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Alunos: Ana, Eliene, Fabiana, Juliana Martins, Juliana Albuquerque, Márcia, Sara, Teresa FISIOPATOLOGIA CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Curso: Fisioterapia ESCOLIOSE Anatomia: Principais aspectos da Coluna Vertebral Característica dessa vertebras: Corpo vertebral pequeno; Arco vertebral pequeno; Pequeno espaços entre as vertebras e o forame do processo transverso. Divisão da coluna: Cervical e Torácica Coluna Cervical (pescoço)- C1 a C7: Desse conjunto, apenas duas vértebras da coluna cervical não tem um disco intervertebral interposto entre elas: C1 e C2. Coluna Torácica (tronco): Elas se apresentam diferente das outras vertebras. Porque? Na pessoa idosa, essa região tende a ficar mais proeminente, devido à franqueza muscular, à desidratação dos discos. Hipercifose: Região Dorsal e Pélvica; Hiperlordose: Região Cervical e Lombar Costelas e osso Esterno (Região anterior do Tórax) Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando acontece alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. Função: Flexão anterior e posterior. E bom movimento de lateralidade e poucos graus de rotação. Divisão da coluna: Lombar e Sacro-Cóccigea Coluna Lombar (região da cintura) L1 a L5 A sua curvatura é lordótica. Essa é a região da coluna que mais recebe carga entre as vértebras. Função: Flexão e anterior e posterior. E bom movimento de lateralidade e poucos graus de rotação. É o segmento que mais realiza movimento, e que mais sofre com o processo de desenvolvimento do ser humano. E maior risco de probabilidade de existir doenças como a Hérnia de disco. Sacro e Cóccix São as menores vértebras do corpo humano e tem o formato de pirâmide. O sacro tem um papel fundamental na biomecânica da coluna vertebral. Função: ângulo de incidência pélvica. Curvaturas Fisiológicas Tipo Primário (Cifose): É adquirida no processo de formação. Duas Regiões da coluna: Região Torácica/Toráx; (Côncava- ventralmente- CIFOSE), não permite movimentos; Região Sacro- Coccígea; (Côncava- ventralmente- LORDOSE). Tipo secundário (Lordose): Adquirimos após o nascimento. Duas Regiões da coluna que podemos chama-las de: Curvatura Cervical- Lordose Cervical; Curvatura Lombar- Lordose Lombar. Então C pra dentro= CIFOSE. Então L pra fora= LORDOSE. Discos intervertebrais: Estrutura: Os discos são estruturas cartilaginosas de pouca vascularização (circulação sanguínea). Suas características; variam de tamanho, de espessura e de formato de acordo com o seguimento vertebral. Função primária: Proteger a medula espinhal e suas raízes. Medula Espinhal: A medula espinhal é uma estrutura cilíndrica que fica dentro do canal vertebral. Ela é a porção alongada do nosso encéfalo. O seu início ocorre entre o crânio e a primeira vértebra cervical e se estende até a primeira ou segunda vértebra lombar. O comprimento pode chegar a 46 centímetros. Na sequência ela se ramifica– essas ramificações são chamadas de cauda equina. Sete elementos básicos: DEFINIÇÃO DA ESCOLIOSE É a deformação anteroposterior em lordose, engendrada por um movimento de torção, que se expressa lateralmente, em uma curva reversa (Pedriolle,2006). ALTERAÇÃO ANATÔMICA NA ESCOLIOSE ETIOLOGIA DA ESCOLIOSE ESTRUTURAL – IDIOPÁTICA NEUROMUSCULAR CONGÊNITA NÃO ESTRUTURAL – DISCREPANCIA DOS MMII LESÃO NA COLUNA DOENÇAS DEGENERATIVAS INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA ESCOLIOSE CONGÊNITA ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE CLASSIFICAÇÃO MECANISMO DE LESÃO SOBRECARGA BIOMÊCANICA DESIQUILÍBRIO MUSCULAR TRAUMAS DESENVOLVIMENTO DA ESCOLIOSE MUDANÇA NO TÔNUS MUSCULAR MUDANÇA NO ALINHAMENTO DAS VERTEBRAIS ROTAÇÃO DOS CORPOS VERTEBRAIS DEFORMIDADE DAS VERTEBRAS TÓRACICA OU LOMBAR SINAIS E SINTOMAS Diagnóstico ANAMNESE INSPEÇÃO PALPAÇÃO EXAME FÍSICO EXAME RADIOGRÁFICOS EVOLUÇÃO O diagnóstico precoce pode levar à revelação da escoliose precoce mínima, e o encaminhamento precoce ao tratamento, havendo menos necessidade da realização de uma cirurgia. Além disso, a descoberta da escoliose antes de ocorrer uma rotação significativa, resultará na prevenção de anormalidades estéticas significativas, dor e complicações cardiopulmonares (CAILLIET, 1977). O tratamento mais indicado para escoliose vai depender do grau da curvatura da coluna; 1) 10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico. 2) 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico ou de Milwaukee. 3) 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwaukee. 4) 40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico. Ângulo de Cobb Vários métodos da fisioterapia têm sido utilizados para melhorar a escoliose, entre eles: método Klapp, exercícios físicos, estimulação elétrica dos músculos, osteopatia, Reeducação Postural Global, Iso-stretching (SOUZA,2004). * Artrodese da coluna REFERÊNCIAS SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SOUZA, D. E. Tratamento fisioterapêutico em escoliose através das técnicas de iso-stretching e manipulações osteopáticas. Cascavel p. 1-68, fev. 2004. Rene Perdriolle – A Escoliose – Summus Editorial,2006, SP. CAILLIET, R. Escoliose: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole, 1977, p. 17-54. NOVAIS, Eduardo Nilo Vasconcelos. Fundamentos de ortopedia e traumatologia Belo Horizonte: COOPMED, 2009, p.242-249
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