
Io= Cash-Flow do investimento Inicial 
 
Atualmente, todos os profissionais não utilizam a formula acima para achar a 
taxa da TIR, ela pode ser encontrada facilmente através de uma calculadora 
financeira HP ou até mesmo com ajuda do Microsoft Excel que dar o resultado com 
precisão e agilidade. 
A aplicação da TIR na área de orçamentos de capital seria mais como taxa de 
retorno de ativos individuais, e assim utilizando como regra de decisão para o 
projeto se o empreendimento avaliado tenha sua TIR igual ou maior que o custo de 
capital da empresa. 
31 
 
2.4.4.8 Valor Presente Liquido (VPL) 
 
O valor presente líquido (VPL) é definido como o somatório dos valores 
presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma taxa 
dada e de seu período de duração. 
De acordo com Amaral (2013) O valor presente líquido - VPL é o critério mais 
recomendado por especialistas em finanças para decisão de investimento. Esta 
recomendação está fundamentada no fato de que o VPL considera o valor temporal 
do dinheiro, utiliza todos os fluxos de caixa futuros gerados pelo projeto, refletindo 
toda a movimentação de caixa. 
Segundo Pereira (2012) o VPL pode ser explicado como a soma dos N fluxo 
de caixa líquidos futuros esperados (CFt) do projeto trazidos a valor presente pelo 
custo de oportunidade do capital da empresa (k) menos o valor presente do fluxo de 
caixa correspondenteao investimento (Io), que pode ser expresso da seguinte 
forma: 
 
Fórmula 03: Valor presente Liquido 
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼𝑜 =
𝐹0
 1 + 𝐾 
+
𝐹1
 1 + 𝐾 ¹
+
𝐹2
 1 + 𝐾 ²
+⋯+
𝐹𝑁
 1 + 𝐾 ᴺ
 
Fonte: Adaptado de Pereira 2012. 
 
 
Onde: 
 
Io = Investimento inicial 
Vpl= valor presente liquido 
Fn = fluxo de caixa após imposto no ano t 
N = vida do projeto em anos 
K = taxa de desconto (taxa de retorno exigido para o projeto) 
 
Os fluxos estimados podem ser positivos ou negativos, de acordo com as 
entradas ou saídas de caixa. A taxa fornecida à função representa o rendimento 
esperado do projeto. 
 
32 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
3.1 Quanto ao tipo de pesquisa e forma de abordagem 
 
Em relação à tipologia de abordagem metodológica quanto aos 
procedimentos, há uma variada gama de tipos de pesquisa, onde se destacaram 
neste trabalho a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental, a pesquisa 
descritiva e a pesquisa exploratória delineada em um estudo de caso, todas estas 
aplicáveis a ciências contábeis. 
Segundo Gil (2010, p. 29) “A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em 
material já publicado. tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material 
impresso, como livros, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”. 
Contudo, em virtude do aparecimento de novos formatos de informação, estas 
pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, CD’s, DVD’s, bem 
como o material disponibilizado pela internet. 
A pesquisa foi bibliográfica porque recorreu de material disponível para o 
público em geral de fontes secundárias como livros, material em meio eletrônico, 
dissertações, teses, periódicos, artigos científicos, dentre outras fontes e assim 
poder explicar por diversos ângulos de autores distintos um mesmo tema. 
Conforme Andrade (2010, p. 64) “A característica da pesquisa documental é 
que a fonte de coleta de dados esta restrita a documentos, escritos ou não, 
constituindo o que se denomina de fontes primarias”. A pesquisa documental, 
diferentemente da pesquisa bibliográfica, utiliza-se de materiais pouco analisados, 
como os estudos científicos, onde tais informações podem ser vistas de uma forma 
diferente a já utilizada pelo autor, visto a maior flexibilidade que este tipo de 
pesquisa proporciona. 
Na pesquisa documental foram coletados documentos prontos da empresa 
matriz já existente, documentos como acesso aos relatórios de vendas da empresa, 
de clientes, fluxo de caixas, estoque, relatórios financeiros, planos de marketing, 
entre outros para traçar com maior exatidão possível o estudo da viabilidade do 
projeto estudado. 
33 
 
De acordo com Biagi (2012, p. 54) "a pesquisa descritiva consegue precisar 
as características do objeto de estudo, mostram relações entre fenômenos, entre 
variáveis, mas não se propõem a determinar causalidade". 
Segundo Andrade (2010, p. 112) “a pesquisa descritiva, os fatos são 
observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o 
pesquisador interfira neles”. 
A pesquisa sendo descritiva busca descrever fatos e fenômenos a realidade 
da referida empresa. Descreverá com rigorosidade fatos e fenômenos da realidade 
estudada, dentre eles suas características e seus problemas, como na área 
mercadológica que se busca conhecer os clientes, concorrentes, produtos, entre 
outros. 
Segundo Andrade (2010, p. 112): 
 
A pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho científico. São 
finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica, 
proporcionar maiores informações sobre determinado assunto; facilitar a 
delimitação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as 
hipóteses de uma pesquisa ou descobrir novo tipo de enfoque para o 
trabalho que se tem em mente. Através das pesquisas exploratórias avalia-
se a possibilidade de desenvolver uma boa pesquisa sobre determinado 
assunto. 
 
A pesquisa exploratória tem como propósito proporcionar maior familiaridade 
com o problema, deixá-lo mais explicito. Já no estudo de caso Yin (2003, p. 32) 
conclui expondo que “um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga 
um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente 
quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”. 
Com isso, deve-se utilizar o método exploratório quando estiver buscando 
indícios de um problema, variáveis ou até mesmo pesquisas de mercado que é um 
dos objetivos deste plano de negócios. E o estudo de caso se confirma, já que foi 
reforçada a viabilidade de abertura de uma empresa no ramo de materiais elétricos e 
eletrônicos de forma profunda e que permite amplo conhecimento da organização. 
Quanto à forma de abordagem, as tipologias de pesquisas mais comumente 
aplicadas à contabilidade se ramificam entre pesquisa qualitativa e pesquisa 
quantitativa. 
 
 
34 
 
Beuren (2003, p.92) complementa que a pesquisa qualitativa é: 
 
Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação 
ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa 
destacar características não observadas por meio de um estudo 
quantitativo, haja vista a superficialidade deste último. 
 
O tipo de pesquisa qualitativa busca analisar fatos e descobrir as causas do 
problema, o porquê daquele fato acontecer, o que é bastante comum na 
contabilidade já que suas informações nem sempre são exatas, mesmo lidando com 
números. 
Já na pesquisa quantitativa Beuren (2003, p.93) afirma que "A utilização 
dessa tipologia de pesquisa torna-se relevante à medida que se utiliza de 
instrumentos estatísticos desde a coleta, até a análise e o tratamento dos dados". 
Dessa maneira, o método quantitativo busca precisão dos resultados, evitando 
assim distorções acerca da análise e interpretação dos dados. 
Neste enfoque, a presente pesquisa caracteriza-se por assumir uma tipologia 
mais quantitativa do que qualitativa, pois busca através de analise de engenharia 
econômica, utilizando-se os métodos da TIR (Taxa interna de retorno), VPL (Valor 
presente liquido), payback e avaliar a viabilidade financeira do trabalho a ser 
implantado. 
 
3.2 Área do Estudo 
 
A área de estudo desta pesquisa limita-se a elaboração de um plano de 
negócio de abertura de uma empresa no ramo de segurança eletrônica e materiais 
elétricos e eletrônicos na zona sul da cidade de Ilhéus – BA, no bairro Nelson Costa. 
Foram analisados dados primários referentes aos clientes, fornecedores e 
concorrentes. A empresa estudada para ser aberta irá guiar-se praticamente com 
todos os dados e documentos da empresa matriz dos sócios. Mesmo sabendo que a 
localização será diferente e com isso podendo obter um novo público de 
consumidores, os concorrentes e os fornecedores serão praticamente os mesmos 
da empresa matriz e assim, podendo aproveitar os documentos e registros prontos 
dos sócios da empresa. 
 
35 
 
 
3.3 Coleta e Tratamento dos Dados 
 
Inicialmente a coleta ocorreu pela pesquisa bibliográfica, onde o autor 
pesquisou fontes secundárias (livros, site de órgãos públicos, artigos, revistas 
científicas, entre outros) para aprofundar o objeto de estudo e assim poder realizar 
uma revisão a respeito da literatura existente sobre o tema abordado. 
Em seguida, foi realizada também uma pesquisa com dados primários da 
empresa através de análises documentais e observações diretas já existentes por 
meios dos sócios. Nesta etapa foram analisados os fornecedores, concorrentes e 
clientes em potencial, o que facilitou bastante a construção do plano de marketing e 
diminuir a possibilidadede uma pesquisa de mercado mais profunda na cidade e, 
especificamente, na zona sul onde será instalada a empresa. 
Por fim, foram montados os fluxos de caixa, analisados os relatórios 
financeiros, operacionais e de marketing para o desenvolvimento e firmamento do 
plano de negócios e analisado através dos métodos de engenharia econômica (VPL, 
TIR e payback) a viabilidade da implantação do negócio. 
 
3.4 Limites 
 
O limite desta pesquisa restringiu-se devida a falta de tempo para poder 
realizar um trabalho de campo aguçado buscando pesquisar mais as variáveis que 
venham a influenciar na abertura deste novo negócio. 
 
 
36 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nesta etapa serão apresentadas todas as informações coletadas da empresa 
juntamente com seu plano de marketing e plano financeiro e assim podendo realizar 
um análise de viabilidade de abertura dela. 
 
4.1 Empresa e Área e Atuação 
 
A empresa será filial da G&K Sistemas de Segurança e Materiais elétricos e 
eletrônicos ME que atualmente possui estabelecimento no centro da cidade de 
Ilhéus – BA e os sócios têm interesse de estudar a viabilidade de abertura desta 
organização na zona sul da Cidade. 
A G&K é uma empresa com estabelecimento fixo e filiado ao CREA, atuando 
no mercado regional há vinte e um anos, contendo um corpo técnico com 
experiência procurando aliar honestidade, técnica e responsabilidade, sempre 
pensando no conforto e segurança dos seus clientes. 
Os sócios da empresa são Eduardo Oliveira de Araujo e Celidalva Soares 
Araujo e Gabriel Soares Araujo, onde Eduardo Araujo fica responsável pelo setor de 
projetos, Celidalva fica responsável pelo administrativo (Financeiro) e Gabriel Pelo 
setor de compras, logística e setor de serviços da empresa. 
Hoje a G&K conta com 08 (oito) funcionários efetivos para dar conta da 
gestão, manutenção e instalações dos seus produtos em Ilhéus e cidades 
circunvizinhas. 
A nova filial atuará no ramo varejista de materiais elétricos e eletrônicos, 
como informática, antenas, ferramentas, pilhas e baterias, telefonia, cabos de áudio 
e vídeo, plugues e conectores, componentes eletrônicos, entre outros. 
Diferentemente da empresa matriz esta não atuará no ramo de serviços de 
instalações e manutenções de equipamentos eletrônicos e de segurança, ficando 
somente com a comercialização destes produtos. 
Abaixo segue a logomarca da empresa Matriz; 
 
 
 
 
37 
 
FIGURA 01: Logo marca da empresa 
 
FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
4.2 Missão 
Proporcionar segurança, tecnologia e transparência para que nossos clientes 
tenham os melhores produtos e serviços a sua disposição, nos atualizando e nos 
moldando a cada necessidade. 
 
4.3 Visão 
 
Para os próximos anos, a busca é ser uma referência ainda maior e 
considerável no mercado, abrangendo uma gama maior de produtos sem fugir dos 
padrões de qualidades. 
 
4.4 Valores 
 
Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões da ética, possuir uma 
comunicação clara e precisa e um relacionamento com os clientes e colaboradores 
com total transparência a fim de atingirmos excelência no atendimento de suas 
necessidades. 
 
 
 
38 
 
4.5 Mix de Marketing (Os 4P’s) 
 
4.5.1 Produto 
 
A empresa estudada comercializará produtos no ramo de informática, 
ferramentas, pilhas e baterias, cabos de áudio e vídeo, telefonia, plugues e 
conectores, componentes eletrônicos, antenas e acessórios, interfones e fechaduras 
e matéria de câmeras e seus acessórios. 
 
FIGURA 02: Gráfico de vendas por setores 
 
FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
Acima segue um gráfico com uma média fornecida pela empresa matriz das 
vendas dos produtos com maiores saídas separadas por setores. Esta informação é 
de suma importância par abertura da filial para ter uma base dos produtos que mais 
saem e assim evitar estoques desnecessários dentro da organização. 
 
4.5.2 Preço 
 
Muitos dos produtos comercializados pela G&K estão estreitamente 
relacionados com a variação cambial, fazendo com que o preço dos produtos esteja 
em constantes mudanças, fato este justificado pela escassa indústria nacional, 
R$ 4.500,00
R$ 2.000,00
R$ 2.500,00
R$ 5.000,00
R$ 4.000,00
R$ 1.500,00R$ 1.200,00
R$ 4.000,00
R$ 4.500,00
R$ 6.000,00
39 
 
fazendo com que haja uma massiva importação de produtos de muitos dos produtos 
comercializados pela empresa. 
Porém, já são inúmeras as fábricas que vem se instalando no território 
nacional, fazendo com que tenham uma queda nos preços e conseqüentemente 
tendo um aumento de vendas. 
Os preços comercializados e a margem de lucro desejada pela empresa irão 
basear-se nos preços da matriz onde o autor montou uma tabela abaixo coma 
margem de lucro de cada área trabalhada. 
 
 
QUADRO 02: Margem de lucro dos produtos por categoria 
PRODUTOS ML 
INFORMATICA 35% 
FERRAMENTAS 50% 
PILHAS E BATERIAS 55% 
CABOS DE AUDIO E VIDEO 60% 
TELEFONIA 30% 
PLUGUES E CONECTORES 60% 
COMPONENTES ELETRONICOS 70% 
ANTENAS E ACESSÓRIOS 45% 
INTERFONES E FECHADURAS 50% 
CAMERAS E ACESSÓRIOS 50% 
FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
 
A empresa matriz orienta-se nos preços de seus produtos através de 
negociações com seus fornecedores e também de um estudo dos preços da 
concorrência. Logicamente que não são todos os produtos, um exemplo, do setor de 
informática, que será aplicado uma margem de lucro de 35% foi tirado uma média da 
margem de lucro de todos os produtos do setor e selecionado no quadro acima. 
 
4.5.3 Praça 
 
A localização estudada para abrir a nova filial da G&K será situada na Zona sul 
da cidade, onde já possui um comercio solido e bem diversificado atendendo aquela 
40 
 
região, mas especificamente na está situada na Av. Lótus no Bairro Nelson Costa, 
Ilhéus – BA. 
O autor já pesquisou e detectou alguns estabelecimentos em potencial a 
disposição para aluguel. Porém não decidiram ainda pelo ponto ideal, aquele que 
possa montar a mesma estrutura da matriz, com os mesmo expositores e formatos 
de balcão, ainda que no inicio venham a ser menor o fluxo de vendas desejado em 
relação à matriz. 
 
4.5.4 Promoção 
 
O autor do projeto buscou conhecer dos sócios quais as épocas com vendas 
mais intensas na empresa para poder ser aplicado um plano de mídia satisfatório 
para a empresa. 
 
FIGURA 03: Variação de faturamento da empresa matriz 
 
FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
É com base no gráfico acima que se pode nortear em quais épocas devem 
ser intensificadas e quais os meios mais eficazes para uma boa estratégia de 
comunicação da empresa. Uma vantagem competitiva deste empreendimento ao 
41 
 
abrir à filial é que ao depender do meio de marketing utilizado poderá ser rateadas 
entre as duas organizações e assim diminuindo custos. 
 
4.6 Análise de Mercado 
 
4.6.1 Publico Alvo 
 
Os clientes da empresa irão atingir todo público-alvo da cidade com maior 
precisão para a região sul da cidade fornecendo materiais elétricos e 
eletroeletrônicos. 
 
4.6.2 Concorrentes 
 
Foi realizada pelo autor do plano de negócios uma pesquisa dos concorrentes 
na cidade de Ilhéus – BA, e foram detectadas sete lojas como concorrentes diretas 
na cidade, cinco no centro da cidade e duas na zona sul da cidade. Estas empresas 
selecionadas trabalham com mais de 60% das mercadorias que a nova filial 
comercializará, por isso foram selecionadas, porém não se podem descartar as 
outras empresas que também comercializam mesmo que somente um das áreas. 
 
4.6.3 Fornecedores 
 
Os fornecedoresda filial serão os mesmo da matriz, o que facilitará bastante na 
negociação e compras, porém todas as mercadorias da filial serão controladas pela 
matriz por um software de gestão e somente ela se encarregará de realizar as 
comprar juntamente com os fornecedores. 
 
4.7 Análise de SWOT 
 
Nesta etapa do plano de negócio foi realizado um estudo das análises 
internas, forças e fraquezas, e das analises, oportunidades e ameaças, que podem 
vir a favorecer ou a prejudicar esta organização estudada. 
42 
 
A análise interna e externa da filial da G&K contou com a participação dos 
sócios, funcionários e estagiários da matriz e estudo de mercado. Como pontos 
fortes foram selecionados: 
 
 Credibilidade da empresa matriz junto à sociedade: vinte e um anos no 
mercado; 
 Qualidade e garantia dos produtos comercializados; 
 Empresa sustentável: Reciclagem de pilhas e baterias; 
 Formas de pagamento, à vista ou cartão de crédito ou débito. 
 Satisfação dos funcionários com os serviços que realizam; 
 Estabelecimento filiado ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e 
Agronomia); 
 Showroom dos produtos na empresa; 
 
Como pontos fracos foram selecionados: 
 
 Não possui ponto comercial próprio. 
 A consolidação de clientes, tempo necessário para se tornar um 
frequentador constante. 
 Não tem um estacionamento reservado para os clientes; 
 A organização dará inicio com poucos funcionários; 
 
Como oportunidades foram selecionadas: 
 
 Possibilidade de Crescimento de nichos de mercado; 
 Oferta de produtos para todas as classes e segmentos; 
 A globalização como facilitador de novas alianças tecnológicas 
 Investimento em qualificação dos funcionários; 
 Oferta de novos produtos e serviços 
 
 
 
 
43 
 
Como ameaças foram selecionadas: 
 
 A quantidade de concorrentes já atuantes no mercado local; 
 Surgimento de novos concorrentes. 
 A sazonalidade econômica da cidade. 
 Rápida evolução dos equipamentos, tornando obsoletos os antigos 
produtos; 
 Competição ilegal e sem qualidade dos concorrentes autônomos. 
 Falência dos fornecedores; 
 Aumento nos custos dos produtos; 
 
São muitas as variáveis que podem afetar o ambiente interno e externo de 
uma organização tanto no caráter demográfico, tecnológico, ambiental, social, 
político legal, econômico, entre outros. Foram selecionadas as principais variáveis 
que se aplicam a esta organização estudada. 
 
4.8 Investimento Inicial 
 
Neste item foram observados todos os móveis e utensílios, maquinas e 
equipamentos necessários para o funcionamento deste novo negócio. Foram 
descrito também os valores das atividades que serão realizadas antes do início do 
empreendimento como pintura, instalação elétrica, troca de piso, construções e 
reformas, taxas de registro da empresa, cursos e treinamentos para os funcionários, 
entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
QUADRO 03: Investimento inicial 
5.1 INVESTIMENTOS FIXOS 
DESCRIÇÃO 
 
VALOR 
UNITARIO 
VALOR TOTAL 
MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
BALCÕES E ESTANTES 01 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 
CADEIRAS E MESAS 04 R$ 150,00 R$ 600,00 
VITRINES 02 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 
VENTILADORES 02 R$ 140,00 R$ 280,00 
 
 TOTAL R$ 10.880,00 
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
COMPUTADOR 02 R$ 1.300,00 R$ 2.600,00 
IMPRESSORA 01 R$ 300,00 R$ 300,00 
ROTEADOR INTERNET 01 R$ 100,00 R$ 100,00 
SOFTWARE GESTÃO 01 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 
CÂMERAS E ALARME 01 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 
BALCÃO SOLDA / MANUT. 01 R$ 500,00 R$ 500,00 
 
TOTAL R$ 7.500,00 
INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS 
Despesas de Legalização R$ 1.000,00 
Obras Civis / Reformas R$ 5.000,00 
Divulgação R$ 8.000,00 
Cursos e Treinamentos R$ 1.000,00 
Outras Despesas R$ 500,00 
TOTAL R$ 15.500,00 
TOTAL GERAL R$ 33.880,00 
FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
 
4.9 Capital de Giro 
 
O capital de giro compreende os recursos destinados ao processo de 
iniciação do funcionamento da organização e representam basicamente os valores 
necessários para despesas operacionais iniciais (salários, encargos, aluguel, 
telefone, água, material de limpeza, dentre outros.), para os três primeiros meses de 
atividade até iniciar-se o período de entrada das receitas geradas pelo negócio. 
Também está inclusa no capital de giro, uma reserva técnica de 10% sobre o valor 
do investimento fixo, para fins de necessidades imprevistas. 
 
 
45 
 
 QUADRO 04: Cálculo do caixa mínimo 
5.2.5 Cálculo do Caixa Mínimo 
1. Custo Fixo Mensal R$ 7.284,22 
2. Reserva Técnica - 10% Inv. Fixo R$ 1.838,00 
3. Custo Total da Empresa Mensal (1+2) R$ 9.122,22 
4. Custo total Diário R$ 304,08 
5. Necessidade Liquida de Cap. De Giro em dias 60 
6. Caixa Mínimo R$ 18.244,80 
 FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
4.10 Investimento total 
 
Nestequadro05 abaixo se encontra um resumo dos investimentos fixos, 
capital de giro e estimativa de investimentos pré-operacionais. 
 
 QUADRO 05: Investimento Total 
INVESTIMENTO TOTAL 
DESCRIÇÃO DOS INVESTIMENTOS VALOR (R$) (%) 
1. Investimentos Fixos R$ 18.380,00 35% 
2. Capital de Giro R$ 18.244,80 36% 
3. Investimentos Pré Operacionais R$ 15.500,00 29% 
TOTAL R$ 52.124,80 100% 
FONTES DE RECURSOS VALOR (R$) (%) 
1. Recursos Próprios R$ 15.000,00 27% 
2. Recursos de Terceiros R$ 40.000,00 73% 
3. Outros R$ 0,00 0% 
TOTAL R$ 55.000,00 100% 
 FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
E abaixo segue um resumo do financiamento que virá a ser adquirido com a 
implantação da filial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 QUADRO 06: Resumo do financiamento 
Resumo do financiamento 
Valor a financiar R$ 40.000,00 
Carência 03 
Prazo (meses) 48 
Juros (anual) 8,24% 
Juro mensal 0,66% 
Total R$ 46.890,30 
Primeira Parcela R$ 1.153,70 
Ultima Parcela R$ 894,77 
 FONTE: Dados da própria pesquisa 2015. 
 
Realizando o cálculo financeiro pelo sistema de financiamento SAC (Sistema 
de Amortização Constante), ou seja, financiamento com parcelas decrescentes, a 
primeira parcela após os três meses de carência será no valor de R$1.153,70 (Um 
mil cento e cinqüenta e três reais e setenta centavos) e a última parcela ficara no 
valor de R$894,77 (Oitocentos e noventa e quatro reais e setenta e sete centavos). 
As amortizações representam um total de R$ 40.000,00 (Quarenta mil reais). A 
soma dos valores do pagamento das amortizações mais os juros totalizam no final 
do período um valor de R$ 46.890,30 (Quarenta e seis mil reais e oitocentos e 
noventa reais e trinta centavos), sendo este o valor final no período de 48 (Quarenta 
e oito) meses. 
A Taxa de juros escolhida de 8,24 a.a. foi baseada na taxa de investimento do 
Banco do Nordeste, aonde a fonte de financiamento escolhida será do FNE (Fundo 
Constitucional de Financiamento do Nordeste), como já foi dito a empresa possuíra 
uma carência de 03 meses escolhida pelos gestores. A empresa matriz já possui 
conta em aberto com o Banco do Nordeste e possui bom relacionamento, o que 
poderá facilitar na abertura da conta da empresa filial. 
 
4.11 Estimativa do faturamento mensal da empresa 
 
Neste item, um dos mais difíceis, já que ainda não iniciaram as atividades, foi 
calculada uma média mensal do consumo dos produtos e também formatado o 
preço de venda se baseando nos concorrentes, também com relação às pesquisas e 
47 
 
definindo até quanto os nossos potenciais clientes estão interessados em 
desembolsar pelo nosso produto. 
Essa média mensal de estoque foi baseada nos cinco anos iniciais de 
abertura

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