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Lei da Responsabilidade Fiscal

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA
JONATHAN RODRIGUES DA SILVA
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (101/2000)
CURITIBA
2017
LEI DE RESPOSABILIDADE FISCAL (101/2000)
DEFINIÇÃO:
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar nº 101 – entrou em vigor em 4 de maio de 2000. Ela vem regulamentar a Constituição Federal no que diz respeito à Tributação e Orçamento (Título VI) e atender ao artigo 163 da Constituição Federal.
Esta lei prevê, portanto, um mecanismo de maior controle nas contas públicas: passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É um mecanismo de fiscalização e transparência.
Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público, que são: o Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA.
A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.
CONTEXTO:
O processo de deteriorização das contas públicas municipais brasileiras iniciou-se através dos inúmeros problemas acumulados na sociedade que dependem de grandes investimentos para serem sanados de forma definitiva. A repetida acumulação de capitais gerados no país nas mãos de poucos indivíduos fez com que se criasse uma maior concentração de renda com efeitos negativos sobre a qualidade de vida de uma larga faixa da população. 
Há décadas verificamos que convivemos com uma história de desmandos por parte de muitos gestores da administração pública em nosso país, além de verdadeiros indicadores de distorções das atribuições do Estado, numa sociedade democrática em que observamos clara tendência à apropriação privada do patrimônio público. 
E neste contexto, visando à reforma do Estado que vem ocorrendo em vários países nas últimas décadas, é que surge a Lei de Responsabilidade Fiscal tendo como diretriz a substituição da administração pública burocrática pela gerencial e, desta forma, aumentando a eficiência na prestação dos serviços à sociedade, incentivando o crescimento e desenvolvimento econômico e social do país. Dessa maneira é que foi elaborada a Lei de Responsabilidade Fiscal no Brasil, que com algumas alterações, guarda similaridades com leis de outros países, tais como, Nova Zelândia, Argentina, Estados Unidos, Peru, México e Grã-Bretanha.
OBJETIVOS E EFETIVIDADE:
·Estabelece normas de finanças públicas voltadas  para  a  responsabilidade  na gestão fiscal e dá outras providências.
·Consagra os princípios constitucionais que regem as finanças públicas e a conduta das autoridades encarregadas de geri-las;
·Introduz conceitos novos como os de responsabilidade e de transparência;
·Consolida normas e regras já existentes – dispositivos constitucionais, leis, resoluções do Senado (a exemplo da Lei Camata);
·Estabelece limites a serem observados para as principais variáveis fiscais e cria mecanismos que oferecem as condições para o cumprimento dos objetivos e metas, bem como formas de correção de eventuais desvios;
·Estabelece penalidades para as administrações fiscais, permitindo ainda que sejam imputadas responsabilidades pessoais a seus administradores, quando forem desobedecidas as regras e normas previstas, conforme a Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, publicada no Diário Oficial da União do dia 20/10/2000.
CONCLUSÃO:
A criação da Lei de Responsabilidade Fiscal é de suma importância para o controle das contas publicas. Infelizmente é visto constantemente o descaso por parte dos gestores da administração publica, com esta lei são estabelecidas normas e princípios para uma gestão responsável e constitucional, assim contribuindo para o bom funcionamento econômico de todos os órgãos federais.

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