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APOSTILA DE FORAMES Forame: orifício que veicula a passagem de nervos, artérias e veias. Forame ou incisura supra-orbital: (Osso Frontal) Localização: parte superior da órbita ou parte medial e intermédia da margem supra-orbital. O que passa: nervos e vasos supra-orbitais (filetes sensitivos) que irão se distribuir pela região do tegumento e parte da fronte. - Vista anterior do crânio (Norma Facial) Forame parietal: (Osso Parietal) Localização: se localiza adjacente á sutura sagital e no Osso parietal, região posterior dos ossos parietais. O que passa: uma veia emissária Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo (couro cabeludo) com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo sanguíneo em duplo sentido, ou seja, tanto fora como dentro da cavidade craniana. Isso decorre do fato de vasos serem desprovidos de válvulas. - Vista superior do crânio (Norma Vertical) - Vista posterior (Norma Occipital) Forame Magno: (Osso Occipital) Localização: se localiza entre a parte basilar e a escama do osso occipital. O que passa: Tronco Encefálico, Ramos Espinhal, Nervo Acessório (XI) e Artéria Vertebral. Tronco Encefálico: constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero lateral do bulbo. Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos esqueléticos, porém parte de suas fibras acola-se ao vago e com ela é distribuída. Artéria Vertebral: A artéria vertebral origina-se no primeiro terço da artéria subclávia, e ascende em direção ao crânio pelos forames transversos das vértebras cervicais C6 a C1 (atlas), até penetrar no crânio pelo forame magno. Então, as artérias vertebrais direita e esquerda fundem-se no clivo do osso occipital para formar a artéria basilar. Em seu trajeto, emite ramos musculares para os músculos profundos do pescoço e ramos espinhais para a medula espinhal e para as vértebras. - Vista inferior do crânio (norma basilar) Canal do Hipoglosso: (Osso Occipital) Localização: lateral e anteriormente aos côndilos occipitais O que passa: Nervo Hipoglosso (XII) Nervo Hipoglosso: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco pré-olivar. Origem aparente craniana: Canal do Hipoglosso. Inerva os músculos que movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua. Caso clínico: o comprometimento do XII par de nervos cranianos vai estar diretamente relacionado com a ausência de mobilidade da língua, denominado paralisia lingual. O desvio da língua será para o lado afetado. Canal Condilar: (Osso Occipital) Localização: posteriormente ao côndilo occipital O que passa: permite a passagem de uma veia emissária condilar - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame Jugular: (Osso Temporal) Localização: delimitado pelo osso occipital e parte petrosa do temporal. Localizado na base do crânio. O que passa: Nervo Glossofaríngeo (IX), Nervo Vago (X), Nervo Acessório (XI) e Veia Jugular Interna. Nervo Glossofaríngeo: Nervo Misto. Origem aparente encefálica: sulco pós-olivar. Origem aparente craniana: forame jugular. Recebe fibras sensitivas para: o terço posterior da língua, as tonsilas palatinas, a faringe, o ouvido médio e os corpos carotídeos e leva fibras motoras para o músculo estilofaríngeo e para os músculos superiores da faringe. Nervo Vago: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco pós-olivar. Origem aparente craniana no forame jugular. Cardio inibidor e responsável pela inervação visceral. Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero lateral do bulbo. Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos esqueléticos, porém parte de suas fibras acola-se ao vago e com ela é distribuída. Caso clínico: processos patológicos e/ou traumáticos que venham a atingir o forame jugular, podem contribuir para o surgimento de equimose ou hematoma, bem como disfunção gustatória e redução dos batimentos cardíacos (bradicardia). Em cirurgia ortognática, durante o rebaixamento das maxilas (down-fracture) para reposicionamento das bases ósseas devido a deformidade dentofacial, o estímulo do X par pode acontecer e o paciente pode ser acometido por uma bradicardia transitória. - Vista inferior do crânio (norma basilar) - Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) Canal Carótico: (Osso Temporal) Localização: O início do canal tem origem no interior da porção petrosa, a abertura interna localiza-se internamente na parte petrosa do temporal ( próximo ao forame lacerado). O que passa: artéria carótida interna Artéria Carótida Interna: responsável pelo aporte do oxigênio e nutrientes do encéfalo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro) - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame estilomastóideo: (Osso Temporal) Localização: entre o processo estiloide e o processo mastoide. O que passa: Nervo Facial (VII) Nervo Facial: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco bulbo pontino. Origem parente craniana forame estilomastóideo. Responsável pela inervação dos músculos da face (mímicos) e das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual, além da sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. Após a saída desses ramos, no interior da glândula parótida, o nervo facial forma o plexo parotídeo, cujos ramos se anastomosam entre si e frequentemente formam os troncos temporofacial e cervicofacial. Caso clínico: A prosoplegia ou paralisia facial acarreta uma deformidade grotesca, cuja assimetria se acentua nas variadas expressões fisionômicas e que incapacita seu portador, do ponto de vista social e profissional. Significa a perda completa ou parcial dos movimentos de uma metade da face (raramente é bilateral). A maioria dos pacientes apresenta dificuldade em controlar a expressão da face, dificuldade para comer, falar e fechar os olhos. A paralisia da musculatura facial acarreta uma deformidade estética e funcional grave. - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame mastoide: (Osso Temporal) Localização: região do processo mastoide. O que passa: uma veia emissária: veia do seio mastóide e ramo da artéria occipital para a dura-máter. Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo (couro cabeludo) com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo sanguíneo em duplo sentido, ou seja, tanto fora como dentro da cavidade craniana. Isso decorre do fato de vasos serem desprovidos de válvulas. - Vista posterior (Norma Occipital) Forame Lacerado: (Osso Temporal) Localização: se localiza no ápice da porção petrosa do temporal delimitada juntamente com o corpo do esfenoide e osso occipital. O que passa: Artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos passam através, mas não por). Forame Redondo: (Osso Esfenóide) Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio e imediatamente á Fissura Orbital Superior. O que passa: Nervo Maxilar, a raiz V2 do nervo trigêmeo (V). Nervo Maxilar: Ele tem origem dentro do crânio, no gânglio trigeminal, e sai do crânio pelo forame redondo. É um nervo exclusivamente sensitivo e suas ramificações são responsáveis por inervar a pele da face, da pálpebra inferior, da bochecha e do lábio superior, parte da mucosa nasal, a mucosa do palato e véu palatino, todos os dentes do arco superior e a região gengival da maxila. De acordo com as regiões que atravessa, apresenta quatro setores topográficos: fossa média do crânio, forame redondo, fossa pterigopalatina e canal infra-orbital, em cuja abertura facial se divide em filetes terminais. Caso clínico: qualquer dano, seja patológico e/ou traumático, que venha a atingir a raiz V2 do Nervo trigêmeo. Causará um distúrbio tipo sensitivo, denominado parestesia. - Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) Forame Oval: (Osso Esfenóide) Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio, localizado atrás e ligeiramente ao forame redondo. O que passa: raiz motora e raiz sensitiva V3 (Nervo Mandibular) do Nervo Trigêmio e Artéria Pequena Meningéia. Nervo Mandibular: na sua porção descendente, próximo da língula da mandíbula, se bifurca em nervo milo-hióideo, que inervará o músculo milo-hióideo e o ventre anterior do músculo digástrico. E o nervo alveolar inferior que por sua vez dá ramos nervosos radiculares, ossos e ligamentares para os dentes molares e pré-molares de um hemi arco inferior. Então se bifurcam em nervos incisivo e mentual. O nervo incisivo dá ramos radiculares, ossos e ligamentares para canino e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. Já o nervo mentual irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um para o lábio inferior. Caso clínico: Esses nervos vão se distribuir pelo terço inferior da face, incluindo tecidos moles (mucosa, pele e língua), lábio inferior, pele do mento, dentes inferiores e estruturas de suporte (gengiva, periodonto e osso alveolar), músculos mastigadores, músculo milo-hióideo e ventre anterior do músculo digástrico. Portanto, a raiz V3 do Nervo Trigêmio é mista. - Vista inferior do crânio (norma basilar) - Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) Forame Espinhoso: (Osso Esfenóide) Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do crânio, se localiza próximo á espinha do osso esfenoide. O que passa: Artéria Meningéia Média (ramos descendentes da artéria maxilar) Artéria Meningéia Média: A artéria meníngea média é uma artéria da cabeça, ramo da artéria maxilar que se percorre o espaço virtual entre a dura máter (meninge mais externa e espessa) e osso temporal e seus ramos alcançam o osso parietal. A artéria se divide em dois ramos: anterior e posterior. O ramo anterior irriga a região parietal e a região occipital. O ramo posterior irriga a região temporal. Caso clínico: Essa é uma região relativamente frágil e frequentemente fratura no traumatismo crânio-encefálico (TCE). Quando ocorre o rompimento da artéria meningéia média pode acontecer hematomas epidurais ou subdurais que podem, se não tratados, trazer déficit funcional ao cérebro do paciente. - Vista inferior do crânio (norma basilar) - Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) Fissura Orbital Superior: Localização: podemos vê-la na cavidade orbital participando da formação da parede lateral e numa vista interna entre as asas maior e menos do esfenoide. O que passa: Nervo Oculomotor (III), Nervo Troclear (IV), Abducente (VI) e a raiz V1 do Nervo Trigêmio denominado Nervo Oftálmico Fissura Orbital Superior: uma fenda alongada que permite a comunicação entre a fossa média do crânio e a cavidade orbital. Nervo Oculomotor: Nervo Motor. Origem aparente encefálica na fossa interpenducular. Origem aparente craniana na fissura orbital superior. É responsável pela maioria da movimentação ocular extrínseca. Controla a movimentação dos músculos reto medial, reto superior, reto inferior, elevador da pálpebra superior e oblíquo inferior. O III par de nervos cranianos é responsável também pela inervação dos músculos intrínsecos do bulbo ocular. Paralisia ou paresia isolada do III nervo craniano pode ser completa ou incompleta e pode poupar ou envolver a função pupilar parassimpática. Paralisia completa resulta em exotropia (desvio externo do olho e inabilidade para aduzir), diplopia e ptose palpebral. Paralisia incompleta produz déficit relacionado a um ou mais dos músculos inervados pelo oculomotor. Envolvimento pupilar resulta em midríase. Nervo Troclear: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: abaixo da lâmina quadrigêmea. Origem aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. Nervo Abducente: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco bulbo pontinho. Origem aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é responsável pela inervação de apenas um músculo: recto lateral do olho. Tem função motora, permitindo a lateralização do globo ocular. Associado aos nervos oculomotor e troclear permite a movimentação completa do globo ocular. Podem estar relacionadas a lesão do núcleo abducente na ponte (Síndrome Millard-Gubler) e a compressão no trajeto periférico por aneurisma, tumor e/ou trauma. Caso Clínico: Em um traumatismo facial com envolvimento da cavidade orbital pode surgir uma síndrome denominada Síndrome da Fissura Orbital Superior, cuja sintomatologia clinica está associada com danos que atravessam a fissura orbital superior (Oftalmoplegia – ausência de mobilidade ocular; proptose – protusão do olho; dor retrobulbar e visão alterada – comprometimento do Nervo Óptico; parestesia – comprometimento do Nervo Oftálmico; midríase – pupila dilatada; midríase e alteração visual) - Vista anterior do crânio (Norma Facial) Forame Óptico: (Osso Esfenóide) Localização: localizado entre a asa menor e o corpo do esfenoide. O que passa: Artéria Oftálmica e Nervo Óptico (II) Artéria Oftálmica: Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Ramo terminal da artéria Carótida interna e vai irrigar o globo ocular e estruturas anexas. Nervo Óptico: Nervo sensitivo. Origem aparente encefálica: quiasma óptico. Origem aparente craniana: Canal óptico. Tem a função de captar estímulos luminosos. Caso clínico: Os nervos ópticos seguem uma rota inabitual desde os olhos até à parte posterior do cérebro. Cada nervo divide-se e metade das suas fibras cruza para o lado oposto numa zona que se denomina quiasma óptico. Devido a esta disposição anatómica, as lesões no trajecto do nervo óptico provocam padrões peculiares de perda da visão. Se o nervo óptico for lesado entre o globo ocular e o quiasma óptico, a pessoa pode ficar cega desse olho. Mas se o problema radicar na parte posterior do percurso do nervo óptico, pode-se perder a visão em apenas metade do campo visual de ambos os olhos, uma doença chamada hemianopsia. Se ambos os olhos perderem a visão periférica, a causa pode ser uma lesão no quiasma óptico. Se ambos os olhos perderem metade do seu campo visual do mesmo lado (por exemplo, do lado direito) tal é geralmente devido a uma lesão no trajeto do nervo óptico localizada no lado oposto do cérebro (o esquerdo) e provocada por um icto, por uma hemorragia ou por um tumor. Forame infra-orbital: (Osso Maxilar) Localização: parede lateral e inferior da órbita. O que passa: Nervo Maxilar, Artéria e Veia Infra-orbital. Nervo infra-orbital: O nervo infraorbital é uma continuação do nervo maxilar, ramo do trigêmeo. Passa pelo forame infraorbital em direção aos lábios e sofre ramificações para inervar a pele da parte superior da bochecha, a túnica mucosa do seio maxilar, os dentes incisivo, canino e pré-molar, parte superior da gengiva, pele e túnica conjuntiva da pálpebra inferior, parte do nariz e pele e túnica mucosa do lábio superior. Antes de sua exteriorização pelo forame infra-orbital, o nervo infra-orbital emite um ramo colateral no seu trajeto pelo canal infra-orbital denominado Nervo Alveolar Anterior (NASA), destinado a inervação sensitiva dos nervos anteriores superiores (incisivo central superior, incisivo lateral superior e canino superior), estruturas de suporte relacionadas (osso alveolar, gengiva e periodonto) e tecido mole da região vestibular dos dentes citados. Em muitos procedimentos cirúrgicos e/ou anestésicos, a localização precisa do forame infra-orbital é importante. Caso clínico: Observa-se que em muitas fraturas do terço médio da face o paciente pode relatar como sintoma clinico a ausência de sensibilidade na região de distribuição do nervo infra-orbital (parestesia no terço médio da face na área acometida). - Vista anterior do crânio (Norma Facial) Forames Alveolares Superiores Posteriores: (Osso Maxilar) Localização: na região de tuberosidade da maxila. O que passa: Nervos e Artérias Alveolares Superiores Posteriores. Nervos Alveolares Superiores Posteriores (NASP): emitem filetes destinados a inervação dos dentes superiores posteriores (terceiro e segundo molares superiores. Bem como a raiz palatina e o disto-vestibular do primeiro molar superior), estruturas de suporte relacionadas (osso alveolar, gengiva e periodonto) e tecido mole da região vestibular dos dentes citados. O NASA e o NASP emitem filetes destinados a inervação sensitiva do seio maxilar. Forame incisivo: (Osso Maxilar) Localização: na região anterior de sutura palatina mediana encontramos a fossa incisiva, que possui na sua profundidade dois forames incisivos. O que passa: Nervo Nasopalatino e Artéria Esfenopalatina. Nervo Nasopalatino: inervação sensitiva ao tecido mole e ao ósseo do palato duro na região correspondente aos dentes incisivo central superior, incisivo lateral superior e canino superior. Artéria esfenopalatina: é uma artéria da face que passa pela cavidade nasal, faz parte de uma ramificação da artéria maxilar. - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame Palatino Maior: (Osso Maxilar) Localização: lateralmente, próximo ao segundo molar superior, na região adjacente á sutura palatina transversa. O que passa: Nervos e vasos homônimos (Artéria, Veia e Nervo Palatino Maior) destinados ao tecido mole e ao tecido ósseo da região palatina entre o primeiro e o terceiro pré-molar superior ao lado correspondente. - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame Palatino Menor: (Osso Maxilar) Localização: posteriormente ao forame palatino maior. O que passa: Nervos e vasos homônimos (Artéria, Veia e Nervo Palatino Maior) destinados ao palato mole. - Vista inferior do crânio (norma basilar) Forame Zigomático-facial: (Osso Zigomático) Localização: na face lateral do osso zigomático, posteriormente á margem infra-orbital. O que passa: Nervo Zigomático-facial. Nervo Zigomático-facial: relacionado com a inervação sensitiva de parte da pele do terço médio da face, especificamente da porção lateral. - Vista anterior do crânio (Norma Facial) - Vista lateral do crânio (Norma Lateral) Forame da mandíbula: (Mandíbula) Localização: no centro da face medial do ramo da mandíbula. O que passa: Nervo Alveolar Inferior (ramo terminal do Nervo Mandibular). Nervo Alveolar Inferior: distribui-se pelos dentes inferiores de incisivo central a terceiro molar inferior do lado correspondente, estruturas de suporte (osso alveolar, periodonto e gengiva vestibular), lábio inferior e mento. É importante observar que a inervação sensitiva da gengiva vestibular da região correspondente aos molares inferiores é conferida pelo Nervo Bucal. - Vista posterior (Norma Occipital) Forame Mentual: (Mandíbula) Localização: abaixo do alvéolo do segundo pré-molar inferior, a meia distância entre a base da mandíbula e o processo alveolar, por ele se exteriorizam o nervo e os vasos mentuais. O que passa: Nervo Incisivo e Nervo Mentual. Nervo Incisivo: Nervo Incisivo dá ramos radiculares, ossos e ligamentares para caninos e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. Nervo Mentual: irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um para o lábio inferior. - Vista anterior do crânio (Norma Facial) Forame Retromentoniano: (Mandíbula) Localização: acima das espinhas mentonianas na parte medial do ramo da mandíbula. O que passa: No Forame Retromentoniano Superior existe à passagem de um ramo da artéria sublingual e no Forame Retromentoniano Inferior permite a passagem do nervo milo-hióideo. Alguns casos clínicos: Relação de uma fratura do etmoide com a evasão de líquor pelo nariz. Crista Etmoidal dá uma fixação a uma prega da dura-máter (foice do cérebro), no caso de uma fratura do etmoide ocorre a perfuração da meninge e o extravasamento de líquior. Relação do tumor no Canal Carótico com a isquemia do Globo Ocular. A artéria Carótida interna passa pelo Canal Carótico, esta irriga o globo ocular (chega como Artéria Oftálmica, ramo terminal). Portanto, um tumor nessa região vai impedir a passagem de sangue e consequente isquemia do globo ocular. Sintomas clínico da Síndrome da Fissura Orbital Superior - Oftalmoplegia ( ausência de mobilidade ocular) - Proptose (protusão do olho) - Dor retrobulbar - Visão alterada - Comprometimento do Nervo Optico - Parestesia na região Frontal e Orbital -Dilatação da pupila Paciente com fratura de base de crânio, apresentando braquicardia. Qual a estrutura acometida? Um acometimento de forame jugular, por onde passa o nervo vago que tem função de diminuir os batimentos cardíacos. Fratura de base de crânio ou tumor, com acometimento do lóbulo posterior, o paciente apresentou como sintoma desequilíbrio. No lobo posterior se encontra o meato acústico interno, por onde passa o nervo vestíbulococlear que por sua vez é responsável pelo sentido de audição e equilíbrio. Fratura da parede lateral do neurocrânio, o paciente apresentou hematoma extradural. Um acometimento do pterigo, por onde na face interna está exatamente as artérias meníngeas médias, danificando-as pode haver extravasamento de sangue. Um paciente que sofreu fratura de côndilo, foi deslocado anteromedialmente. Por que? O côndilo seguiu a tração do músculo pterigoideo lateral, que faz sua inserção no côndilo. Relação do tumor ou uma fratura na Fossa da Glândula Lacrimal com o dessecamento do Globo Ocular. Nessa região está localizada a glândula lacrimal. Um lesão ou tumor nessa região vai dificultar a secreção de lágrimas e consequente dessecamento do globo ocular. Relação de uma infecção das estruturas que passam no forame mastoideo com uma meningite. O forame é via de passagem para as veias emissárias mastoideas (avalvulares, comunicam-se com a dura-máter). Um processo infeccioso nessa região responderá também na dura-máter, ocasionando a meningite. Relação de uma patologia na Fossa Infratemporal com a isquemia das meninges. Na fossa infratemporal além de outras estruturas, há a artéria maxilar que se ramifica em outros ramos, dentre as quais a artéria meningéia média e pequena meningéia que irrigam a dura-máter. Uma patologia nessa região irá dificultar a irrigação na meninge, ocasionando uma isquemia Fratura na parte basilar do occipital pode causar dormência facial. O Nervo Trigêmeo tem origem na ponte, a qual está apoiada no clivo. Uma lesão nessa região afetará este nervo e comprometerá sua função sensitiva. Por que uma fratura no processo coronóide pode deslocar esse fragmento para a região da forra infratemporal ou raramente para a fossa temporal? O processo coronóide apresenta a crista temporal, no caso de uma ruptura nesse processo, o fragmento subirá para a fossa infratemporal, e mais drasticamente, chegando à fossa temporal. Tuberosidade da maxila é uma região que devido á sua topografia e á espessura de sua parede, é uma região que requer cuidados especiais durante ás exodontias dos últimos molares. Principalmente dos terceiros para não remover parte dela e expor o seio maxilar. Hâmulo Pterigóideo É uma estrutura que deve ser levada em consideração quando de intervenções cirúrgicas para a remoção de terceiros molares irrompidos ou inclusos. Movimentos abruptos durante o ato cirúrgico podem causar sua fratura, o que ocasionaria a queda do palato mole do lado fraturado. Isto ocorre porque é no hámulo pterigoideo no qual se localiza a polia de reflexão do músculo tensor do véu palatino. Devido a essa proximidade, infecções, principalmente dos incisivos centrais, podem causar elevações ou mesmo invadir o soalho da cavidade nasal. Forame Jugular: (Osso Temporal) Localização: delimitado pelo osso occipital e parte petrosa do temporal. Localizado na base do crânio. O que passa: Nervo Glossofaríngeo (IX), Nervo Vago (X), Nervo Acessório (XI) e Veia Jugular Interna. Nervo Glossofaríngeo: Nervo Misto. Origem aparente encefálica: sulco pós-olivar. Origem aparente craniana: forame jugular. Recebe fibras sensitivas para: o terço posterior da língua, as tonsilas palatinas, a faringe, o ouvido médio e os corpos carotídeos e leva fibras motoras para o músculo estilofaríngeo e para os músculos superiores da faringe. Nervo Vago: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco pós-olivar. Origem aparente craniana no forame jugular. Cardio inibidor e responsável pela inervação visceral. Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero lateral do bulbo. Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos esqueléticos, porém parte de suas fibras acola-se ao vago e com ela é distribuída. Caso clínico: processos patológicos e/ou traumáticos que venham a atingir o forame jugular, podem contribuir para o surgimento de equimose ou hematoma, bem como disfunção gustatória e redução dos batimentos cardíacos (bradicardia). Em cirurgia ortognática, durante o rebaixamento das maxilas (down-fracture) para reposicionamento das bases ósseas devido a deformidade dentofacial, o estímulo do X par pode acontecer e o paciente pode ser acometido por uma bradicardia transitória
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