Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Física Geral I Centro de Massa e Momento Linear Profa. Cláudia Vasconcelos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 2 / 34 Outline 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 3 / 34 O Centro de Massa Figura 9-1 (a) Uma bola arremessada para cima segue uma trajetória parabólica. Figura 9-1 (b) O centro de massa (ponto preto) de um taco de beisebol arremessado para cima com um movimento de rotação segue uma trajetória parabólica, mas todos os outros pontos do taco seguem trajetórias curvas mais complicadas. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 4 / 34 O Centro de Massa O centro de massa de um sistema de partículas é o ponto que se move como se (1) toda a massa do sistema estivesse concentrada nesse ponto e (2) todas as forças externas estivessem aplicadas nesse ponto. Figura 9-1 (b) O centro de massa (ponto preto) de um taco de beisebol arremessado para cima com um movimento de rotação segue uma trajetória parabólica, mas todos os outros pontos do taco seguem trajetórias curvas mais complicadas. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 5 / 34 O Centro de Massa Sistemas de Partículas Figura 9-2 (a) Duas partículas de massas m1 e m2 estão separadas por uma distância d. O ponto marcado como CM mostra a posição do centro de massa. Posição do centro de massa xCM = m2 m1 + m2 d Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 6 / 34 O Centro de Massa Sistemas de Partículas Figura 9-2 (b) O mesmo que (a) exceto pelo fato de que a origem foi deslocada para a esquerda. A posição do centro de massa pode ser calculada usando a equação abaixo. A localização do centro de massa em relação às partículas é a mesma nos dois casos. Posição do centro de massa xCM = m1x1 + m2x2 m1 + m2 Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 7 / 34 O Centro de Massa Sistemas de Partículas Posição do centro de massa - sistema com n partículas xCM = 1 M n∑ i=1 mixi yCM = 1 M n∑ i=1 miyi zCM = 1 M n∑ i=1 mizi Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 8 / 34 O Centro de Massa Sistemas de Partículas Posição do centro de massa - forma vetorial ~rCM = xCMiˆ + yCMjˆ + zCMkˆ Posição do centro de massa - forma vetorial ~rCM = 1 M n∑ i=1 mi~ri Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 9 / 34 O Centro de Massa Corpos Maciços Posição do centro de massa - massas infinitesimais xCM = 1 M ∫ x dm yCM = 1 M ∫ y dm zCM = 1 M ∫ z dm Posição do centro de massa - volumes infinitesimais xCM = 1 V ∫ x dV yCM = 1 V ∫ y dV zCM = 1 V ∫ z dV Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 10 / 34 O Centro de Massa Exemplo - Página 212 CM de três partículas Três partículas de massas m1 = 1, 2 kg, m2 = 2, 5 kg e m3 = 3, 4 kg formam um triângulo equilátero de lado a = 140 cm. Onde fica o centro de massa do sistema? Figura 9-4 Três partículas formam um triângulo equilátero de lado a. A localização do centro de massa é dada pelo vetor posição ~rCM. Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 12 / 34 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas ~Fres = M~aCM 1 ~Fres é a força resulntante de todas as forças externas que agem sobre o sistema. Forças de uma parte do sistema que agem sobre outra parte (forças internas) não devem ser incluídas. 2 M é a massa total do sistema. Supomos que nenhuma massa entra ou sai do sistema durante o movimento, de modo que M permanece constante. Nesse caso, dizemos que o sistema é fechado. 3 ~aCM é a aceleração do centro de massa do sistema. A equação não fornece nenhuma informação a respeito da aceleração de outros pontos do sistema. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 13 / 34 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas Figura 9-5 Um fogo de artifício explode no ar. Se não fosse a resistência do ar, o centro de massa dos fragmentos continuaria a seguir a trajetória parabólica original até que os fragmentos começassem a atingir o solo. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 14 / 34 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas ~Fres = M~aCM Fres,x = MaCM,x Fres,y = MaCM,y Fres,z = MaCM,z Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 15 / 34 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas Exemplo - Página 215 Movimento do CM de três partículas As três partículas da Fig. 9-7a estão inicialmente em repouso. Cada uma sofre a ação de uma força externa produzida por corpos fora do sistema das três partículas. As orientações das forças estão indicadas e os módulos são F1 = 6, 0 N, F2 = 12 N e F3 = 14 N.Qual é a aceleração do centro de massa do sistema e em que direção se move? Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 16 / 34 Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 17 / 34 Momento Linear ~p = m~v (momento linear de uma partícula) A taxa de variação com o tempo do momento de uma partícula é igual à força resultante que atua sobre a partícula e tem a mesma orientação que a força resultante. ~Fres = d~p dt Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 18 / 34 Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 19 / 34 O Momento Linear de um Sistema de Partículas ~P = M~vCM (momento linear de um sistema de partículas) O momento linear de um sistema de partículas é igual ao produto da massa total do sistema pela velocidade docentro de massa. ~Fres = d~P dt (sistema de partículas) Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 20 / 34 Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 21 / 34 Colisão e Impulso Colisão Simples Figura 9-8 A força ~F (t) age sobre uma bola quando a bola e um taco colidem. ~J = ∫ tf ti ~F (t) dt (definição de impulso) ∆~p = ~J (teorema do momento linear e impulso) Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 22 / 34 Colisão e Impulso Colisão Simples Figura 9-9 (a) A curva mostra o módulo da força dependente do tempo F (t) que age sobre a bola na colisão da Fig. 9-8. A área sob a curva é igual ao módulo do impulso ~J sobre a bola na colisão. (b) A altura do retângulo representa a força média Fméd que age sobre a bola no intervalo ∆t. A área do retângulo é igual à área sob a curva do item (a) e, portanto, também é igual ao módulo do impulso ~J na colisão. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 23 / 34 Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 24 / 34 Conservação do Momento Linear ~P = constante (sistema fechado e isolado) Se um sistema de partículas não está submetido a uma força externa, o momento linear total ~P do sistema não pode variar. Se uma das componentes da força externa aplicada a um sistema fechado é nula, a componente do momento linear do sistema em relação ao mesmo eixo não pode variar. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 25 / 34 Conservação do Momento Linear Exemplo - Página 223 Explosão bidimensional e momento: coco Ao explodir, uma cabeça-de-negro colocada no interior de um coco vazio de massa M , inicialmente em repouso sobre uma superfície sem atrito, quebra o coco em três pedaços, que deslizam em uma superfície horizontal. Uma vista superior é mostrada na Fig. 9-13a. O pedaço C, de massa 0, 30M , tem uma velocidade escalar final vfC = 5, 0 m/s. (a) Qual é a velocidade do pedaço B, de massa 0, 20M? (b) Qual é a velocidade escalar do pedaço A? Figura 9-13 Três pedaços de um coco que explodiu se afastam em três direções sobre um piso sem atrito. (a) Vista superior do evento. (b) O mesmo com um sistema de eixos bidimensional superposto. Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 27 / 34 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Figura 9-14 Os corpos 1 e 2 se movem ao longo de um eixo x, antes e depois de sofrerem uma colisão inelástica. ~p1i + ~p2i = ~p1f + ~p2f (conservação do momento linear) Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 28 / 34 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais Figura 9-15 Uma colisão perfeitamente inelástica entre dois corpos. Antes da colisão, o corpo de massa m2 está em repouso e o corpo de massa m1 está se movendo. Após a colisão, os corpos unidos se movem com a mesma velocidade ~V . V = m1 m1 + m2 v1i Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 29 / 34 Sumário 1 O Centro de Massa Sistemas de Partículas 2 A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas 3 Momento Linear 4 O Momento Linear de um Sistema de Partículas 5 Colisão e Impulso Colisão Simples 6 Conservação do Momento Linear 7 Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais 8 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 30 / 34 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Nas colisões elásticas, a energia cinética dos corpos envolvidos na colisão pode variar, mas a energia cinética total do sistema permanece a mesma. Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 31 / 34 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Figura 9-18 O corpo 1 se move ao longo de um eixo x antes de sofrer uma colisão elástica com o corpo 2, que está inicialmente em repouso. Os dois corpos se movem ao longo do eixo x após a colisão. v1f = m1 −m2 m1 + m2 v1i v2f = 2m1 m1 + m2 v1i Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 32 / 34 Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo em Movimento Figura 9-19 Dois corpos prestes a sofrer uma colisão elástica unidimensional. v1f = m1 −m2 m1 + m2 v1i + 2m2 m1 + m2 v2i v2f = 2m1 m1 + m2 v1i + m1 −m2 m1 + m2 v2i Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 33 / 34 Exercícios Selecionados Halliday 9a Edição Capítulo 9 Centro de Massa e Momento Linear 2, 13, 21, 33, 40, 46, 50, 51, 52, 58, 59, 60, 63, 67, 68 Cláudia Vasconcelos (PUC Minas) Física Geral II 34 / 34 O Centro de Massa Sistemas de Partículas A Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas Momento Linear O Momento Linear de um Sistema de Partículas Colisão e Impulso Colisão Simples Conservação do Momento Linear Colisões Inelásticas em Uma Dimensão Colisão Inelástica Unidimensional Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais Colisões Elásticas em Uma Dimensão Alvo Estacionário Alvo em Movimento
Compartilhar