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Filosofia Contemporânea 2011

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Século XX 
A Era da Ciência
No século XIX uma profusão de correntes filosóficas se originam a partir de 3 correntes principais: Positivismo, Fenomenologia e Materialismo Dialético. 
O desenvolvimento dessas correntes pode ser direto ou derivar da combinação de influências múltiplas.
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POSITIVISMO (Séc. XIX)
A Idéia de um progresso humano e social é sustentada pela Revolução Industrial, pelas descobertas científicas, surgimento das grandes cidades e o aumento da produção e riqueza.
Insere-se em tradições culturais diferentes: França no racionalismo que vai de Descartes ao Iluminismo; Na Inglaterra na tradição empirista e utilitarista e depois na teoria darwiniana; Alemanha assume o cientificismo e monismo matemático; Itália no naturalismo renascentista, na pedagogia e na antropologia criminal.
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Características do MOVIMENTO POSITIVISTA:
1. Único método de conhecimento é o das ciências naturais; 2. Método válido para o estudo da sociedade; 3. Sociologia é produto qualificado do programa positivista; 4. Ciência resolve todos os problemas humanos; 5. Otimismo no progresso inevitável; 6. História com uma visão messiânica; 7. Fatos empíricos como única base ao verdadeiro conhecimento, fé na racionalidade científica, concepção leiga de cultura; 8. Confiança acrítica na estabilidade e crescimento sem obstáculos na ciência; 9. Combate concepções idealistas e espiritualistas da realidade
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Representantes; Auguste Comte (1798-1857) e o utilitarista Stuart Mill (1806-1873), Herbert Spencer(1820-1903), Ernest Heckel (1834-1919), Roberto Ardigò(1828-1920).
COMTE - Lei dos 3 estágios: cada uma de nossas principais concepções e cada ramo de nossos conhecimentos passam, necessariamente, por 3 estágios teóricos diferentes: Teológico, Metafísico, Científico (Positivo).
Religião da humanidade: A humanidade é o ser que transcende aos indivíduos, composta pelos vivos, mortos e não-nascidos. Substitui Deus pela Humanidade.
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Influências do Positivismo
Utilitarismo: A partir da tradição empirista, desenvolve-se na Inglaterra como positivismo social. Inicia com Bentham e James Mill. O princípio fundamental: “A máxima felicidade possível para o maior Nº de pessoas”. John Stuart Mill – Indução: generalização da experiência.
Pragmatismo: É a forma que o empirismo tradicional assumiu nos Estados Unidos. “ A experiência é a abertura para o futuro, é previsão, é norma de ação”. Charles Peirce,W. James, John Dewey (EUA); Ferdinand Schiller (Inglaterra); Miguel Unamuno (Esp.)
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FENOMENOLOGIA (Séc. XIX)
Edmund HUSSERL(1859-1938) 
Dialoga com Marx, Nietzsche e Freud.
“Todas as visões originalmente são uma fonte legítima de conhecimento, tudo o que se dá originalmente na intuição deve ser assumido tal como se dá e nos limites no qual se dá”. Voltemos as próprias coisas!
Os fenômenos (o que se manifesta) se apresentam à consciência depois da epoché ou redução fenomenológica como método filosófico, ou seja, a suspensão do juízo sobre tudo o que não é apodídico (evidente).
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A fenomenologia não é a ciência dos fatos, e sim a ciência de essências, ou seja, é a ciência dos modos típicos do aparecer e manifestar-se. A consciência é intencional.
O fenomenólogo não se interessa por essa ou aquela norma moral, procura compreender por que essa norma é moral e não jurídica ou de comportamento.
A Fenomenologia procura ser ciência fundamentada estavelmente e voltada à análise e a descrição das essências.
HUSSERL afirma que uma das idéias fundamentais da Fenomenologia é a intencionalidade da consciência. 
A primeira evidência filosófica e conteúdo fundamental é que existe algo e que “não existe o nada”.
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Influência da Fenomenologia
Existencialismo: Expressão filosófica de uma época de crise. Considera o homem como um ser finito, lançado ao mundo e continuamente dilacerado por situações problemáticas e absurdas. Não identificação da realidade com a racionalidade. Heidegger, K.Jaspers( Al.), J-P Sartre, Gabriel Marcel, M. Merleau-Ponty, Albert Camus (França)
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MATERIALISMO DIALÉTICO (Séc. XIX)
Nega-se qualquer princípio eterno do devir, ele é eminentemente devir humano.
“A alienação do homem desaparecerá progressivamente mediante uma operação mental, ou seja, mediante a correção, no interior de nossa consciência do erro da alienação”. Surge um discurso que busca desalienar através de regras para “ler” a realidade.
O materialismo histórico consiste na tese de que não é a consciência dos homens que determina a seu ser, mas ao contrário, seu ser social que determina sua consciência. Isso leva a especificar a relação existente entre estrutura econômica e superestrutura ideológica.
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O conteúdo imediato da consciência é a constatação, observação empírica e manifestação, e não a construção abstrata e especulativa, sendo que os dados de fato, empiricamente observáveis, são os indivíduos humanos.
A dialética é revolucionária por essência porque, em cada estado das coisas existentes vê também sua negação. Cada configuração da realidade é algo em devir e transitório, um resultado formado necessariamente no fluir do movimento dialético.
História começa com a Luta de classes.
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Influência do Materialismo dialético
Escola de Frankfurt: Instituto de Pesquisa Social, na década de 1920, inicia as pesquisas sobre “ teoria da sociedade como um todo”. Se instala os laços entre Hegelianismo, Marxismo e Freudismo que caracteriza a Escola, porém será na Teoria Crítica da Sociedade, estabelecida em 1931 pelo diretor Max Horkheimer, que ela se manterá coesa. A Teoria Crítica “persegue de modo inteiramente consciente o interesse da organização racional da atividade humana”, “buscando manter uma preocupação no desenvolvimento de uma sociedade sem exploração”. Principais pensadores: Max Horkheimer, Adorno, Herbert Marcuse, Habermas.
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