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Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de F´ısica – F´ısica III – 2012/1 Prova Final (PF): 02/07/2012 Versa˜o: A Formula´rio F e = qE , E = k0 q r2 rˆ ( onde k0 = 1 4πǫ0 ) , ∮ S E ·dA = Qint ǫ0 , E = −∇V , V = k0 q r , U = k0 qq′ r , C = Q/V , uE = 1 2 ǫ0E 2 , I = ∫ S J · nˆ dA , J = nqv , V = RI , Fm = qv ×B , dFm = Idℓ×B , ∮ S B · nˆ dA = 0 , dB = µ0 4π Idℓ× rˆ r2 , ∮ C B · dℓ = µ0Ienc + µ0ǫ0dΦE dt , Eind = −dΦB dt , ΦB[1] = LI1 +MI2 , uB = 1 2 B2 µ0 . Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (10×0,5 = 5,0 pontos) 1. Considere um anel circular condutor de raio R, ao longo do qual passa uma corrente estaciona´ria de intensidade I. Um fio retil´ıneo, de comprimento L muito grande, per- corrido por uma corrente estaciona´ria de intensidade 2I, cruza o centro do anel, perpendicularmente ao seu plano. Qual o mo´dulo da forc¸a magne´tica entre a espira e o fio? (a) µ0I 2. (b) 2µ0I 2. (c) µ0LI 2/R. (d) µ0LI 2/(2R). (e) 0. 2. Uma corrente estaciona´ria, de intensidade I, percorre o circuito constitu´ıdo por dois arcos circulares de raios a e 2a e dois segmentos radiais de comprimento a. Qual e´ a raza˜o Ba/B2a entre os mo´dulos campos magne´ticos gera- dos pelos arcos circulares de raio a e de raio 2a no ponto central P? (a) √ 2. (b) 1/ √ 2. (c) 1/2. (d) 2. (e) 1. (f) θ/2. 3. Considere um plano (infinito) com uma densidade de carga constante (estaciona´ria e uniforme). Na figura, esta˜o re- presentadas quatro superf´ıcies fechadas Si (i = 1, 2, 3, 4), com disposic¸o˜es particularmente sime´tricas com respeito ao plano carregado. Dentre elas, qual(is) exatamente aquela(s) que e´(sa˜o) apropriada(s) para a determinac¸a˜o de uma expressa˜o geral para o campo ele´trico num ponto gene´rico, fora do plano, a partir da lei de Gauss? (a) S1. (b) S2. (c) S3. (d) S4. (e) S1 e S2. (f) S2 e S3. (g) S2 e S4. (h) S3 e S4. 1 4. Considere a distribuic¸a˜o de cargas da figura. Sa˜o oito seg- mentos retil´ıneos de mesmo comprimento, uniformemente carregados com densidade linear de mesmo mo´dulo λ > 0. O aˆngulo entre segmentos vizinhos e´ o mesmo (45◦). Qual das alternativas melhor representa o campo ele´trico resul- tante na origem O? (a) (b) (c) (d) (e) E = 0. 5. Para aumentar a auto-indutaˆncia de um soleno´ide com N espiras compactadas, de sec¸a˜o reta circular de raio R, comprimento (ou altura) h, percorrido por uma corrente I, qual das modificac¸o˜es a seguir devemos efetuar, mantido todo o resto inalterado? (a) Aumentar a corrente que passa em suas espiras. (b) Diminuir o seu raio. (c) Aumentar o seu comprimento (ou altura). (d) Aumentar o nu´mero de espiras. (e) Rechear seu interior com um material isolante. 6. Entre as placas circulares, de raio R, de um capacitor plano-paralelo, o vetor campo ele´trico E tem mo´dulo vari- ando na forma E = E0 [1− exp(−bt)], sendo b uma cons- tante positiva. Podemos afirmar que uma corrente de des- locamento ID aparece no interior do capacitor cujo mo´dulo ma´ximo e´ dado por (a) ǫ0E0bπR 2. (b) µ0ǫ0E0bπR 2. (c) ǫ0E0bR 2. (d) ǫ0E0πR 2. (e) ǫ0E0πR 2/µ0. 7. Um fio cil´ındrico, de sec¸a˜o reta circular, e´ constitu´ıdo por um material condutor oˆhmico homogeˆneo. Se dobrarmos tanto o seu comprimento quanto o seu raio, mantendo-o ligado a uma mesma bateria, a corrente que passara´ no fio (a) tera´ a mesma intensidade que antes. (b) tera´ intensidade 2 vezes menor que antes. (c) tera´ intensidade 2 vezes maior que antes. (d) tera´ intensidade 4 vezes menor que antes. (e) tera´ intensidade 4 vezes maior que antes. 8. Um capacitor de placas em forma de discos circulares, ideˆnticas e de raio R, separadas por uma distaˆncia D, esta´ conectado a uma fonte de voltagem V constante. Ao in- troduzir um meio diele´trico entre as placas do capacitor, preenchendo totalmente a regia˜o entre as placas, pode- mos afirmar, com respeito ao mo´dulo Q da carga em cada placa, a` capacitaˆncia C e ao mo´dulo do campo ele´trico E entre as placas, que, respectivamente: (a) permanece o mesmo, diminui e aumenta. (b) diminui, aumenta e aumenta. (c) aumenta, aumenta e permanece o mesmo. (d) aumenta, aumenta e diminui. (e) aumenta, permanece a mesma e permanece o mesmo. (f) diminui, diminui e diminui. (g) permanece o mesmo, diminui e diminui. 2 9. Uma espira condutora circular esta´ em repouso, com seu plano perpendicular a um campo magne´tico constante (es- taciona´rio e uniforme). No instante t = 0, a espira comec¸a a girar em torno de um eixo de simetria que passa pelo seu centro e pertence a seu plano. Dentre as opc¸o˜es a seguir, indique aquela que melhor representa o fluxo co campo magne´tico ΦB (curva cont´ınua) e a corrente in- duzida Iind (curva pontilhada) na espira condutora, em func¸a˜o do aˆngulo θ = ωt entre o vetor campo magne´tico B e o vetor unita´rio normal a` espira nˆ. (a) (b) (c) (d) (e) 10. Um campo eletrosta´tico possui superf´ıcies equipotenciais planas, paralelas, como mostrado na figura, numa vista de perfil, pelas treˆs retas tracejadas, igualmente espac¸adas de uma distaˆncia L, com V1 = 2V2 = 3V3 > 0. Ale´m disso, sa˜o mostradas quatro trajeto´rias orientadas, por curvas cont´ınuas, que partem da equipotencial V1 e passam pelas demais equipotenciais. Considere as afirmac¸o˜es: (I) o ve- tor campo ele´trico (me´dio) E12 entre as equipotenciais V1 e V2 e´ dado por −(V2/L)yˆ ; (II) o trabalho realizado pela forc¸a eletrosta´tica ao deslocar-se uma part´ıcula carregada e´ o mesmo em todas as trajeto´rias mostradas; (III) o tra- balho realizado pela forc¸a eletrosta´tica ao deslocar-se uma part´ıcula carregada positiva na trajeto´ria de g para h e´ ne- gativo. Qual(is) de tais afirmativas esta´(a˜o) correta(s)? (a) Nenhuma. (b) I. (c) II. (d) III. (e) I e II. (f) I e III. (g) II e III. (h) Todas. Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. 3 [2,5 pontos] A Fig. 1 mostra uma placa fina e muito grande que possui uma densidade superficial de carga constante σ. A placa e´ recoberta lateralmente por duas laˆminas de espessura D e densidade volumar de carga constante ρ. (a) Utilizando a lei de Gauss, obtenha o vetor campo ele´trico E(z) produzido pela distribuic¸a˜o de cargas a uma distaˆncia |z| da placa central para os casos em que: (i) −D ≤ z ≤ D e (ii) z ≤ −D ou z ≥ D. Fac¸a um gra´fico esboc¸ando o comportamento da componente Ez versus z, no intervalo z ∈ (−2D, 2D), para o caso em que σ e ρ sa˜o positivos. [1,7 ponto] (b) Usando a expressa˜o para o vetor E(z) e tomando como refereˆncia o potencial ele´trico V D ≡ V (z = D) na superf´ıcie externa da laˆmina lateral (a` direita), obtenha a expressa˜o para o potencial ele´trico V (z) produzido pela distribuic¸a˜o de cargas a uma distaˆncia |z| considerando os mesmos casos acima, ou seja, em que: (i) −D ≤ z ≤ D e (ii) z ≤ −D ou z ≥ D. Fac¸a um gra´fico esboc¸ando o comportamento de V versus z, no intervalo z ∈ (−2D, 2D), para o caso em que σ e ρ sa˜o positivos. [1,8 ponto] 2. [2,5 pontos] A Fig. 2a mostra um cabo coaxial muito longo constitu´ıdo de um condutor cil´ındrico, so´lido, de raio a envolvido por uma casca cil´ındrica condutora, muito fina, de raio b. Sabe-se que essas duas partes constituintes do cabo sa˜o percorridas por correntes ele´tricas estaciona´rias de mesmo mo´dulo i e sentidos contra´rios, uniformemente distribu´ıdas ao longo de suas sec¸o˜es transversais. (a) Utilizando a lei de Ampe`re, obtenha o campo magne´tico B(r) nas treˆs regio˜es definidas por: (i) 0 ≤ r ≤ a ; (ii) a ≤ r < b ; e (iii) b < r <∞, sendo r a distaˆncia ate´ o eixo do cabo. [1,5 ponto] (b) Calcule o fluxo do campo magne´tico Φ B produzido pelocabo coaxial atrave´s do retaˆngulo, de altura h e largura b, indicado na Fig. 2b. [0,5 ponto] (c) Calcule a energia armazenada, por unidade de comprimento ao longo do eixo de simetria, no campo magne´tico entre o eixo de simetria r = 0 e a casca cil´ındrica r = b. [0,5 ponto] 4 Gabarito para Versa˜o A Sec¸a˜o 1. Mu´ltipla escolha (10×0,5 = 5,0 pontos) 1. (e) 2. (d) 3. (e) 4. (b) 5. (d) 6. (a) 7. (c) 8. (c) 9. (a) 10. (b) Sec¸a˜o 2. Questo˜es discursivas (2×2,5 = 5,0 pontos) 1. Resoluc¸a˜o: (a) Devido a` simetria plana da distribuic¸a˜o de carga, e´ conveniente aplicarmos a lei de Gauss para a determinac¸a˜o do campo ele´trico. De fato, tal simetria exige que • das 3 componentes cartesianas que o campo ele´trico possui, 2 sa˜o nulas, a saber: Ex(r) ≡ 0 (1) Ey(r) ≡ 0 . (2) • a componente na˜o nula restante e´ func¸a˜o somente da coordenada cartesiana z: Ez(r) = Ez(z) . (3) • essa mesma componente satisfaz uma simetria de reflexa˜o (ou especular): Ez(−z) = −Ez(z) . (4) O campo ele´trico a ser determinado possui, portanto, linhas de campo retil´ıneas paralelas ao eixo Z. Isso tudo nos motiva a tomar como superf´ıcie gaussiana aquela mostrada na Fig. 1a, ou seja, uma superf´ıcie cil´ındrica circular, constitu´ıda pela unia˜o de treˆs superf´ıcies disjuntas: (i) uma base Be a` esquerda da placa fina (bidimensional), no plano z = −|z|; (ii) outra base Bd a` direita da placa fina (bidimensional), no plano z = |z|, e (iii) uma superf´ıcie lateral Slat. 1 Calcularemos, primeiro, o fluxo, pela sua pro´pria definic¸a˜o, atrave´s da gaussiana. Temos ΦE[S] := ∮ S E · nˆ dA = ∫ Be E · nˆ dA+ ∫ Bd E · nˆ dA+ ∫ Slat E · nˆ dA = ∫ Be E · nˆ dA+ ∫ Bd E · nˆ dA [usamos que E ⊥ nˆ em Slat] = ∫ Be(z′=−|z|<0) Ez(−|z|)zˆ · (−zˆ) dA+ ∫ Bd(z′=|z|>0) Ez(|z|)zˆ · zˆ dA = ∫ Be(z′=−|z|<0) −Ez(|z|)(−1) dA + ∫ Bd(z′=|z|>0) Ez(|z|) dA [usamos (4)] = 2 ∫ Bd(z′=|z|>0) Ez(|z|) dA = 2Ez(|z|)A . (5) Naturalmente, tal expressa˜o vale para qualquer valor de |z|, ou seja, tanto para 0 < |z| ≤ D, quanto para D ≤ |z| < ∞, apesar da Fig. 1a so´ sugerir uma gaussiana dentro da distribuic¸a˜o de carga. A segunda etapa preparato´ria para a aplicac¸a˜o da lei de Gauss implica em determinar a carga no interior da correspondente gaussiana e, enta˜o, teremos duas possibilidades: • 0 < |z| ≤ D: Qint[S] = σA+ ρ2|z|A = (σ + 2ρ|z|)A . (6) • D ≤ |z| <∞: Qint[S] = σA+ ρ2DA = (σ + 2ρD)A . (7) 2 Comparando (5) e (6) ou (7), via a lei de Gauss, obtemos, finalmente, para o campo ele´trico as expresso˜es: E(z) = 1 2ǫ0 . −(σ + 2ρD) zˆ , se −∞ < z ≤ −D ; (−σ + 2ρz) zˆ , se −D ≤ z < 0 ; (σ + 2ρz) zˆ , se 0 < z ≤ D ; (σ + 2ρD) zˆ , se D ≤ z <∞ . (8) Devemos observar que o campo ele´trico na˜o e´ definido para z = 0. Contudo, para pontos muit´ıssimo pro´ximos da placa fina, Ez tende ao valor E0 := σ/(2ǫ0) pela direita e −E0 pela esquerda. Ja´ na regia˜o externa a`s laˆminas, Ez tem o valor constante ED := (σ + 2ρD)/(2ǫ0) pela direita e −ED pela esquerda. O gra´fico correspondente para a componente Ez versus a coordenada z e´ mostrado na Fig. 1b. � (b) Na avaliac¸a˜o do potencial ele´trico, novamente considerando a simetria do sistema, tomemos como caminho de integrac¸a˜o C linhas ortogonais a` placa central. Deste modo, para a regia˜o interna a` laˆmina do lado positivo do eixo Z (0 < z ≤ D) , teremos V in (z)− V D = − ∫ Ci ~E in .d~ℓ = − 1 2ǫo ∫ z D (σ + 2ρ z) zˆ.dz zˆ ou seja, V in (z) = V D + 1 2ǫo [σ(D − z) + ρ(D2 − z2)] . 3 Nestas condic¸o˜es o potencial ele´trico na placa central sera´ dado por Vo = V (0) = VD + (σD + ρD 2)/(2ǫo). Procedendo da mesma forma para a regia˜o externa a` laˆmina do lado positivo do eixo Z (z ≥ D) , teremos V ex (z)− V D = − ∫ Ce ~E ex .d~ℓ = − 1 2ǫo ∫ z D (σ + 2ρD) zˆ.dz zˆ =⇒ V ex (z) = V D − [ σ + 2ρD 2ǫo ] (z −D) . Na regia˜o −D ≤ z ≤ 0 teremos V in (z)− V (0) = − ∫ Ci ~E in .d~ℓ = 1 2ǫo ∫ 0 z (−σ + 2ρ z) zˆ.dz zˆ = 1 2ǫo (σz − ρz2) que, usando o valor de V (0), podemos escrever como Vin(z) = VD + 1 2ǫo [σ(D + z) + ρ(D2 − z2)]. Este resultado mostra que, em particular, V (−D) = VD. Por fim, na regia˜o z ≤ −D temos V ex (z)− V D = − ∫ Ce ~E ex .d~ℓ = − 1 2ǫo ∫ −D z (σ + 2ρD) zˆ.dz zˆ =⇒ V ex (z) = V D + [ σ + 2ρD 2ǫo ] (D + z) . Portanto, ao considerarmos os resultados teremos que V (z) = V D + 1 2ǫ0 . { [ σ(D − |z|) + ρ(D2 − z2)] , se 0 ≤ |z| ≤ D ; (σ + 2ρD)(D − |z|) , se D ≤ |z| <∞ . e sera´ nulo quando |z| = |zo| = √ [D + σ/(2ρ)]2 + 2ǫoVD/ρ − σ/(2ρ). O gra´fico apresentado na figura 1c ilustra o comportamento de V (z) em geral. � 2. Resoluc¸a˜o: (a) Segundo a lei de Ampe`re temos que ∮ B · dℓ = µ0i, onde i e´ a soma alge´brica das correntes englobadas pelo percurso de integrac¸a˜o. Ou justificativa extensa: Levando em conta a simetria axial apresentada pelo sistema enta˜o podemos usar a lei de Ampe`re assumindo para os circuitos fechados c´ırculos conceˆntricos ao eixo do cabo e contidos em um plano ortogonal a ele. Neste caso dℓ = r dφ φˆ e pela simetria do sistema devemos ter B = Bφ(r) φˆ . Com isso podemos usar a lei de Ampe`re de uma maneira geral considerando i = i(r) . Ou justificativa compacta: Considerando a simetria cil´ındrica do sistema e tomando como contorno de integrac¸a˜o c´ırculos de raio r a partir do eixo do cilindro, temos ∮ B · dℓ = 2πrBφ(r). Enta˜o, ∮ B · dℓ = ∫ 2pi 0 Bφ(r) φˆ · r dφ φˆ = Bφ(r) r ∫ 2pi 0 dφ = 2πr Bφ(r). Aplicando a lei de Ampe`re, B(r) = µ0 i(r) 2πr φˆ . Podemos agora particularizar este resultado geral para as treˆs regio˜es de nosso sistema. 4 • r < a: i(r) = ∫ S 1 j 1 .dS = ∫ r 0 ( i πa2 ) 2πr dr = ( r a ) 2 i. Ou: Densidade de corrente atrave´s da a´rea A da sec¸a˜o reta do cilindro de raio a: j = i/A = i/πa2. Densidade de corrente atrave´s da a´rea A′ < A definida pela curva amperiana de raio r < a: j = i(r)/A′ = i(r)/πr2. Como essas densidades sa˜o iguais, tem-se que i(r) = (r/a)2i. Enta˜o, B(r) = µ0 i r 2πa2 φˆ . • a < r < b : i(r) = i . Logo, B(r) = µ0 i 2πr φˆ . • r > b : i(r) = i− i = 0 . Logo, B(r) = 0 . Considerac¸o˜es sobre o campo B(r): (i) apresenta o seu maior valor B(a) = µoi/(2πa) na superf´ıcie do cilindro macic¸o interno; (ii) na˜o e´ definido para r = b. Contudo para pontos internos muit´ıssimo pro´ximos a` casca cil´ındrica ele tende ao valor B(b) = µoi/(2πb). 5 � (b) Considere a figura acima. A partir dos resultados encontrados para o campo magne´tico e tomando como elementos de a´rea tiras longitudinais (figura acima) com d~S = hdr φˆ , enta˜o teremos que Φ B = ∫ a 0 ~B 1 .d~S + ∫ b a ~B 2 .d~S = µoih 2π { 1 a2 ∫ a 0 r dr + ∫ b a dr r } , ou seja, Φ B = µoih 4π [ 1 + 2 ln ( b a )] . � (c) No caso da energia acumulada no campo magne´tico, devemos lembrar que a densidade de energia u B e´ dada por u B = B2 2µo . Por sua vez, u B = dU B dV , onde dV e´ o elemento de volume: dV = 2πhrdr, com h sendo o comprimento de um pedac¸o do cabo coaxial. Portanto, dU B = u B dV = B2 2µo 2πhrdr. Como U B = ∫ b r=0 u B dV = ∫ a r=0 u B dV + ∫ b r=a u B dV , temos que U B = πh µo ∫ a 0 B2rdr + πh µo ∫ b a B2rdr. Usando os resultados obtidos para B no item (a) acima, determina-se que a energia magne´tica armazenada por unidade de comprimento e´: U B h = µoi 2 16π [1 + 4 ln ( b a )] . � 6
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