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MECÂNICA DOS SÓLIDOS II Prof. Judas Tadeu Gomes de Sousa Apresentar em termos vetoriais as variáveis cinemáticas que caracterizam o movimento de um ponto material no espaço; Estudar o movimento de uma partícula ao longo de uma trajetória curva; Aplicar esses conhecimentos para analisar o lançamento de projéteis; Seguindo a notação apresentada pela maioria dos livros textos sobre esse assunto apresentaremos todas as grandezas vetoriais em negrito. Por exemplo: ◦ Vetor de posição r e seu módulo r ◦ Vetor velocidade v e seu módulo v; ◦ Vetor aceleração a e seu módulo a; Denomina-se movimento curvilíneo geral todo movimento de um ponto material cuja trajetória é uma curva. ◦ O carrinho do brinquedo de parque ao lado é um ponto material movendo-se numa trajetória helicoidal. Trajetória: ◦ Denomina-se trajetória a curva s no espaço que define o movimento completo de um ponto material. Vetor de posição: ◦ Considerando que o ponto material está localizado num ponto P de sua trajetória, sua posição é determinada pelo vetor de posição r=r(t), cuja origem O é o centro do sistema de coordenadas adotado. Vetor deslocamento: ◦ Representa a mudança de posição da partícula quando move-se do ponto P para o ponto P’ ao longo de sua trajetória, ou seja: rrr ' Vetor velocidade: ◦ Velocidade média: a velocidade média do ponto material num percurso é definida como: Onde t é o tempo que o ponto material levou para ir do ponto P para P’. t r vmed ◦ Velocidade instantânea (Velocidade): Obtida fazendo t tender a zero é definida como: IMPORTANTE: Observe que o vetor velocidade é tangente a curva da trajetória do ponto material dt d tt rr v 0 lim ◦ Velocidade escalar: módulo do vetor velocidade. st r0 limlim 00 dt ds t s t r v tt Vetor aceleração: ◦ Aceleração média: quando a partícula move-se do ponto P ao ponto P’ o vetor velocidade que é tangente a trajetória varia de v para v’ logo podemos definir a aceleração média como: t v amed ◦ Hodógrafa: dá-se o nome de hodógrafa a curva definida como o lugar geométrico de todas as extremidades do vetor velocidade. ◦ Aceleração instantânea (Aceleração): Obtida fazendo t tender a zero é definida como: IMPORTANTE: Observe que a aceleração é tangente à hodógrafa e não a trajetória da partícula. 2 2 0 lim dt d dt d tt rvv a O movimento de uma partícula ao longo de uma trajetória pode ser expresso em termos das suas coordenadas cartesianas xyz. Variáveis Cinemáticas ◦ Vetor de posição Onde x, y e z são as coordenadas do ponto P no sistema cartesiano kjir zyx ◦ Características do Vetor de posição Módulo Direção: Onde ur é o vetor unitário na direção do vetor de posição 222 zyxr r r r u ◦ Vetor de velocidade Onde vx, vy e vz são as derivadas no tempo das funções para as coordenadas do ponto P. kjiv kjiv r v zyx vvv zyx dt d ◦ Características do Vetor de velocidade Módulo Direção Onde uv é o vetor unitário na direção do vetor de velocidade 222 zyx vvvv v v v u ◦ Vetor de aceleração Onde ax, ay e az são as segundas derivadas no tempo das funções para as coordenadas do ponto P. kjia kjia rv a zyx aaa zyx dt d dt d 2 2 ◦ Características do Vetor aceleração Módulo Direção Onde ua é o vetor unitário na direção do vetor de aceleração. 222 zyx aaaa a a a u Na figura observamos a fotografia estroboscópica de uma bolinha de ping-pong sendo projetada no ar. Onde podemos acompanhar sua trajetória parabólica. O movimento dessa bolinha pode ser analisado em termos de suas componentes cartesianas no plano xy. ◦ Hipóteses Resistência do ar nula Ação da gravidade Movimento horizontal ◦ Desprezada a resistência do ar o ponto material move-se com velocidade constante nessa direção, sendo assim temos: tvxx vv a x xx x 00 0 0 Movimento vertical ◦ Com o eixo vertical apontado para cima, devido ao efeito da gravidade temos ay=-g e as equações do movimento podem ser escritas como: 0 2 0 2 2 2 1 00 0 2 yygvv tgtvyy tgvv ga yy y yy y Em resumo como os movimentos nas direções x e y são independentes o problema envolvendo lançamento de um projétil terá no máximo três incógnitas: uma na direção horizontal e duas na direção vertical; Finamente uma vez definidas as componentes do movimento, os módulos e direções das as variáveis cinemáticas podem ser obtidos, mediante aplicação direta das propriedades dos vetores Uma menina opera um brinquedo por controle remoto numa vaga de estacionamento vazio. A posição da menina é a origem dos eixos de coordenadas. O automóvel considerado como partícula tem coordenadas (x,y) que variam com o tempo conforme as equações: )(6 )(22 3 2 mty mtx yx jir Determine: ◦ Distância entre a menina e o automóvel para t=0; ◦ A posição do automóvel em t=2s e seu deslocamento no intervalo 0≤t≤2s; ◦ A distância percorrida pelo automóvel no intervalo 0≤t≤2s; ◦ A velocidade média no intervalo 0≤t≤2s; ◦ A expressão para a velocidade instantânea e o seu valor para t= 2s; ◦ A aceleração média do automóvel no intervalo 0≤t≤2s; ◦ A expressão para a aceleração instantânea e o seu valor para t= 2s; Um saquinho sai de uma calha com velocidade horizontal de 12m/s. Se a saída está a 6m de altura, determine o tempo necessário para o saquinho atingir o piso e o alcance R onde os saquinhos se empilham.
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