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Trabalho o pacto pela vida (SUS)

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Faculdade Mauricio de Nassau Curso de Fisioterapia 1°Semestre 
Pacto pela Saúde 
Lara Danielly da Silva Lima Matrícula: 01230570 
Saúde Coletiva 2017.1
Pacto pela Saúde
 O SUS (Sistema Único de Saúde) foi implantado no Brasil como um sólido sistema de saúde oferecendo bons serviços à população brasileira. O SUS vem enfrentando durante toda sua historia lutas, avanços e grandes desafios que têm exigido dos gestores do sistema muitas mudanças. Na perspectiva de superar esses desafios, os gestores do SUS assumem o compromisso público da construção do PACTO PELA SAÚDE, um pacto arrojado com responsabilidades e metas claras reavaliadas a cada ano, com base nos princípios constitucionais do SUS, com ênfase nas necessidades de saúde da população e que implicará o exercício simultâneo de prioridades articuladas e integradas nos três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS.
 O Pacto pela Vida tem como objetivo analisar os principais problemas de saúde da população brasileira. Tendo seis prioridades pactuadas:
 
Atenção integral na Saúde do Idoso
No Controle do câncer do colo do útero e da mama
Redução da mortalidade infantil e materna
Fortalecimento da capacidade de reposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza.
Promoção da Saúde
Fortalecimento da Atenção Básica
 
 O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três esferas: federal, estadual e municipal. No sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governo. Considerando as seguintes diretrizes:
Aprovação do orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão.
Repolitização da Saúde como um movimento que retoma a Reforma Sanitária brasileira
Promoção da Cidadania como estratégia de mobilização social
Divulgação da Carta de Direitos dos Usuários do SUS
 O Pacto de Gestão do SUS estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. Onde se pretende trabalhar:
Saúde para todos
Descentralização
Regionalização
Financiamento
Planejamento
Regulação
Participação e Controle Social
Gestão do Trabalho
Educação na Saúde.
 
 Durante o pacto algumas ações devem se desenvolver para fortalecer o processo de participação social, onde todos devem apoiar os conselhos de saúde, as conferências de saúde e os movimentos sociais que atuam no campo da saúde, com vistas ao seu fortalecimento, sempre devem estar estimulando a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde, e por fim apoiar os processos de educação popular na saúde para ampliar e qualificar a participação social no SUS.
 Os Municípios juntamente com os Estados, Distrito Federal e a União são responsáveis pela integralidade da atenção à saúde da sua população, exercendo essa responsabilidade de forma solidária, promovendo as condições materiais, técnicas e administrativas necessárias ao funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, devem garantir a integralidade das ações de saúde prestadas de forma interdisciplinar, por meio da abordagem integral e contínua do indivíduo no seu contexto familiar, social e do trabalho englobando atividades de promoção da saúde, prevenção de riscos, danos e agravos, buscando sempre fazer ações de assistência, assegurando o acesso ao atendimento das urgências, promovendo a equidade na atenção à saúde, Formular e programar políticas para áreas prioritárias conforme definido nas diferentes instâncias de pactuação.
 No Artigo Entendendo o pacto pela saúde na gestão do SUS e refletindo sua implementação (Rosani Ramos Machado, Eliani Costa, Alacoque Lorenzini Erdmann,
Gelson Luiz de Albuquerque, Ângela Maria Blatt Ortiga) é abordada a concepção do Pacto pela Saúde de forma breve, acompanhada de reflexões e questionamentos. 
 Estes autores referem-se ao pacto como sendo uma estratégia para influir nas arenas decisórias de forma organizada em busca da solução de problemas sociais complexos. Compreendem que por meio de redes é reconhecida a importância do intercâmbio de recursos técnicos, políticos, informacionais e de negociações em busca de objetivos comuns. Quando falam em redes refere-se às redes de atenção em três funções: “a função de resolução, a função de coordenação e a função de responsabilização”. Onde temos a função de resolução, como ponto de atenção à saúde, consiste em solucionar a grande maioria dos problemas de saúde; a função de coordenação, relacionada ao desempenho do papel de centro de comunicação, consiste em organizar os fluxos e contrafluxos das pessoas e coisas pelos diversos pontos de atenção à saúde; e a função de responsabilização que consiste em corresponsabilizar-se pela saúde dos usuários em quaisquer pontos de atenção em que estejam sendo atendidos”.
 Ainda ressaltam que sistemas de informação deficientes sendo eles a atenção primária à saúde de baixa qualidade; o protagonismo da atenção especializada; a cultura organizacional com base na autonomia dos serviços; os incentivos econômicos em sentido contrário ao da conformação das redes de atenção à saúde; a debilidade na gestão integrada dos sistemas de saúde; valorização relativa, pelos usuários, das ações de atenção secundária e terciária; a pouca tradição no uso da gestão da clínica; e a fragilidade dos sistemas logísticos na saúde são barreiras que se apresentam à implantação das redes de atenção à saúde. Todos esses aspectos influenciaram sobremaneira a implantação e implementação dos pactos.
Neste texto autores buscam de forma mais clara e objetiva falar sobre o pacto pela saúde que é um instrumento que produziu mudanças significativas nas normativas do Sistema Único de Saúde (SUS) onde comporta três dimensões Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão, explicando e objetivando o compromisso de cada uma delas. Trazem também grandes mudanças na estrutura de funcionamento da rede de assistência do SUS, porém apresenta componentes novos como o processo de pactuação entre os gestores, extinguindo o processo de habilitação para estados e municípios. Trata também sobre a sua regionalização que é pensada como uma estratégia para facilitar e melhorar o acesso aos serviços de saúde. Relata aos seus leitores que o pacto propõe que se criem espaços permanentes de pactuação e co-gestão solidária e cooperativa por meio de um Colegiado de Gestão Regional, e com a participação de gestores de saúde dos municípios que compõem a Região e da representação estadual. E por fim nos apresenta uma síntese reflexiva buscando identificar como os órgãos colegiados dos Secretários Municipais e Estaduais têm se posicionado referente ao Pacto, e como aconteceu a sua implementação nos estados brasileiros e nos apontando alguns questionamentos que nos propõe uma busca de maior compreensão.
 No artigo Administração pública: o pacto pela saúde como uma nova estratégia de racionalização das ações e Serviços em saúde no Brasil.(Cristina Berger Fadel, Luciana Schneider, Suzely Adas Saliba Moimaz, Nemre, Adas Saliba) é divulgado o pacto, visando subsidiar o processo de administração Pública no Brasil, por meio de análise documental.
 Os autores nos trazem a importância do reconhecimento de estratégias consolidadoras do Sistema
Único de Saúde (SUS) que vem crescendo paulatinamente no Brasil, tanto sob a perspectiva constitucional, relativa à conquista de direitos individuais e coletivos; quanto ao campo das ações, enfatizando-se a valorização das dimensões que envolvem a participação popular nos processos decisórios em saúde. Expressam que inúmeras e constantes são as tentativas de ampliação de mecanismos que levem à otimização dos serviços públicos de saúde e ao acesso dos usuários a todos os níveis de atenção do sistema, entretanto, a questão assume uma forte complexidade ao considerarem-se as enormes desigualdades geográficas, culturais e socioeconômicas que há tempos permeiam o país.
 Os autores afirmam que o pacto pela saúde surge no cenário brasileiro em um momento histórico da saúde pública no país. Após as inúmeras tentativas de transposição dos entraves regionais e operacionais no setor da saúde, por meio da luta pela descentralização, regionalização e hierarquização das ações e serviços.
Neste artigo os autores buscam divulgar o pacto pela saúde, visando subsidiar o processo de gestão em saúde no Brasil, por meio da análise de documentos oficiais que regulamentam as políticas públicas no país. De um modo objetivo nos traz o pacto da saúde como uma oportunidade de avanço estratégico e suas definições atrelando suas três dimensões, também nos mostram as principais tentativas para a operacionalização do SUS. Por fim segundo os autores não resta dúvida que o pacto pela saúde constituiu a mais nova estratégia para a racionalização das ações e serviços em saúde no Brasil, uma vez que debruça e norteia suas condutas sobre a equidade social. Essa política, é uma realidade única e altamente viável à otimização das práticas nacionais em saúde pública, estando o seu cumprimento diretamente relacionado à transposição de entraves políticos e operacionais inerentes a cada nível de gestão.
Referências
Diretrizes Operacionais Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão -Série Pactos pela Saúde 2006 – Volume 1. 
Saúde Coletiva – Organizadora Greice Bassinello.
Pacto pela Saúde 2006 Consolidação do SUS – Felipe Saraiva (Ministro de Estado da Saúde); Marcus Pestana (Presidente do CONASS); Sílvio Fernandes (Presidente do CONASEMS). 
Entendendo o pacto pela Saúde na gestão do SUS e refletindo sua implementação - Rosani Ramos Machado, Eliani Costa, Alacoque Lorenzini Erdmann, Gelson Luiz de Albuquerque, Ângela Maria Blatt Ortiga.
Administração pública: o pacto pela saúde como uma nova estratégia de racionalização das ações e Serviços em saúde no Brasil - Cristina Berger Fadel, Luciana Schneider, Suzely Adas Saliba Moimaz, Nemre, Adas Saliba.

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