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IPT/AcLeia.txt
Como adquirir o AComb 5
Via Internet - R$ 200,00
	1. Download dos arquivos no endereço: www.ipt.br/areas/dme/aet/informatica
	2. Solicitação da senha via fax (011-3767-4784) com cópia do depósito bancário e todos os dados para a emissão da nota fiscal.
Via Correio - R$ 225,00
	1. Solicitação, via fax (011-3767-4784), do disco, manual e senha com cópia do depósito bancário e todos os dados para a emissão da nota fiscal.
O Depósito Bancário deverá ser feito nominal ao
Instituto de Pesquisas Tecnológicas SA
Banco do Brasil SA
Agência 0663-7 - Ceagesp SP 
C/C 78.500-8
ou
Banco Nossa Caixa SA
Agência 1178-9 PAB IPT SP
C/C 13.000003-4
Para outras informações entrar em contato com:
Clayton Fernandes
Tel: 011-3767-4797
Fax: 011-3767-4784 
e-mail: clayton@ipt.br
IPT/AComb5.exe
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IPT/Briquete.bio
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IPT/Eduardo Rombaldi.cbt
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IPT/GLP.mga
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IPT/GN2.mga
IPT/GN_D.mga
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IPT/Lenha Eucalipto.bio
IPT/License.rtf
Contrato de licença de uso
Pelo presente, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. na qualidade de licenciador, aqui denominado IPT, e V.Sa., na qualidade de usuário final, aqui denominado LICENCIADO, concordam em aceitar os termos abaixo:
1. Programa licenciado: Por programa licenciado entende-se o AComb 5 - Combustão Industrial, na versão indicada no Guia do Usuário e Referência e nos discos ou disquetes, com todos os seus módulos constituintes.
2. Licença: O IPT garante ao LICENCIADO o direito não exclusivo e não transferível de uso do programa licenciado para seu uso próprio e em um único computador, sem qualquer restrição quanto às aplicações.
3. Restrições: É vedado ao LICENCIADO vender, transferir ou ceder a terceiros o programa e sua respectiva documentação, seja de forma remunerada ou gratuita.
4. Reprodução: O LICENCIADO tem direito de instalar e reinstalar o programa licenciado em um único computador. É expressamente proibida a confecção de qualquer cópia, integral ou parcial, do disquete do programa licenciado ou da respectiva documentação.
5. Validade: A validade deste contrato tem início no ato da aquisição do programa licenciado e persiste por prazo indeterminado, ou até que seja finalizado por solicitação do LICENCIADO ou por descumprimento por este das condições deste contrato.
6. Garantia: O IPT garante, por um período de 6 (seis) meses a contar da data de aquisição pelo LICENCIADO, que o programa licenciado irá desempenhar todas as funções descritas na documentação. Caso o programa não funcione conforme descrito na documentação, a responsabilidade do IPT limita-se a substituir a cópia do programa por outra que funcione conforme a documentação.
7. Limites de Responsabilidade: Em nenhum caso será responsabilidade do IPT o reembolso de qualquer dano, perda de lucros ou quaisquer perdas eventuais causadas pelo uso ou pela inabilidade no uso do programa licenciado, mesmo que haja aviso destas possibilidades ou que haja demanda por terceiros
IPT/ManualAComb.doc
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AComb 5.0 - Combustão Industrial
AComb( 5 
Combustão Industrial
Guia do Usuário e Referência - versão 5.02 			 Agosto de 2003
IPT
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS 
DO ESTADO DE SÃO PAULO S. A
�Sumário
Introdução	2
Instalando o Programa	3
Rodando o Programa	3
Começando com dois exemplos	4
Exemplo 1	4
Interpretando os resultados	8
Exemplo 2	9
Base seca ou úmida & Teor mássico ou volumétrico	14
Mistura de Combustíveis	16
Exemplo 3	17
Hipóteses para o Exemplo 3	17
Nomenclatura para o Exemplo 3	17
Temperatura adiabática dos gases de combustão	20
Exemplo 4	20
Hipóteses para o Exemplo 4	21
Nomenclatura para o Exemplo 4	21
Bancos de Dados	25
Critérios para inserção e atualização no banco de combustíveis	25
Critérios para inserção e atualização no banco de hidrocarbonetos	26
Referência	27
Nomenclatura	27
Hipóteses Gerais	28
Caracterização	28
Limitações	28
Referências bibliográficas	28
Composição típica de alguns gases combustíveis	29
�Como contatar o IPT
Endereço
Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT
Agrupamento de Engenharia Térmica
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira – Butantã
CEP 05508-901 - São Paulo – SP
Telefone
(011) 3767-4797 ou 3767-4520
Fax
(011) 3767-4784
Internet
www.ipt.br
e-mail
acomb@ipt.br
Introdução
O aplicativo AComb foi desenvolvido para auxiliar nos cálculos rotineiros relativos à combustão industrial de líquidos, sólidos, gases ou de suas misturas.
Permite rapidamente calcular, entre outros:
O excesso de ar de combustão a partir do teor de O2 (ou CO2) nos gases de combustão.
Teor máximo de CO2 nos gases de combustão.
A massa de ar estequiométrico.
A temperatura dos gases de combustão em função do excesso de ar de combustão.
A composição mássica e volumétrica dos gases de combustão, bem como entalpia, calor específico, densidade e massa molecular. Tanto em base seca como em base úmida. 
A vazão mássica, ou volumétrica, dos gases de combustão, secos ou úmidos. 
O poder calorífico, densidade, massa molecular, calor específico e índice de Wobbe de hidrocarbonetos e suas misturas. Tanto para teor volumétrico como para mássico e tanto para base úmida com para base seca.
O combustível equivalente de uma mistura de combustíveis (seja para sólidos, líquidos ou gases).
Além disto, o AComb implementa uma série de facilidades que permite ao usuário:
Manipular combustíveis gasosos em qualquer teor, mássico ou volumétrico. O aplicativo se encarrega de calcular a densidade.
Trabalhar em qualquer sistema de unidades, sem necessidade de coerência. O próprio aplicativo se encarrega das necessárias transformações.
Inserir dados tanto em base úmida como em base seca, e teores mássicos ou volumétricos.
Arquivar, separada ou conjuntamente, os componentes de uma mistura de combustíveis. Isto permite ao usuário montar uma biblioteca de combustíveis de seu interesse.
Alterar o teor de O2 no ar de combustão quando se deseja uma combustão com ar enriquecido.
Trabalhar com unidades
mistas tais como kg/h e m3/h ou kJ/kg e kJ/m3.
Analisar individualmente os combustíveis componentes de uma mistura de combustíveis.
Editar valores em forma de expressões. Assim é possível, por exemplo, digitar para a temperatura dos gases o valor de 300 - 273.15 oC (ou seja 26,85 oC).
Esta nova versão incorpora ferramentas que permitem:
Utilizar os gases de exaustão de uma Turbina a Gás como comburente de uma combustão.
Configurar uma Turbina a Gás e calcular os gases de exaustão para ser usado como comburente em uma outro combustão
Imprimir os dados e resultados de uma simulação
Calcular a taxa de emissão (massa de CO2 produzida por energia disponível no combustível)
Calcular a vazão de combustível para uma dada potência do combustível
O programa considera quatro tipos de combustíveis:
Óleos, por exemplo, 2A. da Petrobrás
Misturas gasosas, por exemplo, gás natural.
Biomassa, por exemplo, bagaço de cana e
Carvão mineral.
Permitindo trabalhar com misturas destes combustíveis. Por exemplo, uma caldeira queimando borra de café e óleo 3A simultaneamente.
Instalando o Programa
Ambos AComb e seu programa de instalação são aplicações para Windows 2000 ou compatível.
Para instalar o programa em seu microcomputador basta rodar o programa de instalação AC.EXE e seguir as instruções apresentadas no programa de instalação.
O programa de instalação criará um diretório contendo todos os arquivos necessários para rodar o programa. Criará também um ícone na sua lista de Programas do Menu Iniciar. Caso você não altere as instruções do programa de instalação, este ícone se chamará Acomb 5 .
Rodando o Programa
Após a instalação do programa, para rodá-lo basta :
clicar com o mouse sobre o botão Iniciar do Windows 2000 
clicar sobre o ícone Programas, 
clicar sobre o ícone AComb 5,
clicar, novamente, sobre o ícone AComb 5
e, finalmente, digitar a senha do programa.
Você não precisará digitar a senha futuramente. Uma vez digitada corretamente ela não será requerida nas próximas utilizações do programa. Caso você digite a senha errada o programa entrará no modo demonstração com limitadas operações e rodará por apenas alguns minutos.
Começando com dois exemplos
Através de dois exemplos iniciais vamos ver como é simples e rápido utilizar o AComb nos cálculos rotineiros de quem trabalha com combustão industrial.
Exemplo 1
Calcular a composição dos gases de combustão em um equipamento queimando Óleo 2 A da Petrobrás. 
Figura 1
A janela principal do AComb 
A Figura 1 apresenta a janela principal do AComb. É através dela que inserimos os dados e calculamos os parâmetros da combustão. 
Figura 2
Lista de combustíveis vazia
O primeiro passo para iniciar qualquer trabalho é inserir um combustível. Clique com o botão direito do mouse sobre a lista de combustíveis.
Figura 3
Menu dos tipos de combustíveis
No menu dos tipos de combustíveis clique, com o mouse, sobre Inserir Óleo Combustível.
Figura 4
Janela do óleo combustível com combustível genérico
A Figura 4 apresenta a janela para a inserção e atualização dos dados relativos a óleo combustível. Observe que ela já vem preenchida com um óleo genérico chamado Óleo Combustível 1. Não é o óleo 2 A do nosso exemplo, portanto temos que alterá-lo. Podemos digitar os valores corretos para o nosso óleo ou, de uma maneira mais fácil, podemos importar estes dados do Banco de Dados de Combustível.
Figura 5
Barra de comando da janela de óleo combustível
Para importar os dados de um óleo do banco de combustíveis basta clicar sobre o botão de comando Importar Combustíveis. 
Figura 6
Banco de dados de Combustíveis
No banco de combustíveis selecione, com o mouse, o combustível desejado, no nosso caso o óleo 2 A. Então clique sobre o botão de comando exportar. Você também poderá dar dois cliques sobre o combustível desejado.
Figura 7
Janela do óleo combustível com 
óleo 2 A
Observe que, uma vez importados os dados de um combustível, o programa calcula o Ar Estequiométrico para este combustível. No nosso exemplo, óleo 2 A, são necessários 13,414 kg de ar seco por kg de combustível, ou 13,548 kg de ar úmido por kg de combustível.
Você pode alterar os dados do combustível segundo suas necessidades e então aceitá-los clicando o botão Ok.
Figura 8
Lista de combustíveis com óleo 2A
Observe que, agora, você está trabalhando com um combustível relacionado na Lista de combustíveis, Figura 8. 
Sempre que houver algum combustível nesta lista o programa apresentará, na página Chaminé (Lb,Tg), as propriedades dos gases de combustão, Figura 9. Estas propriedades poderão ser apresentadas em base seca ou úmida e em teor mássico ou volumétrico.
Baseado no Coeficiente de Ar – Lb - o AComb recalcula, sempre que necessário, os parâmetros afins (Teores de O2 e CO2 nos gases de combustão). 
�
Sempre que pertinente é possível obter os valores calculados referentes à massa ou ao volume. Por exemplo, na Figura 9, pode-se alterar a unidade da vazão dos gases de combustão de 1355,6 kg/h para 6186 m3/h. O programa faz esta conversão segundo a densidade do gás 0,21914 kg/m3. Note que esta densidade é função da temperatura dos gases de combustão, no exemplo 800 oC.
Figura 9
Teores dos gases de combustão para o óleo 2 A
Observe que a composição apresentada na página Chaminé (Lb,Tg), Figura 9, é a composição volumétrica em base seca. O AComb permite que você altere a apresentação tanto para o teor mássico como para a base úmida.
Figura 10
Opções para a base e teor
Para alterar tanto a base como o teor basta clicar sobre as opções correspondentes. 
�
O AComb considera os gases perfeitos. Portanto o teor molar é o teor volumétrico.
Interpretando os resultados
Os teores dos gases de combustão, apresentados nas Figura 8 e 9, referem-se a uma combustão estequiométrica, pois o valor da variável Lb (coeficiente de ar) é igual a 1 (ou 100 %). Também, é importante notar, que estes dados referem-se à temperatura de 800 oC (valor da variável Tg). Além disto, tais valores são função das variáveis Base (seca ou úmida) e Teor ( mássico ou volumétrico). 
Alterando-se o valor de qualquer uma destas variáveis (Lb, Tg, Base ou Teor) altera-se os valores apresentados na Figura 9.
Figura 11
Alterando os dados do ar de combustão
Sempre é possível alterar os dados de entrada para uma outra situação. Experimente alterar o coeficiente de ar - Lb - para 140%. Ou seja excesso de ar de 40%. O programa recalculará os novos teores para os gases de combustão, como mostrado na Figura 12.
Figura 12
Teores volumétricos, ou molares, em base seca para os gases de combustão com excesso de 40% 
Exemplo 2
Neste exemplo vamos calcular qual o excesso de ar para uma combustão de GLP com teor de O2 na chaminé de 8%.
O primeiro passo é limpar a lista de combustíveis. Para isto você pode acionar a opção Arquivo|Novo do menu principal ou utilizar o botão de comando Excluir combustível da barra de tarefas, como mostrado na Figura 13.
Figura 13
Barra de tarefas da janela principal.
O próximo passo é inserir o combustível desejado. No nosso exemplo vamos usar o GLP formado pela mistura de 50% propano e 50% n-butano, em teor volumétrico.
Para introduzir o novo combustível siga os passos iniciais apresentados no Exemplo 1: 
clique com o botão direito do mouse sobre a lista de combustíveis
clique sobre o tipo de combustível desejado, no nosso caso: mistura gasosa. 
Figura 14
 Janela de Mistura Gasosal
A Figura 14 apresenta a janela de inserção e atualização de dados
de combustíveis formados por misturas de gases. O AComb fornece ao usuários todas as facilidades para estas operações, tornando-as simples e rápidas.
O GLP é formado por dois hidrocarbonetos: propano e n-butano. Temos, portanto de inseri-los na lista de componentes da mistura.
Figura 15
Botão para acessar o banco de componentes gasosos
Clique sobre o botão Inserir Componente na barra de tarefas, Figura 15. O AComb apresentará o banco de dados dos hidrocarbonetos, como mostra a Figura 16.
Figura 16
Banco de dados de hidrocarbonetos
Selecione o componente desejado, no nosso caso vamos selecionar o propano (C3H8). Então, através do botão de comando Inserir Componentes - Figura 17, insira os dados relativos ao propano e butano para a lista de componentes da mistura gasosa.
Figura 17
Barra de tarefas do banco de hidrocarbonetos
Figura 18
Lista de componentes gasosos com o componente propano
Após a importação dos dados relativos ao propano e ao butano a lista de componentes se apresentará como mostra a Figura 18.
�
Observe que, para o AComb, o teor Molar é o mesmo que teor volumétrico, pois estamos considerando os gases ideais.
Agora é necessário apenas digitar as frações molares (ou mássicas). No nosso exemplo temos as frações molares de 50% para ambos
Figura 19
Lista de componentes gasosos para o GLP
Figura 20
Propriedades da mistura gasosa
Observe que o programa atualiza, sempre que se altera a composição dos componentes, as propriedades da mistura, como mostra a Figura 20. As propriedades da mistura apresentadas são:
Diferença: é a diferença entre o somatório dos teores e a unidade
Mol : massa molecular da mistura
PCs : poder calorífico superior da mistura
Pci: poder calorífico inferior da mistura
Cp: calor específico da mistura
Densidade: massa por unidade de volume da mistura
Wobbe: índice de Wobbe da mistura.
O AComb permite alterar as unidades destas propriedades, assim é possível calcular, por exemplo, qual o poder calorífico da mistura em base volumétrica. Para isto basta alterar a unidade do PCs para, por exemplo, MJ/m3, como mostra a Figura 21.
Figura 21
Propriedades da mistura gasosa
�
Lembre-se que o AComb utiliza a densidade para transformar as unidades mistas (por exemplo de kJ/kg para kJ/m3). A densidade é função da temperatura (no nosso exemplo a temperatura da mistura é de 25 oC), portanto a transformação de unidade que envolve mudança de massa para volume depende da temperatura. 
Antes de encerrar a inserção do combustível GLP vamos salvá-lo em um arquivo. Este procedimento é recomendável pois voltaremos a utilizar este mesmo combustível. Para tanto altere o Nome da mistura para GLP e clique no botão Salvar Mistura da barra de ferramentas.
Para prosseguir, com o exemplo, clique no botão Ok e volte à janela principal, onde a lista de combustíveis deve estar como mostra a Figura 22.
Figura 22
Lista de combustíveis com o gás GLP
Em nosso exemplo queremos calcular o excesso de ar, para o GLP, com o teor de O2, na chaminé, de 8%. Portanto o próximo passo é entrar com este dado, como mostra a Figura 23. 
Figura 23
Entrada de dados para os gases de combustão
Figura 24
Cálculo dos parâmetros da combustão
O final do nosso exemplo 2 é um excesso de ar de 56,94 %
�Base seca ou úmida & Teor mássico ou volumétrico 
Quando se trabalha com misturas gasosas é possível representar a sua composição, ou umidade, de 4 maneiras equivalentes, porém diferentes:
Teor mássico base seca
Teor mássico base úmida
Teor volumétrico base seca e
Teor volumétrico base úmida
�
O AComb considera os gases perfeitos. Portanto o teor molar é o teor volumétrico.
Para ilustrar as possíveis configurações vamos supor a seguinte mistura de combustível formada por:
40 g de hidrogênio 
32 g de metano e
18 g de água, estado vapor 
Vamos considerar, para efeito ilustrativo, as seguintes massas moleculares aproximadas:
MolH2 = 2
MolCH4 = 16 e
MolH2O = 18
Para esta mistura teremos:
20 moles de hidrogênio (40/2)
2 moles de metano (32/16) e
1 mol de água (18/18)
Assim podemos calcular a umidade da mistura de diversas formas:
Umidade mássica em base seca = 18/(40 + 32) = 25 %
Umidade mássica em base úmida = 18/(40 + 32 + 18) = 20 %
Umidade volumétrica em base seca = 1/(20 + 2) = 4,545 %
Umidade volumétrica em base úmida = 1/(20 + 2 + 1) = 4,348 %
Todos estes valores representam a mesma umidade.
O mesmo vale para os teores dos componentes, por exemplo o teor de hidrogênio pode ser dado como:
Teor mássico em base seca = 40/(40 + 32) = 55,56 %
Teor mássico em base úmida = 40/(40 + 32 + 18) = 44,44 %
Teor volumétrico em base seca = 20/(20 + 2) = 90,91 %
Teor volumétrico em base úmida = 20/(20 + 2 + 1) = 86,96 %
Todos estes valores representam o mesmo teor de hidrogênio.
�Mistura de Combustíveis
É comum, na indústria, o uso de mais de um tipo de combustível em um mesmo equipamento, por exemplo uma caldeira de vapor queimando óleo combustível e borra de café simultaneamente ou um forno queimando óleo combustível e gás de aciaria.
A dificuldade de se trabalhar com misturas de combustíveis, principalmente quando se trata de misturas de óleos e combustíveis gasosos, é a caracterização de ambos. Enquanto óleos combustíveis são caracterizados pela sua composição mássica - análise elementar - os combustíveis gasosos são caracterizados pelos teores volumétricos de seus componentes. É necessário, portanto, normalizar a caracterização dos combustíveis para se trabalhar com suas misturas.
O AComb resolve esta questão criando um combustível equivalente que resulte na mesma combustão, ou seja os mesmos gases de combustão à mesma temperatura.
Figura 26
Como o AComb vê os combustíveis
�
O AComb sempre trabalha considerando uma mistura de combustíveis. Quando se tem apenas um combustível esta mistura terá apenas um elemento. A Figura 26 ilustra como o programa manipula esta mistura. Suponha um equipamento queimando, simultaneamente, três combustíveis: Óleo 2A, GLP e GAF.
O programa cria, a partir das características destes três combustíveis e de suas vazões mássicas (ou volumétricas), um combustível equivalente que resulte na mesma combustão - ou seja os mesmos gases de combustão à mesma temperatura. Assim, para a Figura 26, o programa criará, internamente, um combustível equivalente, com vazão mássica de 75 kg/h.
Exemplo 3
Como exemplo de uso de misturas de combustíveis vamos estimar a eficiência de um gerador de vapor trabalhando com:
Óleo 2A : 50 % em massa
GLP : 50% em massa
Teor de O2 dos gases de combustão: 4 % 
Temperatura dos gases de combustão: 400 oC
Com apenas estes dados é possível obter uma boa estimativa da eficiência de um gerador de vapor independente de suas características nominais.
Hipóteses para o Exemplo 3
Como base de cálculo vamos adotar
consumo de combustível = 1 kg/s
perdas para o ambiente e purga desprezíveis
temperatura dos combustíveis 20 oC.
Nomenclatura para o Exemplo 3
Vamos adotar a seguinte nomenclatura:
Vg: vazão mássica dos gases de combustão em base úmida [kg/s]
Hg: entalpia específica dos gases em base úmida [kJ/kg]
Mc: vazão mássica do combustível em base úmida [kg/s]
PCi: poder calorífico inferior do combustível em base úmida [kJ/kg]
Pu: potência útil (parcela de energia transferida a água por unidade de tempo) [kW]
Pt: potência total (total de energia contida no combustível por
unidade de tempo) [kW]
Ef : eficiência
Como uma estimativa, podemos escrever:
�
Vamos agora calcular cada um destes termos.
Para iniciar temos de inserir, como mostrado nos Exemplos 1 e 2, o óleo 2 A e o gás GLP.
Observe, durante a inserção dos combustíveis:
alterar as vazões mássicas de cada combustível para 0,5 kg/s
não é necessário recompor o GLP, uma vez que, como sugerido no Exemplo 2, ele está salvo em arquivo. Portanto basta abri-lo. 
Após a inserção dos combustíveis a janela principal deve estar como mostra a Figura 27.
Na página Mistura, da janela principal, é apresentado o combustível equivalente e aqui já temos dois valores que precisamos:
Mc = 1,0 kg/s, nossa hipótese e,
PCi = 43,672 kJ/kg.
Figura 27
Janela principal do Exemplo 3
�
É possível, quando se tem mais de um combustível na mistura de combustíveis, desabilitar um ou mais combustíveis desta mistura clicando com o mouse sobre o pequeno quadro à esquerda do nome do combustível. Assim é possível obter rapidamente os parâmetros para a combustão individual de cada combustível componente de uma mistura.
Para calcular os outros valores, relativos aos gases de combustão, temos antes de calcular o excesso de ar da combustão. Para isto vamos utilizar os dados do problema: teor de O2 nos gases de combustão igual a 4% e temperatura de 400 oC. Digite-os nos quadros apropriados como mostrado na Figura 28.
Figura 28
Dado de teor de O2 e temperatura dos gases de combustão do Exemplo 3
Automaticamente o AComb calcula o Excesso de Ar relativo aos dados digitados. Veja Figura 29.
Figura 29
Cálculo do excesso de ar do Exemplo 3
Altere a base para Úmida e o Teor para Mássico e vá à página Chaminé (Lb,Tg) como mostrado na Figura 31.
Figura 31
Vazão e Entalpia dos gases de combustão para o Exemplo 3
Portanto temos:
Vg = 18,84 kg/s e
Hg = 629,0 kJ/kg
e, finalmente, podemos calcular a eficiência:
�Temperatura adiabática dos gases de combustão
Uma das mais importantes funções do AComb é o cálculo do excesso de ar em função da temperatura adiabática dos gases de combustão - Lb = f(Tg).
Dado um combustível, e sua temperatura, e supondo desprezível a troca de calor com o ambiente, é possível determinar a temperatura dos gases de combustão em função do excesso de ar através do balanço de energia entre os insumos e produtos da combustão. O inverso também, conhecendo-se a temperatura dos gases de combustão é possível calcular, para um processo adiabático, o excesso de ar da combustão. O gráfico da Figura 33 mostra esta função para o gás natural.
Figura 33
Excesso de ar de combustão
Para ilustrar esta função vamos resolver o seguinte exemplo.
Exemplo 4
Uma operação unitária, por exemplo um secador, necessita de 10000 m3/h de gases a 400 oC. Para tanto está sendo proposto um gerador de gases quentes para trabalhar com gás natural, Figura 32. Calcule a vazão volumétrica no ventilador de ar de diluição.
Figura 32
Esquema para o Exemplo 4
Para resolver o problema proposto vamos seguir os seguintes passos: 
Dada a temperatura dos gases desejada , 400 oC, pode-se calcular o excesso total de ar (primário mais diluição). 
 Conhecendo-se o excesso de ar total e a vazão de gases desejada, 10000 m3/h, é possível, pelo balanço de massa, calcular a vazão de combustível necessária. 
Finalmente, com a vazão de combustível e admitindo-se um excesso de ar primário recomendado para a queima de gás natural, pode-se calcular a vazão mássica de diluição.
Hipóteses para o Exemplo 4
Como base de cálculo vamos adotar
Temperatura do ar: 20 oC
Temperatura do combustível: 20 oC 
Perda para o ambiente desprezível
Gases perfeitos
Excesso de ar primário: 10 % (para queima de gás natural)
Nomenclatura para o Exemplo 4
Vamos adotar a seguinte nomenclatura
mc: vazão mássica de combustível
mg: vazão mássica de gases de combustão
map: vazão mássica de ar primário
mad: vazão mássica de ar de diluição
mat: vazão mássica de ar total (mat = map + mad)
Lbp: coeficiente de ar primário
Lbt: coeficiente de ar total
ArEst: massa de ar estequiométrico por unidade de massa de combustível
Podemos escrever, para o balanço de massa do gerador de gás:
da definição do coeficiente de ar temos:
substituindo o valor de mat:
ou reescrevendo a equação:
Esta equação nos dá a vazão mássica de combustível em função do coeficiente de ar total - Lbt - e do ar estequiométrico ArEst. 
Segundo nossas hipóteses, o coeficiente de ar total é função apenas da temperatura dos gases de combustão e, sendo o combustível conhecido - gás natural, o ArEst também é conhecido. Vamos calcular, pelo AComb, estes dois fatores.
O primeiro passo é inserir o gás natural, como mostrado na Figura 34. Não se preocupe com a vazão, pois esta nós ainda vamos calcular. Aqui o importante é o ar estequiométrico em base úmida - ArEst = 16,627
Figura 34
Inserção do gás natural
Agora o próximo passo é calcular o coeficiente de excesso de ar. Vá para a janela principal do programa, Figura 35, e altere o valor da temperatura dos gases de combustão para 400 oC.
Figura 35
Alteração da temperatura dos gases de combustão
Na página Parâmetros clique sobre o botão Lb(Tg). O valor do coeficiente de ar, para a temperatura de 400 oC é de 7,0582. 
Transporte este valor para os dados do Ar de Combustão clicando o botão à direita do resultado. Veja Figura 36.
Figura 36
Cálculo do coeficiente de excesso de ar
O último passo será calcular a densidade do gás - Ro, pois estamos trabalhando com balanço de massa e o nosso dado está em volume - 10.000 m3/h de gases quentes. Para calcular a densidade deste gás basta ir à página Chaminé(Tg,Lb), como mostra a Figura 37. 
Portanto a densidade dos gases de combustão para uma temperatura de 400 oC e coeficiente de excesso de ar igual a 7,0582 é igual a 0,52844 kg/m3.
Lembre-se que devemos trabalhar em base úmida, pois estamos considerando a totalidade dos gases de combustão.
Figura 37
Cálculo do coeficiente de excesso de ar
Finalmente podemos calcular a vazão mássica de combustível.
 
Com a vazão de combustível é possível calcular as vazões de ar primário e de diluição. Assim teremos, para um coeficiente de excesso de ar primário igual a 10 %:
Analogamente para o ar de diluição, cujo coeficiente de ar será a diferença entre o coeficiente de ar total e o coeficiente de ar primário, teremos:
Tomando-se a densidade do ar a 20 oC igual a 1,2 kg/m3 a vazão volumétrica no ventilador de ar de diluição será de 3646,6 m3/h. 
�Bancos de Dados
O AComb trabalha acoplado a dois bancos de dados assim divididos:
Banco de Combustíveis, para combustíveis líquidos e sólidos, onde a caracterização se dá pela composição mássica elementar, como, por exemplo, todos os óleos da Petrobrás, madeira, borra de café, carvão, etc.
Banco de Hidrocarbonetos, para os componentes dos combustíveis gasosos, onde a caracterização se dá pelo teor volumétrico destes componentes, como por exemplo, metano, propano, CO, etc.
Os bancos podem ser atualizados segundo a necessidade do usuário. Para tanto basta abrir a janela correspondente via menu Banco de Dados da janela principal.
Para inserir ou atualizar os dados destes bancos é necessário seguir alguns critérios.
Figura 38
Banco de dados dos combustíveis
Critérios
para inserção e atualização no banco de combustíveis
Para inserir ou atualizar dados no banco de combustíveis observe que:
todos os dados são em base seca
os teores elementares são mássicos e em porcentagem,
a unidade para o PCs, poder calorífico superior, é a unidade escolhida na barra de tarefas, Figura 33.
a unidade para o Cp, calor específico, é a unidade escolhida na barra de tarefas, Figura 39.
Figura 39
Barra de tarefas do banco de combustíveis
Figura 40
Banco de dados dos hidrocarbonetos
Critérios para inserção e atualização no banco de hidrocarbonetos
Para inserir dados no banco de hidrocarbonetos observe que:
todos os dados são em base seca,
a caracterização se dá pelo número de átomos do elemento no componente, por exemplo o metano, CH4, será inserido como C = 1 e H = 4,
a unidade para PCs, poder calorífico superior, é a unidade escolhida na barra de tarefas, Figura 40. Quando a unidade do poder calorífico superior for em base volumétrica, o programa considera que o componente está a 1 atm e 0 oC (CNPT).
O Cp, calor específico do componente, é dado em termos de parâmetros do polinômio:
para Cp em J/mol/K e T em K.
Uma excelente fonte bibliográfica para esta propriedade é o livro de Robert C. Reid, veja nas referências bibliográficas.
As temperaturas mínima e máxima (Min e Máx) são utilizadas para o cálculo do Cp da seguinte forma: 
para uma temperatura T entre o intervalo Min e Máx Cp = Cp(T)
para uma temperatura T menor que Min Cp = Cp(Min)
para uma temperatura T maior que Max Cp = Cp(Max)
Figura 41
Barra de tarefas do banco de hidrocarbonetos
Referência
Nomenclatura
Ar Est
Ar de combustão estequiométrico. Definido como a massa necessária de ar para a reação estequiométrica por unidade de massa do combustível
c
teor mássico de carbono no combustível em base seca
h
teor mássico de hidrogênio no combustível em base seca
H
entalpia específica dos gases de combustão
Lb
coeficiente de ar de combustão. É a relação entre a massa atual e a massa estequiométrica de ar de combustão. O excesso de ar pode ser calculado como:
Excesso de Ar = Lb - 1
n
teor mássico de nitrogênio no combustível em base seca
o
teor mássico de oxigênio no combustível em base seca
PCi
poder calorífico inferior do combustível
PCi/Vol
coeficiente para os gases de combustão. É a relação entre o poder calorífico inferior do combustível e o volume - ou massa - de gases de combustão formado. É função do excesso de ar.
PCs
poder calorífico superior do combustível
Ro
densidade
s
teor mássico de enxofre no combustível em base seca
T Ar
temperatura do ar de combustão
Tg
temperatura dos gases de combustão
TO2 Ar
teor volumétrico - ou molar - de oxigênio do ar de combustão em base seca
W Ar
umidade absoluta do ar de combustão em base seca
Wobbe
índice de Wobbe, definido para misturas gasosas de combustíveis hidrocarbonetos como a relação:
 
onde
PCi: poder calorífico inferior da mistura ,
(: densidade da mistura @ 25 oC
(ar : densidade do ar @ CNPT
z
teor mássico de cinzas no combustível em base seca
Hipóteses Gerais
Os combustíveis são formados por átomos de 
C - carbono
H - hidrogênio
N - nitrogênio
O - oxigênio
S - enxofre
todo carbono é oxidado a CO2;
todo enxofre é oxidado a SO2;
não há formação de NOx;
os gases de combustão são isento de particulado (combustível não reagido ou cinza)
o ar e os gases de combustão são ideais;
temperatura de referência é 0,01 oC - temperatura do ponto triplo da água;
para o cálculo das entalpias a referência é a  água líqüida saturada à temperatura de 0,01 oC;
.
Caracterização
Para os combustíveis óleo, biomassa e carvão mineral a caracterização se dá pela análise elementar (teores mássicos dos átomos constituintes).
Para os combustíveis gasosos hidrocarbonetos a caracterização se dá pela composição volumétrica - ou molar - de seus componentes.
Limitações
A temperatura máxima para os gases de combustão é de 2500,0 oC
O coeficiente de ar - Lb - é sempre maior ou igual a 1,0.
Para o cálculo do coeficiente de ar - Lb - a partir da temperatura dos gases de combustão - Tg - o valor de Lb é limitado a 50,0.
Referências bibliográficas
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, Manual de Recomendações e Conservação de energia na indústria de celulose e papel, São Paulo, 1985
Perry, Robert H. et all. Chemical Engineers´ Handbook, McGraw-Hill, New York, 1963.
Szargut, Jan et all. Exergy analysis of thermal, chemical, and metallurgical processes, Hemisphere P. C., New York, 1988
Geerssen, Theo M., Physical properties of natural gases, N. V. Nederdandse Gasunie, Groningen, 1980.
Reid, Robert C et all. The properties of gases & liquids, 4 edition, McGraw-Hill, New York, 1987
Composição típica de alguns gases combustíveis
H2
CH4
C2H6
C3H8
C4H10
C5H12
CO
CO2
O2
N2
Gás Natural
89,35
8,03
0,78
0,07
0,01
0,48
1,28
GLP
50,0
50,0
Gás de Refinaria
13,5
37,3
32,7
2
0,9
13,6
Gás de Nafta
43,2
32,8
0,6
2,5
20,9
Gás de Alto Forno
2,7
22,0
21,3
54,0
Gás de Coqueria
62,2
27,7
2,7
5,8
1,3
0,2
0,1
Gás de Aciaria
0,3
66,0
17,1
1,0
15,6
_952266886.unknown
_980857164.doc
_1118124178.doc
_952776729.doc
Gás natural
Ar primário
Ar diluição
400 oC
10000 m3/h
?
_952267195.unknown
_952322291.unknown
_952322891.unknown
_952323379.unknown
_952267256.unknown
_952266935.unknown
_951319134.unknown
_951545531.unknown
_951547870.unknown
_932818522/ole-[52, 49, 46, 46, FC, 06, 00, 00]
_924435643.doc
��������������������������������������������������������������������������������
_924445807.unknown
_924338702/ole-[52, 49, 46, 46, FC, 06, 00, 00]
_924359921/ole-[52, 49, 46, 46, FC, 06, 00, 00]
IPT/ManualAComb.pdf
AComb 5 
Combustão Industrial 
 
 
 
 
Guia do Usuário e Referência - versão 5.03 Agosto de 2003 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPT 
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS 
DO ESTADO DE SÃO PAULO S. A 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 1 
Sumário 
Introdução 2 
Instalando o Programa 3 
Rodando o Programa 3 
Começando com dois exemplos 4 
Exemplo 1 4 
Interpretando os resultados 8 
Exemplo 2 9 
Base seca ou úmida & Teor mássico ou volumétrico 14 
Mistura de Combustíveis 16 
Exemplo 3 17 
Hipóteses para o Exemplo 3 17 
Nomenclatura para o Exemplo 3 17 
Temperatura adiabática dos gases de combustão 21 
Exemplo 4 21 
Hipóteses para o Exemplo 4 22 
Nomenclatura para o Exemplo 4 22 
Bancos de Dados 26 
Critérios para inserção e atualização no banco de combustíveis 26 
Critérios para inserção e atualização no banco de hidrocarbonetos 27 
Referência 28 
Nomenclatura 28 
Hipóteses Gerais 29 
Caracterização 29 
Limitações 29 
Referências bibliográficas 29 
Composição
típica de alguns gases combustíveis 30 
Como contatar o IPT 
Endereço Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT 
Agrupamento de Engenharia Térmica 
Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira – Butantã 
CEP 05508-901 - São Paulo – SP 
Telefone (011) 3767-4797 ou 3767-4520 
Fax (011) 3767-4784 
Internet www.ipt.br 
e-mail acomb@ipt.br 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 2 
Introdução 
 O aplicativo AComb foi desenvolvido para auxiliar nos cálculos rotineiros 
relativos à combustão industrial de líquidos, sólidos, gases ou de suas misturas. 
Permite rapidamente calcular, entre outros: 
• O excesso de ar de combustão a partir do teor de O2 (ou CO2) nos 
gases de combustão. 
• Teor máximo de CO2 nos gases de combustão. 
• A massa de ar estequiométrico. 
• A temperatura dos gases de combustão em função do excesso de ar de 
combustão. 
• A composição mássica e volumétrica dos gases de combustão, bem 
como entalpia, calor específico, densidade e massa molecular. Tanto 
em base seca como em base úmida. 
• A vazão mássica, ou volumétrica, dos gases de combustão, secos ou 
úmidos. 
• O poder calorífico, densidade, massa molecular, calor específico e 
índice de Wobbe de hidrocarbonetos e suas misturas. Tanto para teor 
volumétrico como para mássico e tanto para base úmida com para 
base seca. 
• O combustível equivalente de uma mistura de combustíveis (seja para 
sólidos, líquidos ou gases). 
 
 Além disto, o AComb implementa uma série de facilidades que permite ao 
usuário: 
• Manipular combustíveis gasosos em qualquer teor, mássico ou 
volumétrico. O aplicativo se encarrega de calcular a densidade. 
• Trabalhar em qualquer sistema de unidades, sem necessidade de 
coerência. O próprio aplicativo se encarrega das necessárias 
transformações. 
• Inserir dados tanto em base úmida como em base seca, e teores 
mássicos ou volumétricos. 
• Arquivar, separada ou conjuntamente, os componentes de uma 
mistura de combustíveis. Isto permite ao usuário montar uma 
biblioteca de combustíveis de seu interesse. 
• Alterar o teor de O2 no ar de combustão quando se deseja uma 
combustão com ar enriquecido. 
• Trabalhar com unidades mistas tais como kg/h e m3/h ou kJ/kg e 
kJ/m3. 
• Analisar individualmente os combustíveis componentes de uma 
mistura de combustíveis. 
• Editar valores em forma de expressões. Assim é possível, por 
exemplo, digitar para a temperatura dos gases o valor de 300 - 
273.15 oC (ou seja 26,85 oC). 
Esta nova versão incorpora ferramentas que permitem: 
• Utilizar os gases de exaustão de uma Turbina a Gás como comburente 
de uma combustão. 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 3 
• Configurar uma Turbina a Gás e calcular os gases de exaustão para 
ser usado como comburente em uma outro combustão 
• Imprimir os dados e resultados de uma simulação 
• Calcular a taxa de emissão (massa de CO2 produzida por energia 
disponível no combustível) 
• Calcular a vazão de combustível para uma dada potência do 
combustível 
 
 O programa considera quatro tipos de combustíveis: 
• Óleos, por exemplo, 2A. da Petrobrás 
• Misturas gasosas, por exemplo, gás natural. 
• Biomassa, por exemplo, bagaço de cana e 
• Carvão mineral. 
Permitindo trabalhar com misturas destes combustíveis. Por exemplo, uma 
caldeira queimando borra de café e óleo 3A simultaneamente. 
Instalando o Programa 
 Ambos AComb e seu programa de instalação são aplicações para 
Windows 2000 ou compatível. 
Para instalar o programa em seu microcomputador basta rodar o programa de 
instalação AC.EXE e seguir as instruções apresentadas no programa de 
instalação. 
O programa de instalação criará um diretório contendo todos os arquivos 
necessários para rodar o programa. Criará também um ícone na sua lista de 
Programas do Menu Iniciar. Caso você não altere as instruções do programa de 
instalação, este ícone se chamará Acomb 5 . 
Rodando o Programa 
 Após a instalação do programa, para rodá-lo basta : 
• clicar com o mouse sobre o botão Iniciar do Windows 2000 
• clicar sobre o ícone Programas, 
• clicar sobre o ícone AComb 5, 
• clicar, novamente, sobre o ícone AComb 5 
• e, finalmente, digitar a senha do programa. 
Você não precisará digitar a senha futuramente. Uma vez digitada corretamente 
ela não será requerida nas próximas utilizações do programa. Caso você digite a 
senha errada o programa entrará no modo demonstração com limitadas 
operações e rodará por apenas alguns minutos. 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 4 
Começando com dois exemplos 
 Através de dois exemplos iniciais vamos ver como é simples e rápido utilizar o 
AComb nos cálculos rotineiros de quem trabalha com combustão industrial. 
 
Exemplo 1 Calcular a composição dos gases de combustão em um equipamento queimando 
Óleo 2 A da Petrobrás. 
 
Figura 1 
A janela principal do 
AComb 
 
A Figura 1 apresenta a janela principal do AComb. É através dela que inserimos 
os dados e calculamos os parâmetros da combustão. 
 
Figura 2 
Lista de combustíveis 
vazia 
 
O primeiro passo para iniciar qualquer trabalho é inserir um combustível. Clique 
com o botão direito do mouse sobre a lista de combustíveis. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 5 
Figura 3 
Menu dos tipos de 
combustíveis 
 
No menu dos tipos de combustíveis clique, com o mouse, sobre Inserir Óleo 
Combustível. 
 
Figura 4 
Janela do óleo 
combustível com 
combustível genérico 
 
A Figura 4 apresenta a janela para a inserção e atualização dos dados relativos a 
óleo combustível. Observe que ela já vem preenchida com um óleo genérico 
chamado Óleo Combustível 1. Não é o óleo 2 A do nosso exemplo, portanto 
temos que alterá-lo. Podemos digitar os valores corretos para o nosso óleo ou, de 
uma maneira mais fácil, podemos importar estes dados do Banco de Dados de 
Combustível. 
 
Figura 5 
Barra de comando da 
janela de óleo 
combustível 
 
Para importar os dados de um óleo do banco de combustíveis basta clicar sobre 
o botão de comando Importar Combustíveis. 
Figura 6 
Banco de dados de 
Combustíveis 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 6 
No banco de combustíveis selecione, com o mouse, o combustível desejado, no 
nosso caso o óleo 2A. Então clique sobre o botão de comando exportar. Você 
também poderá dar dois cliques sobre o combustível desejado. 
 
Figura 7 
Janela do óleo 
combustível com 
óleo 2 A 
 
Observe que, uma vez importados os dados de um combustível, o programa 
calcula o Ar Estequiométrico para este combustível. No nosso exemplo, óleo 
2 A, são necessários 13,414 kg de ar seco por kg de combustível, ou 13,548 kg 
de ar úmido por kg de combustível. 
Você pode alterar os dados do combustível segundo suas necessidades e então 
aceitá-los clicando o botão Ok. 
 
Figura 8 
Lista de combustíveis com 
óleo 2A 
 
Observe que, agora, você está trabalhando com um combustível relacionado na 
Lista de combustíveis, Figura 8. 
 
 Sempre que houver algum combustível nesta lista o programa apresentará, na 
página Gases Combustão, as propriedades dos gases de combustão, 
Figura 9. Estas propriedades poderão ser apresentadas em base seca ou úmida e 
em teor mássico ou volumétrico. 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 7 
Baseado no Coeficiente de Ar – Lb - o AComb recalcula, sempre que 
necessário, os parâmetros afins (Teores de O2 e CO2 nos gases de combustão). 
 
 
Sempre que pertinente é possível obter os valores calculados referentes à massa 
ou ao volume. Por exemplo, na Figura 9, pode-se alterar a unidade da vazão dos 
gases de
combustão de 1355,6 kg/h para 6186 m3/h. O programa faz esta 
conversão segundo a densidade do gás 0,21914 kg/m3. Note que esta densidade 
é função da temperatura dos gases de combustão, no exemplo 800 oC. 
 
Figura 9 
Teores dos gases de 
combustão para o óleo 
2 A 
 
Observe que a composição apresentada na página Gases Combustão, Figura 9, 
é a composição volumétrica em base seca. O AComb permite que você altere a 
apresentação tanto para o teor mássico como para a base úmida. 
 
Figura 10 
Opções para a base e teor 
 
Para alterar tanto a base como o teor basta clicar sobre as opções 
correspondentes. 
 
 
O AComb considera os gases perfeitos. Portanto o teor molar é o teor 
volumétrico. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 8 
Interpretando os 
resultados 
Os teores dos gases de combustão, apresentados nas Figura 8 e 9, referem-se a 
uma combustão estequiométrica, pois o valor da variável Lb (coeficiente de ar) 
é igual a 1 (ou 100 %). Também, é importante notar, que estes dados referem-se 
à temperatura de 800 oC (valor da variável Tg). Além disto, tais valores são 
função das variáveis Base (seca ou úmida) e Teor ( mássico ou volumétrico). 
Alterando-se o valor de qualquer uma destas variáveis (Lb, Tg, Base ou Teor) 
altera-se os valores apresentados na Figura 9. 
 
 
Figura 11 
Alterando os dados do ar 
de combustão 
 
Sempre é possível alterar os dados de entrada para uma outra situação. 
Experimente alterar o coeficiente de ar - Lb - para 140%. Ou seja excesso de ar 
de 40%. O programa recalculará os novos teores para os gases de combustão, 
como mostrado na Figura 12. 
 
Figura 12 
Teores volumétricos, ou 
molares, em base seca 
para os gases de 
combustão com excesso 
de 40% 
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 9 
Exemplo 2 Neste exemplo vamos calcular qual o excesso de ar para uma combustão de GLP 
com teor de O2, Base Seca Volumétrico, na chaminé de 8%. 
O primeiro passo é limpar a lista de combustíveis. Para isto você pode acionar a 
opção Arquivo|Novo do menu principal ou utilizar o botão de comando 
Excluir combustível da barra de tarefas, como mostrado na Figura 13. 
 
Figura 13 
Barra de tarefas da janela 
principal. 
 
 
 O próximo passo é inserir o combustível desejado. No nosso exemplo vamos 
usar o GLP formado pela mistura de 50% propano e 50% n-butano, em teor 
volumétrico. 
Para introduzir o novo combustível siga os passos iniciais apresentados no 
Exemplo 1: 
• clique com o botão direito do mouse sobre a lista de combustíveis 
• clique sobre o tipo de combustível desejado, no nosso caso: mistura 
gasosa. 
Figura 14 
 Janela de Mistura 
Gasosal 
 
A Figura 14 apresenta a janela de inserção e atualização de dados de 
combustíveis formados por misturas de gases. O AComb fornece ao usuários 
todas as facilidades para estas operações, tornando-as simples e rápidas. 
O GLP é formado por dois hidrocarbonetos: propano e n-butano. Temos, 
portanto de inseri-los na lista de componentes da mistura. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 10 
Figura 15 
Botão para acessar o 
banco de componentes 
gasosos 
 
Clique sobre o botão Inserir Componente na barra de tarefas, Figura 15. O 
AComb apresentará o banco de dados dos hidrocarbonetos, como mostra a 
Figura 16. 
 
Figura 16 
Banco de dados de 
hidrocarbonetos 
 
Selecione o componente desejado, no nosso caso vamos selecionar o 
propano (C3H8). Então, através do botão de comando Inserir Componentes - 
Figura 17, insira os dados relativos ao propano e butano para a lista de 
componentes da mistura gasosa. 
 
Figura 17 
Barra de tarefas do 
banco de hidrocarbonetos 
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 11 
Figura 18 
Lista de componentes 
gasosos com o 
componente propano 
 
Após a importação dos dados relativos ao propano e ao butano a lista de 
componentes se apresentará como mostra a Figura 18. 
 
 
Observe que, para o AComb, o teor Molar é o mesmo que teor volumétrico, 
pois estamos considerando os gases ideais. 
 
 
 Agora é necessário apenas digitar as frações molares (ou mássicas). No nosso 
exemplo temos as frações molares de 50% para ambos 
 
 
Figura 19 
Lista de componentes 
gasosos para o GLP 
 
 
Figura 20 
Propriedades da mistura 
gasosa 
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 12 
 Observe que o programa atualiza, sempre que se altera a composição dos 
componentes, as propriedades da mistura, como mostra a Figura 20. As 
propriedades da mistura apresentadas são: 
Diferença: é a diferença entre o somatório dos teores e a unidade 
Mol : massa molecular da mistura 
PCs : poder calorífico superior da mistura 
Pci: poder calorífico inferior da mistura 
Cp: calor específico da mistura 
Densidade: massa por unidade de volume da mistura 
Wobbe: índice de Wobbe da mistura. 
O AComb permite alterar as unidades destas propriedades, assim é possível 
calcular, por exemplo, qual o poder calorífico da mistura em base volumétrica. 
Para isto basta alterar a unidade do PCs para, por exemplo, MJ/m3, como 
mostra a Figura 21. 
 
Figura 21 
Propriedades da mistura 
gasosa 
 
 
 
Lembre-se que o AComb utiliza a densidade para transformar as unidades mistas 
(por exemplo de kJ/kg para kJ/m3). A densidade é função da temperatura (no 
nosso exemplo a temperatura da mistura é de 25 oC), portanto a transformação 
de unidade que envolve mudança de massa para volume depende da 
temperatura. 
 
 Antes de encerrar a inserção do combustível GLP vamos salvá-lo em um 
arquivo. Este procedimento é recomendável pois voltaremos a utilizar este 
mesmo combustível. Para tanto altere o Nome da mistura para GLP e clique no 
botão Salvar Mistura da barra de ferramentas. 
 
 Para prosseguir, com o exemplo, clique no botão Ok e volte à janela principal, 
onde a lista de combustíveis deve estar como mostra a Figura 22. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 13 
Figura 22 
Lista de combustíveis com 
o gás GLP 
 
 
 Em nosso exemplo queremos calcular o excesso de ar, para o GLP, com o teor 
de O2, Base Seca Volumétrico, na chaminé, de 8%. Portanto o próximo passo é 
entrar com este dado, como mostra a Figura 23. 
 
Figura 23 
Entrada de dados para os 
gases de combustão 
 
 
Figura 24 
Cálculo dos parâmetros 
da combustão 
 
O final do nosso exemplo 2 é um excesso de ar de 56,94 % 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 14 
Base seca ou úmida & Teor mássico ou 
volumétrico 
 
 Quando se trabalha com misturas gasosas é possível representar a sua 
composição, ou umidade, de 4 maneiras equivalentes, porém diferentes: 
• Teor mássico base seca 
• Teor mássico base úmida 
• Teor volumétrico base seca e 
• Teor volumétrico base úmida 
 
 
O AComb considera os gases perfeitos. Portanto o teor molar é o teor 
volumétrico. 
 
 Para ilustrar as possíveis configurações vamos supor a seguinte mistura de 
combustível formada por: 
• 40 g de hidrogênio 
• 32 g de metano e 
• 18 g de água, estado vapor 
Vamos considerar, para efeito ilustrativo, as seguintes massas moleculares 
aproximadas: 
• MolH2 = 2 
• MolCH4 = 16 e 
• MolH2O = 18 
Para esta mistura teremos: 
• 20 moles de hidrogênio (40/2) 
• 2 moles de metano (32/16) e 
• 1 mol de água (18/18) 
Assim podemos calcular a umidade da mistura de diversas formas: 
• Umidade mássica em base seca = 18/(40 + 32) = 25 % 
• Umidade mássica em base úmida = 18/(40 + 32 + 18) = 20 % 
• Umidade volumétrica em
base seca = 1/(20 + 2) = 4,545 % 
• Umidade volumétrica em base úmida = 1/(20 + 2 + 1) = 4,348 % 
Todos estes valores representam a mesma umidade. 
O mesmo vale para os teores dos componentes, por exemplo o teor de 
hidrogênio pode ser dado como: 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 15 
• Teor mássico em base seca = 40/(40 + 32) = 55,56 % 
• Teor mássico em base úmida = 40/(40 + 32 + 18) = 44,44 % 
• Teor volumétrico em base seca = 20/(20 + 2) = 90,91 % 
• Teor volumétrico em base úmida = 20/(20 + 2 + 1) = 86,96 % 
Todos estes valores representam o mesmo teor de hidrogênio. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 16 
Mistura de Combustíveis 
 É comum, na indústria, o uso de mais de um tipo de combustível em um mesmo 
equipamento, por exemplo uma caldeira de vapor queimando óleo combustível e 
borra de café simultaneamente ou um forno queimando óleo combustível e gás 
de aciaria. 
 
 A dificuldade de se trabalhar com misturas de combustíveis, principalmente 
quando se trata de misturas de óleos e combustíveis gasosos, é a caracterização 
de ambos. Enquanto óleos combustíveis são caracterizados pela sua composição 
mássica - análise elementar - os combustíveis gasosos são caracterizados pelos 
teores volumétricos de seus componentes. É necessário, portanto, normalizar a 
caracterização dos combustíveis para se trabalhar com suas misturas. 
O AComb resolve esta questão criando um combustível equivalente que resulte 
na mesma combustão, ou seja os mesmos gases de combustão à mesma 
temperatura. 
 
Figura 26 
Como o AComb vê os 
combustíveis 
 
O AComb sempre trabalha considerando uma mistura de combustíveis. Quando 
se tem apenas um combustível esta mistura terá apenas um elemento. A 
Figura 26 ilustra como o programa manipula esta mistura. Suponha um 
equipamento queimando, simultaneamente, três combustíveis: Óleo 2A, GLP e 
GAF. 
O programa cria, a partir das características destes três combustíveis e de suas 
vazões mássicas (ou volumétricas), um combustível equivalente que resulte na 
mesma combustão - ou seja os mesmos gases de combustão à mesma 
temperatura. Assim, para a Figura 26, o programa criará, internamente, um 
combustível equivalente, com vazão mássica de 75 kg/h. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 17 
Exemplo 3 Como exemplo de uso de misturas de combustíveis vamos estimar a eficiência 
de um gerador de vapor trabalhando com: 
• Óleo 2A : 50 % em massa 
• GLP : 50% em massa 
• Teor de O2 dos gases de combustão: 4 %, Base Seca Valumétrico 
• Temperatura dos gases de combustão: 400 oC 
Com apenas estes dados é possível obter uma boa estimativa da eficiência de um 
gerador de vapor independente de suas características nominais. 
 
Hipóteses para o 
Exemplo 3 
Como base de cálculo vamos adotar 
• Consumo de combustível = 1 kg/s 
• perdas para o ambiente e purga desprezíveis 
• temperatura dos combustíveis : 
• Óleo 2A, 120 oC 
• GLP, 25 oC 
 
Nomenclatura para o 
Exemplo 3 
Vamos adotar a seguinte nomenclatura: 
• Vg: vazão mássica dos gases de combustão em base úmida [kg/s] 
• Hg: entalpia específica dos gases em base úmida [kJ/kg] 
• Mc: vazão mássica do combustível em base úmida [kg/s] 
• PCi: poder calorífico inferior do combustível em base úmida [kJ/kg] 
• Pu: potência útil (parcela de energia transferida a água por unidade de 
tempo) [kW] 
• Pt: potência total (total de energia contida no combustível por 
unidade de tempo) [kW] 
• Ef : eficiência 
 
 Como uma estimativa, podemos escrever: 
P P V H
P M PCi
Ef
P
P
Ef
V H
M PCi
u t g g
t c
u
t
g g
c
= −
=
=
= −
*
*
*
*
1
 
 
 Vamos agora calcular cada um destes termos. 
Para iniciar temos de inserir, como mostrado nos Exemplos 1 e 2, o óleo 2 A e o 
gás GLP. 
Observe, durante a inserção dos combustíveis: 
• alterar as vazões mássicas de cada combustível para 0,5 kg/s 
• não é necessário recompor o GLP, uma vez que, como sugerido no 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 18 
Exemplo 2, ele está salvo em arquivo. Portanto basta abri-lo. 
Após a inserção dos combustíveis a janela principal deve estar como mostra a 
Figura 27. 
Na página Mistura Combustíveis, da janela principal, é apresentado o 
combustível equivalente e aqui já temos dois valores que precisamos: 
• Mc = 1,0 kg/s, nossa hipótese e, 
• PCi = 43,672 MJ/kg. 
 
Figura 27 
Janela principal do 
Exemplo 3 
 
 
 
É possível, quando se tem mais de um combustível na mistura de combustíveis, 
desabilitar um ou mais combustíveis desta mistura clicando com o mouse sobre 
o pequeno quadro à esquerda do nome do combustível. Assim é possível obter 
rapidamente os parâmetros para a combustão individual de cada combustível 
componente de uma mistura. 
 
 Para calcular os outros valores, relativos aos gases de combustão, temos antes de 
calcular o excesso de ar da combustão. Para isto vamos utilizar os dados do 
problema: teor de O2 nos gases de combustão igual a 4% e temperatura de 
400 oC. Digite-os nos quadros apropriados como mostrado na Figura 28. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 19 
Figura 28 
Dado de teor de O2 e 
temperatura dos gases de 
combustão do Exemplo 3 
 
 
 Automaticamente o AComb calcula o Excesso de Ar relativo aos dados 
digitados. Veja Figura 29. 
 
Figura 29 
Cálculo do excesso de ar 
do Exemplo 3 
 
 
 Altere a base para Úmida e o Teor para Mássico e vá à página Gases 
Combustão como mostrado na Figura 31. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 20 
Figura 31 
Vazão e Entalpia dos 
gases de combustão para 
o Exemplo 3 
 
Portanto temos: 
• Vg = 62797 kg/h = 18,917 kg/s e 
• Hg = 639,56 kJ/kg 
e, finalmente, podemos calcular a eficiência: 
%7373,0
43672*0,1
53,629*917,181
*
*
1 ==−=−=
PCiM
HV
Ef
c
gg 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 21 
Temperatura adiabática dos gases de combustão 
 Uma importante função do AComb é o cálculo do excesso de ar em função da 
temperatura adiabática de chama - Lb = f(Tg). 
Dado um combustível, e sua temperatura, e supondo desprezível a troca de calor 
com o ambiente, é possível determinar a temperatura dos gases de combustão 
em função do excesso de ar através do balanço de energia entre os insumos e 
produtos da combustão. O inverso também, conhecendo-se a temperatura dos 
gases de combustão é possível calcular, para um processo adiabático, o excesso 
de ar da combustão. O gráfico da Figura 33 mostra esta função para o gás 
natural. 
 
Figura 33 
Coeficiente de ar de 
combustão Coeficiente de ar em função da temperatura adiabática doscombustão - Gás natural
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200
Temperatura [oC]
 
 
 Para ilustrar esta função vamos resolver o seguinte exemplo. 
 
Exemplo 4 Um secador necessita de 10000 m3/h de gases a 400 oC. Para tanto está sendo 
proposto um gerador de gases quentes para trabalhar com gás natural, Figura 32. 
Calcule a vazão volumétrica no ventilador de ar de diluição. 
 
Figura 32 
Esquema para o 
Exemplo 4 Gás natural
Ar primário
Ar diluição
400 oC
10000 m3/h
?
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 22 
 Para resolver o problema proposto vamos seguir os seguintes passos: 
• Dada a temperatura dos gases desejada , 400 oC, pode-se calcular o excesso 
total de ar (primário mais diluição). 
• Conhecendo-se o excesso de ar total e a vazão de gases desejada, 
10000 m3/h, é possível, pelo balanço de massa,
calcular a vazão de 
combustível necessária. 
• Finalmente, com a vazão de combustível e admitindo-se um excesso de ar 
primário recomendado para a queima de gás natural, pode-se calcular a 
vazão mássica de diluição. 
 
Hipóteses para o 
Exemplo 4 
Como base de cálculo vamos adotar 
• Temperatura do ar: 20 oC 
• Temperatura do combustível: 25 oC 
• Perda para o ambiente desprezível 
• Gases perfeitos 
• Excesso de ar primário: 10 % (para queima de gás natural) 
 
Nomenclatura para o 
Exemplo 4 
Vamos adotar a seguinte nomenclatura 
• mc: vazão mássica de combustível 
• mg: vazão mássica de gases de combustão 
• map: vazão mássica de ar primário 
• mad: vazão mássica de ar de diluição 
• mat: vazão mássica de ar total (mat = map + mad) 
• Lbp: coeficiente de ar primário 
• Lbt: coeficiente de ar total 
• ArEst: massa de ar estequiométrico por unidade de massa de 
combustível 
 
 Podemos escrever, para o balanço de massa do gerador de gás: 
gatc mmm =+ 
da definição do coeficiente de ar temos: 
ArEstLbmm tcat **= 
substituindo o valor de mat: 
gtc mArEstLbm =+ )*1(* 
ou reescrevendo a equação: 
)*1( ArEstLb
m
m
t
g
c += 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 23 
Esta equação nos dá a vazão mássica de combustível em função do coeficiente 
de ar total - Lbt - e do ar estequiométrico ArEst. 
Segundo nossas hipóteses, o coeficiente de ar total é função apenas da 
temperatura dos gases de combustão e, sendo o combustível conhecido - gás 
natural, o ArEst também é conhecido. Vamos calcular, pelo AComb, estes dois 
fatores. 
 
 O primeiro passo é inserir o gás natural, como mostrado na Figura 34. Não se 
preocupe com a vazão, pois esta nós ainda vamos calcular. Aqui o importante é 
o ar estequiométrico em base úmida - ArEst = 16,627 
 
Figura 34 
Inserção do gás natural 
 
 
 Agora o próximo passo é calcular o coeficiente de excesso de ar. Vá para a 
janela principal do programa, Figura 35, e altere o valor da temperatura dos 
gases de combustão para 400 oC. 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 24 
Figura 35 
Alteração da temperatura 
dos gases de combustão 
 
 
 Para calcular o excesso de ar relativo à temperatura adiabática de 400 oC basta 
clicar sobre o botão ao lado da variável Lb. Veja Figura 36. 
Observe, nesta figura, que a temperatura dos gases Tg se igualou à temperatura 
adiabática. 
 
Figura 36 
Cálculo do coeficiente de 
excesso de ar 
 
 
 Finalmente, com a densidade também já calculada, podemos calcular a vazão 
mássica de combustível. 
kg/h 43,0 
)16,627*7,15121(
0,51613*10000 =+=cm 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 25 
 
 Com a vazão de combustível é possível calcular as vazões de ar primário e de 
diluição. Assim teremos, para um coeficiente de excesso de ar primário igual a 
10 %: 
kg/h 787,3 16,627*1,1*43,0 ** === ArEstLbmm pcap 
 
 Analogamente para o ar de diluição, cujo coeficiente de ar será a diferença entre 
o coeficiente de ar total e o coeficiente de ar primário, teremos: 
kg/h 4327,5 16,627*1,1)- (7,1528*43,0 
*)(*
==
−=
ad
ptcad
m
ArEstLbLbmm
 
 
 Tomando-se a densidade do ar a 20 oC igual a 1,2 kg/m3 a vazão volumétrica no 
ventilador de ar de diluição será de 3606 m3/h. 
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 26 
Bancos de Dados 
 O AComb trabalha acoplado a dois bancos de dados assim divididos: 
• Banco de Combustíveis, para combustíveis líquidos e sólidos, onde a 
caracterização se dá pela composição mássica elementar, como, por 
exemplo, todos os óleos da Petrobrás, madeira, borra de café, carvão, 
etc. 
• Banco de Hidrocarbonetos, para os componentes dos combustíveis 
gasosos, onde a caracterização se dá pelo teor volumétrico destes 
componentes, como por exemplo, metano, propano, CO, etc. 
Os bancos podem ser atualizados segundo a necessidade do usuário. Para tanto 
basta abrir a janela correspondente via menu Banco de Dados da janela 
principal. 
Para inserir ou atualizar os dados destes bancos é necessário seguir alguns 
critérios. 
 
Figura 38 
Banco de dados dos 
combustíveis 
 
 
Critérios para 
inserção e 
atualização no 
banco de 
combustíveis 
Para inserir ou atualizar dados no banco de combustíveis observe que: 
• todos os dados são em base seca 
• os teores elementares são mássicos e em porcentagem, 
• a unidade para o PCs, poder calorífico superior, é a unidade escolhida 
na barra de tarefas, Figura 33. 
• a unidade para o Cp, calor específico, é a unidade escolhida na barra 
de tarefas, Figura 39. 
 
Figura 39 
Barra de tarefas do banco 
de combustíveis 
 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 27 
Figura 40 
Banco de dados dos 
hidrocarbonetos 
 
 
Critérios para 
inserção e 
atualização no 
banco de 
hidrocarbonetos 
Para inserir dados no banco de hidrocarbonetos observe que: 
• todos os dados são em base seca, 
• a caracterização se dá pelo número de átomos do elemento no 
componente, por exemplo o metano, CH4, será inserido como C = 1 e 
H = 4, 
• a unidade para PCs, poder calorífico superior, é a unidade escolhida 
na barra de tarefas, Figura 40. Quando a unidade do poder calorífico 
superior for em base volumétrica, o programa considera que o 
componente está a 1 atm e 0 oC (CNPT). 
• O Cp, calor específico do componente, é dado em termos de 
parâmetros do polinômio: 
32 *** TDTCTBACp +++= 
para Cp em J/mol/K e T em K. 
Uma excelente fonte bibliográfica para esta propriedade é o livro de 
Robert C. Reid, veja nas referências bibliográficas. 
• As temperaturas mínima e máxima (Min e Máx) são utilizadas para 
o cálculo do Cp da seguinte forma: 
• para uma temperatura T entre o intervalo Min e Máx Cp = Cp(T) 
• para uma temperatura T menor que Min Cp = Cp(Min) 
• para uma temperatura T maior que Max Cp = Cp(Max) 
 
Figura 41 
Barra de tarefas do banco 
de hidrocarbonetos 
 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 28 
Referência 
Nomenclatura Ar Est Ar de combustão estequiométrico. Definido como a massa 
necessária de ar para a reação estequiométrica por unidade de massa 
do combustível 
 c teor mássico de carbono no combustível em base seca 
 h teor mássico de hidrogênio no combustível em base seca 
 H entalpia específica dos gases de combustão 
 Lb coeficiente de ar de combustão. É a relação entre a massa atual e a 
massa estequiométrica de ar de combustão. O excesso de ar pode ser 
calculado como: 
Excesso de Ar = Lb - 1 
 n teor mássico de nitrogênio no combustível em base seca 
 o teor mássico de oxigênio no combustível em base seca 
 PCi poder calorífico inferior do combustível 
 PCi/Vol coeficiente para os gases de combustão. É a relação entre o poder 
calorífico inferior do combustível e o volume - ou massa - de gases 
de combustão formado. É função do excesso de ar. 
 PCs poder calorífico superior do combustível 
 Ro densidade 
 s teor mássico de enxofre no combustível em base seca 
 T Ar temperatura do ar de combustão 
 Tg temperatura dos gases de combustão 
 TO2 Ar teor volumétrico - ou molar - de oxigênio do ar de combustão em 
base seca 
 W Ar umidade absoluta do ar de combustão em base seca 
 Wobbe índice de Wobbe, definido para misturas gasosas de combustíveis 
hidrocarbonetos como a relação: 
 
ar
iPCWobbe
ρ
ρ= 
onde 
• PCi: poder calorífico inferior da mistura , 
• ρ: densidade da mistura @ 25 oC 
• ρar : densidade do ar @ CNPT 
 z teor mássico de cinzas no combustível em base seca 
 
AComb
5.0 - Combustão Industrial 29 
Hipóteses Gerais Os combustíveis são formados por átomos de 
• C - carbono 
• H - hidrogênio 
• N - nitrogênio 
• O - oxigênio 
• S - enxofre 
 todo carbono é oxidado a CO2; 
 todo enxofre é oxidado a SO2; 
 não há formação de NOx; 
 os gases de combustão são isento de particulado (combustível não reagido ou 
cinza) 
 o ar e os gases de combustão são ideais; 
 temperatura de referência é 0,01 oC - temperatura do ponto triplo da água; 
 para o cálculo das entalpias a referência é a água líqüida saturada à temperatura 
de 0,01 oC; 
. 
Caracterização Para os combustíveis óleo, biomassa e carvão mineral a caracterização se dá pela 
análise elementar (teores mássicos dos átomos constituintes). 
 Para os combustíveis gasosos hidrocarbonetos a caracterização se dá pela 
composição volumétrica - ou molar - de seus componentes. 
 
Limitações A temperatura máxima para os gases de combustão é de 2500,0 oC 
 O coeficiente de ar - Lb - é sempre maior ou igual a 1,0. 
 Para o cálculo do coeficiente de ar - Lb - a partir da temperatura dos gases de 
combustão - Tg - o valor de Lb é limitado a 50,0. 
Referências bibliográficas 
 IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, 
Manual de Recomendações e Conservação de energia na indústria 
de celulose e papel, São Paulo, 1985 
 Perry, Robert H. et all. Chemical Engineers´ Handbook, McGraw-Hill, 
New York, 1963. 
 Szargut, Jan et all. Exergy analysis of thermal, chemical, and 
metallurgical processes, Hemisphere P. C., New York, 1988 
 Geerssen, Theo M., Physical properties of natural gases, N. V. 
Nederdandse Gasunie, Groningen, 1980. 
 Reid, Robert C et all. The properties of gases & liquids, 4 edition, 
McGraw-Hill, New York, 1987 
AComb 5.0 - Combustão Industrial 30 
Composição típica de alguns gases combustíveis 
 H2 CH4 C2H6 C3H8 C4H10 C5H12 CO CO2 O2 N2 
Gás Natural 89,35 8,03 0,78 0,07 0,01 0,48 1,28 
GLP 50,0 50,0 
Gás de Refinaria 13,5 37,3 32,7 2 0,9 13,6 
Gás de Nafta 43,2 32,8 0,6 2,5 20,9 
Gás de Alto Forno 2,7 22,0 21,3 54,0 
Gás de Coqueria 62,2 27,7 2,7 5,8 1,3 0,2 0,1 
Gás de Aciaria 0,3 66,0 17,1 1,0 15,6 
 
 
 
IPT/midas.dll
IPT/Ol.cds
IPT/ReadMe.rtf
Esta versão do AComb 5.0 não é compatível com nenhuma outra versão anterior
IPT/Rolan.cbt
IPT/Temp.tb
IPT/Thumbs.db
IPT/Tramontina.cbt
IPT/UnInst.log
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\License.rtf
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\ReadMe.rtf
CreateFile_PM=C:\Documents and Settings\Paulo W\Desktop\AComb 5.lnk
RegisterFile=C:\WINDOWS\system32\midas.dll
CreateFile=C:\WINDOWS\system32\midas.dll
RegisterFile=C:\Arquivos de programas\IPT\midas.dll
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\midas.dll
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\AcLeia.txt
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\ManualAComb.doc
CreateFile=C:\Arquivos de programas\IPT\AComb5.exe
CreateDir=C:\Arquivos de programas\IPT
IPT/Vidros Marcon 1.cbt
Rolan Combust�o/composicao_gn[1].pdf
SULGAS
Composição média do Gás Natural (Acompanhamento da Qualidade)
Dias
Metano Etano Propano Butano e + pesados Inertes H2S
Enxofre 
Total
Ponto de 
Orvalho PCS
Densidade
C1 C2 C3 C4+ N2+CO2 N2 O2 mg/m³ St (mg/m³) PO (°C) Medido kcal/m³
Faturado kcal/
m³
Faturado 
kj/m³
1 88,66% 6,34% 2,02% 0,94% 2,03% 0,78% 0,01% 0,31 0,31 -55 9.591 9.591 40.156 0,6363 
2 88,55% 6,44% 2,06% 0,96% 1,98% 0,73% 0,01% 0,38 0,38 -56 9.611 9.611 40.239 0,6373 
3 88,85% 6,21% 1,99% 0,94% 2,00% 0,73% 0,01% 0,42 0,42 -56 9.581 9.581 40.114 0,6353 
4 89,10% 6,05% 1,87% 0,90% 2,07% 0,70% 0,01% 0,46 0,46 -57 9.539 9.539 39.938 0,6336 
5 88,90% 6,05% 2,01% 0,98% 2,05% 0,65% 0,01% 0,38 0,38 -56 9.576 9.576 40.093 0,6363 
6 89,05% 6,07% 1,90% 0,93% 2,04% 0,64% 0,01% 0,57 0,57 -58 9.553 9.553 39.997 0,6345 
7 89,00% 6,03% 1,98% 0,96% 2,02% 0,70% 0,01% 0,61 0,61 -58 9.570 9.570 40.068 0,6350 
8 88,26% 6,29% 2,30% 1,15% 1,99% 0,99% 0,01% 0,62 0,62 -58 9.671 9.671 40.491 0,6404 
9 88,31% 6,33% 2,22% 1,07% 2,06% 0,99% 0,01% 0,58 0,58 -58 9.641 9.641 40.365 0,6393 
10 88,40% 6,40% 2,10% 1,07% 2,02% 0,69% 0,01% 0,58 0,58 -58 9.637 9.637 40.348 0,6400 
11 88,66% 6,24% 2,03% 0,99% 2,07% 0,70% 0,01% 0,54 0,54 -56 9.593 9.593 40.164 0,6375 
12 88,95% 6,17% 1,93% 0,92% 2,02% 0,73% 0,01% 0,57 0,57 -56 9.564 9.564 40.043 0,6344 
13 88,88% 6,19% 1,96% 0,95% 2,01% 0,70% 0,01% 0,76 0,76 -56 9.577 9.577 40.097 0,6354 
14 88,03% 6,40% 2,34% 1,15% 2,07% 1,00% 0,01% 0,58 0,58 -58 9.677 9.677 40.516 0,6420 
15
Rolan Combust�o/dd.bmp
Rolan Combust�o/imagem.bmp
Rolan Combust�o/tabela trabalho Rolan.xlsx
Plan1
		AR Teorico %		C02 		H20		N2		O2
		100		9.7472		19.538		70.714		0
		110		8.9363		18.044		71.308		1.7114
		120		8.2499		16.779		71.811		3.16
		130		7.6614		15.695		72.242		4.4019
		140		7.1513		14.755		72.616		5.4784
		150		6.7049		13.932		72.943		6.4205
		160		6.311		13.206		73.231		7.2519
		170		5.9607		12.561		73.488		7.991
		180		5.6473		11.983		73.717		8.6524
		190		5.3652		11.463		73.924		9.2478
		200		5.11		10.993		74.111		9.7865
		 °C
		TEM dos gases 		Entalpia
		180		522.06
		200		545.18
		220		568.41
		240		591.76
		260		615.24
		280		638.83
		300		662.56
		AR Teorico %		O2
		100		0
		118.81		3
		145.38		6
		185.71		9
		254.29		12
		396.72		15
		Ar teórico ( % )		Oxigênio( % )
		100		0
		118.81		3
		145.38		6
		185.71		9
		254.29		12
		396.72		15
Plan2
		AR Teorico %		TAC °C
		100		2052.3
		110		1896
		120		1766.2
		130		1662.2
		140		1570.3
		150		1488.4
		160		1415.1
		170		1348.9
		180		1289
		190		1234.3
		200		1184.4
		AR Teórico %		TAC (°C)
		100		2052.3
		110		1896
		120		1766.2
		130		1662.2
		140		1570.3
		150		1488.4
		160		1415.1
		170		1348.9
		180		1289
		190		1234.3
		200		1184.4
Plan3
Rolan Combust�o/Thumbs.db
Rolan Combust�o/Trabalho Acomb UCS - Rolan C. Ballardin.docx
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: MÁQUINAS TÉRMICAS 
PROFESSOR: CARLOS ROBERTO ALTAFINI
Análise de Combustão e variáveis do Gás Natural – Sulgás, com a utilização do Software Acomb.
Trabalho apresentado como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial na disciplina de Máquinas Térmicas – MEC0423D na Universidade de Caxias do Sul ministrada pelo Prof. Carlos Roberto Altafini.
ALUNOS
Rolan C. Ballardin
GUILHERME B. sachet
Caxias do Sul, 2012/04
Introdução
O processo de combustão é essencial para a sobrevivência do ser humano, bem como para o funcionamento de máquinas, motores e equipamentos industriais, sendo um meio excelente para o ensino dos princípios básicos da termodinâmica e das reações químicas (Wylen etal, 2003). 
Tem-se por objetivo analisar os parâmetros de combustão da mistura gasosa que compõem o gás de coqueria, este utilizado

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