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HELIPONTO E HELIPORTOS 11.12

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Engenharia 
Curso de Engenharia Civil
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Engenharia
Engenharia Civil
HELIPORTOS E HELIPONTOS
Ana 
Gustavo 
Lucas Soares Mruk 
Valter Casagrande da Silva
Goiânia, dezembro de 2017
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Engenharia
Engenharia Civil
HELIPORTOS E HELIPONTOS
Ana 
Gustavo 
Lucas Soares Mruk 
Valter Casagrande da Silva
Trabalho apresentado como parte dos requisitos para avaliação na disciplina ENG ENG1660 – construção de aeroportos.
Goiânia, dezembro de 2017
TRABALHO FINAL DE CURSO I	
RESUMO
Obras de infraestrutura não somente encurtam as distâncias, mas também, melhoram e agilizam a mobilidade e contribuem para geração de novas tecnologias. Além disso, promovem a troca de produtos, bens, técnicas e informações com outras regiões e/ou países. Dessa forma, intensificam o crescimento industrial, aumentando o mercado e a produção, com isso, gerando empregos.(VIEIRA 2007)
Tendo em vista a necessidade do homem de transportar, os benefícios dos meio de transporte e a importância da infraestrutura, apresentaremos assuntos que abordem de modo geral o tema Heliportos e Helipontos.
Palavras-chaves: Heliportos, helipontos. 
Lista de Figuras
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INTRODUÇÃO
O Homem desde sempre teve a necessidade de transportar e de se fazer transportar de um sítio para outro. A curiosidade e o engenho impulsionaram o desenvolvimento de meios para chegar cada vez mais longe, surgindo os transportes (PEREIRA, 2008).
O grande desenvolvimento verificado atualmente no transporte aéreo através de helicópteros tem como razões: as facilidades operacionais propiciadas pelo equipamento, os menores requisitos para sua infraestrutura, as dificuldades no trânsito das grandes cidades e, até alguns aspectos de segurança no transporte de valores ou de pessoal (ALVES, 2007).
Um emprego que se vem realizando mais intensamente nos últimos anos é o das ligações do tipo aeroporto a centro urbano, objetivando complementar a rapidez do transporte aéreo de passageiros e produtos/serviços (ALVES, 2007).
De acordo com Pereira, 2008 as instalações aeroportuárias são, regra geral, infra-estruturas com uma grande área de implantação, pois a operação dos aviões assim o obriga. Ao contrário dos aviões, os helicópteros precisam de áreas muito reduzidas para aterrar e descolar, sendo que estas manobras podem ser feitas praticamente na vertical.
Na falta de uma legislação específica da ANAC para os projetos de heliportos ou helipontos, orienta-se a adoção como parâmetros para projeto de heliportos, o anexo 14 da ICAO – Volume II – Heliportos, revisado em 2009. Neste âmbito há apenas a portaria COMAER Nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, emitida pelo ministério da aeronáutica, denominado “instruções para operação de helicópteros para construção e utilização de helipontos ou heliportos” onde faz a junção de varias portarias, estabelecendo os requisitos para construção e utilização de helipontos; para as regras especiais de tráfego aéreo para helicópteros; as normas operacionais para utilização dos helicópteros, e; os procedimentos especiais para helicópteros em zonas urbanas. 
objetivo
Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica sob os assuntos relacionados a heliportos e helipontos.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Definições
De acordo com Alves, 2007 o helicóptero é uma aeronave autopropulsionada que obtém a sua sustentação de uma asa rotativa. São vários os tipos de helicópteros, variando o número de rotores, número e tipo de motores, tamanho e peso. Todos guardam, no entanto, uma característica muito própria: a capacidade de pairar no ar. É grande também a variação das possíveis velocidades e altitudes de voo. Os helicópteros podem variar bastante de porte e tipo de utilização. De 1 a 3 assentos disponíveis com capacidade de carga de 1500 kg até os de capacidade no entorno de 20 pessoas com suporte para carga de 10 toneladas. Modernamente tem-se aeronaves que carregam até 25 toneladas
Heliponto é uma área homologada (ou registrada) e demarcada para o pouso de helicópteros, e não dispõe de instalações complementares (áreas de taxiamento, reabastecimento, pátios ou hangares para estacionamento ou manutenção dos helicópteros, por exemplo). O heliponto pode ser: Elevado: construído sobre edificações; Privado: só pode ser utilizado com a permissão do proprietário (mais comum). Não podem ser utilizados para fins comerciais; Público: acessível a praticamente qualquer helicóptero (menos comum); Civis (públicos ou privados) ou Militares (TREVISAM, 2016).
Heliporto tem os mesmos elementos do heliponto, com a adição de estruturas de apoio aos passageiros e aeronave (combustível para a aeronave, corpo de bombeiros, instalações de embarque e desembarque de passageiros, por exemplo). O heliporto é público, e sua construção, operação e manutenção são executadas, direta ou indiretamente, pelo poder público através do Comando da Aeronáutica (TREVISAM, 2016).
Histórico 
A aviação de helicópteros no Brasil
Nos últimos anos, helicópteros têm sido as principais aeronaves comercializadas no país e, atualmente, o Brasil dispõe da sétima frota mundial de aeronaves de asa rotativa (como complemento, sabe-se que em 2005, São Paulo foi, a nível internacional, a segunda cidade em número de helicópteros em operação. As taxas de crescimento da frota beiram aos 11%, enquanto os referentes às demais aeronaves oscilam nos 2,6% (ALVES, 2007).
O Brasil possui milhares de cidades e é um país de extensões continentais (segundo especialistas, nos chamados países do primeiro mundo, toda cidade com mais de 30 mil habitantes tem pelo menos um, helicóptero, seja para atuar junto à comunidade, seja para patrulhamento, tráfego, busca e salvamento, manutenção de linhas e redes de energia, transporte de valores, operações da indústria de prospecção de petróleo, construção de oleodutos, transporte aeromédico, por exemplo) (ALVES, 2007).
De acordo com Alves, 2007 houve um crescimento mais de 350% na frota de helicópteros entre os anos de 1990 e 2005. Em 2006 a frota brasileira contou com 1.008 helicópteros registrados sendo mais de dois terços destinados ao emprego civil. São Paulo (461), Rio de Janeiro (187) e Minas Gerias (101) são os estados brasileiros em que se concentra 75% da frota nacional. Trata-se da sétima frota mundial, o Japão soma 1.030 helicópteros. Na ordem crescente seguem Austrália, Reino Unido, França Canadá e Estados Unidos. Alguns especialistas preconizam, para economias estáveis, uma relação de 10/1 até 10/2 entre a frota de aeronaves de asa fixa e de asa rotativa. Hoje temos no Brasil um montante de 11.073 aeronaves de asa fixa 
Em termos de infra-estrutura o Brasil dispõe de 2.498 aeródromos sendo 739 homologados (públicos) e mais 857 helipontos. Destes, 439 em superfície, 304 em estruturas elevadas, 72 em plataformas marítimas e 42 em navios (ALVES, 2007).
A figura 3.1 a seguir apresenta uma imagem se satélite com ilustração em amarelo dos helipontos localizados no município de São Paulo.
figura 3.1: Helipontos localizados no município de São Paulo (Fonte:Google earth)
Dimensionamento de Helipontos
De acordo com Alves (2014), dimensionamento de cada heliponto é determinado de acordo com as características do helicóptero que fara uso do mesmo e do seu nível de atividade.
AT - suas dimensões são, no mínimo, idênticas a maior dimensão do maior helicóptero que vai operar no heliponto. Essa área deve estar situada no centro da APD. Seu formato será de um quadrado ou, quando a APD for circular, terá também essa configuração. O dimensionamento estrutural dependerá das solicitações dinâmicas a que estará sujeito. A declividade máxima da superfície é de 2% (ALVES, 2014).
APD - deve ter dimensões suficientes a acomodar qualquer dos modelos de helicópteros previstos.
O maior lado (caso de retângulo) ou o raio deve corresponder, no mínimo, a 1,5 vezes a maior dimensão da maior aeronave. Correções de 15% devem ser impostas para cada 300 m adicional de altitude em que essa área se localize em relação ao nível do mar. A declividade efetiva máxima é de 3% e não pode, em nenhum trecho, ser superior a 5% (ALVES, 2014).
 AS - esta faixa livre de obstáculos é sempre oportuna, mas não imprescindível. Nos helipontos situados ao nível do solo é recomendado que haja uma cerca de segurança de 1m de altura, circundando os limites desta área, objetivando evitar a entrada de animais ou pessoas estranhas. Projeta-se no mínimo 3 m além dos limites da APD ou 0,25 vezes a maior dimensão do APD (o que for maior) no caso de operação em condições meteorológicas visuais (VMC). Para condições IMC, é necessária uma largura de 90 m e uma extensão de 60 m além da APD (ALVES, 2014).
Segundo Alves (2014) pátio de estacionamento deve permitir o afastamento mínimo de 3 m entre cada posição de parada e da aeronave para qualquer obstáculo. Cada posição, em termos de comprimento e largura, deve ter uma dimensão igual ou superior a maior dimensão do helicóptero. Se houver pistas de rolagem, estas deverão possuir, no mínimo, 6 m de largura, além de permitir uma distância livre lateral igual a um raio de rotor. 
No caso de helipontos elevados, para projeto, é considerado como atuante, em cada perna do trem principal de pouso, uma carga igual a 75% do peso máximo da aeronave, sendo a área de aplicação desta carga igual a 0,09 metros quadrados por pneu ou esqui. Assume-se, assim, que o helicóptero realiza o pouso tocando simultaneamente os dois trens principais no pavimento. Nas áreas de operação fora da zona de toque, a carga de projeto é o peso máximo estático da aeronave (ALVES, 2014).
Por motivo de segurança deve ser prevista uma área para situações críticas, denominada de Rejected Take-Off Area (RTOA). Para o S76, o RTOA corresponde a uma distância de 450 m. Isso pode ser calculado através de ábacos disponíveis nos manuais das aeronaves, com os perfis para pouso e decolagem sob condições de categoria A ou B (ALVES, 2014).
Considerações de projeto
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Alves, C. J. P. MÓDULO 12 – HELIPORTOS. Disponível em http://www2.ita.br/~claudioj/heliport.pdf. Acesso em novembro de 2017.
Goldner, L. G. Apostila de aeroportos da Universidade Federal de Santa Catarina, 2012. 
International Civil Aviation Organization (ICAO). Anexo 14 Volume II , Heliport Manual (Doc 9261), 3ª ed. 1995.
Pereira L. F. M. Dissertação para obtenção do grau de mestre em ciências militares aeronáuticas especialidade de engenharia de aeródromos ramo de estruturas tema “Concepção e dimensionamento de um Heliporto Elevado para operação do EH-101 “Merlin”. Lisboa – Portugal. fevereiro de 2008.
Portaria COMAER Nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011.
Trevisam R. Qual a diferença entre heliponto e heliporto. Disponível em <https://ricardotrevisan.com/2016/11/23/qual-a-diferenca-entre-heliponto-e-heliporto/ >. Acesso em novembro de 2017.

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