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MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS TÓPICOS SOBRE FADIGA MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Tipos de carregamento O carregamento, carga aplicada ao elemento, pode ser: • Estático: quando a carga é aplicada lenta e gradualmente; • Carga subitamente aplicada: quando a carga é aplicada de tal forma que varia de zero até seu valor instantaneamente; • Com choque: quando a carga é aplicada por impacto. O carregamento também pode ser: • Constante: o valor da carga não varia após sua aplicação. • Variável: o valor da carga varia ao longo do tempo. Serão tratadas apenas as cargas variáveis periódicas, ou seja, a variação segue um ciclo que se repete num determinado intervalo de tempo. A seguir, os valores principais que este tipo de tensão pode assumir: σm - tensão média; σmax - tensão máxima; σmin - tensão mínima; σa - tensão alternante. Dos tipos de carregamentos acima pode-se destacar: MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Carregamento Tipo I (PERMANENTE): A carga é aplicada lenta e gradualmente e após atingir seu valor, permanece constante ao longo do tempo. σm = σmax = σmin σa = 0 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Carregamento Tipo II (PULSANTE ou REPETIDO): A carga atinge seu valor máximo e retorna a zero repetidamente. σmin = 0 σa = σm = σmax / 2 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Carregamento Tipo III (ALTERNADO): A carga atinge um valor máximo, retorna a zero e inverte a direção atingindo um valor mínimo retornando a zero novamente; repetidamente. σm = 0 σa = σmax MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Dimensionamento No projeto de um componente de máquina ou de uma estrutura, existe a necessidade de determinarmos as dimensões necessárias, para que o componente possa suportar as solicitações. • Tensão de trabalho (s): é a tensão produzida pela carga aplicada nas condições normais de trabalho. • Tensão admissível (Sa): é a máxima tensão de trabalho permitida para um determinado material. A tensão admissível depende do tipo de material, do tipo de carregamento, da possibilidade de sobrecargas e outros fatores. A tensão admissível pode ser calculada como: - para materiais frágeis: Sa = sr / n - para materiais dúcteis: Sa = se / n onde n é o Fator de Segurança, podendo também, ser chamado de Fator de Projeto ou Coeficiente de Segurança. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Quando um elemento de máquina falha em funcionamento, isto se deve geralmente à fadiga do material. A falha acontece porque as solicitações repetidas excedem a resistência a fadiga do material. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Limite de Resistência a Fadiga: O limite de resistência a fadiga é determinado colocando-se um corpo de prova em uma máquina que aplica uma solicitação de flexão enquanto ele gira. A consequência disto é que as fibras do corpo de prova sofrem uma solicitação variável ao longo de uma volta completa. Uma fibra do material começa, por exemplo, com solicitação de tração e, ao girar 90°, a solicitação zera. Girando mais 90°, a solicitação inverte seu sentido e passa a solicitação de compressão mais 90° e zera novamente e, por fim mais 90° volta a solicitação de tração. Assim temos um carregamento do tipo III, no caso flexão alternada. O Limite de Resistência a Fadiga, (S’e) é a tensão máxima alternada que pode ser repetida um numero indefinido de vezes em um corpo de prova padrão, polido, sujeito a flexão, sem causar a falha do mesmo. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Materiais não ferrosos não apresentam um limite de resistência à fadiga definido, devendo-se, então citar o nº de ciclos correspondentes. Segundo Mischke appud Shigley, que analisou uma grande amostra de dados reais, os valores abaixo podem ser utilizados para aços: S’e = 0,504 Sut Sut ≤ 1460 MPa S’e = 740 MPa Sut > 1460MPa Para os ferros fundidos: S’e = 0,35 Sut Para os alumínios: S’e = 0,4 Sut Sut ≤ 330MPa S’e = 130 MPa Sut > 330MPa Uma vez que a área de incerteza em problemas de fadiga é grande, estes valores podem desviar-se significativamente de valores obtidos experimentalmente para materiais com especificações estritas. Nestes casos recomenda-se o uso de um coeficiente de segurança maior ou a realização de ensaio de fadiga do material especificado. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fatores de redução do limite de resistência a fadiga O limite de resistência a fadiga de um elemento de máquina, Se, pode ser muito menor do que aquele determinado no ensaio de flexão rotativa, S’e . Várias condições fornecem fatores de correção. Assim, escrevemos: Se = ka . kb . kc . kd . ke . kf . S’e Se limite de resistência a fadiga da peça; S’e limite de resistência a fadiga do corpo de prova no ensaio de flexão rotativa; ka fator de superfície; kb fator de tamanho; kc fator de tipo de carregameto; kd fator de temperatura; ke fator de confiabilidade; kf fator de efeitos diversos. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de superfície ka Um corpo de prova para ensaio de fadiga tem sua superfície altamente polida. Com a finalidade de encontrar expressões quantitativas para acabamentoscomuns de peças de máquinas, as coordenadas dos pontos de dados foram recaptadas de um gráfico de limite de resistência versus resistência à tração de dados coletados por Lipson e Noll e reproduzidos por Horger, os quais podem ser obtidos da relação abaixo: b uta Sak . Acabamento Superficial Coeficiente (a) Expoente (b)Sut, ksi Sut, MPa Retificado 1,34 1,58 -0,085 Usinado ou laminado a frio 2,7 4,51 -0,265 Laminado a quente 14,4 57,7 -0,718 Como forjado 39,9 272 -0,995 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de tamanho kb O fator de tamanho foi avaliado usando 133 conjuntos de pontos de dados. Os resultados para flexão e torção podem ser expressos como: Para carregamento axial não há efeito de tamanho, de modo que kb = 1 Quando temos uma barra redonda não girante ou de seção transversal não circular deve-se empregar uma dimensão efetiva de obtida igualando-se o volume de material tensionado a, e acima de, 95% da tensão máxima ao mesmo volume em um espécime de viga rotativa padrão. mmdd mmdd dd dd kb 2545151,1 5179,224,1 "10291,0 "211,0879,0 157,0 107,0 157,0 107,0 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de tamanho kb Áreas A0,95s de forma estruturais não rotativas comuns MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de tipo de carregamento kc O ensaio padrão de fadiga é realizado com carregamento de flexão rotativa. Quando ensaios de carregamento axial (tração-compressão) e de torção são realizados, os limites de resistência diferem de acordo os índices abaixo: * Este coeficiente deve ser utilizado somente para carregamento de fadiga de torção pura. Quando a torção está combinada com outros carregamentos, tais como flexão, kc = 1 e o carregamento combinado é tratado usando a tensão efetiva de von Mises. *59,0torção 85,0axial 1flexão ck MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de temperatura kd Quando as temperaturas de trabalho estão abaixo da temperatura ambiente, a fratura frágil é uma forte possibilidade e, portanto, deve ser investigada primeiramente. Quando as temperaturas de trabalho são mais altas que a temperatura ambiente, o escoamento deve ser investigado a princípio, pois a resistência a ele cai muito rapidamente com o aumento da temperatura. Temperatura, oC kd=ST/SRT 20 1,000 50 1,010 100 1,020 150 1,025 200 1,020 250 1,000 300 0,975 Temperatura, oC kd=ST/SRT 350 0,943 400 0,900 450 0,843 500 0,768 550 0,672 600 0,549 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de confiabilidade ke Os ensaios mecânicos, incluindo os de fadiga, possuem uma dispersão estatística nos seus resultados. A maioria dos dados de resistência é relatada como valores médios. Os dados apresentados por Haugen e Wirching mostram desvios-padrão da resistência de menos de 8%. A equação abaixo reflete os efeitos observados, os quais também estão apresentados na tabela abaixo. Sendo que: mx = média dos valores a sa = desvio padrão dos valores a Confiabilidade % za Ke 50 0 1 90 1,288 0,897 95 1,645 0,868 99 2,326 0,814 99,9 3,091 0,753 99,99 3,719 0,702 99,999 4,265 0,659 99,9999 4,753 0,620 a a a ae a z zk s m ˆ 08,01 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Fator de efeitos diversos kf Este fator serve de lembrete para que se leve em consideração os mais diversos efeitos não considerados e que podem afetar a resistência à fadiga. Tensões residuais podem melhorar o limite de resistência ou piorá-lo. Geralmente, tensões residuais compressivas na superfície da peça tendem a melhorar a resistência à fadiga. Peças fabricadas a partir de chapas ou barras laminadas ou repuxadas, ou peças forjadas podem ter sua resistência reduzida entre 10% e 20% ao longo de uma direção transversal ao sentido do seu processo de fabricação. Outros fatores a serem considerados: • Corrosão; • Recobrimento Eletrolítico (cromagem, niquelação, anodização, etc.). Zincagem não afeta a resistência à fadiga; • Pulverização de Metal; • Frequência Cíclica; • Corrosão com microabrasão. MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Concentração de tensão e sensibilidade a entalhe Quando são estudados os carregamentos estáticos, observa-se que a presença de descontinuidades de forma provoca um acúmulo de tensões nas proximidades das mesmas, o qual é definido por um coeficiente Kt ou Kts. Ocorre que alguns materiais não são completamente sensíveis à presença de entalhes, assim, um fator reduzido de concentração de tensões pode ser usado. Este fator é denominado de fator de concentração de tensão em fadiga Kf ou Kfs. e pode ser determinado pela equação abaixo: A favor da segurança e de forma mais conservativa pode-se adotar nos cálculos de fadiga o próprio fator Kt de concentração de tensões. r a K K K K t t t f )1(2 1 Atributo √a (√pol) Sut em ksi √a (√mm) Sut em MPa Furo Transversal 5/Sut 174/Sut Ombro / Ressalto 4/Sut 139/Sut Fenda (canal) 3/Sut 104/Sut MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Concentração de tensão e sensibilidade a entalhe Segundo Norton, o fator de concentração de tensão média (sm) deve ser calculado e aplicado conforme a condição abaixo apresentada (somente para materiais dúcteis): Se Então Se Então Se Então Sendo: san = Tensão alternante nominal smn = Tensão média nominal ynominalmáxf SK _.s ffm KK ynominalmáxf SK _.s mn anfy fm KS K s s. 0fmK ynominalmínnominalmáxf SK .2. __ ss MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critérios de falha por fadiga Uma série de diagramas foram desenvolvidos ao longo dos tempos com a finalidade de definir um critério consistente de falhas por fadiga. Dentre os modelos desenvolvidos, o mais utilizado é o gráfico de sm versus sa. Ele está ilustrado abaixo juntamente com 5 critérios de falha. Syt Se Sa Sm Syt Sut Tensão média sm T e n s ã o a lt e rn a d a s a Linha de escoamento (Langer) Linha de Gerber Linha deGoodman modificado Linha Elíptica da ASME Carregamentos de sa e sm abaixo das linhas de critérios de falha são considerados seguros MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha de Goodman modificado e Langer Sy Sy sa Sut Se sm Região de Carregamento Seguro A curva de Langer utilizada em conjunto com os critérios de falha por fadiga previne o tipo de falha conhecida como de “Escoamento de Primeiro Ciclo” MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha de Goodman modificado “aumentado” Sy Sy sa Sut Se sm Este diagrama corresponde à uma ampliação do diagrama de Goodman, o qual inclui tensões médias compressivas e a correspondente região de carregamento seguro. Região de Carregamento Seguro -Sy MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha de Gerber e Langer Sy Sy sa Sut Se sm Região de Carregamento Seguro A curva de Langer utilizada em conjunto com os critérios de falha por fadiga previne o tipo de falha conhecida como de “Escoamento de Primeiro Ciclo” MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha da ASME elíptico e Langer Sy Sy sa Sut Se sm Região de Carregamento Seguro A curva de Langer utilizada em conjunto com os critérios de falha por fadiga previne o tipo de falha conhecida como de “Escoamento de Primeiro Ciclo” MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha de Goodman modificado e Langer Equações da Intersecção Coordenadas da intersecão LINHA DE GOODMAN LINHA DE LANGER INTERSECÇÃO FATOR DE SEGURANÇA DE FADIGA 1 ut m e a S S S S m a S S r eut ute a SrS SrS S r S S am 1 y m y a S S S S m a S S r r rS S y a 1 r S S y m 1 1 ut m e a S S S S 1 y m y a S S S S eut utey m SS SSS S mya SSS macrít SSr ut m e a f SS n ss 1 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha de Gerber e Langer Equações da Intersecção Coordenadas da intersecão PARÁBOLA DE GERBER LINHA DE LANGER INTERSECÇÃO FATOR DE SEGURANÇA DE FADIGA 1 2 ut m e a S S S S m a S S r 2 22 2 11 2 ut e e ut a rS S S Sr S r S S am 1 y m y a S S S S m a S S r r rS S y a 1 r S S y m 1 1 y m y a S S S S mya SSS macrít SSr 22 2 11 2 1 aut em e a m ut f S S S S n s ss s 1 2 ut m e a S S S S e y ut e e ut m S S S S S S S 1 2 11 2 2 2 MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Critério de falha da ASME elíptico e Langer Equações da Intersecção Coordenadas da intersecão ELÍPSE ASME LINHA DE LANGER INTERSECÇÃO FATOR DE SEGURANÇA DE FADIGA 1 22 ut m e a S S S S m a S S r 222 222 ye ye a SrS SSr S r S S am 1 y m y a S S S S m a S S r r rS S y a 1 r S S y m 1 1 y m y a S S S S aym SSS macrít SSr 22 1 ymea f SS n ss 1 22 ut m e a S S S S 22 22 ,0 ye ey a SS SS S MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Estimativa de vida até a falha (no ciclos N) b f a N 1 s e ut S Sf a 2 . e ut S Sf b . log 3 1 Sut [MPa] 414 620 827 1380 Sut [ksi] 60 90 120 200 f 0,93 0,86 0,82 0,77 Determinar o limite de resistência Se completamente corrigido de acordo com Se=ka.kb.kc.kd.ke.kf .S’e Não havendo um valor ensaiado de S’e estimar o seu valor com: 0,504.Sut (aços); 0,35.Sut (FoFo); 0,4.Sut (Alumínio) 1 2 3 4 5 2 mínmáx a ss s 2 mínmáx m ss s 6 7 Escolha um critério de falha (Goodman, Gerber, ASME), use as equações e faça Sa=sa , Sm=sm e Se=sf para obter a tensão de fadiga aplicada na peça sf . Determine o limite de vida à fadiga (N) sf [MPa] 8 Se for o caso , faça sa . Kf e sm . Kfm MEC0254 – PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS PROFS. ENG. MEC. LUCIANO A. MASSOCO e ENG. MEC. VAGNER GRISON R E S IS T E N C IA D O S M A T E R IA IS Referências NIEMANN, Gustav. “Elementos de Máquina”. Volume I. Editora Edgard Blücher Ltda. 7a reimpressão. 1995. NORTON, Robert L. “Projeto de Máquinas”. Editora Bookman. 2a edição. 2004. SHIGLEY, Joseph E., et.all., “Projeto de Engenharia Mecânica”. Editora Bookman. 7ª edição. 2005.
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