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DFC Exercicio Pratico I Metodo Direto Respondido

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Atividades Operacionais
Receita Bruta das Vendas 1.800.000
Contas a receber de clientes em 31/12/20x1 (SI) 300.000
Contas a receber de clientes em 31/12/20x2 (SF) -330.000
Valor recebido clientes no período 1.770.000
Observações importantes: 
- o valor recebido dos clientes representa um ingresso no caixa, por isso é apresentado com sinal negativo. 
- somente devemos considerar as contas a receber oriundas das vendas aos clientes. Contas a receber relacionadas com alienações de ativos não 
circulantes devem ser alocadas nas atividades de investimentos.
CMV (DRE) 1.305.000
Estoque Inicial (saldo em 31/12/20x1) -200.000
Estoque Final (saldo em 31/12/20x2) 220.000
Compras realizadas no período 1.325.000
Pagamentos aos fornecedores
Compras realizadas no período 1.325.000
Dívidas com Fornecedores em 31/12/20x1 (SI) 270.000
Dívidas com Fornecedores em 31/12/20x2 (SF) -275.000
Pagamentos de fornecedores no período 1.320.000
Impostos sobre Vendas do Período (DRE) 180.000
Impostos sobre Vendas a Pagar em 31/12/20x1 (SI) 90.000
Impostos sobre Vendas a Pagar em 31/12/20x2 (SF) -115.000
Pagamento de impostos sobre vendas no período 155.000
Despesas de Vendas e Adm. do Período (DRE) 110.000
Despesas de Vendas e Adm. a Pagar em 31/12/20x1 (SI) 0
Despesas de Vendas e Adm. a Pagar em 31/12/20x2 (SF) 0
Pagamento de despesas de vendas e adm. no período 110.000
Despesas Financeiras do Período (DRE) 15.000
Juros a Pagar em 31/12/x1 (SI) 0
Juros a Pagar em 31/12/x2 (SF) 0
Variações Monetárias Passivas (Empréstimos a Pagar) 0
Pagamento de despesas financeiras no período 15.000
Receitas Financeiras do Período (DRE) 5.000
Rendimentos a Receber em 31/12/x1 (SI) 0
Rendimentos a Receber em 31/12/x2 (SF) 0
Variações Monetárias Ativas 0
Recebimento de receitas financeiras no período 5.000
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Ciências Contábeis
Contabilidade Avançada
DFC - Exercício Prático I
Método Direto
DFC
Na elaboração da DFC pelo Método Direto devemos apresentar os recebimentos e pagamentos decorrentes das atividades operacionais de forma direta às contas contábeis envolvidas e não através da conciliação do Lucro Contábil. 
 Recebimentos de Clientes 1.770.000 
Para calcularmos o valor recebido dos clientes no período devemos considerar o valor das vendas realizadas e, também, as dívidas anteriores 
(Saldo conta Clientes no Balanço Patrimonial). Neste caso, a empresa vendeu $ 1.800.000 no ano de x2 e os clientes já deviam, referente às 
transações realizadas em x1, $ 300.000,00. Se somarmos o valor das vendas do período com o valor das dívidas já existentes temos um total de 
$ 2.100.000 devidos pelos clientes. Considerando que no final de x2 os clientes deviam apenas $330.000, deduzimos que a empresa já recebeu $ 
1.770.000 no período de x2.
 Pagamentos de Fornecedores de Estoques 1.320.000- 
Compras (CMV = Estoque Inicial + CO - Estoque Final ou CO = CMV - EI + EF)
Antes de definirmos o valor pago aos fornecedores, devemos identificar o valor das compras realizadas no período. Neste caso, como temos 
uma empresa comercial, podemos utilizar a fórmula do CMV, isolando, neste caso, a variável que desejamos encontrar: Compras. 
Observe que esta informação (valor das compras) não consta na DFC, pois precisamos dela apenas para apurar o valor pago aos fornecedores.
Após encontrarmos o valor das compras realizadas no período, devemos identificar o valor pago aos fornecedores. Neste caso, a empresa 
realizou compras de $ 1.325.000 e já devia $ 270.000 aos fornecedores. Desta forma, considerando as compras efetuadas em x2 e as dívidas 
anteriores (x1), a empresa possuía um valor total a pagar para os fornecedores de $ 1.595.000. No final do período, porém, o BP nos mostra que 
a dívida da empresa é de apenas $ 275.000. Se descontar dos $1.595.000 o valor que a empresa ainda está devendo ($ 275.000), verificamos que 
ela efetuou o pagamento de $1.320.000. Como temos um pagamento, este valor consome caixa (sinal negativo).
 Pagamentos de Impostos sobre Vendas 155.000- 
Os impostos sobre vendas incorridos no período totalizam $ 180.000, enquanto a dívida já existente com impostos (x1) era de $ 90.000. Logo, o 
valor total a pagar referente aos impostos sobre vendas é de $ 270.000. Considerando-se que a empresa só deve $ 115.000 no final de X2, 
concluímos que ela pagou $ 155.000 de impostos durante o ano. Como temos um pagamento, este valor consome caixa (sinal negativo).
 Pagamentos de Despesas de Vendas e Administrativas 110.000- 
Durante o período a empresa apresentou despesas com vendas e administrativas no valor de $ 110.000. Podemos observar, no Balanço 
Patrimonial, que no início de x2 a empresa não possuía dívidas referentes a este tipo de despesa. Da mesma forma, no final de x2 não temos 
valores pendentes. Sendo assim, podemos concluir que todas as despesas geradas no período foram pagas em x2. O valor registrado da DRE é 
igual ao valor a ser considerado na DFC em função de inexistirem dívidas no início e no final do exercício social. Como temos um pagamento, este 
valor consome caixa (sinal negativo).
 Pagamentos de Despesas Financeiras 15.000- 
Neste caso, o valor registrado na DRE é igual ao valor a ser considerado na DFC, em função de inexistirem valores a pagar no início e no final do 
exercício social. Como temos um pagamento, este valor consome caixa (sinal negativo).
 Recebimento de Receitas Financeiras 5.000 
Neste caso, o valor registrado na DRE é igual ao valor a ser considerado na DFC, em função de inexistirem valores a receber no início e no final 
do exercício social. Como temos um recebimento, este valor gera caixa (sinal positivo).
Dividendos Recebidos (Ativo Não Circulante) 0
Dividendos a Receber em 31/12/x1 (SI) 0
Dividendos a Receber em 31/12/x2 (SF) 0
Recebimento de dividendos no período 0
Impostos de Renda e Contribuição Social (DRE) 60.000
Impostos sobre o Lucro a Pagar em 31/12/20x1 (SI) 40.000
Impostos sobre o Lucro a Pagar em 31/12/20x2 (SF) -50.000
Pagamento de IR e CSLL no período 50.000
FC das Atividades Operacionais 125.000 
Atividades Investimentos
 Recebimento de contas longo prazo 5.000 
 Empréstimos Concedidos a Terceiros -LP 25.000- 
 Aquisição de ativos imobilizados 55.000- 
FC das Atividades de Investimento 75.000- 
Atividades de Financiamento
 Recebimento de empréstimos e financiamentos 45.000 
 Pagamento de empréstimos e financiamentos 25.000- 
 Recebimento de integralização de capital 20.000 
Dividendos Propostos (PL) 85.000
Dividendos a Pagar em 31/12/x1 (SI) 15.000
Dividendos a Pagar em 31/12/x2 (SF) -20.000
Pagamento de dividendos no período 80.000
FC das Atividades de Financiamento 40.000- 
Aumento líquido no caixa 10.000 
Caixa no início do período (31.12.x1) 50.000 
Caixa no final do período (31.12.x2) 60.000 
- 
Conforme o detalhamento no Ativo Não Circulante, a empresa não possui Investimentos, logo, não temos dividendos recebidos no período.
 Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social 50.000- 
Os impostos sobre o lucro (IR E CSLL) incorridos no período totalizam $ 60.000, enquanto a dívida já existente com impostos (x1) era de $40.000. 
Logo, o valor total a pagar referente aos impostos sobre o lucro é de $ 100.000. Considerando-se que a empresa só deve $50.000 no final de X2, 
concluímos que ela pagou $ 50.000 de impostos durante o ano. Como temos um pagamento, este valor consome caixa (sinal negativo).Após a conciliação do lucro líquido chegamos ao Fluxo de Caixa gerado pelas operações da empresa.
 Dividendos recebidos de sociedades investidas - 
Na análise das operações relacionadas às Atividades de Investimentos nosso foco é a movimentação do Ativo Não Circulante. Neste exemplo, ao analisarmos esta conta podemos constatar que apenas o item “Aquisição de ativos imobilizados” está 
relacionado ao grupo Atividades de Investimentos, sendo que as outras transações (Depreciações e Amortizações e Resultado de Equivalência Patrimonial) não afetam o Caixa, logo, não constam da DFC, enquanto os Dividendos Recebidos já foram 
contemplados nas Atividades Operacionais.
No Ativo Realizável a Longo Prazo temos o recebimento de contas a receber no longo prazo, que causa um aumento no caixa.
Também no Ativo Realizável a Longo Prazo - AÑC temos os empréstimos concedidos a terceiros para recebimento no longo prazo, que reduzem o caixa da empresa.
A aquisição de bens consome caixa da empresa, logo, o efeito no caixa é negativo.
Verifica-se que as atividades de investimento da empresa consumiram caixa no período.
Na análise das Atividades de Financiamento nosso foco são os empréstimos de curto e de longo prazo e o Patrimônio Líquido da empresa, sendo que cabe destacar que, na conta Empréstimos a pagar, o item Variação Monetária já foi contemplado na 
Atividade Operacional.
Ao analisarmos a movimentação da conta "Empréstimos a Pagar" identificamos novos. Os empréstimos recebidos aumentam o caixa da empresa.
Os empréstimos pagos diminuem o caixa da empresa.
A análise das mutações do PL indica que houve aumento de capital. O aumento do capital em dinheiro gera um ingresso de caixa.
Ao final do período, verifica-se que a empresa consumiu caixa a partir das suas atividades de financiamento.
Os dividendos pagos consomem caixa no período. Atenção: os dividendos pagos nem sempre são iguais aos dividendos propostos. Observe que, 
neste exemplo, a empresa devia, no início do período, $ 15.000 de dividendos e registrou dividendos propostos no valor de $ 85.000, o que 
totaliza $ 100.000. Considerando que no final do período a empresa devia apenas $ 20.000, o valor pago no período foi de $ 80.000 ($ 100.000 - 
$ 20.000).
 Dividendos pagos 80.000- 
O Fluxo de Caixa gerado pelas atividades operacionais + investimento + financiamento é positivo.
O Balanço Patrimonial indica que este era o saldo inicial da empresa.
O saldo final do caixa é o resultado da soma do caixa gerado no período com o saldo inicial. Observe que o Saldo Final de Caixa apurado na DFC deve ser igual ao saldo apresentado no Balanço Patrimonial.

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