Buscar

Relatório Drenagem e Pavimentação

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CIVIL 8NA
BRUNO RODRIGUES XAVIER
ANTONIO FERNANDES RODRIGUES JUNIOR
DISCIPLINA DE DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
RELATÓRIO DE ENSAIO DE LABOLATÓRIO
NATAL/RN
2017
BRUNO RODRIGUES XAVIER
ANTONIO FERNANDES RODRIGUES JUNIOR
DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
RELATÓRIO DE ENSAIO DE LABOLATÓRIO
Trabalho apresentado à disciplina Drenagem e Pavimentação do Curso de Engenharia Civil como requisito avaliativo referente a 2ª unidade do semestre de 2017.2, orientado pelo prof. Duílio Marçal
NATAL/RN
2017
RELATÓRIO DE ENSAIO DE LABOLATÓRIO
DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
PROFESSOR: DUÍLIO MARÇAL
ALUNOS: Bruno Rodrigues Xavier e Antônio Fernandes Rodrigues Junior
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Objetivo: Determinação da penetração de materiais asfáltico semi-sólidos e sólidos, empregados em rodovias. Para o efeito desta norma aplica-se a seguinte definição: Penetração – profundidade, em décimos de milímetros, que uma agulha padrão penetra verticalmente na amostra de material sob condição prefixadas de carga, tempo e temperatura.
Tipo do pavimento: CAP
Aparelhagem Necessária: 
Recipiente de penetração, forma cilíndrica, fundo plano, de metal com diâmetro interno de 55 a 75mm e altura interna de 35 a 70mm.
Penetrômetro – aparelho cuidadosamente calibrado, permitindo movimento sem haver fricção da haste que fixa a agulha.
Agulhas devem ser de aço inoxidável tipo AISI 440-C ou equivalente com dureza HRC 54 a HRC 60, altamente polidas no acabamento final.
Banho de água, para conter o recipiente com amostra deve ter capacidade mínima de 10 litros.
Cuba de transferência cilíndrica de vidro
Cronômetro
Termômetro de imersão total
Ensaio
Transferir a amostra para o recipiente de penetração, de modo a ter uma altura do material, após o resfriamento, à temperatura de ensaio em no mínimo 120% de profundidade da penetração esperada. Quando variarem as condições de ensaio, preparar uma amostra para cada variação.
Colocar a tampa no recipiente para proteger a mostra contra poeira, deixar esfriar em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC durante 60 e 90 minutos.
Colocar a amostra e a cuba de transferência no banho d’água.
Quando as conceições de ensaio não forem mencionadas, subentendem-se como 25ºC, 100g e 5 segundos.
Examinar a luva da agulha e a haste, para certificar a ausência de água ou outros materiais estranhos.
Colocar o peso de 50g acima da agulha, fazendo com que a carga total seja de 100g para o conjunto de penetração.
Anotar a leitura do mostrador do penetrômetro ou trazer seu ponteiro para a posição zero
Fazer pelos menos 3 determinações em pontos da superfície da amostra, distantes de si e da borda de 10mm, no mínimo.
Depois de cada penetração, retirar a cuba de transferência e o recipiente da amostra do penetrômetro.
Para valores de penetração maiores que 200 decímetros de milímetro, utilizar no mínimo 3 determinações , cujos os valores não se afastem mais que os indicados na tabela abaixo.
	Penetração 0,1mm
	Diferença máxima entra os valores 0,1mm
	0 até 49
	2
	50 até 149
	4
	150 até 249
	12
	250 até 500
	20
Ensaio feito no laboratório da Facex
	Penetração
	1 leitura
	2 leitura
	1
	190mm
	269mm
	2
	270mm
	338mm
	3
	310mm
	382mm
Figura – Ensaio de Penetração
ENSAIO DE VISCOSIDADE
Objetivo: Este método fixa o modo de proceder-se à determinação da viscosidade Saybolt-Furol ou Saybolt Universal de materiais betuminosos nas temperaturas. Permite determinar a viscosidade a temperaturas que variam entre ambientes 5ºC e 250°C.
Aparelhagem Necessária:
Viscosímetro Saybolt
Termômetro
Béquer de 100ml
Funil de vidro
Cronômetro
Ensaio:
A viscosidade Saybolt Universal é o tempo de escoamento em segundos de 60 ml de amostra fluindo através de um orifício universal calibrado sob condição específica. A viscosidade Saybolt-Furol é o tempo de escoamento em segundos de 60 ml de amostra fluindo através de um orifício Furol calibrado sob condição específica. Mede-se a viscosidade a uma temperatura de 40º e 100ºC, dependendo do tipo de lubrificante a ser analisado.
Ensaio realizado no laboratório da UNIFacex:
Foi utilizado material com:
52% de CAP
48 % de diluente
Temperaturas verificadas foram de 50º e 32,1ºC
Figura – Viscosidade
ENSAIO DE PONTO DE FULGOR
Objetivo: Verificar até qual temperatura é seguro de se trabalhar com o produto asfáltico, a fim de evitar acidentes como incêndios, utilizar o produto asfáltico ideal para cada tipo de clima e identificar a contaminação por solventes. Também é possível determinar o ponto de combustão.
Aparelhagem Necessária:
Vaso aberto de Cleveland
Bico de Busen
Chama piloto
Termômetro
Tripé com fogareiro
Fonte de aquecimento
Ensaio:
Esse ensaio é regido pela Norma NBR – 11341/90 da ABNT e representa a temperatura que o óleo deve atingir para que uma chama, passada sobre a sua superfície, incendeie os vapores formados, a labareda formada extingue-se imediatamente, uma vez que a temperatura do óleo ainda é insuficiente para produzir vapores em quantidade suficiente para sustentar a combustão.
Ensaio realizado na facex:
ADP emulsão RR 2d
Mínima Temperatura 38° C
 Máxima Temperatura 78° C (Ponto de Combustão)
Figura – En saio de Ponto de Fulgor
ENSAIO DE ANEL E BOLA (Ponto de amolecimento)
Objetivo: Este método prescreve o modo pelo qual deve ser determinado o ponto de amolecimento dos materiais asfálticos na faixa de 30ºC a 157ºC, utilizando a aparelhagem anel e bola.
Tipo do pavimento: CAP
Aparelhagem Necessária: 
Anéis de latão
Guia das bolas para manter cada bola centrada sobre o anel
Bolas de aço, com massa entre 3050g e 3,55g, com diâmetro de 9,50mm
Suporte de latão, para os anéis e o termômetro.
Béquer de vidro de 800 mm.
Termômetro de vidro ASTM 15C
Termômetro de vidro ASTM 16C
Biso de Bunsen ou aquecedor elétrico
Espátula metálica plana com cabo de madeira
Placa em latão para moldagem do mateirla
Bastão de vidro com pontas arredondadas
Banho capaz de manter a temperatura do ensaio, possuindo diâmetro interno de no mínimo 85mm e altura de 120mm no mínimo.
Materiais:
Água destilada recém-fervida
Glicerina USP
Talco ou Caulim
Óleo de silicone ou graxa
Mistura de glicerina e dextrina
Ensaio:
Precauções – Cuidados devem ser observados e respeito do emprego de materiais e de operações que demandem perigo.
Preparação do molde:
A placa de latão deve ser tratada com mistura de glicerina edextrina em partes iguais ou com talco ou com caulim.
Aquecer os anéis, aproximadamente a temperatura na qual a amostra flui facilmente.
Colocar os anéis sob a placa de latão tratada.
Preparação da amostra:
O material asfáltico recebido para o ensaio deve ser retirado de acordo com a Norma NBR 14883.
Aquecer o material a aproximadamente 135° C
Retirar 200g a 250g do material para o béquer e aquecer
O aquecimento não deve ser elevado a uma temperatura maior que 110°c
O aquecimento deve ser de no máximo 30 minutos
Observação: Se o teste precisar ser repetido, não reaquecer esta amostra, usar uma amostra nova.
Este procedimento deve ser realizado no tempo de 240 minutos, entre o enchimento dos anéis e o final do ensaio.
Encher os anéis com a amostra fluida até o topo dos anéis
Não pode haver transbordamento
Retirar durante 30 minutos ao ar
Retirar o excesso do material asfáltico com uma espátula aquecida
Após o resfriamento de 30 minutos ao ar, desprender os anéis da chapa e limpá-los exteriormente.
ENSAIO REALIZADO NA FACEX:
Temperatura passante 105°C
O tempo de queda das bolas não foi verificado com precisão, devido a quantidade de ensaios realizados em uma quantidade tempo insuficiente.
Figura – Ensaio de Anel e Bola
Conclusão
Apesar de não ter conseguido com aprovação os resultados obtidos, por dispor de pouco tempo, os ensaios necessitam de um determinado tempo para se obter valores assim desejados, mas por ventura,
foi muito satisfatória a experiência assim presenciada. São quatros ensaios essenciais para a formação acadêmica e entendimento da mateira pavimentação.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais