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IMPLEMENTAÇÃO GESTÃO DE CUSTOS MICRO EMPRESA

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FACULDADE DE ILHÉUS – CESUPI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇAO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 GABRIEL SOARES ARAÚJO
IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL NA EMPRESA GS ARAUJO SISTEMAS DE SEGURANÇA E MATERIAIS ELETROELETRÔNICOS
ILHÉUS / BAHIA
2012
GABRIEL SOARES ARAUJO
IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL NA EMPRESA GS ARAUJO SISTEMAS DE SEGURANÇA E MATERIAIS ELETROELETRÔNICOS
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Colegiado de Administração da Faculdade de Ilhéus – CESUPI, como parte dos requisitos para a avaliação da disciplina Estágio Supervisionado II.
Orientador: Elifaz: Pereira Anunciação
Área de concentração: Administração Financeira
ILHÉUS / BAHIA
JUN 2012
FACULDADE DE ILHÉUS – CESUPI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇAO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Este Relatório de Estágio Supervisionado elaborado pelo acadêmico Gabriel Soares Araujo, foi por mim Elifaz Pereira Anunciação acompanhado como professor Orientador, e por Eduardo Oliveira de Araujo, no papel de Supervisor da organização, estando o mesmo em condições de ser apresentado ao Colegiado de Administração e posteriormente julgado pela Banca Examinadora. 
_____________________________
Elifaz Pereira Anunciação
Professor (a) Orientador
_____________________________
Eduardo Oliveira de Araujo
Supervisor da Empresa
Encaminhado em: ______/______/ 2012
Este relatório de Estágio Supervisionado foi apresentado mediante banca examinadora, que lhe atribuiu a nota _____ como último crédito, ao aluno Gabriel Soares Araujo, na disciplina de estágio supervisionado II.
BANCA EXAMINADORA
Aprovado em: ______/______/ 2012
_____________________________
Prof. Elifaz Pereira Anunciação
Professor (a) Orientador
_____________________________
Prof. 
Especialista
(Examinador)
_____________________________
Prof. 
Especialista
(Examinador)
FACULDADE DE ILHÉUS - CESUPI
 COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
a. Tipo de Estágio: Estágio Curricular
b. Título do estágio: Implantar um sistema de gestão na empresa GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos localizada em ILHEUS
c. Palavras-chave: Receitas, Custos, Custo Marginal, Ponto de Equilíbrio
d. Nome do estagiário: Gabriel Soares Araujo
e. Nome do orientador: Elifaz Pereira Anunciação
f. Nome do supervisor na empresa: Eduardo Oliveira de Araujo 
g. Local do estágio: 
G&K
Setor: Financeiro
CGC: 15.010.263/0001-59
Fone: 73 3634 2002
Endereço: Rua sete de Setembro, 64, Conquista – Ilhéus / Bahia
 
h. Duração prevista: agosto 2011 à abril 2012.
i. Local e data: Ilhéus/BA, 01 de junho de 2012.
Dedico este trabalho, aos meus pais, irmã, amigos e colegas que me ajudaram a concluir mais uma etapa importante em minha vida. Pessoas sem as quais eu seria muito menos, que estiveram presentes e acreditaram em meu potencial e sempre me incentivando na busca de novas realizações.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, razão de todas as coisas.
A toda a minha família, em especial a meu pai Eduardo, a minha mãe Celidalva, a minha irmã Kauanna, pelo apoio, dedicação, compreensão e suporte em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Todos eles são meus melhores amigos e meu maior orgulho, fontes de inspiração e motivação.
A todos os meus amigos e colegas, os de longas datas e os que conquistei durante esses quatro anos, pelos momentos de alegrias, coleguismo, amizade e compreensão que foram fundamentais para esta etapa da minha vida.
A minha Namorada, Arielle, por estar sempre com carinho, ternura e disposição, ajudando-me e incentivando-me em todos os momentos.
Ao meu orientador, Elifaz, por auxiliar-me na construção deste trabalho e do meu conhecimento.
Aos professores da Faculdade de Ilhéus, facilitadores do saber e que muito contribuíram para a minha formação.
Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.
Charles Chaplin
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Estrutura Organizacional da G&K 	21
Figura 02: Custos Totais	29
Figura 03: Custos Fixos	30
Figura 04: Custos Variáveis	31
Figura 05: Ponto de Equilibrio	32
Figura 06: Tipos de receita - Faturamento julho de 2011 a abril de 2012	51
Figura 07: Faturamento da empresa dividido: Vendas internas e externas	52
Figura 08: Planilha 01 – Movimento de caixa 	64
Figura 09: Planilha 02 – Entrada	64
Figura 10: Planilha 02 – Vendas Interna e Externa	65
Figura 11: Planilha 03 – Resumo de Caixa	65
Figura 12: Planilha 04 – Saída	66
Figura 13: Planilha 05 – Contas a pagar	66
Figura 14: Planilha 05 – Contas a Receber.	67
Figura 15: Planilha 09 – Simulação de Preço de Venda	67
Figura 16: Software Cubo Sistemas	68
Figura 17: Software Cubo Sistemas – Vendas	68
Figura 18: Software Cubo Sistemas – Controle de Estoque	69
Figura 19: Software Cubo Sistemas – Ordem de Serviço	69
Figura 20: Software Cubo Sistemas – Clientes	70
Figura 21: Logomarca da empresa	70
Figura 22: Interior da Empresa 01	71
Figura 23: Fachada da empresa	71
Figura 24: Interior da empresa 02	72
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Quadro 01: Depreciação	28
Quadro 02: Componentes do Preço de venda	35
Quadro 03: Custos Fixos e Variáveis	35
Quadro 04: Achando o Fator Mark Up	35
Quadro 05: Achando o Preço de Venda	35
Quadro 06: Modelo das Demonstração do Resultado Dos Exercícios	37
Quadro 07: Modelo do balanço Patrimonial	41
Quadro 08: Dimensionamento da margem de contribuição da empresa	54
Quadro 09: Ponto de Equilíbrio da empresa	55
Quadro 10: Avaliação sobre o sistema de formação do preço de venda	63
Tabela 01: Levantamento dos custos fixos da empresa	49
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SIMBOLOS
BP – Balanço Patrimonial
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
DRE – Demonstração dos Resultados do Exercício
EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicação
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia
PABX - Private Automatic Branch Exchange (Troca automática de ramais privados)
PADACT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico
PL – Patrimônio Liquido
TELEBAHIA – Telecomunicações do Estado da Bahia
TQC - Controle de Qualidade Total
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SIMPLES - Sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte
UFBA – Universidade Federal da Bahia
LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO TEXTO
Fluxograma – Tipo de diagrama e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feita através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. 
MARK UP - Markup ou Mark Up é um termo usado na Administração para indicar quanto do preço do produto está acima do seu custo de produção e distribuição.
Meta – Parte ou porção do objetivo a ser alcançado em um horizonte de tempo, sendo expressa geralmente em unidades quantificadas.
Missão – Declaração explícita das razões da existência de uma instituição.
Pontos fortes – Situações que se apresentam dentro da organização e que está sob seu controle influenciando positivamente o seu desempenho.
Pontos fracos – Situações que se apresentam dentro da organização e que está sob seu controle
influenciando negativamente o seu desempenho.
Valores - Princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.
Visão - descrição do futuro desejado para a empresa.
RESUMO
ARAUJO, Gabriel Soares. Implementação de um sistema de gestão empresarial na empresa GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos. Centro de Ensino Superior de Ilhéus (CESUPI). Professor Orientador: ANUNCIAÇÃO, Elifaz Pereira. Junho de 2012 60p.
Com o objetivo de implementação de um sistema de gestão empresarial na GS Araujo Sistemas de segurança e materiais eletroeletrônicos, desenvolveu-se a pesquisa, identificada como um estudo de caso. A implementação de um sistema de gestão empresarial para uma empresa é de suma importância, pois desta resultará numa ferramenta de apoio ao gestor para o processo decisório dela no mercado. Este projeto teve como fonte de coleta os dados prontos da própria empresa. Também utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica que incluiu livros, monografias, revistas, artigos científicos entre outros e entrevista semi-estruturada realizada com os sócios da empresa. Com a realização desta pesquisa, constatou-se que os sócios conhecem muito bem como funciona o sistema de gestão da empresa, custos, receitas, preço de venda, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, controle de estoque, porém também afirmam que o sistema o qual estavam utilizando estava defasado e deficiente para suas atuais necessidades. Com isso, em primeira estância foram criadas planilhas no Microsoft Excel para efetuar o registro das suas informações e em seguida proporcionar um procedimento para melhor entendimento dos conceitos. Na segunda estância, com um pouco mais de segurança com os dados da empresa que vinham sendo armazenados, foi adquirido um software de gestão o qual englobou todas as funções da empresa (Vendas, Ordem de serviço e controle de Estoque) e obtendo resultados claros de diminuição de custos, possuindo um controle de estoque mais eficaz, e tendo mais rapidez e facilidade de acesso as informações de clientes, fornecedores e financeiro. 
Palavras-chaves: Receitas, Custos, Custo Marginal, Ponto de Equilíbrio.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS E TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SIMBOLOS
LISTA DE TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO TEXTO
RESUMO
APENDICE B – Perguntas sobre formação do preço de venda	63
APENDICE A – Figuras	64
	
INTRODUÇÃO
Com as constantes mudanças e aumentos na competitividade entre as empresas brasileiras, torna-se cada vez mais importante adotar técnicas de gestão especializadas. 
Na realidade brasileira, entretanto, muitas das micros e pequenas empresas não estão estruturadas para enfrentar tal desafio. Além disso, as dificuldades são aumentadas, na medida em que o fluxo de informações necessárias para uma boa gestão empresarial fica maior e mais complexo. 
Nos dias de hoje, um dos fatores mais relevantes para a sustentabilidade econômica de uma empresa, principalmente para as micros e pequenas, é a capacidade de dar respostas rápidas e eficazes às necessidades de seus Clientes. Com a velocidade em que as mudanças acontecem, o empreendedor precisa estar bem informado, ter ferramentas que agilizem seus processos de gestão e, acima de tudo, tome rapidamente a melhor decisão e as coloque em prática. 
O foco central desse relatório é mostrar a total importância que um administrador tem para a formulação de uma estratégia profissional para determinar a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, pois hoje em dia, a empresa, de um modo geral, vem sofrendo por não adotarem conhecimento da sua real situação financeira. Isto só acontece devido à falta de controle interno, de profissionais qualificados e habilitados para fazer um planejamento e controle adequado.
Este foi um relatório realizado na GS Araujo Sistemas de Segurança e materiais eletroeletrônicos, loja de prestação de serviços e comercialização de materiais eletroeletrônicos, localizada na cidade de Ilhéus / BA, onde foram verificados alguns pontos fracos, que no qual se sugeriu formas de mudanças e de viabilidade dos mesmos. Espera-se assim que este projeto contribua para empresa analisar melhor a forma de administrar a parte financeira e demais setores.
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANZIAÇÃO E SEU AMBIENTE
Descrição Da Empresa
A G&K (Razão social: GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos) é uma empresa de prestação de serviços, e comercialização de sistemas de segurança e materiais eletroeletrônicos, atuando na cidade de Ilhéus e região desde 1994 de forma a:
Considerar os princípios da qualidade total;
Manter a ética e a moral;
Assessorar nossos clientes para que os mesmos façam uso de novas tecnologias com mais sofisticação e segurança;
Capacitar e incentivar nosso quadro de colaboradores a serem melhor sempre, em tudo que fazem;
Adequar-se às novas exigências do mercado;
Dispondo de uma gama de produtos e serviços na linha de segurança patrimonial, oferecidos para todos que;
Transformam desejos em necessidades;
Buscam conforto e segurança;
Investem em novas tecnologias.
A G&K é uma empresa com estabelecimento fixo e filiado ao CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, atuando no mercado regional há dezoito anos, contendo um corpo técnico com mais de 35 anos de experiência procurando aliar honestidade, técnica e responsabilidade, sempre pensando no conforto e segurança dos seus clientes.
Desta forma, faz-se necessário que o relacionamento nesta empresa venha a ser o mais estreito possível, objetivando uma constante avaliação das soluções propostas e de demandas futuras.
Garantia: A G&K repassará ao cliente a garantia de praxe oferecia pelos fabricantes ou dos seus representantes legais no Brasil referente aos equipamentos por ela instalada. Excluem-se, desta garantia os defeitos provenientes pelo uso indevido do equipamento, ligação em rede elétrica inadequada, batida, queda, fogo, influência de temperaturas anormais, utilização agentes químicos entre outras ou até mesmo provenientes de caso fortuito (quedas de raios e descargas elétricas), força maior ou tentativas de consertos por pessoas não credenciadas.
Manutenção Preventiva: A G&K presta serviços de manutenções periódicas mensais nos equipamentos instalados; constando testes de simulações e ajustes quando necessários. Esta vontade poderá ser expressa e regida por um documento contratual assinada pelas partes interessadas.
Treinamento: A G&K se responsabilizará a treinar pessoal que ficará como responsável pelos equipamentos, servindo estes como multiplicadores destes conhecimentos, caso haja necessidade de repasse quando houver rotatividade do pessoal de operação.
MISSÃO
Nossa missão é continuar proporcionando segurança, tecnologia e transparência para que nossos clientes tenham os melhores produtos e serviços a sua disposição, nos atualizando e nos moldando a cada necessidade.
VISÃO
Para os próximos anos, a busca é ser uma referência ainda maior e considerável no mercado, abrangendo uma gama maior de produtos e serviços sem fugir dos padrões de qualidades. Poder atender a toda a região sul da Bahia é um dos objetivos em curto prazo.
VALORES
Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões da ética, possuir uma comunicação clara e precisa e um relacionamento com os clientes e colaboradores com total transparência a fim de atingirmos excelência no atendimento de suas necessidades.
FORÇAS
Credibilidade da empresa junto à sociedade: Dezoito anos no mercado;
Auxílio a entidades beneficentes;
Empresa sustentável: Reciclagem de pilhas e baterias;
Laboratório equipado com equipamentos sofisticados e com disponibilidade de recursos materiais;
Satisfação dos funcionários com os serviços que realizam;
Estabelecimento
filiado ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
Showroom dos produtos na empresa;
Boa localização no comercio.
FRAQUEZAS
Pouca divulgação da empresa e seus produtos por meio de mídias;
Pouca divulgação ao público interno da visão, missão e valores da empresa;
Escassez de recursos para destinar ações de marketing;
Poucos Funcionários;
Não há um planejamento estratégico de curto e longo prazo;
Não possui Estacionamento Privativo;
Registros da empresa deficientes;
Histórico da Empresa
A empresa G&K é uma micro – empresa que teve início de suas atividades no ano de 1994, no ramo de Som e acessórios automotivos, cujo seus sócios Eduardo Oliveira de Araujo e Celidalva Soares de Araujo possuem grau de parentesco entre si (esposo e esposa). A empresa iniciou-se Na Av. Itabuna, nº 712 – centro. Um prédio construído pelos próprios sócios de 420m² com capital próprio.
O nome G&K foi inspirado fundamentalmente por causa dos seus filhos (Gabriel e Kauanna) e com isso dando-lhes as inicias para a formação do nome da empresa. O sócio Eduardo ficaria responsável pela parte técnica e Celidalva pela gestão financeira da empresa.
O sócio Eduardo Oliveira de Araujo possui uma extensa formação técnica nas áreas de telecomunicação, elétrica e eletrônica analógica e digital. Atualmente aposentado e ex-funcionário da EMBRATEL - Empresa Brasileira de Telecomunicações e TELEBAHIA - Telecomunicações do Estado da Bahia. Possui formação na área de gestão Empresarial, TQC, cinco “S", auditor de qualidade, plano avançado marketing (UFBA - Universidade Federal da Bahia), consultoria interna. 
A sócia Celidalva Soares Araujo possui formação de técnica em contabilidade e alguns cursos do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, e com vasta experiência trabalhando em algumas empresas no setor financeiro.
Em 1998, mesmo com as atividades automotivas, com o passar do tempo, os sócios foram imprimindo em paralelo atividades correlacionadas a sistemas de segurança eletrônica residenciais e era a única com registro no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura na região.
Nesta época os sistemas de segurança eram de fabricações rudimentares, e não havia muito interesse pelo produto, uma vez que, os níveis de criminalidade eram baixos, porém com o passar dos anos os sócios, através de controles financeiros, puderam observar a baixa rentabilidade que o setor automotivo estava implicando na empresa e com isso no ano de 2000, deram fim a este setor da empresa e investiram em dobro no setor de segurança eletrônica.
O tempo foi passando e agravando os níveis de segurança da sociedade devido a grande comercialização de drogas a nível nacional e regional, com isso a segurança pública sem condições de acompanhar tamanha evolução marginal, só restou a sociedade se auto-proteger instalando sistemas de segurança eletrônica em suas residências e empresas. 
A empresa foi ganhando bastante mercado com a estabilidade da inflação e queda do dólar, e com isso, consequentemente os equipamentos foram se tornando mais populares e acessíveis às varias faixas econômicas da sociedade.
A filha dos sócios, Kauanna Soares Araújo, estudante na época de administração começou a exercer e inovar nos métodos de gestão na empresa dando um maior controle no setor financeiro e controle de estoques.
Em 2003, o prédio atual, acabou se tornando inadequado para sua nova atividade (segurança eletrônica). Um dos primeiros fatores foi o tamanho da loja, acabou se tornando uma área muito grande para os seus interesses afins e o segundo fator foi à localização, os clientes na época só solicitavam os seus serviços por telefone ou por intermédio de vendedores externos e acabavam que nem visitavam a empresa impedindo que os sócios pudessem diversificar seus produtos. 
Com isso, com intuito de melhorar o seu volume de vendas e expandir para um novo tipo de publico, a empresa se deslocou para um imóvel alugado localizado na rua sete de setembro, nº131 – Centro. E no novo endereço foi possível aumentar e diversificar a linha de produtos e materiais eletroeletrônicos, e consequentemente conquistando novos públicos e aumentando o volume de vendas.
 Com a mudança física da loja, veio também à nova logomarca e diversificação dos produtos / serviços como se ver a seguir:
Projetos/instalação de sistema alarmes;
Projetos/instalação de sistema observação digital/analógico;
Automatização de portões eletrônicos;
Instalação de sistema de choque;
Projeto instalação de controle acesso;
Projeto instalação de sistema PABX (Private Automatic Branch Exchange);
Conectividade, vendas de cabos e conectores em geral; 
Fontes e transformadores em geral;
Componentes Eletrônicos;
Ferramentas;
Material de Informática;
Baterias em geral;
Entre outros.
Neste período (2005) seu outro filho, Gabriel Soares Araujo, que estava cursando curso técnico de eletrônica ingressou também na empresa contribuindo com a parte técnica e atribuindo maiores valores para os produtos da empresa e maior consultoria para os seus clientes.
Em 2007, Kauanna se desligou da empresa e Gabriel assumiu a parte dela no contrato da empresa e logo no ano seguinte começou a cursar o curso de administração para dar uma maior ênfase e continuidade na gestão da empresa.
Em 2008 A empresa foi obrigada a buscar um novo ponto comercial, já que o dono do imóvel ao vencer o contrato solicitou o ponto novamente, com isso a empresa mudou para um ponto próximo, na mesma rua, porém um pouco mais afastado do fluxo das pessoas. A nova localização ficava na Rua sete de Setembro, nº176 – Centro. O novo ponto no inicio diminuiu o fluxo de vendas, porém os sócios utilizaram de estratégias de marketing para compensar estas novas variáveis contra a empresa.
Como o ponto não agradava os sócios para o setor de eletroeletrônicos da empresa, eles continuaram em constante procura de um novo ponto comercial mais próximo e bem localizado do comercio, onde só foram conseguir três anos depois.
Atualmente (2012) a G&K continua na mesma rua (Rua sete de setembro), pois no número 64, numa loja mais ampla e moderna e muito mais localizada em relação aos seus pontos anteriores.
 O quadro de funcionário da empresa hoje se limita a 07 (sete) funcionários efetivos para dar conta da gestão, manutenção e instalações dos seus produtos em Ilhéus e cidades circunvizinhas e mais alguns terceirizados.
Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional da G&K se encontra da seguinte forma abaixo:
 Figura 01: Estrutura Organizacional da G&K
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
 
A diretoria, cargo máximo da empresa, é composta por três sócios onde todas as ações e ideias têm que ser passadas e autorizadas pelos mesmos.
O Gerente da Área técnica é responsável por organizar, controlar e estruturar a parte de instalação e manutenções (interna e externa) e de estar realizando os orçamentos dos serviços (internos e externos) da empresa. Este setor estará sempre em contato direto com os clientes, por isso a pessoa responsável por este setor tem que estar sempre atendendo e ultrapassando as necessidades e expectativas dos clientes. Neste setor estará atuando 02 pessoas.
No setor de suporte técnico, os funcionários e estagiários estarão encarregados de realizar todas as instalações e manutenções que o gerente da área técnica consolidar com o cliente.
O gerente Administrativo estará encarregado de organizar, controlar e estruturar com toda parte administrativa da empresa, como finanças, vendas, marketing, recursos humanos, compras, controle de estoques e compras. Neste setor estarão trabalhando duas pessoas.
No setor de vendas, os funcionários e estagiários estarão encarregados de vender as mercadorias da empresa e de também cuidar da parte física da empresa, deixando-a sempre nos padrões que os gerentes de vendas programaram (treinamentos, limpeza, arrumação, promoções, serviços de bancos, cobranças, entre outras).
Descrição do Setor de Estágio
O estágio será
composto por observação e prática nas atividades de gestão empresarial da empresa, onde compreende as atividades de controles financeiros, criação e adaptações de novas planilhas, setor de contas a pagar e contas a receber controle de custos fixos da empresa, avaliar modelos de formação do preço de venda, dimensionamento da margem de contribuição dos produtos da empresa e determinar o ponto de equilíbrio da empresa.
Análise da situação encontrada e definição do problema encontrado
Verificou-se uma administração aplicada de forma irregular nos seus planejamentos empresariais, com formas inadequadas de gerir os controles financeiros da empresa. Tornando-se assim questionável as informações coletadas durante os 18 anos de funcionamento da empresa.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
GESTÃO EMPRESARIAL
O contexto atual globalizado, repleto de mudanças econômicas e sociais em âmbito nacional e internacional, exige preparo, conhecimento e habilidades dos administradores para atuar em situações bastante complexas.
A palavra Gestão, segundo Luft (2001, p.352) é a:
 “Ação ou efeito de gerir; gerência; administração”. Vem do latim gerir que significa administrar, gerenciar, coordenar. Analisando a significação da palavra gestão podemos fazer uma correlação à palavra administração: do latim ad (direção, tendência para algo) e minister (pessoas), e designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. É utilizada em especial em áreas com corpos dirigentes poderosos, como por exemplo, no mundo empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública).	
Como bem coloca Drucker (1989) citado por MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia, FINEP – Financiadora de estudos e projetos & PADCT - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (1993, s.p):
A gestão lida com ações e aplicações e é confirmada pelos resultados que obtém: isto faz dela uma tecnologia; mas lida também com pessoas, seus valores, seu crescimento e desenvolvimento e isto a torna uma ciência humana e moral.
Gerir hoje envolve uma gama muito mais abrangente e diversificada de atividades do que no passado. Consequentemente o gestor hoje precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antes. Agindo desta forma, manter o equilíbrio dentro de uma empresa, exercer uma boa liderança e ser objetivo favorecerá a durabilidade desta empresa.
Funções da Gestão Empresarial
Segundo Fayol (s.d.) citado por Chiavenato (1979, p.80), apresenta a definição do ato de administrar como sendo: 
Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Prever é organizar o futuro e traçar o programa de ação; Organizar é constituir o duplo organismo material e social da empresa; Comandar é dirigir e orientar o pessoal. Coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. Controlar é verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
A gestão empresarial tem como principais funções a gestão de pessoas, administração de marketing, finanças empresariais, ambiente de mercado, metodologia da pesquisa científica, planejamento estratégico, comportamento organizacional, contabilidade gerencial e de custos, administração de operações e qualidade, e a realização do plano de negócios.
Consultoria empresarial
Segundo Oliveira (2006) citado por Paiva (2006, p. 15):
Consultoria empresarial é um processo interativo de um agente de mudanças externa à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas de decisões, não tendo, entretanto, o controle direto da situação. Portanto, processo interativo é o conjunto de atividades sequenciais que desenvolvem ação recíproca, lógica e evolutiva, visando atender e, preferencialmente, suplantar as expectativas e necessidades dos clientes.
Conforme Degen (2009, p.46) “Consultoria é o setor que tem a maior concentração de empreendedores. Nesse setor, temos os consultores de marketing, informática, administração, financeiros, imagem, recursos humanos, ambientais, segurança, custos, etc”.
Os desafios empresariais estão cada vez maiores e mais graves. As empresas necessitam de uma assessoria que possam analisar seus pontos fortes e pontos fracos onde em seguida possam fornecer melhorias na gestão e apoio empresarial.
CONCEITOS E TERMINOLOGIAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
Gastos
Segundo Ribeiro (2009, p.20) “gastos é todo desembolso a vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa”.
Segundo Datar (2000, p.704):
 
Gastos são todos os custos de fabricação considerados parte do objeto de custo (por exemplo, unidades acabadas ou semi-acabadas), mas que não podem ser individualmente identificados ao objeto de custo de modo economicamente viável.
Gastos são todos aqueles sacrifícios financeiros realizados para obter um produto ou serviço, como gastos com a compra de matérias primas, mão de obra, honorários, entre outros.
Despesas
Segundo Martins (2010, p.25) “Despesas é um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”.
Segundo Ribeiro (2009, p.20) “Despesas compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou diretamente visam a obtenção de receitas”.
Despesas se concentram aos gastos referentes às fases de administração, ao esforço de vendas e aos juros pagos por empréstimos obtidos. Em grande parte, despesas e custos coincidem, mas, há despesas que não são custos (despesas por reparação de danos provocados por catástrofes, despesas com alteração contratual da empresa, dentre outras.) e por outro lado, custos que não são despesas.
Receitas
Segundo Martins (2010) a receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a entidade Produtora. 
Segundo Datar (2000, p.708) “Receitas são entradas de ativos recebidos em troca do fornecimento de produtos ou serviços aos clientes”.
A receita é a remuneração obtida pela venda ou aluguel de um bem ou prestação de serviço. Ela já é contabilizada no momento em que ocorre a transação independentemente do seu recebimento.
Investimentos
Investimentos podem estar relacionados a qualquer tipo de aplicação financeira que venha poder melhorar e facilitar a produção de uma empresa ou fábrica, na intenção de aumentar as instalações, máquinas, infraestrutura, entre outros.
Segundo Padoveze (2000) investimentos devem ser classificados os bens e direitos que a empresa tem a intenção de não vender (ativos não circulantes) e que não fazem parte do processo operacional.
Segundo Datar (2000, p.27):
Investimentos são aqueles gastos ativados associados a qualquer aspecto do negócio que não seja estoque, ou seja, são utilizações de recursos financeiros na compra ou manutenção de máquinas, equipamentos, utensílios ou bens móveis e imóveis. Com o decorrer do tempo, este investimento transforma-se em custo, devido à depreciação.
Financiamentos
Segundo Oliveira (2002, p.85) “Nesta rubrica são registradas os empréstimos de longo prazo obtidos pela empresa, assim como os respectivos encargos apropriados, mas não pagos”.
O SEBRAE - Serviço de apoio às micro e pequenas empresas, (2009) define financiamento como sendo:
Operações financeiras por meio das quais são fornecidos recursos para a execução de um investimento (no caso: ativo fixo, ou ativo fixo mais capital de giro associado) previamente acordado entre as partes: banco e empreendedor. Pode ser desde a compra de um equipamento, até a implantação de uma nova unidade ou complexo industrial. Os recursos devem obrigatoriamente
ser empregados na execução da finalidade contratada.
Financiamentos é uma dívida contraída através de uma operação financeira junto ao um banco ou financeira com um período pré-estabelecido para a quitação dos valores financiados. Esses valores financiados acarretam valores de juros e taxas.
Desembolso
Segundo Leite (1997, p.60) “Desembolso (ou desencaixe) é uma saída de caixa para pagar uma dívida, ou para pagar despesas, ou para distribuir aos acionistas o lucro auferido pela empresa”.
Segundo Fraga (2006, s.p.):
É um termo da contabilidade financeira. Significa qualquer saída de fundo da empresa, mesmo as saídas transitórias, por exemplo, o empréstimo a um empregado, empréstimos financeiros ou adiantamento a fornecedores. O desembolso não é necessariamente considerado como custo.
Desembolso é um esforço financeiro associado ao pagamento (saída de caixa), normalmente, resultante da aquisição de bem ou serviço. Exemplo: Uma empresa comprou R$8.000 (oito mil reais) em mercadorias, com 50% á vista e 50% com prazo de 30 dias. A empresa gastou R$8.000 (oito mil reais), mas desembolsou apenas R$4.000 (quatro mil reais). Os outros R$4.000 (quatro mil reais) são uma promessa de pagamento e se tornarão desembolso daqui a trinta dias.
Perda
Segundo Datar (2000, p.27) “Perda pode ser unidades refugadas, descartadas ou vendidas pelo que se conseguir”.
Perda Anormal: perda não esperada sob as condições eficientes de operação.
Perda Normal: perda que aparece dentro das condições eficientes de operação.
Segundo Martins (2010, p.26) “Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária”.
A perda não se pode confundir com as despesas e nem mesmos os custos já que elas não são sacrifícios com obtenção de receita. Perdas com incêndios, Roubos, Infiltrações, enfim são exemplos de perdas as quais se baseiam fundamentalmente por uma anormalidade.
Depreciação
Segundo Leite (1997, p.256) “Depreciação corresponde ao desgaste das máquinas, equipamentos e instalações utilizados nos processos industriais”.
Segundo Padoveze (2000, p.202) “Depreciação, contabilmente, é a perda de valor dos bens pelo uso, desgaste, ou obsolescência”.
 Quadro 01: Depreciação
	ATIVO
	TAXA ANUAL
	ANOS DE VIDA ÚTIL
	Edifícios
	 4%
	25
	Máquinas e Equipamentos
	10%
	10
	Instalações
	10%
	10
	Móveis e Utensílios
	10%
	10
	Veículos
	20%
	05
	Computadores e Periféricos
	20%
	05
 Fonte: Adaptado de Padoveze (2000, p. 207)
Ao longo do tempo, com a obsolescência e desgaste dos ativos os mesmos vão perdendo seu valor, essa perda de valor é contabilizado periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido à zero (depreciação).
Custos
Segundo Martins (2010, p.25) “Custo são gastos relativos a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bem ou serviços”.
Segundo Ribeiro (2009, p.20) “Custo compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens”. 
O custo pode abranger matéria-prima, mão de obra, encargos sociais (INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, Férias, 13º salário), combustíveis de máquina de produção, aluguel, seguros do prédio da fábrica, e tudo que está relacionado à produção. O empresário deduz custo do imposto de renda (exceto microempresas cadastradas pelo Simples Nacional).
 Figura 02: Custos totais
 Fonte: Martins (2006, p.256)
Custos Diretos
Segundo Martins (2010, p.48) “Matérias-primas e embalagens, material de consumo, mão de obra, salários de supervisão, depreciação das máquinas, energia elétrica, aluguel do prédio são exemplos de custos diretos com relação aos produtos”.
Segundo Ribeiro (2009, p.25) “Custos diretos compreende os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente na fabricação dos produtos”.
Custo direto é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo. Suas quantidades e valores podem ser facilmente identificados em relação a cada produto fabricado.
Custos Indiretos
Segundo Ribeiro (2009, p.26) “Custos indiretos compreende os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente na fabricação do produto”.
“Alguns custos não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, as chefias, dentre outras). São os custos Indiretos com relação aos produtos”. (MARTINS, 2010, p.49)
Os custos indiretos são alocados ao objeto de custo por meio de um método de alocação de custo denominado rateio. Logo, são aqueles que não oferecem condição de medida objetiva e dos quais qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e, algumas vezes, arbitrária. São exemplos de custos indiretos a depreciação, a manutenção, o seguro e o aluguel do parque fabril.
Custos Fixos
Segundo Ribeiro (2009, p.27) “Custos Fixos são aqueles que permanecem estáveis independentemente de alterações no volume da produção. São custos necessários ao desenvolvimento do processo em geral, motivo pelo qual se repetem em todos os meses do ano”.
	Conforme Garrison e Noreen, (2001, p.337):
Custo fixo é aquele cujo total permanece constante, independentemente das alterações no nível da atividade. Diferentemente dos custos variáveis, os custos fixos não são afetados pelas alterações da atividade. Em consequência, enquanto o nível da atividade sobe ou desce, o total do custo fixo permanece constante, a menos que seja influenciado por algum fator externo, com variações de preço.
Custos Fixos são aqueles que não variam em função de uma determinada quantidade produzida de produtos ou serviços. Assim, se a empresa produz mais ou menos, os custos fixos existirão na mesma proporção. 
Na verdade, existem algumas variações nos custos fixos, isto ocorre quando se muda a estrutura administrativa, pessoal, técnica, ou até o nível de atividade da empresa.
 Figura 03: Custos fixos
 Fonte: Martins (2006, p.255)
Custos Variáveis
Segundo Ribeiro (2009, p.28) “Custos variáveis são aqueles que variam em decorrência do volume da produção. Assim, quanto mais produtos forem fabricados em um período, maiores serão os custos variáveis”.
	Conforme Garrison e Noreen, (2001, p.37):
Custo variável é aquele cujo total varia na razão direta das alterações do nível da atividade, que pode ser expressa de muitas maneiras, como, por exemplo, unidades produzidas, unidades vendidas, quilometragem percorrida, leitos ocupados, linhas de impressão, horas trabalhadas e assim por diante 
Custos Variáveis são os que variam em função de vendas, produção ou serviços prestados. Exemplos: matéria-prima, embalagens, comissões, impostos de vendas, frete sobre as vendas, mão de obra (diretamente ligada à produção ou prestação de serviços).
 Figura 04: Custos Variáveis
 Fonte: Martins (2006, p.255)
Margem de Contribuição
Segundo Garrison e Noreen (2001, p.144), "Margem de contribuição é o valor remanescente das receitas de vendas após a dedução das despesas variáveis. Esse valor contribui para cobrir as despesas fixas e, em seguida para os lucros do período".
Segundo Dutra (2003, p.229) como “A diferença entre o total da receita e a soma de custos e despesas variáveis”, a margem de contribuição mostra como, primeiramente, amortizar os custos e despesas fixas para, depois, formar propriamente o lucro.
O termo Margem de Contribuição tem um significado igual ao termo Ganho Bruto sobre as Vendas. Isso indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas e custos fixos e gerar lucro.
A
margem de contribuição (MC) é dada pela fórmula: MC = Receita – Custos e Despesas Variáveis.
Ponto de Equilíbrio
Segundo Garrison e Noreen (2001, p.168), "No ponto de equilíbrio, o lucro é zero. Desse modo, o ponto de equilíbrio pode ser determinado encontrando-se os pontos em que as vendas igualam as despesas variáveis totais mais as despesas fixas".
O ponto de equilíbrio (PE) pode ser conceituado como o nível de vendas, em unidades ou em valor ($), no qual a empresa opera sem lucro ou prejuízo. O número de unidades no ponto de equilíbrio é o suficiente para a empresa cobrir seus custos, (e despesas), fixos ou variáveis se gerar qualquer resultado positivo (lucro).
O ponto de equilíbrio (PE) pode ser calculado em função das vendas ou em função da quantidade. Para calcular o ponto de equilíbrio em unidades, basta dividir o custo fixo total (CF) pela margem de contribuição unitária (MCu): Ponto de Equilíbrio = Custo Fixo / Margem de Contribuição.
 Figura 05: Ponto de equilíbrio
 Fonte: Martins (2006, p.258)
Fluxo de Caixa
Segundo Reis (2001, p.16) “Fluxo de caixa significa movimentação de dinheiro (entradas e saídas) ao longo do tempo”. 
Segundo Degen (2009, p.174):
Fluxo de caixa é a representação numérica mensal, semanal ou diária dos recursos financeiros que circulam por esses meios. Em essência, ele representa o montante de caixa que entra e sai do negocio num determinado período, dependendo da precisão de controle que o negócio exige sobre essa caixa.
É um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o empresário a tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês, dentre outros.
Contas a Pagar
Segundo Oliveira (2002, p.85) “Geralmente, neste grupo de contas, são classificadas todas as obrigações da empresa de valores irrelevantes e que não tenham nenhuma conotação especial no que tange controle”. De maneira geral, este agrupamento de contas indica despesas incorridas, mas não pagas.
Segundo Drechsel (2002, s.p.):
As contas a pagar são constituídas por: compras a prazo de matérias-primas ou mercadorias para revenda representando os débitos junto a fornecedores. É um financiamento permanente que a empresa obtém junto a seus fornecedores, com o governo por meio do prazo de pagamento dos impostos e de seus funcionários por meio da sua mão de obra prestada dentro de um determinado período.
As contas a pagar é um componente da gestão financeira das empresas, devendo ser administrado de maneira correta, segura e responsável, pois é uma das fontes de financiamento que viabiliza, bem administrada, resultados expressivos.
Contas a Receber
Segundo Drechsel (2002, s.p.):
As contas a receber têm grande importância no sentido de facilitar a produção, o intercâmbio comercial, o consumo final com forte impacto na economia. Sua concessão, entretanto, deverá ser efetuada de maneira criteriosa, fornecendo segurança maior e menor risco a quem o concede. Sendo concedido de forma irregular poderá trazer sérios problemas à empresa, não só quanto ao retorno dos recursos investidos como também da solvência da empresa.
Segundo Leite (1997, p.464) “As contas a receber representam um grupo genérico que deve incluir outros direitos (que não relativos a clientes) cuja realização ocorrerá em prazo curto”.
O principal objetivo de se conceder o crédito é expandir as vendas, atrair novos clientes, manter os clientes atuais, buscando oferecer maiores facilidades na negociação, com menores riscos e com uma regularidade nos pagamentos.
Formação Preço de Venda
Como já bastante comentado e do conhecimento geral, os preços historicamente foram formados adicionando-se o lucro aos custos, ou como no atual paradigma num mundo que cada vez mais caminha para uma competição perfeita, o preço é determinado pelo mercado. Portanto, essas duas considerações básicas convivem ainda.
Calculo do MarkUp
“Esse índice é tal que cobre os impostos e taxas aplicadas sobre as vendas, as despesas administrativas fixas, as despensas de vendas fixas, os custos indiretos fixos de fabricação e o lucro”. (COGAN, 1999, p.133)
Fórmulas: 
Markup = 100 / (%100 – %Custos fixos + %Custos Variáveis + % Margem de Lucro) 
Preço venda = Preço Custo unitário / Markup
Exemplo:
 Quadro 02: Componentes do preço de venda
	Custo Unitário da Mercadoria A
	 R$ 100,00
	Impostos
	5,04%
	Comissão Vendedores
	3,00%
	Taxa Administração - Cartão de crédito
	2,50%
	Frete de Entrega
	3,00%
	Juros para Venda a Prazo
	3,50%
	Despesas Fixas
	15,00%
	Lucro
	20,00%
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
Aplica-se um multiplicador de tal forma que os demais elementos formadores do preço de venda sejam adicionados ao custo, a partir desse multiplicador.
 Quadro 03: Custos fixos e variáveis
	Impostos
	5,04%
	Comissão Vendedores
	3,00%
	Taxa Administração - Cartão de crédito
	2,50%
	Frete de Entrega
	3,00%
	Juros para Venda a Prazo
	3,50%
	Despesas Fixas
	15,00%
	Lucro
	20,00%
	TOTAL
	52,04%
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
Aplicando-se as fórmulas:
 Quadro 04: Encontrando o Fator Markup
	
Achando o Fator Markup
	Markup = 100 / (100-52,04)
	Markup = 100 / 52,04
	Markup = 2,085
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
 Quadro 05: Encontrando o preço de venda
	Achando o Preço de Venda
	Preço venda = PC x Markup
	Preço venda = 100 x 2,085
	Preço venda = R$ 208,50
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
O micro e pequeno empresário poderão utilizar o markup genérico ou por produto. O correto seria o multiplicador por produto, pois cada produto tem a sua margem de lucro já determinada e margens diferentes acarretarão em multiplicadores diferentes, mesmo que os demais gastos sejam iguais.
CONTAS
Contas de Resultado – DRE
Iudíbus, Martins, Gelbcke (2000) relatam que a demonstração do resultado do exercício deve apresentar o resumo das variações positivas, que são as receitas e os ganhos, e as negativas, como custos, despesas e perdas, ocorridas durante um determinado período de tempo, normalmente no exercício social, em função da exploração das atividades operacionais da empresa. 
Souza (2002, p.177) “Afirma que a única finalidade da demonstração do resultado do exercício é mostrar a receita da empresa e, de forma dedutiva, os custos e despesas agrupadas por categorias”.
Compreendem as receitas e as despesas, que devem ser encerradas quando da apuração do resultado do exercício. Este resultado, lucro ou prejuízo será incorporado ao patrimônio da entidade através da conta do patrimônio Liquido, "lucros acumulados" ou prejuízos acumulados.
Modelo da Demonstração Do Resultado do Exercício
 Quadro 06: Modelo da Demonstração dos Resultados do Exercício
	DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$
	Vendas de Produtos
	 R$
	Vendas de Mercadorias
	 R$
	Prestação de Serviços 
	 R$
	(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
	 R$
	Devoluções de Vendas
	 R$
	Abatimentos
	 R$
	IMPOSTOS E CONTRUBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE VENDAS
	 R$
	 
	 
	. = RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	 R$
	(-) CUSTOS DAS VENDAS
	 R$
	Custo dos Produtos Vendidos
	 R$
	Custo das Mercadorias
	 R$
	Custo dos Serviços Prestados
	 R$
	.= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	 R$
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	 R$
	Despesas Com Vendas
	 R$
	Despesas Administrativas
	 R$
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
	 R$
	Despesas Financeiras
	 R$
	(-) Receitas Financeiras
	 R$
	Variações Monetárias e Cambiais Passivas
	 R$
	(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
	 R$
	OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
	 R$
	Resultado da Equivalência Patrimonial
	 R$
	Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	 R$
	DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (CONTINUAÇÃO...)
	
	(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
	 R$
	 
	 
	.= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IRPJ E CSLL
	 R$
	CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
	 R$
	(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
	R$
	.= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
	R$ 
	(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
	R$
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 
Fonte: Adaptado de Padoveze (2000, p. 321/322)
Contas Patrimoniais – BP
Iudíbus, Martins, Gelbcke (2009) mencionam que são aquelas que representam o ativo e o Passivo da Entidade. Desta forma, são contas patrimoniais aquelas que indicam a existência de bens, direitos e obrigações, tanto as obrigações exigíveis quanto o Patrimônio Liquido, formado pelo Capital Social, as reservas e os lucros ou prejuízos acumulados.
Segundo Souza (2002, p.72):
O Balanço patrimonial é uma demonstração elaborada não só por empresas comerciais, mas também por todas as empresas, independentemente do ramo de atividade. Nesta seção serão expostas de forma ordenada e obedecendo a critérios de classificação dos itens do ativo, passivo e patrimônio liquido definidos na lei das sociedades por ações, todas as contas constantes no plano de contas da empresa que apresentam saldo no final do período.
As contas de balanços patrimoniais informam como a empresa se encontra em no dado momento, ou seja, quanto à empresa tem em caixa e a receber e o que ela deve a curto, médio e longo prazo.
Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2009) em 28 de dezembro de 2007 foi sancionada a lei nº 11.638 (BRASIL, 2007), que modificou a lei das sociedades por ações, de nº 6.404/76 (BRASIL, 1976), onde todas as demonstrações possuirá na sua estrutura a separação dos seus ativos e passivos em circulantes e não-circulantes, semelhante à estabelecida nas normas internacionais.
Ativos
Segundo Iudíbus, Martins, Gelbcke (2009), o ativo compreende as aplicações de recursos, normalmente em bens e direitos e devem estar dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados nos seguintes campos.
Segundo Padoveze (2010, p.57) “O ativo se dividirá em dois grupos de contas: O Ativo Circulante e o Ativo Não Circulante”.
Estarão presentes no ativo todos os conjuntos de bens, valores, créditos, direitos e assemelhados que formam o patrimônio de uma pessoa num determinado periodo.
Circulante
Segundo Oliveira (2002, p.93) “No circulante, como a própria denominação indica, estão agrupadas todos os ativos que circulam, ou seja, são realizadas com relativa frequência”.
Segundo Leite (1997, p.463) a composição do ativo circulante é composto das seguintes contas: “Caixa, bancos, aplicações de curto prazo, duplicatas a receber, estoques, despesas antecipadas, créditos de acionistas e de sociedade coligadas ou controladas provenientes de transações operacionais”.
O ativo circulante compõe todas as contas que representam os bens e os direitos que, devido à sua finalidade, e em sua maioria, estão em constante circulação.
Não circulante
São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
Segundo Padoveze (2010, p.93) “Estão incluídos neste grupo o realizável a longo prazo, investimentos, ativo imobilizado e Intangível”.
Passivo
Segundo Padoveze (2010, p.57) “O passivo se dividirá em três grupos de contas: O passivo circulante, o passivo não circulante e o patrimônio liquido”.
O passivo correspondera ao saldo das obrigações devidas (Passivo circulante e não circulante) e ao valor liquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa (patrimônio liquido).
Circulante
“No passivo circulante estão reunidas todas as obrigações que vencerão no exercício social subsequente à data do balanço patrimonial, observada a exceção relativa a empresas que tenham ciclo operacional com duração maior que um ano”. (LEITE, 1997, p.466)
Segundo Oliveira (2002, p.93) “Todas as contas representativas de exigibilidade, com prazo de maturação de até um ano, serão agrupadas no circulante”. São contas constantes desse grupo: Empréstimos bancários, fornecedores, adiantamento de clientes, impostos e encargos a recolher, dentre outros.
São as obrigações a curto prazo, ou seja, aquelas que deverão ser liquidadas dentro do exercício social seguinte (próximo ano), ou conforme o ciclo operacional da empresa, se este for superior a um ano.
Não Circulante
Segundo o site Portal de Contabilidade, neste grupo são escrituradas as obrigações da entidade, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, quando se vencerem após o exercício seguinte. No caso de o ciclo operacional da empresa ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por base o prazo desse ciclo.
Segundo Padoveze (2010, p.93) “Estão incluídos neste grupo o exigível a longo prazo, provisões para passivos eventuais e receitas diferidas”.
O passivo não circulante representa as obrigações com prazo de vencimento após doze meses. Ex: empréstimos bancários e financiamentos. Neste grupo também são classificadas as seguintes contas: adiantamentos de sócios, adiantamentos de acionistas, empréstimos de coligadas e empréstimos de controladas.
Patrimônio Liquido
Segundo Leite (1997) basicamente é formado pelos saldos dos seguintes grupos de contas: Contas: capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro. Contra contas: Capital a integralizar, ações tesouraria e prejuízos acumulados.
Segundo Oliveira (2002, p.94), “Comporão este grupo as contas indicativas de valores que pertencem exclusivamente aos acionistas da empresa e que, ao mesmo tempo, registram o seu valor contábil”.
O patrimônio liquido se resume ao valor líquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa. Comumente, designa somente o conjunto dos bens avaliáveis em dinheiro.
O patrimônio liquido é dado pela fórmula: PL = Ativo - Passivo.
Modelo Do Balanço Patrimonial
Segue abaixo a estrutura do balanço patrimonial segundo a Lei nº 11.638/07 (BRASIL, 2007) e a MP (Medida Provisória) 449/08 (BRASIL, 2008), que alteraram as Leis nº 6.404/76 (BRASIL, 1976) e 6.385/76 (BRASIL, 1976) e possibilita a eliminação de barreiras tributárias e regulatórias que impediam a inserção total das empresas brasileiras no processo de convergência contábil internacional.
 Quadro 07: Modelo Balanço Patrimonial
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO e PATRIMÔNIO LIQUIDO
	CIRCULANTE
	CIRCULANTE
	Disponibilidades
	Contas a Pagar
	Aplicações financeiras
	Salários e encargos a pagar
	Contas a Receber
	Impostos a Recolher
	Outros Valores a realizar
	Empréstimos e Financiamentos
	Despesas Do Exercício Seguinte
	Dividendos a Pagar
	NÃO CIRCULANTE
	NÃO CIRCULANTE
	Realizável a Longo Prazo
	Exigível a Longo Prazo
	 Contas a Receber
	 Empréstimos e financiamentos
	 Impostos Diferidos
	 Impostos Parcelados
	Investimentos
	Provisões Para Passivos Eventuais
	 Ações Da empresa
	Receitas Diferidas
	Ativo Imobilizado
	Receitas (-) Despesas
	 Terrenos, Prédios, Máquinas
	PATRIMONIO LIQUIDO
	 Móveis e Veículos
	Capital Social
	Intangível
	Reservas de Capital
	 Marcas e Patentes, Direitos autorais
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	 Fundo de Comercio adquirido
	Reservas de Lucros
	 
	Lucros (Prejuízos) Acumulados
Fonte: Adaptado de Padoveze (2000, p. 80)
PROPOSTA DO ESTAGIÁRIO CONCENTRADO NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS ENCONTRADOS
A proposta desenvolvida pelo estagiário na primeira parte deste projeto foi realizar a criação de planilhas no Microsoft Excel para ocorrer o registro dos controles financeiros da empresa e assim
facilitar a interpretação das informações e por consequência melhorar as tomadas de decisões.
Na segunda parte será adquirir um software que englobe todas as atividades da empresa (Venda, ordem de Serviço e controle de estoque) para melhor armazenar os dados da empresa e assim compactar e unir todas suas funções.
OBJETIVOS
Objetivo geral
- Implementar um sistema de gestão empresarial na GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos.
Objetivos específicos
- Mensurar os custos fixos da empresa.
- Efetuar um levantamento dos tipos de receita.
- Avaliar Sistema de contas a pagar e a receber.
- Demonstrar modelo utilizado na formação do preço de venda.
- Dimensionar a margem de contribuição da empresa.
- Determinar o ponto de equilíbrio da empresa.
JUSTIFICATIVA
A implementação de um sistema de gestão empresarial para uma empresa é de suma importância, pois dessa resultará numa ferramenta de apoio ao gestor para o processo decisório dela no mercado.
A relevância do presente estudo se justifica pela dimensão que o planejamento financeiro vem assumindo nos últimos tempos para o sucesso das organizações. Essa questão se destaca ainda mais, quando se considera a realidade brasileira e os altos custos que incidem numa micro e pequena empresa para se permanecerem ativas no cenário econômico atual.
As informações são de extrema importância para o gestor desde que elas surjam de encontro com suas necessidades e que possam exercer alguma influência sobre as atividades que propicie a visualização dos aspectos operacionais, financeiros e econômicos para que venham a ser de grande utilidade para tomada de decisão.
Em função disso justifica-se um trabalho voltado para a administração tanto para área acadêmica como para consultoria, onde colabore para a empresa analisar a melhor forma de administrar seus recursos como também para fins de estudo. 
4. METODOLOGIA
Esse relatório de estágio foi desenvolvido a partir da identificação dos problemas na área de gestão empresarial da GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos, sendo mais intenso no setor financeiro da empresa. O objetivo desse estudo foi analisar e implementar um sistema de gestão empresarial para a empresa estudada a fim de originar numa ferramenta de apoio ao gestor para o processo decisório dela no mercado, o qual não é usufruída na integra.
QUANTO AO TIPO DE PESQUISA E FORMA DE ABORDAGEM
Em relação à tipologia de abordagem metodológica quanto aos procedimentos, há uma variada gama de tipos de pesquisa, onde se destacaram neste projeto a do estudo de caso, a pesquisa bibliográfica, e a pesquisa documental, todas estas aplicáveis à administração.
Quanto à pesquisa de estudo de caso Beuren (2003, p.84) afirma que:
A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de um único caso. Este estudo é preferido pelos pesquisadores que desejam aprofundar seu conhecimento a respeito de determinado caso específico.
Deste modo, o estudo de caso está mais voltado para pesquisas acerca de um tema bem delimitado, o qual se preocupa com um episódio peculiar ocorrido.
A pesquisa bibliográfica de acordo com Cervo e Bervian (1983, p.55), é a pesquisa que: "explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental".
A pesquisa foi bibliográfica porque recorreu ao material disponível para o publico em geral de fontes secundarias como livros, material em meio eletrônico, dissertações, teses, periódicos, artigos científicos, dentre outras fontes e assim poder explicar por diversos ângulos de autores distintos um mesmo tema.
A pesquisa documental muitas vezes é confundida com a pesquisa bibliográfica por suas características parecidas, porém diferem segundo sua natureza de fonte. 
Segundo Beuren (2003, p.89):
A pesquisa bibliográfica utiliza-se principalmente das contribuições de vários autores sobre determinada temática de estudo, já a pesquisa documental baseia-se em materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.
Assim como a maioria das tipologias, a pesquisa documental pode integrar o rol de pesquisas utilizadas em um mesmo estudo ou caracterizar-se como o único delineamento utilizado para tal. Sua notabilidade é justificada no momento em que se podem organizar informações que se encontram dispersas, conferindo-lhe uma nova importância como fonte de consulta.
A pesquisa documental utiliza-se, diferente da pesquisa bibliográfica, de materiais pouco analisados, utilizados em estudos científicos, onde tais informações podem ser vistas de uma ótica diferente a já utilizada pelo autor, visto a maior flexibilidade que este tipo de pesquisa proporciona.
O estudo desse projeto foi realizado através de pesquisa documental interno e externo da G&K, tais como os relacionados abaixo:
Fluxo de caixa mensal;
Planilhas de custos mensais;
Planilhas de entradas e tipos de receitas mensais;
Procedimento de contas a pagar e receber;
Procedimento de formação de preço de vendas;
Relatórios de movimentações da empresa com o contador.
Quanto à forma de abordagem, as tipologias de pesquisas mais comumente aplicadas à administração se ramificam entre pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa.
Beuren (2003, p.92) complementa que a pesquisa qualitativa é:
Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último.
O tipo de pesquisa qualitativa busca analisar fatos e descobrir as causas de um certo problema, o porquê daquele fato acontecer o que será bastante comum na administração já que suas informações nem sempre são exatas, mesmo lidando com números.
Já na pesquisa quantitativa Beuren (2003, p.93) afirmar que "A utilização dessa tipologia de pesquisa torna-se relevante à medida que se utiliza de instrumentos estatísticos desde a coleta, até a análise e o tratamento dos dados". Dessa maneira, o método quantitativo busca precisão dos resultados, evitando assim distorções acerca da análise e interpretação dos dados.
Neste enfoque, a presente pesquisa caracteriza-se por assumir uma tipologia mais qualitativa do que quantitativa, pois busca entender o porquê do problema, o que ocasiona tal feito, utilizando-se de artifícios como pesquisas bibliográficas e documentais e assim poder comprovar suas suposições.
DEFINIÇÃO DA ÁREA
A área de abrangência deste estudo foi à própria empresa GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos, especificamente na área de gestão financeira da empresa através de alguns arquivos físicos pertencentes à empresa, para a geração de dados a serem analisados. A empresa GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos, como foi mencionado anteriormente localiza-se no município de Ilhéus, na rua sete de setembro, nº 64 – conquista. Este município possui os seguintes dados, com uma área territorial de 1.760 Km², e sua população, baseado no censo populacional do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) são de 184.236 habitantes.
PLANO DE AMOSTRAGEM – AMOSTRA
Por se tratarem de arquivos físicos totalmente disponíveis às pesquisas e consultas, a pesquisa pode ser realizada em 100% dos arquivos, o que permitiu que se chegasse a analisar e calcular todos os índices e planos financeiros da empresa.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
A primeira fase foi realizada através de entrevistas realizada com os sócios para poder conhecer o setor financeiro da empresa mais a fundo, onde foram citadas perguntas de como se procede ao controle financeiro atual da empresa (fluxo de caixa, controles das entradas e saídas, contas a pagar e contas a receber, demonstrações do resultado e balanço patrimonial)
seus planejamentos, objetivos e metas da empresa, liquidez, formatação do preço de custos, calculo doa margem de contribuição dos produtos e o ponto de equilíbrio da empresa.
Na segunda fase da coleta, foi realizado o preenchimento dos dados coletados da pesquisa através de planilhas elaboradas pelo próprio acadêmico, a partir do programa Microsoft Excel a partir dos computadores da própria empresa.
Na ultima etapa foi adquirido um software de gestão integrado o qual pôde dar prosseguimento ao preenchimento dos dados coletados dando maior praticidade e agilidade nos registros.
PLANO DE INSTRUMENTOS E COLETA
Para analisar os dados desse relatório, foi realizado um estudo entre os meses de julho de 2011 a abril de 2012, referente aos processos financeiros da organização, com a finalidade de entender a sua relevância para atingir as metas estipuladas no planejamento organizacional. Este relatório foi realizado neste período por corresponder à avaliação final do estagiário na sua instituição de ensino.
Como maior instrumento de pesquisa, destacaram-se os dados prontos da empresa estudada, o qual menciona os objetivos mensurados pela empresa e os resultados obtidos mensalmente e anualmente, o qual foi discriminado nos resultados e discussões desse relatório. Dentre outros meios de pesquisa, utilizaram-se procedimentos do setor de finanças, documentos bibliográficos, planilhas, arquivos da empresa, revistas, artigos científicos e pesquisas na internet.
PLANOS DE ANÁLISE DE DADOS
As variáveis analisadas na empresa foram os custos fixos, custos variáveis, tipos de receitas, avaliação dos sistemas de contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, demonstração do resultado do exercício, balanço patrimonial, formação de preço de venda, margem de contribuição e o ponto de equilíbrio. 
Os dados obtidos foram expostos de forma descritiva quanto aos aspectos quantitativos. Através de tabelas, quadros e gráficos (figuras) serão demonstrados os números alcançados para que haja uma interpretação da real situação dos controles financeiros que poderão advir. 
A cada fechamento do mês, será realizada uma avaliação do desempenho no fornecimento de bens e serviços, objetivando mensurar nesse período, o cumprimento dos prazos e as necessidades dos clientes (quantidade certa, no tempo certo e na quantidade exata). 
Os dados foram armazenados através de planilhas as quais foram desenvolvidas pelo próprio estagiário. Os dados foram calculados através das formulas as quais o próprio estagiário aplicou nas planilhas e com a ajuda de sua calculadora cientifica. Em seguida os dados foram armazenados num software de gestão integrado adquirido pela empresa após uma pesquisa do estagiário.
NATUREZA DA PESQUISA
Neste enfoque, a presente pesquisa caracteriza-se por assumir uma tipologia mais qualitativa do que quantitativa, pois busca entender o porquê do problema, o que ocasiona tal feito, utilizando-se de artifícios como pesquisas bibliográficas e documentais e assim poder comprovar suas suposições.
MÉTODO UTILIZADO NA PESQUISA
O método utilizado na pesquisa pelo estagiário foi dedutivo, já que estabeleceu relações com uma proposição particular para, a partir de raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe.
 LIMITE DA PESQUISA
O Trabalho limitou-se ao levantamento de informações que deram subsídios à avaliação do sistema de gestão da GS Araujo Sistemas de Segurança e Materiais Eletroeletrônicos.
O projeto apresentou limitações para sua entrega já que tornou-se difícil conciliar os trabalhos, atividades referentes ao projeto e as aulas no período noturno.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A proposta desenvolvida pelo estagiário inicialmente, foi analisar todo o sistema de registro das informações da empresa, tudo aquilo que pudesse estar disponível para assim poder tomar as suas melhores decisões.
Tabela 01: Levantamento dos custos fixos da empresa.
	SUBGRUPO
	DESCRIÇÃO
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	TOTAL 
	ADMINIST.
	ALUGUEL
	750,00
	750,00
	750,00
	750,00
	750,00
	750,00
	1200,00
	1200,00
	1200,00
	1200,00
	 R$ 9.300,00 
	ADMINIST.
	LUZ
	82,28
	66,68
	86,93
	110,00
	117,00
	124,00
	103,00
	105,00
	96,00
	109,00
	 R$ 999,89 
	ADMINIST.
	ÁGUA
	70,26
	84,00
	84,60
	75,00
	88,00
	91,00
	98,00
	94,00
	93,00
	96,00
	 R$ 873,86 
	ADMINIST.
	CONTA TELEFONE
	182,35
	116,30
	391,00
	280,00
	280,00
	280,00
	280,00
	280,00
	280,00
	280,00
	 R$ 2.649,65 
	ADMINIST.
	CONTA CELULAR
	231,00
	295,00
	78,89
	17,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	 R$ 621,89 
	ADMINIST.
	INTERNET
	30,00
	30,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	 R$ 60,00 
	ADMINIST.
	CONTABILIDADE
	465,00
	465,00
	465,00
	465,00
	465,00
	545,00
	545,00
	545,00
	545,00
	545,00
	 R$ 5.050,00 
	ADMINIST.
	MANUT. PREDIAL
	157,00
	128,00
	140,00
	126,00
	146,00
	190,00
	133,00
	117,00
	126,00
	132,00
	 R$ 1.395,00 
	ADMINIST.
	MATERIAL DE ESCRITÓRIO
	531,00
	326,50
	170,50
	69,40
	76,00
	112,00
	55,00
	65,00
	67,00
	39,00
	 R$ 1.511,40 
	ADMINIST.
	CORREIOS / CARTÓRIOS
	59,90
	23,90
	18,60
	14,70
	44,00
	22,00
	46,00
	38,00
	34,00
	12,00
	 R$ 313,10 
	ADMINIST.
	ALVARÁ FUNCIONAMENTO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	444,26
	 
	 
	 R$ 444,26 
	ADMINIST.
	IEL
	65,00
	70,00
	70,00
	65,00
	65,00
	65,00
	 
	 
	 
	 
	 R$ 400,00 
	ADMINIST.
	SEGURO LOJA
	194,00
	194,00
	194,00
	194,00
	194,00
	194,00
	165,00
	165,00
	165,00
	165,00
	 R$ 1.824,00 
	ADMINIST.
	CREA
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	112,00
	112,00
	112,00
	 
	 R$ 336,00 
	ADMINIST.
	MARKETING
	95,00
	145,00
	120,00
	30,00
	42,00
	7,00
	750,00
	750,00
	1150,00
	1170,00
	 R$ 4.259,00 
	PRÓ-LABORE
	SÓCIO 01
	1550,00
	1334,00
	916,00
	1223,00
	1298,00
	1671,00
	1500,00
	1500,00
	1500,00
	1500,00
	 R$ 13.992,00 
	PRÓ-LABORE
	SÓCIO 02
	1213,00
	1435,00
	1336,00
	1400,00
	1456,00
	1235,00
	1500,00
	1500,00
	1500,00
	1500,00
	 R$ 14.075,00 
	PRÓ-LABORE
	ENCARGOS DOS SÓCIOS
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	115,00
	115,00
	115,00
	115,00
	 R$ 820,00 
	FUNCIONARIO
	SALARIOS
	1500,00
	1500,00
	1500,00
	1800,00
	1800,00
	1800,00
	3190,00
	3190,00
	3190,00
	3190,00
	 R$ 22.660,00 
	FUNCIONÁRIO
	ESTÁGIÁRIOS
	300,00
	300,00
	300,00
	300,00
	300,00
	300,00
	 
	 
	 
	 
	 R$ 1.800,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Tabela 01: Levantamento dos custos fixos da empresa. (Continuação...)
	SUBGRUPO
	DESCRIÇÃO
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	FUNCIONÁRIO
	DECIMO TERCEIIRO
	 
	 
	 
	 
	 
	850,00
	 
	 
	 
	 
	 R$ 850,00 
	FUNCIONÁRIO
	VALE-TRANSPORTE
	120,00
	120,00
	120,00
	120,00
	120,00
	120,00
	240,00
	240,00
	240,00
	240,00
	 R$ 1.680,00 
	FUNCIONÁRIO
	CESTA BÁSICA
	52,00
	52,00
	52,00
	52,00
	52,00
	52,00
	40,00
	40,00
	40,00
	40,00
	 R$ 472,00 
	FUNCIONÁRIO
	SEGURO FUNC.
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	60,00
	100,00
	100,00
	100,00
	100,00
	 R$ 760,00 
	FUNCIONÁRIO
	FGTS
	56,00
	56,00
	56,00
	56,00
	56,00
	56,00
	168,00
	168,00
	168,00
	168,00
	 R$ 1.008,00 
	VEÍCULOS
	MANUTENÇÃO CARRO
	337,00
	601,40
	638,00
	239,00
	458,00
	217,00
	160,37
	55,00
	302,00
	270,00
	 R$ 3.277,77 
	VEÍCULOS
	COMBUSTÍVEL
	614,00
	821,00
	647,00
	699,00
	613,00
	488,00
	555,00
	587,00
	622,00
	567,00
	 R$ 6.213,00 
	VEÍCULOS
	IPVA
	 
	 
	 
	 
	350,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 R$ 350,00 
	VEÍCULOS
	SEGURO CARRO
	750,00
	750,00
	750,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 R$ 2.250,00 
	 
	TOTAL
	9524,79
	9783,78
	9004,52
	8205,10
	8890,00
	9289,00
	11055,37
11410,26
	11645,00
	11438,00
	R$ 100245,82
Fonte: Dados da própria pesquisa.
Os dados da Tabela 01 mostram o levantamento dos custos fixos da empresa. Observou-se que o custo fixo médio do total acumulado dos meses estudados neste projeto correspondem a R$10.024,58 (Dez mil e vinte e quatro reais e cinquenta oito centavos). Foi possível destacar também que 28% (vinte e oito por cento) do custo fixo total acumulado correspondem à retirada de pró-labore dos sócios, 26% (vinte seis por cento) correspondem ao pagamento de salário dos funcionários e que 12% (doze por cento) equivale aos gastos com os veículos da empresa (Manutenção dos carros, combustível, IPVA - Imposto sobre a propriedade de veículos automotores e Seguro). 
Nos meses de janeiro para dezembro a empresa mudou o seu ponto comercial, como já foi citado neste projeto, para uma localização mais central e fisicamente maior, e consequentemente tendo um aumento no custo do aluguel. No setor de telefonia (Conta telefone, celular e internet) a empresa tinha um gasto mensal médio de R$451,00 (Quatrocentos e cinquenta e um reais) 
onde em negociação com a operadora de telefonia foi possível fazer um plano empresarial com telefone fixo, móvel e internet e por consequência tendo uma queda no custo para R$280,00 (Duzentos e oitenta reais), quase 40% a menos.
No setor de marketing da empresa foi possível observar um baixo investimento neste setor, somente em janeiro de 2012 os sócios estabeleceram uma porcentagem do faturamento para investir na divulgação da imagem da empresa. A empresa fechou uma parceria com uma agência de publicidade e assim foi possível mexer na sua logomarca, fachada da empresa, fardamentos, arquivos de papelaria, e em seguida poder estar divulgando-a em mídia como rádios, vídeos espalhados em dezessete pontos comerciais nas cidades e carros de som espalhados pelos principais bairros das cidades. Futuramente a empresa já tem planos para lançar um catalogo com os seus produtos e serviços e que serão encaminhados para indústrias, empresas e técnicos não só de Ilhéus como da região circunvizinha.
Nesta pesquisa pôde-se também fixar um valor mensal para retirada do pró-labore dos sócios e assim evitar com que os sócios misturem suas contas pessoais com as contas da empresa.
 Figura 06: Tipos De Receita - Faturamento julho de 2011 a abril de 2012.
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
	
Os dados da Figura 06 mostram os tipos de receita - Faturamento julho de 2011 a abril de 2012. Observou-se que mais de 60% da entrada de receita da empresa é em dinheiro (espécie), 20% se por vendas no cartão de crédito, 12% são em boletos ou duplicatas a receber e somente 6% com cheque. 
 Figura 07: Faturamento da empresa dividido: Vendas internas e externas.
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
Os dados da Figura 07 mostram o Faturamento dividido: Vendas internas e externas. Observou-se que 55% do faturamento da empresa nos dez meses estudados são provenientes de vendas externas, ou seja, serviços de instalação e manutenção, enquanto que 45% foram provenientes de vendas internas. 
O modelo utilizado na formação do preço de venda é o Mark Up, sistema o qual os sócios da empresa já vinham trabalhando na empresa desde sua abertura. A forma de utilização estava sendo trabalhada com bastante eficácia onde só foram revisados fatores como: salários, provisões, encargos e benefícios, depreciação, despesas pessoais (definição do pró-labore) que não estavam sendo inseridos da formação do preço de venda.
No sistema de contas a pagar e a receber, o sistema era totalmente manual, todo o controle de contas a pagar era baseado em uma agenda que possuía todas as informações mensais e anuais da empresa e o de contas a receber se dava através de notas promissórias assinadas pelos clientes. Após este projeto o sistema foi totalmente informatizado, primeiramente com a criação das planilhas no Microsoft Excel e alguns meses depois com a aquisição de um software o qual facilitou, concentrou e acelerou o sistema de recebimentos e pagamentos da empresa. Porém, mesmo sendo totalmente manual o método anterior utilizado pelos gestores, as contas a pagar eram respeitadas de acordo com o seu vencimento e as contas a receber tinham índice de inadimplência praticamente zero, o que continuou dando prosseguimento durante o estudo deste projeto.
Quadro 08: Dimensionamento da Margem de Contribuição da empresa
	 
	jul-11
	ago-11
	set-11
	out-11
	Nov-11
	dez-11
	jan-12
	fev-12
	mar-12
	abr-12
	1. RECEITA TOTAL COM VENDAS
	23000,00
	27000,00
	26545,00
	28567,00
	29450,00
	33239,00
	25432,00
	26500,00
	23200,00
	29000,00
	(-)IMPOSTOS SOBRE VENDAS
	1.350,00
	1.890,00
	1.745,00
	1.650,00
	2.340,00
	2.655,30
	998,00
	650,20
	556,80
	696,00
	TOTAL RECEITA
	21.650,00
	25.110,00
	24.800,00
	26.917,00
	27.110,00
	30.583,70
	24.434,00
	25.849,80
	22.643,20
	28.304,00
	2. CUSTOS VARIAVEIS TOTAIS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	(-) CMV
	5.900,00
	7.500,00
	6.997,40
	7.332,65
	7.433,87
	9.971,70
	7.629,60
	6.375,60
	5.655,80
	8.700,00
	(-)GASTOS COM VENDAS
	2.560,00
	3.200,00
	3.250,00
	2.890,00
	3.995,00
	3.655,00
	2.340,00
	4.550,00
	4.295,40
	4.500,00
	SUBTOTAL DE 2
	8.460,00
	10.700,00
	10.247,40
	10.222,65
	11.428,87
	13.626,70
	9.969,60
	10.925,60
	9.951,20
	13.200,00
	3. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
	13.190,00
	14.410,00
	14.552,60
	16.694,35
	15.681,13
	16.957,00
	14.464,40
	14.924,20
	12.692,00
	15.104,00
	MC %
	57%
	53%
	55%
	58%
	53%
	51%
	57%
	56%
	55%
	52%
	(-) CUSTOS FIXOS TOTAIS
	9.524,79
	9.783,78
	9.004,52
	8.205,10
	8.890,00
	9.289,00
	11.040,37
	11.839,52
	11.630,00
	11.423,00
	RESULTADO OPERACIONAL
	3.665,21 
	4.626,22 
	5.548,08 
	8.489,25 
	6.791,13 
	7.668,00 
	3.424,03 
	3.084,68 
	1.062,00 
	3.681,00 
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
Os dados do Quadro 09 mostram o dimensionamento da margem de contribuição da empresa. Observou-se que a média da margem de contribuição da empresa nos meses estudados ficou em torno de 55% (cinquenta e cinco por cento), ou seja, sobram 55% (cinquenta e cinco por cento) do faturamento da empresa para cobrir os custos fixos e depois formar o lucro desejado.
Em janeiro de 2012, a empresa mudou o seu sistema de tributação para o SIMPLES - sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte, onde foi possível ver notoriamente uma diminuição no pagamento de tributos.
 Quadro 09: Ponto de Equilíbrio da Empresa
	PONTO EQUILIBRIO
	jul-11
	ago-11
	set-11
	out-11
	Nov-11
	dez-11
	
	16608,81
	18331,86
	16424,90
	14040,38
	16695,90
	18208,24
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	jan-12
	fev-12
	mar-12
	abr-12
	mai-12
	jun-11
	
	19411,71
	21022,72
	21258,75
	21932,40
	 
	 
 Fonte: Dados da própria pesquisa.
Os dados do Quadro 10 mostram o ponto de equilíbrio da empresa. Observou-se que o ponto de equilíbrio médio dos meses estudados neste projeto na Gek Sistemas de Segurança se estabeleceu em torno de R$18.393,57 (dezoito mil trezentos e noventa e três reais e cinquenta e sete centavos), ou seja, este é o montante satisfatório para que todos os custos da empresa fossem cobertos, e é acima deste valor estudado que o negócio da empresa começara a ser lucrativo.
Quanto antes à empresa alcançar o seu ponto de equilibro no mês, melhores serão os resultados da empresa, já que quanto mais ela poder se afastar positivamente do ponto de equilíbrio maior serão os resultados esperados (lucro). 
CONCLUSÕES
Com a realização desta pesquisa, obtido através de dados prontos da própria empresa e de resultados da pesquisa bibliográfica, foi possível identificar as dificuldades e necessidades em relação ao sistema de gestão empresarial na GS Araujo Sistemas de Segurança e Eletroeletrônicos. 
Constatou-se que os sócios da G&K Sistemas de Segurança estão

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