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A sociedade como realidade subjetiva

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Unip-psicologia
Lilyane Pires de Morais
A construção social da realidade não tem fim, é um processo contínuo, mutante e dinâmico. A socialização também adquire essas características e isso acarreta um contínuo processo de modificação da realidade subjetiva.
 Os indivíduos estão sempre em um processo de interação e ressignificação, ou seja, de ressocialização, que se realiza sempre no contexto de uma estrutura social específica. O ponto de partida para esse processo é a interiorização, ou seja, como o indivíduo apreende ou interpreta uma manifestação subjetiva do outro e a transforma em algo significativo para si mesmo. A interiorização é toda percepção, apreensão, construção e entendimento que o indivíduo faz da realidade que presencia em seu meio social, através de processos comunicativos.
Segundo o autor, na socialização primaria o ser humano vive em comunidade e o conhecimento/convivência desenvolve seu caráter e personalidade. Isso começa na infância e tem envolvimento biológico. 
- Conforme há aprendizagem, ela se retrata ao 1ª Conhecimento. A criança, que é inocente, para se ajustar a realidade, deve absorver as informações pela linguagem adequada. 
- Cada sociedade tem parâmetros e as classes sociais também. Essa é a socialização 1ª, onde conceitos são interiorizados e estabelecidos na consciência/biografia ulterior. A socialização secundaria que é a interiorização de “submundos” institucionais ou baseados nas instituições, na divisão do trabalho e na distribuição social do conhecimento. Seus portadores são facilmente reconhecidos pela aquisição do conhecimento de funções específicas, direta ou indiretamente na divisão do trabalho.
Ela exige a aquisição de vocabulários específicos e interiorização dos campos semânticos específicos. É parcial, vive em contraste com a socialização 1ª, mas é 
coerente.
Contudo, o individuo não nasce membro da sociedade, nasce com a predisposição para a sociabilidade e torna-se membro da sociedade. Por conseguinte, na vida de cada individuo existe uma conseqüência temporal no curso da qual é introduzido a tomar parte na dialética da sociedade.
Referencia biliografica: BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade (item 3, cap 1: A interiorização da realidade – pp. 173 a 215). 22 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

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