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14. Antiespasmódico + Descongestionante nasal = estimula o sistema nervoso fazendo o coração a funcionar em ritmo acelerado. 15. Demenidrinato + Descongestionante nasal = aumenta a freqüência cardíaca. 16. Tetraciclina + Leite = o cálcio contido no leite, precipita o principio ativo deste tipo de antibiótico, que não funciona como deveria. ATENÇÃO: As informações acima não devem ser generalizadas. Sua intenção é alertar sobre possíveis riscos de interações, porém algumas informações são baseadas em casos clínicos de apenas um medicamento da classe. Em caso de dúvida, recomenda-se uma consulta mais detalhada sobre o medicamento em questão e para melhores informações procure um farmacêutico ou o médico. Centro Regional de Informações de Medicamentos (CRIM) Desde 1996 existe na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Ilha do Fundão o Centro Regional de Informações de Medicamentos, conhecido como CRIM, que visa dar a população acesso à informação sobre medicamentos, inclusive sobre interações medicamentosas. É simples, rápido e confiável, através de apenas um e-mail ou telefonema o cidadão poderá pedir informações sobre os medicamentos que está usando e garantir uma boa atenção farmacêutica durante seu tratamento. Contatos do CRIM: E-mail: crim@pharma.ufrj.br Tel.: (21) 2562-6619 Fax: (21) 2260-7381 Produção: Alunos do PET-SAÚDE/SF UFRJ-PIRAÍ [Projeto Farmácia] Coordenação: Orenzio Soler (Prof. Tutor) Apoio: PET-SAÚDE/SF UFRJ-PIRAÍ [RJ]: Farmácia Social: Pesquisa- Ação & Sustentabilidade INTERAÇÕES ENTRE MEDICAMENTOS Porque ocorre? O uso de medicamentos sem prescrições médica se tornou um comportamento costumeiro para o alívio de dores e incômodos do dia a dia. Porém, poucas pessoas se perguntam se o uso do medicamento é realmente necessário. Caso ela esteja tomando mais de um medicamento, dificilmente se questionam se os medicamentos irão interferir um na ação do outro. O uso de medicamentos pode acarretar uma série de riscos – de moderados a graves – tanto pelo uso abusivo, quanto pelos riscos de interações entre os medicamentos. Por isso, deve-se, ter muito cuidado e sempre notificar ao médico o uso de algum outro tipo de medicamento. Uma grave causa de interações é o tratamento com diversos médicos, sem que o paciente informe a existência de tratamentos paralelos. Seus riscos. Quando um fármaco interage com o outro o grande risco é o aparecimento de efeitos não descritos na bula do medicamento, como por exemplo: aumento da concentração do fármaco; levando à potencialização do efeito terapêutico e até o surgimento de efeitos tóxicos, redução da concentração levando a baixa eficácia e agravamento da doença e, o aparecimento de reações adversas com distintos graus de gravidade. Quando é a hora certa de usar um medicamento? O momento certo de usar um medicamento é quando o médico julgar necessário. Isto é, após estar ciente de qualquer outro tipo de tratamento que o paciente esteja realizando. O paciente deve então respeitar a orientação médica para melhor aproveitamento do tratamento. É um direito do paciente perguntar ao farmacêutico sobre os riscos e os benefícios do uso dos medicamentos prescritos, esclarecendo suas dúvidas. E quando é a hora certa de parar de usar um medicamento? Muitas pessoas costumam parar de tomar o medicamento receitado pelo médico porque já estão “se sentindo bem”. Porém o tratamento não consiste apenas em tratar os sinais e sintomas da doença e, sim, tratar a doença, sendo muitas vezes necessário que o paciente continue fazendo uso do medicamento mesmo após o fim dos sinais e sintomas. Para que serve a bula? A bula apresenta informações relevantes sobre o medicamento, incluindo possíveis interações com outros medicamentos, interferências por alimentos, assim como melhor horário para sua administração, tipo de alimentação e riscos de efeitos adversos. A leitura da bula, ainda, é um hábito pouco adotado pela população, devido aos seus termos técnicos e letras pequenas. Porém, isto não deve impedir sua leitura, pois com o tempo seu entendimento se torna mais prático e de grande ajuda para aquele que está fazendo uso do medicamento. INTERAÇÕES MAIS COMUNS: 1. Antiácido + AAS = o efeito do AAS chega quase a zero. 2. Anticoncepcional + Vitamina C (>1g) = a Vitamina C potencializa o efeito do hormônio da pílula, surgindo os efeitos colaterais desta potencialização. 3. Anticoncepcional + Antibiótico = o antibiótico reduz bastante o efeito do anticoncepcional. 4. Antiácido + Antiinflamatório = diminui a ação do antiinflamatório. 5. Álcool + AAS = o álcool não deve ser ingerido com nenhum medicamento, quando ingerido com o AAS pode ocorrer sangramento estomacal. 6. Insulina + AAS = diminui a taxa de açúcar do sangue, pois o AAS potencializa o efeito da insulina. 7. Antiinflamatório + AAS = o anti-inflamatório reduz a eficácia do AAS. 8. Antiinflamatório + Lítio = o lítio se torna com alto poder de toxicidade 9. Antiácido + Antibiótico = antibióticos como a tetraciclina perde até 75% de sua eficácia quando administrados com antiácidos. 10. Antiácido + Suplemento vitamínico = pode ocorrer uma intoxicação aguda, podendo levar a convulsões e estado de coma. 11. Antidepressivo tricíclico + Anti-hipertensivo = os anti-hipertensivos tem sua atividade reduzida. 12. Antiespasmódico + Antidepressivo tricíclico = aumento da freqüência cardíaca, boca seca, constipação e sonolência. 13. Antiespasmódico + Bronco-dilatador = a associação dos dois medicamentos aumenta muito a freqüência cardíaca, podendo o individuo a ter tremores, convulsões e até parada cardíaca.
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