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Marcas e Patentes

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Marcas e Patentes
Marcas
A marca é algo que identifica um produto ou serviço, de acordo com o Art. 124 da Lei de Propriedade Industrial. Pode ser um sinal gráfico: desenho, objeto, nome, números, etc. 
É todo o sinal que diferencia e identifica um produto ou serviço de outras marcas famosas já criadas.
Marcas de Produtos ou Serviços
Usada para distinguir diretamente produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim.
Quanto a Natureza...
Marcas de Certificação
Solicitado por entidades (que se tornam certificadoras) e é diretamente relacionada ao cumprimento de normas e especificações técnicas que fazem parte do processo de produção, muitas vezes são utilizadas para atestar a qualidade dos produtos ou serviços (geralmente produtos).
Marcas 
Coletivas
Identifica produtos ou serviços feitos por membros de uma determinada entidade coletiva (associação, cooperativa, sindicato, entre outros). Exemplo: Associação Gaúcha de Vinicultores.
Marcas de 
Alto Renome
Conhecida no mercado de consumo em geral, que alcançou um patamar de grande reconhecimento e reputação positiva, sendo protegida em todos os ramos de atividade. (Art. 125 da Lei 9.279/96).
Marcas Nominativas
Marcas formadas exclusivamente por palavras, que não possuem uma preocupação estética ou visual, o interesse restringe-se ao nome.
Quanto a Forma...
Marcas Figurativas
Marcas constituídas por desenhos ou logotipos, figura ou um emblema.
Marcas 
Mistas
Apresentam as características das duas anteriores, constituindo-se de palavras escritas com letras especiais ou inseridas em logotipos.
Marcas Tridimensionais
Constituída por forma especial não funcional e incomum dada diretamente ao produto ou a seu recipiente, sendo que a forma especial objetiva identificar diretamente o produto, ou seja, desenhos em 3D.
Princípio da Especialidade (Art.125/LPI)
O princípio da especialidade restringe o direito ao uso exclusivo da marca à respectiva classe de atividade definida pelo INPI.
Exemplos:
Registro de Marcas (Art. 124/LPI)
Novidade relativa: não é necessário criar uma palavra, bastando utilizar pela primeira vez para a identificação do produto ou do serviço uma palavra já existente.
Não colidência: fica vedada o registro de marca, que reproduza, imite ou traduza, ainda que de forma parcial, uma outra marca já existente.
Desimpedimento: impede o registro de vários signos que não podem ser registrados como marca. Exemplos: brasão, armas, medalha, bandeira, entre outros.
De acordo com o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Nacional), patente é “um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Com este direito, o inventor ou o detentor da patente tem o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar produto objeto de sua patente e/ ou processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado”.
Patente
Proibições de Patentes
A LPI não permite patentear ideias abstratas e atividades intelectuais. Também não é possível proteger descobertas científicas, métodos ou invenções que não possam ser industrializadas. Algumas dessas criações (textos, por exemplo) são protegidas por outra lei, a de Direito Autoral. 
Entre as opções que podem ser patenteadas, entram as invenções (processos, produtos ou melhorias em objetos de uso prático) que apresentem uma novidade e tenham aplicação industrial. Por isso, antes de iniciar o processo no INPI, é importante pesquisar se não há nada igual ou semelhante já patenteado no Brasil e no exterior.
Para que a invenção e o modelo de utilidade sejam objeto de patente concedida pelo INPI devem atender aos requisitos da:
Novidade: a invenção ou o modelo de utilidade não estão compreendidos no estado da técnica (Art. 11, LPI); 
Inventividade: não decorre de maneira óbvia ou evidente do estado da técnica (Arts. 13 e 14, LPI); 
Industriabilidade: deve ser suscetível de aplicação industrial, quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria; 
Desimpedimento: Arts. 10 e 18, LPI.
Registro de Patentes
Vigência de Patente 
art. 108/Lei nº 9.279/96)
Modelo de invenção :
Tem o prazo limite de 20 anos a partir da data da solicitação da patente, prazo decadencial.
Há casos em que os órgãos demoram 10, 15, 20 anos para emitir uma carta patente. 
Neste caso, aplica-se a regra de que o prazo da patente não poderá ser inferior há 10 anos, sendo renovados a cada 5 anos, na data do último no de cada 5 anos.
Vigência de Patente 
art. 108/Lei nº 9.279/96)
Modelo de utilidade:
O modelo de utilidade o prazo é de 15 anos a partir da data do depósito, com a regra acessória com data de 7 anos.
Vigência de Patente 
(Lei nº 9.279/96)
Conforme art. 119, estão dispostas hipóteses que levam à extinção da proteção jurídica dos desenhos industriais antes do prazo acima indicado.
A primeira delas é a renúncia. Sendo a propriedade de um desenho industrial um direito patrimonial disponível, é perfeitamente possível do ponto de vista jurídico que o seu titular, pelo motivo que for, venha a renunciar a esse direito.
O inciso III do art. 119 ainda prevê que o registro dos desenhos industriais cessa “falta de pagamento da retribuição prevista nos arts. 108 e 120”
Vigência de Patente 
(Lei nº 9.279/96)
O referido art. 108 prevê o pagamento da retribuição para renovação do registro.
O art. 120 disciplina o pagamento de retribuição quinquenal que deve ser feito pelo titular dos desenhos industriais a partir do segundo quinquênio da data do depósito.
Vigência de Patente 
(Lei nº 9.279/96)
O inciso IV do art. 119 dispõe que será extinto o registro “pela inobservância do disposto no art. 217”. 
O art. 217, por sua vez, determina que “a pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-la administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações.”
Patente
Extinção dos Direitos
O artigo 78 da Lei de Propriedade Industrial elenca uma série de causas extintivas da patente.
OBS: Os efeitos da extinção são “ex nunc”, de modo que a patente terá surtido efeito no mundo jurídico desde a data do depósito até a extinção.
Patente
Extinção dos Direitos
I – pela expiração do prazo de vigência (art. 40); 
II – pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;
III – pela caducidade (arts. 80 a 83);
IV – pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87;
V – pela inobservância do disposto no art. 217.
Patente
Extinção dos Direitos
Parágrafo único. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público.
“A lei positiva considera o direito do inventor como uma propriedade temporária e resolúvel garantida pela concessão da patente, que assegura ao inventor o direito de explorar a invenção, de modo exclusivo, durante certo prazo, considerado suficiente para lhe permitir que tire de sua criação os proveitos materiais que possa proporcionar; findo esse prazo, a invenção cai no domínio público, podendo, desde então, ser livremente usada e explorada. Assim se conciliam, de modo justo e eqüitativo, os direitos do inventor sobre a sua obra e os interesses da coletividade relativos à utilização das invenções.” (CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da propriedade industrial. v. II, Rio de Janeiro, Forense, 1946)
Marcas
Extinção dos Direitos
Do registro da marca: art. 142, LPI:
pelo decurso do prazo de vigência do registro;
pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca, ressalvado o direito de terceiro;
pela ausência de representante legal no Brasil se o titular é domiciliado em outro País.
pela caducidade (Art. 143 a 146, LPI);
Marcas
Extinção dos Direitos
Caducidade (Art. 143 a 146,
LPI):
I – o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil
II – o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro.
§ 1º Não ocorrerá caducidade se o titular justificar o desuso da marca por razões legítimas.
§ 2º O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias, cabendo-lhe o ônus de provar o uso da marca ou justificar seu desuso por razões legítimas.
Marcas
Extinção dos Direitos
Nulidade (Arts. 165 a 175, LPI):
O INPI pode, por equívoco, realizar o registro de marca colidente com uma já registrada. Neste caso, qualquer pessoa com legítimo interesse, pode no prazo de 180 dias da expedição do certificado requerer a instauração de um processo administrativo de nulidade;
Não resolvida a questão no âmbito administrativo, poderá ser proposta pelo INPI ou por qualquer pessoa com legítimo interesse ação de nulidade do registro da marca;
A ação de nulidade do registro será ajuizada no foro da Justiça Federal, e quando o INPI não for o autor, deverá intervir no feito;
A possibilidade da nulidade da concessão do registro da marca constitui um fator extintivo do direito industrial. Extinto o direito industrial por qualquer motivo, o objeto cai em domínio público, podendo qualquer pessoa utilizá-lo. 
No caso de marca coletiva ou de certificação cujos registros foram extintos, elas não poderão ser registradas em nome de terceiro antes de expirado o prazo de 5 anos, contados da extinção do registro (art. 154, LPI).
Marcas
 Extinção dos Direitos
Patente X Marca
Marca
Patente
Patente
Tempo determinado
Domínio público
Patente
Renovado sucessivamente a cada 10 anos;
CPF ou CNPJ;
INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial);
ROL : Com  45 classes , sendo 34 classes de produtos e 11 classes de serviços.

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