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Aula Resíduos sólidos

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1 
RESÍDUOS SÓLIDOS: 
Vulnerabilidades e perspectivas 
nas cidades 
Meio Ambiente e Saúde 
Profª. Esp. Lilian Pisano 
lilian.pisano@aedu.com 
2 
A PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
Faz parte do cotidiano do ser humano. 
URBANIZAÇÃO + 
Concentração em 
centros urbanos 
Aumento da 
produção e 
consumo 
RESÍDUOS 
CICLO: CONSUMO X POLUIÇÃO 
3 
Disposição inadequada 
 Impactos ambientais e a saúde 
 Esgotamento da capacidade dos aterros 
FATORES QUE INFLUENCIAM GERAÇÃO DE RESÍDUOS 
 Necessidades artificiais geradas pelos ciclos dos modismos 
 
 Avanço e a obsolescência cada vez mais rápidos das novidades 
tecnológicas 
 
 A poluição de informação que gera necessidade de embalagens 
cada vez maiores e mais chamativas para os produtos de 
consumo 
 
 O estilo de vida que tem como base o consumo de alimentos 
superprocessados. 
 
 
 
Fonte: Saneamento Saúde e Ambiente pág. 273. 
4 
joãovitor
Nota
a melhor saída é amenizar os impactos
joãovitor
Nota
embalagens de produtos alteradosnullnull- quantidades maiores de embalagens em um único produtonullnull*o isopor não é reciclável
2 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
 Resíduos Sólidos (ABNT): resultam de atividades da 
comunidade de origem: industrial, doméstica, comercial, 
agrícola, de serviços e de varrição 
 
 Consta na Agenda 21: Os resíduos sólidos compreendem todos 
os restos domésticos e de resíduos não perigosos, tais como os 
resíduos comerciais e institucionais, o lixo da rua e os entulhos 
de construção. 
 
 Resíduos sólidos urbanos: são os resíduos gerados nas 
atividades urbanas, tipicamente de origem residencial, 
comercial e institucional. 
 
 
5 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
6 
M
an
ej
o 
de
 R
es
íd
uo
s S
ól
id
os
Fluxograma do Gerenciamento dos Resíduos
Coleta/
transporte
Acondicionamento
Tratamento
Disposição
final
Geração
Pontual
Limpeza
drenagem
Capina/roçagemVarrição
ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO 
 Quando realizados de forma correta evitam a proliferação de 
vetores, odores e outros problemas relacionados ao bem estar. 
 
 É estabelecida pelo município: horário, volume máximo 
permitido. 
 
 Locais não acessíveis: pontos estratégicos para coleta. 
7 
COLETA E TRANSPORTE 
 Deve-se estabelecer a frequência adequada. 
 
 Os horários e itinerários devem ser selecionados de modo a 
minimizar o incomodo à população pelo ruído (caso de 
caminhões compactadores) como também dos riscos 
decorrentes do excesso de tráfego nas vias. 
 
 
8 
joãovitor
Realce
joãovitor
Nota
é a definição que mais se aproximanull
3 
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL 
 Procura modificar suas características: 
 quantidade, toxicidade e patogenia. 
 
Objetivo: diminuir os impactos sobre o ambiente e saúde pública. 
 
As áreas de disposição final devem ser selecionadas 
rigorosamente 
 Deve-se evitar áreas: 
 solo muito permeável, 
 fraturas rochosas, sujeito a instabilidades sísmicas 
 áreas de proteção de mananciais. 
 
9 
Formas adequadas de tratamento e disposição final 
 
10 
Compostagem 
Triagem 
Reciclagem 
Incineração 
ECOPONTO 
 São áreas públicas criadas pela Prefeitura através da 
Secretaria Municipal do Meio Ambiente para a captação de 
pequenas quantidades de entulho (até 1m³) dos PEQUENOS 
GERADORES. Nesses locais o entulho deve ser separado pelo 
gerador sob orientação do funcionário do local. 
11 
 Posso Levar 
Pequenas quantidades de entulho (até 
1m³ a cada 120 dias), Madeira, 
Plástico, Metal, Vidro, Papel e Papelão, 
Móveis e Eletrodomésticos. 
 
 Não Posso Levar 
Grandes quantidades de entulho de 
construção (mais de 1m³), Lixo 
doméstico, Lixo hospitalar ou de 
serviços de saúde (dentistas, clínicas 
veterinárias, clínicas estéticas etc.) e 
Lixo industrial. 
12 
joãovitor
Nota
no aterro sanitário só permanece a materia orgânica
4 
Participação da População? 
13 
ATERRO SANITÁRIO 
Vida útil de um aterro sanitário 
 
De acordo com a NBR 13896, da 
Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), recomenda-se a 
construção de aterros com vida útil 
mínima de 10 anos. A vida útil de 
cada aterro sanitário é definida de 
acordo com as características do 
projeto e da área onde será 
implantado e operado. É usual que a 
vida útil dos aterros chegue a 20 
anos. 
14 
Os aterros sanitários são o destino 
dos resíduos sólidos em 27% das 
cidades brasileiras 
15 
CONSEQUÊNCIAS DO MANEJO INADEQUADO 
 proliferação de vetores (roedores, moscas, baratas e mosquitos) 
 contaminação do solo e de áreas subterrâneas pela decomposição 
de resíduos 
 formação de lixiviados, substancias orgânicas, microorganismos 
patogênicos e inúmeros contaminantes químicos presentes nos 
diferentes tipos de resíduos. 
 
Fonte: Secretaria Estadual de Meio 
Ambiente. 
16 
No Estado de São Paulo 
 
78% dos municípios dispõem seus 
resíduos no solo de forma inadequada 
10,9% dos resíduos sólidos são 
dispostos de forma adequada 
5 
IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO MANEJO 
INADEQUADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
17 
 
O manejo inadequado dos RSU pode contribuir para a ocorrência: 
 
 
 inundações 
 proliferação de vetores 
 deslizamentos de encostas em áreas urbanas 
 
Destino adequado: Aterro sanitário 
ESTRATÉGIAS 
REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR 
Diminuir o lixo 
produzido 
Diminuir 
desperdícios 
Consumir só o 
necessário 
Dar nova utilidade 
aos materiais 
usados, 
considerados sem 
função 
Fabricar novos 
produtos 
utilizando-se como 
matéria-prima um 
produto usado e 
que seria 
considerado “lixo” 
 
1. Reduzir, reutilizar e Reciclar 
19 
 2. LOGÍSTICA REVERSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A logística reversa pode ser entendida como um processo 
complementar à logística tradicional, pois enquanto a última 
tem o papel de levar produtos dos fornecedores até os clientes 
intermediários ou finais, a logística reversa deve completar o 
ciclo, trazendo de volta os produtos já utilizados dos 
diferentes pontos de consumo a sua origem (LACERDA, 2002). 
Objetivos da Logística Reversa 
 Promover ações para a garantia do fluxo de retorno dos 
resíduos sólidos gerados: 
 para a própria cadeia produtiva do gerador; ou 
 para cadeias produtivas de outros geradores. 
 
 Reduzir a poluição e o desperdício de materiais, associados à 
geração de resíduos sólidos; 
 
 Proporcionar maior incentivo à substituição dos insumos por 
outros que não degradem o meio ambiente; 
 
Assim, os fabricantes, distribuidores, comerciantes e 
consumidores devem compartilhar a responsabilidade 
pelos resíduos. 
 20 
joãovitor
Nota
é útil nos casos de lixo eletronico
6 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO 
BRASIL 
 LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. 
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei 
no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
 
 A PNRS fortalece os princípios da gestão integrada e sustentável 
de resíduos 
 
GESTÃO INTEGRADA: 
 Processo que compreende as ações referentes à tomada de 
decisões políticas e estratégicas quanto aos aspectos 
institucionais, operacionais, financeiros, sociais e ambientais 
relacionados aos resíduos sólidos, capaz de orientar a 
organização do setor. 
 
21 
Vídeo 
22 
 
Final década de 80: Primeiras iniciativas legislativas 
 
1999: CONAMA Nº 259 de 30/06/99 - “Diretrizes Técnicas para 
a Gestão de Resíduos Sólidos” - aprovada em reunião Plenária mas 
não publicada (não entrou em vigor) 
 
2001: Câmara Deputados “ComissãoEspecial da Política 
Nacional de Resíduos” - Comissão extinta 
 
 
ANTECEDENTES DO PROCESSO DE LEGISLAÇÃO 
23 
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
 
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos 
resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente 
adequada dos rejeitos; 
 
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e 
consumo de bens e serviços; 
 
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias 
limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 
 
V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; 
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE 
RESÍDUOS SÓLIDOS: 
 
 Logística Reversa, Coleta Seletiva e demais ferramentas voltadas à 
implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida 
dos produtos; 
 
 Avaliação do Ciclo de Vida do Produto; 
 
 Pesquisa científica e tecnológica; 
 
 Educação ambiental; 
 
 Licenciamento e revisão de atividades potencialmente poluidoras. 
ALGUNS INSTRUMENTOS

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