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Vídeo aula Penal I

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Teoria do crime
Crime é o fato típico + antijuridicidade + culpabilidade. C= FT +A +C
Fato típico: Conduta (dolosa/culposa/ação/omissão) + resultado+ nexo causal+ tipicidade(material/formal).
Conduta: Toda ação (teoria finalista,o dolo e a culpa estão dentro da conduta, ou seja, no direito penal a responsabilidade é subjetiva, salvo algumas hipóteses de responsabilidade objetiva) ou omissão consciente e voluntária, dolosa ou culposa, dirigida a uma finalidade. Sujeito ativo da conduta pode ser tanto pessoa física como pessoa jurídica. Sujeito passivo pode ser o constante de todo crime que é o estado e o eventual, pessoa titular dos bens jurídicos lesados. 
Objeto do crime: Objeto jurídico do crime: Bem tutelado.
 Objeto material: Pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta.
Conduta Dolosa: Vontade livre e consciente dirigida a produção de um resultado.
Dolo Direto: Agente quer e deseja aquele resultado.
Dolo indireto: Ocorre quando o agente não direciona a sua conduta a produção daquele resultado.
Dolo indireto alternativo: O agente se satisfaz com um resultado ou outro. Ex: matar ou lesionar uma pessoa com um tiro.
Dolo indireto eventual: quando o agente não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo. Ex: o cara resolve pegar a contramão de uma avenida movimentada embriagado e termina causando um acidente e matando uma pessoa, será condenado por dolo indireto eventual. Agente não se importa com o resultado. Agente não faz nada para evitar o resultado. O agente age com extrema má fé.
Culpa: Inobservância de um dever de cuidar do objetivo, porque as médias das pessoas devem observar. Crime danoso é quando essa inobservância gera um resultado danoso. Falta de consciência, a pessoa não tem consciência que a sua conduta irá gerar o resultado.
Culpa consciente: O agente se importa com o resultado. O agente faz tudo que está a seu alcance para evitar o resultado. O agente age com boa fé. Acredita sinceramente que não irá acontecer.
Modalidades de culpa: 
Imprudência: Um fazer.
Negligência: Deixar de fazer.
Imperícia: Falha das regras básicas.
A conduta é voluntária, o resultado é involuntário, nexo causal e a tipicidade é excepcional. Previsibilidade objetiva, homem médio, comum, dotado de prudência e discernimento. Ausência de previsão, não prevê o que era previsível ordinária. 
Culpa inconsciente: É a ausência de previsão.
Culpa imprópria: Ocorre nas descriminantes (afasta o crime) putativas (putare-imaginário).
Não há compensação de culpas. Ex: culpa do pedestre não se compensa a culpa do motorista em alta velocidade. 
Resultado, adotamos a teoria do resultado naturalístico, conseqüência da conduta, modificação do mundo exterior praticado pela conduta. Nem todo crime possui resultado.
Crimes materiais: De resultado. Ex: Homicídio.
Crimes formais: Lei prevê um resultado, mas não exige que ele ocorra para que haja a consumação do crime. Ex: Extorsão.
Mera conduta: Totalmente sem resultado previsto em lei. Ex: Violação de domicílio. 
Iter criminis: Caminho do crime. Fases que o agente percorre:
Cogitação: pensa, mentaliza, prevê, idealiza, antevÊ, não é punível em direito penal
Preparação: agente escolhe lugar, meios maneira, não é punível a não ser que constituía um crime autônomo (porte de armas e crime de quadrilha).
Execução: fato já é punível. 
 Tentativa:Ocorre quando o agente inicia a execução mas não chega a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade. Possui quatro espécies: perfeita (ocorre quando o agente pratica todos os atos de execução, mas não consegue chegar a consumação), imperfeita (agente faz só uma parte dos atos de execução), branca (não consegue atingir a vítima), vermelha (consegue atingir a vítima).
 Desistência voluntária: O agente inicia a execução, mas não consegue chegar na consumação por vontade própria. Responde pelos atos que ele praticou anteriormente. O agente inicia os atos executórios, mas não exaure todos, para por vontade própria. Está para imperfeita quanto aos atos executórios.
 Arrependimento eficaz: O agente inicia a execução, mas não consegue chegar na consumação por vontade própria. Responde pelos atos que ele praticou anteriormente. O agente termina todos os seus atos executórios, mas se arrepende e consegue reverter. Está para perfeita quanto aos atos executórios.
 Crime impossível: Artigo 17 C.P. Chamado de tentativa de inidônea/crime oco/inadequada, neste caso o agente inicia uma execução mas não se consegue chegar na consumação pela duas formas: ineficácia absoluta do meio (meio usado para praticar o crime) ou objeto impróprio. A ineficácia absoluta do meio e a impropriedade têm que ser ABSOLUTAS se forem relativas serão tentativas - Teoria objetiva temperada.
Consumação: Artigo 14, I, C.P. todos os elementos da disposição legal estão completos. Não tem ligação sempre com resultado, pois nesses crimes que não tem resultado se consuma com a conduta. 
 Arrependimento posterior: Artigo 16 C.P. benefício para o réu. Diminuição de pena. Estende-se ao co-autor ou participe. 
1) Reparação do dano tem que ocorrer após a consumação do crime, 
2) Só cabe nos crimes sem violência ou grave ameaça a pessoa,
3) A reparação do dano e a restituição do dano tem que ser integrais, 
4) Desde a consumação do crime até o recebimento da denúncia e 
5) Ato voluntário do agente. 
Exceção: Crime de estelionato (induzir ou manter a pessoa em erro usando um artifício, ardil ou qualquer meio fraudulento) praticado na modalidade de cheque sem fundos Artigo 171,§2, VI, C.P. súmula STF 554, até o recebimento da denúncia será extinta a punibilidade e não apenas uma causa de diminuição de pena. Crime de peculato (crime praticado apenas por funcionários públicos) doloso Artigo 312 C.P. 
Voluntário: Aquele que pode acontecer ainda que por conselho de terceiro. 
Espontâneo: parte do agente. 
Nexo Causal – Ponte entre conduta ao resultado. Teoria de equivalência dos antecedentes causais/ das condições/ conditio sine qua non causa que de alguma maneira produziu o resultado. Artigo 13 C.P. REGRA.
Eliminação hipotética: Tudo que esta na cadeia causal, na linha de desdobramento causal do nexo causal o que se eliminar hipoteticamente o resultado mudar aquilo é causa se continuar a ser como era aquilo não é causa do resultado. 
Crimes materiais exigem nexo causal, já nos formais não precisam do nexo causal. 
Ex: fabricação da arma pela indústria, venda da arma pelo comércio, a compra da arma pelo homicida, o disparo de arma de fogo, a hemorragia interna, a morte. Tudo aquilo desde a conduta até o resultado que se for eliminado hipoteticamente o resultado muda. Se entre essas causas eu colocar a refeição tomada pelo homicida e o resultado não muda então não é causa como ocorreu. 
Superveniência causal: O que é causa? Tudo aquilo que produz de alguma maneira o resultado. O que se eu eliminar mentalmente, o resultado não ocorreria da maneira que ocorreu.Existem duas espécies: Dependentes (se insere dentro da linha de desdobramento causal, dentro do nexo causal e que de alguma maneira produz o resultado. Se interligam, a posterior depende da ligação com a anterior e culminam na produção do resultado) e independentes (é aquela que está fora do nexo causal, refoge ao nexo causal, a linha de desdobramento causal é o elo entre a conduta e o resultado. Está fora mas produz o resultado, podem ser de duas maneiras: causas absolutamente independentes- é aquela que está fora do nexo causal e produz por si só o resultado é totalmente alheia a conduta do agente, se subdividem em três: pré-existentes (antes), concomitantes (durante) ou supervenientes (depois) em relação a conduta do agente, o agente não responderá pelo resultado, mas responde pelos atos anteriormente praticados; e relativamente independentes- se ligam a conduta do agente, só existem se existir a conduta do agente, podem ser: concomitantes responde pelo resultado, supervenientesteoria da causalidade adequada não responde pelo resultado mas por atos praticados anteriormente artigo 13,§1°; pré-existentes responde pelo resultado). Nas que não respondem pelo resultado, pois não há nexo causal entre a conduta e o resultado. Rompimento do nexo causal, logo não há responsabilidade ao agente. 
Figura do garantidor- Artigo 13, §2° Omissão penalmente relevante no direito penal, não fazer nada. Você tinha o poder e o dever de agir. Quando a pessoa tem o direito de agir ? quando por lei é obrigada a agir ou quando de outra forma assumi compromisso de evitar o resultado ou ainda quem criou uma situação de perigo. Ex: mãe não pode deixar filho se afogar. Ex: Babá foi contratada a cuidar responde pelo resultado. Enfim os garantidores respondem pelo resultado. Os não garantidores não respondem pelo resultado. Ex: salva vidas e surfista profissional vendo pessoas se afogando e são omissos. Artigo 135, para o surfista e o bombeiro por homicídio. 
Causa relativamente independente superveniente: Ocorrem quando, depois que o criminoso encerra os atos executórios sem ocorrer a consumação, surge uma causa que termina causando o resultado. Se surgir uma causa depois de encerrada a conduta pelo criminoso, depois da execução que por si só tenha causado o resultado o criminoso não vai responder pelo resultado se não por sua forma tentada. Ex: ambulância, A deu tiro no B tentando matar, B é colocado dentro da ambulância e no sinal que se encontra vermelho o motorista fura o sinal e causa um acidente e B morre em decorrência de um traumatismo craniano, ou seja, o A responderia apenas por homicídio tentado. Se ocorreu a morte pela causa superveniente, por si só, responderá pela forma tentada. 
Tipicidade: Enquadramento, justaposição, amoldamento da conduta praticada pelo agente ao tipo penal. Toda vez que eu puder enquadrar A da um tiro em B, artigo 121 C.P. Adota como teoria a fase do caráter indiciário da ilicitude, quer dizer que todo fato típico, tem enquadramento na lei penal, em princípio também é ilícito a não ser que ocorram as causas excludentes da ilicitude (legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito). 
 1)Formal: Enquadramento da conduta no tipo penal. 
 2)Conglobante: Composta de dois elementos: 
a)A conduta deve ser antimormativa; conduta contrária ao direito.
b)tipicidade material;relevância para o direito.
Ex: Roubar uma pasta de dente no supermercado. 
Princípio da insignificância ou da bagatela exclui a tipicidade material.
Dolo: Nada mais é do que a consciência e a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado. 
 Dolo direto: vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado.
 Dolo indireto: 
 Dolo alternativo: Vontade de produzir um ou outro resultado. Apenas para fins doutrinários, não é permitido para fins práticos.
 Dolo eventual: Vontade de produzir a conduta e assumi o risco de produzir o resultado. 
Culpa consciente: prevê o resultado, mas acredita sinceramente que não vai acontecer. Ex: atirador de facas.
Todo crime em regra é doloso, exceto será culposo quando houver previsão legal. 
Antijuridicidade/Ilicitude: Contradição entre a conduta praticada e o ordenamento jurídico.
 Causas de exclusão/Descriminantes, afastam o crime/Justificantes/Causas de justificação/ Justificativas: Casos que não há crime. Todos possuem o elemento subjetivo é o conhecimento da situação justificante.
 Legítima defesa: Repulsa a uma injusta agressão atual (acontecendo naquele momento) ou iminente (prestes a acontecer, quase imediatamente ocorrerá) utilizando os meios necessários (meio que está a disposição do agente, se houver mais de um deve ser utilizado o menos lesivo). Não existe injusta agressão contra animal. Não existe legítima defesa contra legítima defesa. Artigo 25 C.P. Situação de agressão sempre de um ato humano. Na agressão passada seria vingança e no momento futuro a pessoa poderia pedir ajuda. Pode ser própria ou a terceiros (quanto a direitos indisponíveis, se for bens disponíveis é necessária autorização do dono). Moderação, a maneira pela qual é utilizado o meio. Quando o meio for desnecessário ou que for usado sem moderação, que vai até cessar a agressão, se continuar agindo se finda a moderação e se inicia o excesso que será discutido e possivelmente punido. Elemento subjetivo: conhecimento da situação justificante.
 Estado de necessidade: Repulsa contra animal. Ocorre quando você precisa sacrificar o bem jurídico para proteger o meu. Deve existir uma proporcionalidade entre esses bens jurídicos. Artigo 24 C.P. Situação de perigo atual por ato humano ou força da natureza. Inexistência do dever legal de enfrentar perigo. Teoria unitária: Todo estado de necessidade é justificante, excludente da ilicitude, quer o bem seja de valor menor, igual ou maior.Teoria diferenciadora (não adotada) estado de necessidade ora será justificante (menor valor), ora será exculpante (exclui a culpabilidade - valor igual ou ainda quando o bem for de valor maior).
 Estrito cumprimento do dever legal : Ex: Oficial de justiça as vezes precisa invadir domicílio. Cuidado: Se o policial precisa matar uma pessoa, se for a combate seria legítima defesa ou própria ou de terceiros. Não existe lei que autoriza policial a matar. Doutrina-Elementar objetiva. Artigo 23 C.P. Só pode atuar os agentes públicos e os particulares que exercem uma função pública. 
 Exercício regular do Direito: Ex: condutas que são realizadas que causam riscos que são aceitos. Futebol, Boxe. Doutrina-Elementar objetiva. Artigo 23 C.P. Podem atuar os particulares de uma maneira geral. Ofendículos – defesa da propriedade.
 
Excesso: Intensificação desnecessária de uma situação que anteriormente era justificada, falta a moderação, a razoabilidade, a proporcionalidade. 
 Excesso doloso: Intensificação com dolo. Responderá pelo crime doloso praticado.
 Excesso culposo: Pessoa se excede por imprudência, negligência e imperícia.
 Excesso acidental: Nem como dolo nem com culpa, mas por caso fortuito e força maior. Não responderá pelo crime praticado durante o excesso. 
 Excesso exculpante: Pessoa se excede por medo, não responderá por nada.
Causa supra legal da exclusão da ilicitude: consentimento do ofendido, deve preencher os requisitos: elemento objetivo: deve ter sido obtido sem vício, sem fraude, sem coação; consentimento deve ser implícito ou explicito sendo possível o reconhecimento; capacidade para consentir (18 anos); bem ser disponível (pessoa pode dispor, ex: patrimônio); consentimento antes ou durante a prática da conduta do agente se for após não a proveito ao agente e o consentimento pode ser revogado a qualquer tempo, menos se cessada a lesão. 
Culpabilidade:
Imputabilidade: Capacidade que as pessoas devem ter de conhecer o caráter ilícito de seus atos e de se determinar de acordo com esse entendimento.
Causas de exclusão da imputabilidade: Doença mental, desenvolvimento mental retardado, desenvolvimento mental incompleto e somado a isso é preciso que a pessoa seja inteiramente incapaz de compreender o caráter ilícito do ato e de se determinar de acordo com esse entendimento. Adotado o critério psicológico e biopsicológico. Exceção: menor de 18 anos, com o critério psicológico.
Potencial consciência da ilicitude; Exigibilidade de conduta diversa.
Crime comissivo: por ação. Aquele onde o agente faz alguma coisa para praticar o crime. 
Crime omissivo: realiza a conduta por não fazer alguma coisa.
 Próprio: Não faz algo, previsto na lei. Ex: prestar socorro. Responde pelo não fazer.
 Impróprio/Comissivo por omissão: Ação por omissão. Só pode ser praticado por algumas pessoas, artigo 13, §2°. Aquelas pessoas que adquirem o compromissode evitar aquele resultado e aquele que com seu comportamento anterior apresenta risco. Responde pelo resultado previsto na lei penal. 
Erro de tipo e proibição.
Tipicidade é toda conduta que possui previsão legal.
Erro de tipo incide sobre as elementares (tudo aquilo que se eu retirar do tipo penal este desaparece ou se transforma em outro, ex: infanticídio, podem ser subjetivas ou objetivas) e as circunstâncias do crime (tudo aquilo que se eu retirar do tipo penal ele permanece o mesmo, ex: arma de fogo no roubo). Erro sobre o tipo penal. Pode incidir sobre as elementares de um tipo incriminador- prevê um crime culminando uma pena, ex: estupro e o tipo permissivo-aquele que não prevê uma conduta típica, não incriminam, ex: excludentes da ilicitude, não tem circunstâncias. O erro incidente sobre uma situação de fato, ou seja, incide sobre a realidade. Artigo 20 C.P. Agente não sabe o que ele faz e por isso pratica o crime. 
Erro de tipo essencial: Incide sobre elementar do tipo incriminador, permissivo ou circunstância de um tipo incriminador. Situação de fato que é prevista sobre elementar de um tipo incriminador, permissivo ou circunstâncias. Toda vez que for sobre uma elementar sempre exclui o dolo, pratica do crime sem querer, errar sobre uma situação de fato. Erro e dolo são incompatíveis. Se o erro for por circunstância, somente esta será excluída, mas responderá pelo crime. Acontece pelo desconhecimento da realidade. 
Erro escusável: qualquer um incidiria nele. Ex: bolsa alheia. Exclui também a culpa, não responde por crime algum. 
Erro inescusável: o agente responde por crime culposo se previsto a modalidade culposa. 
Erro de tipo acidental: Incide sobre dados acessórios, secundários da figura típica. Responde por crime normalmente, não beneficia o réu.
Erro sobre o objeto: Existem dois objetos do crime: jurídico e material. Este é sobre o objeto material.
Erro sobre a pessoa: Artigo 20 C.P. §3° pratica contra A e queria praticar contra B, responde por matar B. Sobre o resultado da vítima efetiva com as características do crime virtual. Confusão mental. 
Erro na execução/Aberratio ictus: Atinjo uma pessoa ao invés de atingir outra pessoa. Não há confusão mental. Artigo 73 C.P. Pode ter resultado único ou duplo (mais de um resultado). Responde ao que queria por dolo e a outra pessoa por culpa. 
Resultado diverso do pretendido: Artigo 74 C.P.: Erro de pessoa para coisa ou vice versa. Responde pelo resultado produzido por erro a título de culpa. 
Erro de proibição: Pode excluir a culpabilidade. A pessoa tem exata noção do que ela faz, conhece exatamente a situação do fato. O agente supõe que a conduta é lícita, quando na verdade é ilícita. Perfeita noção da realidade. Erro sobre a existência ou limites da norma.

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