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Lesões de células salivares

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Lesões de células salivares
 
Parótidites: Doença viral, aguda, geralmente manistada em glândulas parótidas, transmissão por contato. Tratamento sintomático: Dieta mole, temperatura morna, sem ácidos que provoquem dor e aumentem ainda mais a glândula. 
Síndrome de Sjögren: Doença auto-imune que afeta as glândulas produtoras de lágrimas e saliva, causando olho e boca seca. Tratamento: Saliva artificial, aumentar a ingestão de líquidos e em alguns casos pode indicar alguns tipos de medicamentos específicos. 
	
Queilite glandular: A Queilite Glandular é uma desordem inflamatória rara do lábio. É principalmente caracterizada por inchaço do lábio com hiperplasia das glândulas salivares e secreção de um muco espesso claro. Tratamento: um anti-histamínico pode ser benéfico. Antibioterapia está também indicada. Usar proteção solar previne o agravamento causado pelo sol.
Sialoadenite sublingual crônica e Sialoadenite necrotizante subaguda:inflamação da glândula salivar, comumente causada em decorrência da obliteração do ducto salivar, pode ser infecciosa ou não. Também podem ocorrer por outras causas, como por xerostomia, mais comum na glândula parótida, ou por sialolitíases (pedras salivares), mas comum nas glândulas submandibulares. Também pode ser resultante de uma infecção viral da glândula salivar, como o vírus da gripe, o Coxsackie vírus e o citomegalovírus. Outro fator que pode desencadear a sialadenite é a realização de radioterapia na região da cabeça ou pescoço, bem como doenças auto-imunes que levam à inflamação da glândula salivar, como é o caso da síndrome de Sjögren. Edemaciação de glândulas salivares acometidas, causando dor. O tratamento varia com a causa da sialadenite. Quando for causada por bactéria, deve-se tratar com antibióticos, sendo ocasionalmente necessário realizar drenagem do abscesso. Quando for resultante de uma infecção viral, realizar o tratamento sintomático. Nos casos desta afecção ser desencadeada por radioterapia, recomenda-se utilizar medicamentos como anti-inflamatórios ou glicocorticoides. Todavia, nesse caso, os sintomas tendem a desaparecer mesmo sem tratamento. Quando houver a presença de sialolitíases, as mesmas devem ser removidas através de uma canulação do ducto salivar. 
Sialometaplasia necrosante: desordem inflamatória incomum de glândulas salivares menores. Inicialmente, a Sialometaplasia Necrosante apresenta-se como um aumento de volume dolorido e de crescimento rápido em palato duro (maior parte dos casos). Após isso, forma-se uma área de úlcera central, medindo entre 1 a 5cm de diâmetro, normalmente indolor inicialmente, mas que pode necrosar. A SN é uma patologia autolimitada e desaparece espontaneamente entre 3 e 12 semanas, alguns medicamentos de suporte podem ser prescritos para alívio da sintomatologia do paciente.
Sialolitíase: tinge as glândulas salivares, onde surgem pedras decorrentes de calcificações na região e podem obstruir o duto salivar, impedindo a passagem da saliva, em maior caso nas glândulas submandibulares, Antibióticos podem ser receitados, devido ao alto risco de surgirem bactérias durante a evolução da doença. Quando os sialolitos são encontrados em consulta rotineira ao dentista e não apresentam sintomas, geralmente não requerem tratamento. Remoção cirúrgica.
Complicações radioterapia: xerostomia, trismo muscular, disfagia ( dor ao mastigar), digeusia (alteração do paladar), mucosite, carie de radiação, alteração do ligamento periodontal, osteorradionecrose.
Mucocele: A mucocele, também conhecida como cisto mucoso, é uma espécie de bolha, que se forma no lábio, língua, bochechas ou céu da boca, geralmente devido a uma pancada na região, mordidas repetitivas ou quando uma glândula salivar sofre uma obstrução, geralmente não precisa de tratamento, mas raras vezes, cirúrgico.
Rânula: Mucocele que acontece em soalho de boca, coloração azulada. TTO: remoção cirúrgica ou marsupialização
Cisto de retenção mucoso: Pseudocisto antral é o melhor termo para a imagem em forma de cúpula no soalho do seio maxilar. Consiste no acúmulo de exsudato inflamatório (soro, não mucina) sob a mucosa do seio maxilar. A irritação primária do contorno do seio, como a que se verifica em uma infecção do seio ou em alergias, teoricamente também pode resultar em um infiltrado inflamatório subperiostal.
Neoplasias benignas (adenoma pleomorfico): é o tumor benigno das glândulas salivares mais frequente, sendo mais comum na glândula parótida, que raramente sofre processo de malignidade. O tumor geralmente é solitário e apresenta um crescimento lento, indolor de uma massa nodular única. Geralmente é móvel ao menos que seja encontrado no palato. Independentemente do sítio de origem, o adenoma pleomórfico tipicamente se apresenta como um aumento de volume firme, indolor e de crescimento lento. O paciente pode ter notado a presença há muitos meses ou anos antes de procurar um diagnóstico. Tratamento cirúrgico.
Neoplasias malignas (carcinoma mucoepidermóide): Carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno mais comum das glândulas salivares, e representa a malignidade de glândula salivar mais comum na infância, podendo atingir tanto as glândulas salivares maiores. Tratamento cirúrgico.

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