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Município-mãe permanece impedido por inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º) não podendo candidatar-se a Chefe do Executivo do Município recém- criado. Gabarito: Correto. 92. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso o prefeito de um município e seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, não haverá inelegibilidade. Comentários: Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º). Gabarito: Correto. 93. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da governadora de um estado da Federação pretender concorrer à primeira eleição para mandato local, ele será inelegível. Comentários: Pois ele incorrerá na chamada "inelegibilidade reflexa ou indireta" prevista na Constituição em seu art. 14 §7º. Gabarito: Correto. 94. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato parlamentar pelo referido estado. Comentários: Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º). Gabarito: Errado. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL MPU PROFESSORES: VÍTOR CRUZ E RODRIGO DUARTE 51 www.pontodosconcursos.com.br 95. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de um estado da Federação em 2006, é casada com o irmão de Leopoldo, que pretende ser candidato ao cargo de governador do mesmo estado em 2010. Nessa situação, Leopoldo é inelegível, devido ao grau de parentesco com Maria. Comentários: Pois a inelegibilidade reflexa só atinge parentes de "chefes dos Executivo" (Presidente, Governador e Prefeitos). Como Maria é senadora, não há o que se falar de inelegibilidade de seus parentes. Gabarito: Errado. Eleição do militar § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar- se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Art. 142, § 3º, V → O militar não poderá, enquanto em serviço ativo, estar filiado a partido político. A Constituição fala em “militar alistável” para excluir os conscritos (pessoas em serviço militar obrigatório) desta elegibilidade, já que como sabemos, os conscritos são inalistáveis. Para concursos, o importante, que deve ser fixado é o seguinte: • Se < 10 anos de serviço ��� deverá afastar-se da atividade; • Se > 10 anos de serviço ��� será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Segundo o TSE, esse afastamento do militar com menos de 10 anos de serviço se dá em caráter definitivo4. O que não acontece para o militar que tenha mais de 10 anos de serviço, que deverá ficar agregado (deixar de exercer as suas funções, porém com direito a remuneração) pela autoridade superior e só deverá ir para inatividade se eleito. Interessante notar que o militar não pode se filiar a partido político enquanto estiver em serviço ativo, mas aqui, em princípio, acontece um paradoxo, já que a filiação partidária é condição de elegibilidade e, segundo as leis eleitorais, tal filiação deve acontecer há pelo 4 Recurso Especial Eleitoral nº 20.318/2002. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL MPU PROFESSORES: VÍTOR CRUZ E RODRIGO DUARTE 52 www.pontodosconcursos.com.br menos 1 ano do pleito eleitoral. Tal incompatibilidade foi sanada pelo TSE, que decidiu não se aplicar tal disposição aos militares. Assim, no entendimento do TSE: ao militar da ativa que pretenda concorrer a cargo eletivo não se aplica a condição de elegibilidade relativa à filiação partidária, necessita-se apenas do pedido de registro de candidatura, após a sua escolha em convenção partidária5. 96. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é inelegível. Comentários: O militar, se alistável é elegível, é o que dispõe o art. 14 §8º da Constituição. Gabarito: Errado. 97. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em relação aos direitos políticos, estabelece a Constituição que: a) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que para um único período subsequente. b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar. c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de improbidade administrativa. d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito. e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade. Comentários: Letra A - Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a reeleição, desde que para um único período subsequente Já que segundo a Constituição em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. Letra B - Correto. Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o §4º do mesmo artigo. 5 Entendimento baseado na resolução TSE nº 20.993/02, art. 12, § 2º e na Resolução TSE nº 21.608/04, art. 14, § 1º. CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL MPU PROFESSORES: VÍTOR CRUZ E RODRIGO DUARTE 53 www.pontodosconcursos.com.br Letra C - Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição. Letra D - Errado. Essa é a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos (não se aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º. Letra E - Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º, o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10 anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Gabarito: Letra B. Inelegibilidade e proteção à legitimidade das eleições § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 98. (CESPE/TRE-GO/2009) É vedada a criação de outros casos de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF. Comentários: Esses outros casos poderão ser criados por lei complementar, conforme dispõe o art. 14 §9º. Gabarito: Errado. 99. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Lei complementar é a única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF. Comentários: É o que prevê a Constituição em seu art. 14 §9º ao dizer que a lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL MPU PROFESSORES: VÍTOR CRUZ E RODRIGO