Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * Século XX A Era da Ciência No século XIX uma profusão de correntes filosóficas se originam a partir de 3 correntes principais: Positivismo, Fenomenologia e Materialismo Dialético. O desenvolvimento dessas correntes pode ser direto ou derivar da combinação de influências múltiplas. * * * POSITIVISMO (Séc. XIX) A Idéia de um progresso humano e social é sustentada pela Revolução Industrial, pelas descobertas científicas, surgimento das grandes cidades e o aumento da produção e riqueza. Insere-se em tradições culturais diferentes: França no racionalismo que vai de Descartes ao Iluminismo; Na Inglaterra na tradição empirista e utilitarista e depois na teoria darwiniana; Alemanha assume o cientificismo e monismo matemático; Itália no naturalismo renascentista, na pedagogia e na antropologia criminal. * * * Características do MOVIMENTO POSITIVISTA: 1. Único método de conhecimento é o das ciências naturais; 2. Método válido para o estudo da sociedade; 3. Sociologia é produto qualificado do programa positivista; 4. Ciência resolve todos os problemas humanos; 5. Otimismo no progresso inevitável; 6. História com uma visão messiânica; 7. Fatos empíricos como única base ao verdadeiro conhecimento, fé na racionalidade científica, concepção leiga de cultura; 8. Confiança acrítica na estabilidade e crescimento sem obstáculos na ciência; 9. Combate concepções idealistas e espiritualistas da realidade * * * Representantes; Auguste Comte (1798-1857) e o utilitarista Stuart Mill (1806-1873), Herbert Spencer(1820-1903), Ernest Heckel (1834-1919), Roberto Ardigò(1828-1920). COMTE - Lei dos 3 estágios: cada uma de nossas principais concepções e cada ramo de nossos conhecimentos passam, necessariamente, por 3 estágios teóricos diferentes: Teológico, Metafísico, Científico (Positivo). Religião da humanidade: A humanidade é o ser que transcende aos indivíduos, composta pelos vivos, mortos e não-nascidos. Substitui Deus pela Humanidade. * * * Influências do Positivismo Utilitarismo: A partir da tradição empirista, desenvolve-se na Inglaterra como positivismo social. Inicia com Bentham e James Mill. O princípio fundamental: “A máxima felicidade possível para o maior Nº de pessoas”. John Stuart Mill – Indução: generalização da experiência. Pragmatismo: É a forma que o empirismo tradicional assumiu nos Estados Unidos. “ A experiência é a abertura para o futuro, é previsão, é norma de ação”. Charles Peirce,W. James, John Dewey (EUA); Ferdinand Schiller (Inglaterra); Miguel Unamuno (Esp.) * * * FENOMENOLOGIA (Séc. XIX) Edmund HUSSERL(1859-1938) Dialoga com Marx, Nietzsche e Freud. “Todas as visões originalmente são uma fonte legítima de conhecimento, tudo o que se dá originalmente na intuição deve ser assumido tal como se dá e nos limites no qual se dá”. Voltemos as próprias coisas! Os fenômenos (o que se manifesta) se apresentam à consciência depois da epoché ou redução fenomenológica como método filosófico, ou seja, a suspensão do juízo sobre tudo o que não é apodídico (evidente). * * * A fenomenologia não é a ciência dos fatos, e sim a ciência de essências, ou seja, é a ciência dos modos típicos do aparecer e manifestar-se. A consciência é intencional. O fenomenólogo não se interessa por essa ou aquela norma moral, procura compreender por que essa norma é moral e não jurídica ou de comportamento. A Fenomenologia procura ser ciência fundamentada estavelmente e voltada à análise e a descrição das essências. HUSSERL afirma que uma das idéias fundamentais da Fenomenologia é a intencionalidade da consciência. A primeira evidência filosófica e conteúdo fundamental é que existe algo e que “não existe o nada”. * * * Influência da Fenomenologia Existencialismo: Expressão filosófica de uma época de crise. Considera o homem como um ser finito, lançado ao mundo e continuamente dilacerado por situações problemáticas e absurdas. Não identificação da realidade com a racionalidade. Heidegger, K.Jaspers( Al.), J-P Sartre, Gabriel Marcel, M. Merleau-Ponty, Albert Camus (França) * * * MATERIALISMO DIALÉTICO (Séc. XIX) Nega-se qualquer princípio eterno do devir, ele é eminentemente devir humano. “A alienação do homem desaparecerá progressivamente mediante uma operação mental, ou seja, mediante a correção, no interior de nossa consciência do erro da alienação”. Surge um discurso que busca desalienar através de regras para “ler” a realidade. O materialismo histórico consiste na tese de que não é a consciência dos homens que determina a seu ser, mas ao contrário, seu ser social que determina sua consciência. Isso leva a especificar a relação existente entre estrutura econômica e superestrutura ideológica. * * * O conteúdo imediato da consciência é a constatação, observação empírica e manifestação, e não a construção abstrata e especulativa, sendo que os dados de fato, empiricamente observáveis, são os indivíduos humanos. A dialética é revolucionária por essência porque, em cada estado das coisas existentes vê também sua negação. Cada configuração da realidade é algo em devir e transitório, um resultado formado necessariamente no fluir do movimento dialético. História começa com a Luta de classes. * * * Influência do Materialismo dialético Escola de Frankfurt: Instituto de Pesquisa Social, na década de 1920, inicia as pesquisas sobre “ teoria da sociedade como um todo”. Se instala os laços entre Hegelianismo, Marxismo e Freudismo que caracteriza a Escola, porém será na Teoria Crítica da Sociedade, estabelecida em 1931 pelo diretor Max Horkheimer, que ela se manterá coesa. A Teoria Crítica “persegue de modo inteiramente consciente o interesse da organização racional da atividade humana”, “buscando manter uma preocupação no desenvolvimento de uma sociedade sem exploração”. Principais pensadores: Max Horkheimer, Adorno, Herbert Marcuse, Habermas. * * *
Compartilhar