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1 Fases do Aprendizado: 1. ENTENDER: Assistir as aulas e prestar atenção. Não sair de sala sem entender o conteúdo ministrado! Não existe pergunta idiota – idiota é não perguntar. 2. APRENDER: Estudar em casa no MESMO dia. Importante: escrever o que foi compreendido. Escrever = transferir para a memória 2ária. 3. CONSOLIDAR: SONO REMMas por que precisa ser no mesmo dia? Estou cansadinho... Relembrando a fisiologia do ciclo vigília-sono… Qual o papel do sono REM? Imputs sensoriais HIPOCAMPO MEMÓRIA PRIMÁRIA CÓRTEX CEREBRAL SONO REM MEMÓRIA CONSOLIDADA A ativação do hipocampo mantem a informação na memória operacional (RAM) por algum tempo. Se não salvar a informação no HD, quando desligarmos a máquina a informação se perde. Escrever (e não digitar) implica em reforçar a importância do que foi salvo na memória RAM. DORMIR (sono REM) = salvar a informação no HD ALUNO QUE VIRA A NOITE ESTUDANDO NA VÉSPERA DA PROVA E DECORA O CONTEÚDO NÃO APRENDE!!! PODE ATÉ TIRAR DEZ EM FARMACO 2, MAS SE NÃO APRENDER DE VERDADE, SERÁ UM MÉDICO MEDÍOCRE! RECAPITULANDO... PASSO 1 – ENTENDER: Assistir as aulas com atenção, participando da aula e não saindo com dúvidas PASSO 2 – APRENDER: Estudar em casa o conteúdo compreendido, realizar os EDs e Casos Clínicos propostos, utilizando os livros. ESCREVER O QUE ENTENDEU! Estudar um pouco a cada dia, e não apenas na véspera da prova. PASSO 3 – CONSOLIDAR: Dormir bem, com qualidade e tempo adequados, para consolidar o que aprendeu. Evitar “virar a noite” na véspera de prova. 2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Bibliografia Complementar BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA A VIDA “A terapêutica é ciência e arte. Para bem aplicá-la é necessário aliar conhecimentos de farmacocinética e farmacodinâmica, evidências científicas e experiência clínica com sabedoria e bom senso”. José Ramires Probabilidade de que um efeito ou dano seja tolerado por um organismo. Ou seja, que o benefício real trazido pelo uso da substância seja maior do que o risco Riscos aceitáveis 3 Risco na Gravidez (FDA) Risco A – Não há evidências de risco em mulheres (estudos bem controlados não revelaram problemas no 1º trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos 2º e 3º trimestres). Risco B – Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais não foram demonstrados riscos). Risco C – Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos para o feto). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez. Risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes. Risco X – Estudos revelaram anormalidades no feto ou evidências de risco para o feto. Os riscos durante a gravidez suplantam os potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma. CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RECOMENDAÇÃO E NÍVEIS DE EVIDÊNCIA GRAUS DE RECOMENDAÇÃO: Classe I: Evidências e/ou concordância geral de que o procedimento é benéfico e efetivo. Classe II: Evidências conflitantes e/ou divergentes sobre a utilidade e eficácia do procedimento ou tratamento. IIa: Evidências e opiniões favorecem a utilização do procedimento ou tratamento. IIb: Evidências e opiniões não suportam adequadamente a utilização ou eficácia do procedimento ou tratamento. Classe III: Evidências e/ou concordâncias de que o procedimento ou tratamento não é benéfico, podendo ser deletério. NÍVEIS DE EVIDÊNCIA: A: Dados obtidos a partir de vários ensaios randomizados ou de meta-análise de ensaios clínicos randomizados. B: Dados obtidos de um único ensaio clínico randomizado, ou de vários estudos não randomizados. C: Dados obtidos de estudos que incluíram série de casos. D: Dados obtidos de opiniões consensuais de especialistas no assunto. Introdução a Farmacologia Cardiovascular e Renal • Farmacologia da Hipertensão Arterial Sistêmica • Farmacologia da Angina Pectoris • Farmacologia da Falência Cardíaca • Farmacologia das Arritmias Cardíacas • Farmacologia da Síndrome Metabólica • Farmacologia do Diabetes • Farmacologia das Emergências Cardíacas 4 Hipertensão Arterial Fármacos Antihipertensivos PROFESSORES Marcos Ferraz Carlos Lobbé Tânia Tano (in memorian) Marcelo Scofano Esta aula foi preparada a oito mãos no Rota 66 da Cobal do Humaitá Definição de hipertensão arterial sistêmica Pressão Arterial = débito cardíaco x Resistência Vascular Periférica 7th JNC, 2003 HAS > 140/90 mm Hg Conceituação Hipertensão Arterial “É uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sangüínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.” Pressão = Força/Área (mmHg) Genético Ambiental Anatômico Adaptativo Neural Humoral Endócrino Hemodinâmico Aspectos multifatoriais da patogênese da Hipertensão Arterial 5 Hipertensão Arterial 90% Hipertensão essencial 10% Hipertensão secundária Doença do parênquima renal Doença renovascular Feocromocitoma Síndrome de Cushing Hiperaldosteronismo primário Coarctação da aorta Drogas Hipertensão Arterial Fármacos que aumentam a PA Anticongestivos = Descongestionantes Anticonceptivos orais Anoréxicos Antiinflamatórios não esteróides Tratamento com hormônio tireoideo Consumo recente de álcool ���� ���� ���� ���� ���� ���� FUNÇÕES DO ENDOTÉLIO CONTRAÇÃO PROLIFERATIVO TROMBÓTICO RELAXAMENTO ANTI-PROLIFERATIVO ANTI-TROMBÓTICO HAS / DIABETES / DISLIPIDEMIA / RES.INSULINA/ TABAGISMO/ POLUIÇÃO CONTRAÇÃO PROLIFERATIVO TROMBÓTICO RELAXAMENTO ANTI-PROLIFERATIVO ANTI-TROMBÓTICO HAS Dislipidemia Diabetes CONTRAÇÃO PROLIFERATIVO TROMBÓTICO RELAXAMENTO ANTI-PROLIFERATIVO ANTI-TROMBÓTICO SÍNDROME METABÓLICA X HIPERTENSÃO ARTERIAL 6 Epidemiologia � Atinge 1 bilhão de indivíduos em todo o mundo; � Estima-se uma prevalência de 22-44% em algumas regiões brasileiras; � É responsável por 62% das doenças cerebrovasculares e por 49% das cardiopatias isquêmicas. IV Diretrizes de Hipertensão Arterial, 2004; VII JNC, 2003 PREVALÊNCIA EM CIDADES BRASILEIRAS De 22,3% até 43,9% Hipertensão Arterial V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão arterial FEV/2006 WHO, World Health Report 2001 Distribuição global de causas de mortes - 2001 / Total de morte: 56. 502,00 Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão Deficiências Nutricionais 1% Condições Perinatais 4% Outras Causas 1% Doenças Cardiovasculares 30% Injúrias 9% Doenças Digestivas 4% Doenças Respiratórias 6% Câncer 13% Doenças Neuropsíquicas 2% Diabetes 1% Doenças da Infância 3% Condição Maternas 1% Infecções Respiratórias 7% Doenças Diarréicas 4% Tuberculose 3% HIV-AIDS 5% Malária 2% Outras Doenças Não- Transmissíveis 4% HOSPITALIZAÇÕES Número de Hospitalizações por DCV 2000-20004 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão arterial FEV/2006... 7 Hipertensão Arterial Taxa de Conhecimento, Controle e Tratamento Pacientes Hipertensos no Brasil 50.8% ....Sabiam 40,5 % .....Tratavam 10,4% .........PA controlada !!!! The Bambui Health and Anging Study, 2003 Todo médico deve saber DIAGNOSTICAR e TRATAR ClassificaçãoClassificação NormalNormal Pré-HipertensãoPré-Hipertensão EstágioI (leve)Estágio I (leve) Estágio II (moderado)Estágio II (moderado) Estágio III (grave)Estágio III (grave) Sistólica isoladaSistólica isolada PAS (mmHg)PAS (mmHg) < 120< 120 120-139120-139 140-159140-159 160-179160-179 ≥≥≥≥ 180≥≥≥≥ 180 ≥≥≥≥ 140≥≥≥≥ 140 PAD (mmHg)PAD (mmHg) < 80< 80 80-8980-89 90-9990-99 100-109100-109 ≥≥≥≥ 110≥≥≥≥ 110 > 90> 90 HipertensãoHipertensão O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio. O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio. CLASSIFICAÇÃO (> 18 anos) V Diretrizes Brasileiras de HipertensãoArterial (2006) Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA POR ORGÃOS-ALVO • Estágio I: Sem manifestações de lesões orgânicas • Estágio II: - Hipertrofia cardíaca - Estreitamento das artérias retinianas - Microalbuminúria, proteinúria, aumento da creatinina - Evidência de placas ateroscleróticas • Estágio III: Sintomas e sinais decorrentes da lesão de órgãos-alvo Hipertensão e a Lesão de Órgãos Alvo HIPERTENSÃO Insuficiência Renal Doença RenovascularD. obstrutivas:Claudicação Aneurisma Encefalopatia AVC Isquêmico AVC Hemorrágico Angina do peito Infarto do Miocárdio Hipertrofia do VE Insuficiência Cardíaca Morte Súbita Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão 8 FATORES DE RISCO PARA HAS • IDADE Aumento Linear Jovens = diastólica / Idosos =Sistólica • SEXO • ETNIA Afrodescendentes maior prevalência • F. SÓCIOECON. Baixo FSE > prevalência e LOA • Sal Indío Yanomami não possui HAS • Obesidade 30 % das HAS, < peso diminui a PA • Álcool Consumo elevado > PA • Sedentarismo risco 30% maior • Outros genética, fatores ambientais, hiperglicemia, dislipidemia FATORES DE RISCOS • IDADE A pressão arterial aumenta linearmente com a idade. • SEXO E ETNIA O sexo não é um fator de risco para hipertensão. A hipertensão é mais prevalente em mulheres afrodescendentes. • FATOR SOCIO-ECONÔMICO Nível socio-econômico mais baixo esta correlacionado com maior prevalência da hipertensão e lesão de órgãos alvos (maior consumo de sódio e ingestão de álcool, IMC aumentado, menor acesso aos cuidados da Saúde, etc) • CONSUMO EXCESSIVO DE SAL/SÓDIO. FATORES DE RISCOS • OBESIDADE O excesso de massa corporal é fator predisponente para a HA, podendo ser responsável por 20 a 30% dos casos de HA. A perda de peso acarreta redução da PA • SEDENTARISMO Sedentários têm risco aproximado 30% maior de desenvolver hipertensão que os ativos • CONSUMO EXCESSIVO DE CAFEÍNA E ÁLCOOL • OUTROS FATORES: • predisposição genética e ambientais • Fármacos: descongestionantes nasais, AINES, moderadores de apetite, Anticoncepcionais hormonais, glicocorticóides, etc Identificação de Fatores do Risco Cardiovascular 9 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE HIPERTENSO “Risco Cardiovascular Adicional” ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE HIPERTENSO “Risco Cardiovascular Adicional” METAS VALORES DA PA A SEREM OBTIDAS HOSPITALIZAÇÕES Número de Hospitalizações por DCV 2000-20004 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão arterial FEV/2006... 10 Historia natural da Hipertensão não- tratada Com complicações Cardíaca - Hipertrofia - Insuficiência cardíaca - Infarto Grandes vasos - Aneurisma - Dissecção Cerebrais - Isquemia - Trombose - Hemorragia Renais - nefroesclerose - Insuf. Renal História Natural da AteroscleroseHistória Natural da Aterosclerose McGill et al. 1963.McGill et al. 1963. Lesão Ateromatosa e função renal Placa ateromatosa e trombose 11 Fisiopatologia da SCAFisiopatologia da SCA Obstrução parcial do vaso por trombo sobre placa rotaObstrução parcial do vaso por trombo sobre placa rota IAM sem supra / Angina instávelIAM sem supra / Angina instável Retina Cerebro- vascular Coração Rim Hipertensão Arterial PA 140/90 mmHg PA = DC x RVP 12 Hipertensão Arterial Objetivo do tratamento Prevenir as seqüelas (orgânicas) a longo prazo Reduzir o gasto cardíaco Reduzir a volemia Reduzir resistência vascular periférica TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO • TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO Modificação no estilo de vida de forma permanente. • TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Fármacos Antihipertensivos Fármacos que reduzem o RCV Tratamento não farmacológico �COMBATE AO ESTRESSE Psicoterapia Prática de exercícios físicos Ansiolíticos (Benzodiazepínicos, Buspirona) Tratamento não farmacológico �PERDA PONDERAL Reduz o tônus do Simpático Reduz reabsorção de Na+ insulino-dependente 13 Tratamento não farmacológico �COMBATE AO ESTRESSE �PERDA PONDERAL �EXERCÍCIOS DINÂMICOS REGULARES: 3 vezes por semana – não menos de 30 minutos Reduz o estresse Perda Ponderal Aumenta secreção de PNA Tratamento não farmacológico �Diminuição o consumo de álcool Etanol é vasodilatador ou vasopressor Dose recomendável: até 30g por dia para Homem 15 g/dia para mulheres e baixa estatura. Doses pequenas: – Reduz risco de coronariopatia; – Efeito ansiolítico. 30 g/dia: = 2 latas cerveja de 350 ml = 2 dose destilado de 50 ml = 1 taça de vinho de 300 ml Doses elevadas – Aumenta risco de AVC e IAM. Tratamento não farmacológico � Dieta: 1. Restrição de sódio Dose Habitual 10 a 12 g/dia de sal Saudável até 6 g sal/dia Equivale 2,4g /dia de Sódio Uso de cloreto de potássio! Cuidado com Hipercalemia 2.Diminuição de colesterol e gorduras saturadas Tratamento não farmacológico �ABANDONO AO TABAGISMO Aumenta o risco de AVC, IAM e Hipertensão Maligna. Indução enzimática – reduz Cp de antihipertensivos. �MODERAR A CAFEÍNA Reduz o tônus do Simpático Especial atenção para interação com Contraceptivos JAMA 275: 1590,1996 14 Tratamento não farmacológico �MODERAR A CAFEÍNA Reduz o tônus do Simpático Especial atenção para interação com Contraceptivos JAMA 275: 1590,1996 Antes: Entender os Mecanismos fisiológicos Tratamento Farmacológico da Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial: Mecanismos fisiológicos •Debito cardíaco •Resistência periférica •Sistema renina- angiotensina-aldosterona •Sistema nervoso autonômico Outros fatores: Bradicininas Prostaglandinas Endotelina Oxido nítrico Peptídeo atrial natriurético (ANP) Ouabaína Regulação da Pressão Arterial NTS CVM Aldosterona Baroreceptores Retenção Na+ / Volume Fluxo Renal Vago - SNS + + SNS - Angio I Angiotensinogênio (Figado) Vasoconstritores AII (RAT ) ET, TBx VAsodilatadores NO, BK, PGI AII (RAT ) 1 2 2 Renina PA = DC x RVP Angio II Endotélio ECA β β RPT - + α2 β α1 Noradrenalina α2 15 Renina Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II AT1 Receptor nas arteriolas AT1 Receptor na córtex adrenal Enzima conversora Coração Medula Adrenal Rim Vasos sangüíneos T1 T9 Débito cardíaco Catecolaminas + liberação de mineralocorticóides Liberação de renina fluxo sangüíneo renal Resistência vascular periférica Hipertensão Arterial: Mecanismos fisiológicos Débito cardíaco Artérias Pressão arterial Arteríolas resistência periférica 16 Hipertensão Arterial essencial: Inicial Débito cardíaco Pressão arterial Resistência periféricaSimpático Postula-se 1 2 3 Por compensação Músculo liso Vasodilatação Vasoconstrição NO PGI2 PGE2 Endotelina ACE A II A IEstresse Histamina BradicininaAcetilcolina ATP Endotélio Vasodilatação Normal Vasocontrição • Parassimpático • Sistema Cininas • -calicreínas • Prostaglandinas • Óxido Nítrico • Fator atrial natrurético • Adrenomedulina • Simpático • Sistema renina- angiotensina (local) • Sistema renina- angiotensina (sistêmico) • Endotelina • Ouabaína • Vasopresina? Vasodilatação Normal Vasocontrição Fatores de crescimento vasculares Fator de crescimento similar a insulina Hormônio de crescimento Hormônio paratireóide Oncogenes tissulares 17 1946 Bloq. Ganglionares Paton& Zaimis Nature 162:810-816 1949 Reserpina Vakyl Br Heart J II:350-355 Descobertas do Medicamentos Anti-Hipertensivos 1950 Hidralazina Gross Experientia 6:19-21 1957 Hidroclorotiazida Novello & Sprague Am Chem Soc 79:2028 1958 Beta Bloqueador Powel & Slatter JPET 122:4800-8,1958 1960 αααα-metildopa Oates Science 131;1890-91 1962 Clonidina Graubner & Wolf Arsnei Forsch 16:10550 1963 FPB (Captopril) Ferreira & R. Silva Ciência e Cultura 15:272 1969 Bloq. Canais Cálcio Godfraind Br J Pharmacol 36:5490 1970 1982 Losartan Furakawa US Patent 4,340,598 1990 2000 DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS ANTIHIPERTENSIVOS 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 Veratrum Bloqueadores ganglionares Reserpina Hidralazina αααα-bloqueadores ββββ-bloqueadores Bloqueadores Ca IECA Saralasina Todos os BRA REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL NTS CVM Aldosterona Baroreceptores Retenção Na+ / Volume Fluxo Renal Vago - SNS + + SNS - Angio I Angiotensinogênio (Figado) Vasoconstritores AII (RAT ) ET, TBx VAsodilatadores ACh, NO, BK, PGI AII (RAT ) 1 2 2 Renina PA = DC x RPT Angio II Endotélio ECA b RPT - + αααα2222 ββββ αααα1111 Noradrenalina αααα2222 www.sbh.org.br Classificação dos Anti-hipertensivos de acordo com o mecanismo de Ação Classificação dos Anti-hipertensivos de acordo com o mecanismo de Ação Diuréticos. Fármacos simpatolíticos. Betabloqueadores (Propranolol, metoprolol, etc). Alfabloqueadores (Prazosina, terazosina) Alfa e betabloqueadores (Labetolol, carvedilol). Ação central – agonistas alfa 2 (metildopa, clonidina). Bloqueadores dos canais de cálcio. Inibidores da ECA. Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II. Vasodilatadores: Arterial: (Hidralazina, minoxidil, diazóxido) Arterial e venoso: (nitroprussiato) 18 Tronco Cerebral Medula Espinhal ββββ1 NE αααα1NE ACh Ng αααα2NE Glu CLONIDINA αααα-METIL-DOPA TirosinaTirosina Na+ Na+ DOPA Dopamina Dopamina COMT metabólitos inativos urina Resposta Intracelular MAO metabólitos inativos reserpina - metildopa mNE Clonidina NE NE NE NE NENE NE mNE mNE mNE FÁRMACOS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: CLONIDINA SNC Simpatomimético Estimulo do receptor αααα2 Redução da atividade simpática eferente Redução da pressão sangüínea arterial AGENTES DE AÇÃO CENTRAL • METILDOPA (Aldomet) 0,5-2,0 mg • CLONIDINA (Catapress, Atensina) 0,2-1,8 mg • Guanabenz (Lisapress) 4-24 mg • Moxonidina (Cynt) 0,2-0,8 mg • Rilmenidina (Hyperium) 1-3 mg AGONISTAS α2-ADRENÉRGICOS 19 FÁRMACOS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL SNC SNC (tronco cerebral) Ativação do receptor αααα2Ativação do receptor αααα2 Redução da atividade simpática eferenteRedução da atividade simpática eferente Redução da pressão sangüínea arterialRedução da pressão sangüínea arterial CLONIDINA REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL - Redução da RVP - Redução do Débito cardíaco (redução da frequência cardíaca e volume ejetado – cuidado na ICC). Não modifica o fluxo sanguíneo renal ou a TFG USO CLÍNICO: -Hipertensão arterial moderada associada a diuréticos em pacientes refratários a outros antihipertensivos. -ANALGESIA (em associação com opióides) -Diagnóstico do Feocromocitoma (redução do nível plasmático de noradrenalina). Clonidina: Efeitos Adversos • Principais: Sedação e xerostomia • Outros: ressecamento da mucosa nasal e olho, hipotensão postural, Hipertensão rebote; Disfunção Erétil. • SNC (Raros): distúrbios do sono (sonhos vívidos e pesadelos), cansaço e depressão. • Cardíacos: bradicardia sintomática e parada cardíaca em pacientes com disfunção nodo sinusal. Bloqueio AV em pacientes com BAV. • Clonidina transdérmica – dermatite de contato (15-20%) α-METILDOPA 20 α-METILDOPA: Características • Pró-fármaco que exerce seus efeitos via metabólito ativo. • α-metilnoradrenalina atua no SNC (agonista α2 - tronco cerebral) e inibe o tônus simpático periférico. • EFEITOS FARMACOLÓGICOS - ↓↓↓↓ RVP sem modificar o DC ou a FC (jovem); idoso (redução DC e FC) - Mantém o FSR e a função renal - Reduz a NE plasmática e a secreção de renina. - Considerada segura durante a GRAVIDEZ α-METILDOPA N. Comercial: Aldomet, Etildopanan, Metildopa. USO CLÍNICO: -Antihipertensivo efetivo (substituído por outros anti-hipertensivos), principalmente em pacientes com insuficiência renal - Fármaco de escolha no tratamento da hipertensão durante a gravidez, baseado na eficácia e segurança para a mãe e feto. 250 mg 2 xdia ou dose única (deitar) α-METILDOPA: Efeitos Adversos e Precauções α-METILDOPA: Efeitos Adversos e Precauções • SEDAÇÃO – FADIGA - Depressão • XEROSTOMIA • Redução da libido, sinais de parkinsonismo, hiperprolactinemia (ginecomastia e galactorréia). • Hipotensão ortostática • Disfunção erétil • Em pacientes com disfunção sinusal pode provocar bradicardia severa e parada cardíaca. • Hepatotoxicidade e febre (raro) • Anemia hemolítica (1-5%) com o uso > 1 ano FÁRMACOS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: Alfa-Metil-DOPA N. Comercial: Aldomet, Etildopanan, Metildopa. Reduz a FC e a RVP sem alterar o DC, nem a perfusão de órgãos vitais. •••• Não altera o Fluxo sangüíneo renal Efeitos Colaterais: Sedação, Hipotensão Ortostática, Xerostomia, Fadiga, Disfunção Erétil; Galactorréia, Hepatopatia, Anemia Hemolítica. Considerado seguro em gestantes. Risco: menor perímetro cefálico ao nascer – controvérsia. 21 Uso Clínico de Alfa-Metil-DOPA em gestantes Dose usual: 750 – 1.500 mg/dia Uso prolongado: ganho ponderal e retenção hídrica. Não é contra-indicada Uso Clínico de Clonidina em gestantes Dose usual: 0,1 – 0,3 mg/dia Efeitos na lactação desconhecidos. Pode levar a bloqueio AV de 1º grau em neonatos. FÁRMACOS ADRENÉRGICOS DE AÇÃO CENTRAL: RESERPINA Formulações – Uso associado: Adelfan-Esidre (Reserpina + Diidralazina SO4 + Hidroclorotiazida, 01/10/10 mg) Id-Sedin (GABA + Reserpina) Higroton-Reserpina (Clortalidona + Reserpina, 50/0,25 mg) Contra-Indicações: Depressão, Parkinson, Epilepsia, ECT, Gravidez, Gestação, Feocromocitoma, Uso de IMAOs, Úlcera péptica. Efeitos Adversos: Diarréia, Xerostomia, Hipersecreção péptica, Bradicardia sinusal, Edema, Obstrução nasal, dispnéia, vertigens, depressão, parasonias, nervosismo, disfunçao erétil, atraso na ejaculação, ganho ponderal, cicloplegia, hiperemia conjuntival. Efeitos Adversos raros: Síndrome extrapiramidais, hiperprolactinemia, Arritmias, hipotensão postural e fogachos. Bloqueadores αααα não -seletivos Fenoxibenzamida Bloqueadores αααα1 seletivos de ação curta Prazosina, Indoramina Bloqueadores αααα1 seletivos de ação longa Terazosina, Doxazosina, Alfuzosina αααα1c (ou αααα1A) Prostato-específico Tamsulosina Bloqueadores αααα-adrenérgicos Características dos Antagonistas α Não alteram o fluxo renal. Melhoram o perfil lipídico – elevam o HDL. Sofremtolerância – ativação do SRAA Uso associado a diuréticos ou IECA Uso em gestantes: pouca experiência (uso em substituição à Metil-DOPA. 22 Efeitos colaterais causados pelo emprego de Bloqueadores αααα-adrenérgicos Sintoma Freqüência Tontura 4-12% Palpitação 3-10% Fraqueza 6% Sonolência 6% Congestão nasal 5% Ejaculação retrógrada 5% Hipotensão e síncope <0,5% PRAZOZINA – MINIPRESS SR (Comprimidos 1, 2 e 5 mg). Dose : 2 a 20 mg/dia. Dose Inicial: 1 a 2 mg/dia + acréscimo semanal de 1 a 2 mg. HAS INDORAMINA – WYPRESS (Comprimidos de 25 e 50 mg): Dose de 50 a 100 mg/dia em 2 tomadas. HAS DOXAZOXINA Maleato – CARDURAN (C 2 mg); CARDURAN XL (C 4 mg GITS); UNOPROST (C 1, 2 ou 4 mg); ZOFLUX (C 1, 2 ou 4 mg): POSOLOGIA: Dose 1 – 2 mg HPB; 1 – 16 mg HAS. CLORIDRATO DE TERAZOSINA (C 2 mg) FENTOLAMINA Mesilato - HERIVYL, REGITINA (C 40 mg) – Disfunção Erétil. TANSULOSINA Cloridrato – OMNIC, SECOTEX (Cp prolong 0,4 mg): HPB ALFUZOSINA – XATRAL 9 (C 10 mg): HPB PREPARAÇÕES COMERCIAIS DISPONÍVEIS: Isoprenalina Dicloroisoprenalina Powell e Staller, 1958 Pronetalol Black e cols, 1961 Propranolol Black e cols, 1963 β-Bloqueadores: Histórico Sir James Black 1963 – Introdução do propranolol 1988 – Prêmio Nobel de Fisiologia Histórico “As características clínicas, terapêuticas e fisiológicas dos corações com doença arterial coronariana apontam para a potencial vantagem de anular as ações da adrenalina e noradrenalina, no coração” Propranolol 23 Mecanismo de Ação Bloqueio β1 Agonistas β adrenérgicos Inibidores da fosfodiesterase Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Diferenças mais importantes que afetam o seu uso clínico Cardiosseletividade Atividade simpaticomimética intrínseca Solubilidade em lipídeos Bloqueadoresββββ - adrenorreceptoras não seletivas Nadolol Propranolol Timolol Sotalol Tertalolol Acebutolol (Practolol) Celiprolol seletivas Atenolol Esmolol Metoprolol Bevantolol Betaxolol Bisoprolol - ASI + ASI Pindolol Carteolol Penbutolol Alprenolol Oxprenolol Dilevatol - ASI + ASI Classificação atual: seletividade ββββ-Bloqueadores Antagonistas ββββ1 Antagonistas ββββ1 e ββββ2 Antag. ββββ1 e ββββ2 + Antag. αααα1 Antag. ββββ1+ Agonista ββββ2 Metoprolol Atenolol Acebutolol* Esmolol Bisoprolol Celiprolol Dilevalol Propranolol Nadolol Timolol Pindolol* Labetalol Carvedilol Medroxalol Bucindolol * ASI = agonista parcial Antag. ββββ1 + Antag. αααα1 Bevantolol Antagonistas ββββ1 + Óxido Nítrico Nebivolol 24 Nadolol – Corgard® Sotalol – Sotacor® Propranolol – Inderal®, Rebaten® Timolol – Timoptol® Pindolol - Visken® Atenolol – Atenol®, Ablok®, Angipress®, Atenegran®, Antenobal®, Atenopress®, Plenacor® Metoprolol – Lopressor®, Seloken®, Selozok® Betaxolol – Betoptic® Bisoprolol – Concor® Carvedilol – Coreg®, Cardilol®, Karvil®. Beta-Bloqueadores disponíveis no Brasil Não Cardiosseletivos Cardiosseletivos Lipossolúveis Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Propanolol Metoprolol SNC Não Lipossolúveis Atenolol Nadolol SNC Não inativação hepática Exretados sem alterações através dos rins Pindolol e Acebutalol: Antagonistas com atividade agonista parcial Pindolol Acebutolol Receptores ββββ1 ββββ2 produz certa estimulação Possuem atividade simpaticomimética intrínseca (ASI) Eficazes em pacientes hipertensos com bradicardia moderada O metabolismo de de carboidratos é menos afetado Nebivolol (Nebivolol generis) Novo beta-bloqueador – Enantiômeros (S,R,R,R) e (R,S,S,S) Cardiosseletivo Promove liberação de NO Indicações: HAS e ICC Dose: 5 mg/dia D.Inicial 2,5 mg/dia – D. Max 10 mg/dia (2 comp/dia) Obs. Comp contém lactose. 25 3 a 4 h 3 a 4 h 3 a 4 h 4 a 6 h 4 a 6 h 4 a 6 h 12 a 24 h 10 minutos Meias-vidas de eliminação de alguns ββββ - bloqueadores Esmolol Acebutolol Pindolol Metoprolol Propanolol Timolol Labetalol Nadolol 100 % 80 60 40 20 0 Pelo fígado Pelo rim 0 % 20 40 60 80 100 Propranol Metoprolol Labetalol Betaxolol Bevantolol Dilevantol Oxprenolol Penbutolol Timolol Acebutolol Pindolol Celiprolol Bisoprolol Diacetolol Atenolol Nadolol Sotalol Carteolol Bloqueadores ββββ-adrenérgicos: Vias de eliminação Efeitos do oxprenolol na frequência cardíaca durante uma partida de futebol Tempo (min) Oxprenolol 40 mg (via oral) Atividade de receptores ββββ1 no coração Débito cardíaco resistência periférica Angiotensina IIRenina Aldosterona retenção de sódio e água Volume sangüíneo Bloqueadores de receptores ββββ1 PA 26 ββββ-bloqueadores: Efeito antihipertensivo Bloqueadores dos receptores ββββ1 ↓↓↓↓ FC ↓↓↓↓ DC ↓↓↓↓ Renina ↓↓↓↓ Ang II ↓↓↓↓ Aldosterona ↓Retenção Água / sódio ↓ Volume Sanguíneo ���� PA↓↓↓↓ RVP •••• Labetolol, Carvedilol (bloq. αααα1) ⇒⇒⇒⇒ Vadolilatação •••• Celiprolol (antag. ββββ1 e agonista ββββ2) ⇒⇒⇒⇒ Vadolilatação •••• ? Ação central que reduz a atividade simpática Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Mecanismos antihipertensivos ? �Redução do volume minuto �Inibição da liberação da renina �Efeito central �Reajuste dos barorreceptores �Bloqueio dos receptores beta-2 pré-sinapticos �Aumento da síntese de prostaglandinas �Aumento da produção de óxido nítrico pela células endoteliais Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Bloqueio simpático central Hipocampo septum interventricular Propanolol Metoprolol Pindolol Reajuste dos barorreceptores * hipotensão postural Com uso crônico possivelmente efeito central NE NE NE + - O R G A Õ E F E T O R R . a d r e n é r g i c o Noradrenalina N- pós-ganglionar simpático Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Bloqueadores ββββ tono vasoconstritor resistência vascular periférica Após vários dias do tratamento 27 Bloqueadores ββββ - Vasoconstrição - Agregante AA PGG2 PGI2 COX2 AA PGG2 PGI2 COX2 AA PGG2 TXA2 COX1 AA PGG2 PGI2 COX2 AA PGG2 PGI2 COX2 Plaqueta endotélio - Antiagregante - Vasodilatador Bloqueadores ββββ-adrenérgicos PGI2 TX2 Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Endotélio Íntima Média Adventícia NO inibe a síntese de DNA e proteínas das células musculares Vasodilatação (ação antitrófica) Bloqueadores ββββ-adrenérgicos : Indicações Pacientes com hipertensão arterial associada com: Gasto cardíaco elevado Taquicardias Cardiopatia isquêmica Insuficiência cardíaca Pacientes pacientes com menos de 40 anos Paciente do sexo masculino Pacientes de raça branca Hipertensão arterial com renina elevada Hipertensão Arterial Sistêmica β-bloqueadores: Infarto de Miocárdio IAM Catecolaminas circulantes −Consumo de O2 no músculo cardíaco isquêmico Arritmia ββββ-bloqueadores(Fase inicial e crônica do IAM) � Mortalidade em ~25% (Freemantle et al. 1999) Efeito protetor sobre o micárdio: • Previne a reocorrência de IAM • Reduz o tamanho da área infartada e acelera a recuperação • Reduz a incidência de morte súbita por arritmias pós-IAM Propranolol Metoprolol Timolol 28 ββββ-bloqueadores: ICC leve a moderada Beta-blocker Estimation of Survival Trial (BEST), 1999 Metoprolol Bisoprolol Carvedilol Bucindolol ICC leve / moderada: •••• Melhora da função cardíaca •••• Prolonga a sobrevida Possíveis Mecanismos: • Redução do efeito simpático da ICC • Inibição da liberação renina - ↓SRAA • Inibição do remodelamento cardíaco • Inibição da apoptose induzida pela ativação β (Singh et al, 2000)Antagonistas β na FC Contra-indicação: ββββ-bloqueadores na FC →→→→ inotrópico (-) →→→→ ⇓⇓⇓⇓ DC Metoprolol Carvedilol Bisoprolol 1997 (FDA) Tratamento sintomático da FC Classes II e III Efeito dose-dependente do CARVEDILOL Na fração de ejeção ventricular. Bristow, 1996 Efeito tempo-dependente do metoprolol na fração de ejeção ventricular em pacientes com FC. Hall, 1995 Terapia padrão Metoprolol Dia1 Mês1 Mês3Valorbasal Carvedilol Outras Indicações Terapêuticas dos ββββ-bloq. (cont) • Glaucoma – propranolol ou timolol (↓↓↓↓secreção humor aquoso - ↓↓↓↓Pressão intra-ocular) TIMOLOL (0,25 e 0,5%) TIMOPTOL, BETAGAN • Hipertireoidismo – propranolol →→→→controle dos sintomas cv • Estados de ansiedade: ↓↓↓↓ tremor, sudorese, taquicardia •Hipertensão Portal: ↓↓↓↓ débito cardíaco. • Profilaxia da enxaqueca (inibição da vasodilatação induzida pelas catecolaminas) 1. ESTENOSE SUBAÓRTICA HIPERTRÓFICA IDIOPÁTICA: Reduz a Contratilidade. 2. TREMOR NÃO PARKINSONIANO. 3. ESQUIZOFRENIA – Uso associado com antipsicóticos. 4. ALÍVIO SINTOMÁTICO NO PROLAPSO DA MITRAL ASSOCIADO A PRECORDIALGIA E ARRITMIA. 5. PREVENÇÃO DE ARRITMIA NA SÍNDROME DO QT LONGO. Outros usos terapêuticos 29 Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Efeitos Colaterais �Irritação gastrintestinal �Fadiga �Sonolência �Pesadelos �Letargia �Depressão �Aberrações mentais �Broncoespasmo �Bradicardia �Insuficiência cardíaca* � tolerância física � Hipoglicemia �Síndrome de Raynaud �Claudicação �Disfunção erétil Esses efeitos são mais graves e comuns com o propranolol e menos intensos com outros betabloqueadores Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Precauções de uso �Insuficiência cardíaca �Bloqueio de segundo e terceiro graus �Asma brônquica �Doença arterial oclusiva crônica �Diabetes melito insulino-dependente Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Cuidados ββββ -bloqueadores Não seletivos Triglicerídeos (24%) VLDL Colesterol- lipoproteína de alta densidade (HDL) 13% ASI causam menos ou nenhum efeito Celiprolol HDL (diminuição da lipoproteinalipase) Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Cuidados ββββ -bloqueadores é interrompido Hipertensão de “rebound” Angina pectoris e infarto do miocárdio “podem ocorrer” Retirada deve ser feita gradualmente e + Vasodilatador coronário 30 Bloqueadores ββββ-adrenérgicos Cuidados Paciente Idoso Pode ocorrer isquemia das extremidades Alfa receptores Vasoconstrição Cãimbra, sensação de frio ou cansaço das extremidades Efeitos metabólicos do propranolol �Glicogenólise � Secreção de glucagon ↓Mobilização glicose em resposta à hipoglicemia Cautela: Pacientes D. Mellitus dependente de insulina Antagonista ββββ1-seletivo ���� Triglicerídeos ����HDL LDL não modifica Antagonista ββββ1-seletivo e com ASI possuem < efeitos no metabolismo dos lipídios que os antagonistas não-seletivos Celiprolol: ����HDL Efeitos renais do propranolol � PA ↓↓↓↓ ���� Perfusão renal ↑↑↑↑ Retenção de Na+ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ Volume de plasma ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ PA PROPRANOLOL ββββ-bloqueador + Diurético Contra-indicações e Precauções • • • • Interupção lenta em pacientes com coronariopatias para não precipitar uma crise de Angina ou infarte. ( ββββ-bloq. Crônico – “up regulation”) CI absoluta CI Relativa Caso necessário Bradicardia severa Bloqueio AV severo Asma Broncoespasmo grave Depressão severa Vasculopatias periféricas ativas (gangrena, necrose) Fenômeno de Raynauld IC compensada Diabetes mellitus Asma Leve Gravidez Insuf. Hepática Insuf. Renal Idade avançada Hiperlipidemia Carvedilol β1-seletivo β1-seletivo + agonista β2 Clonidina Hiprossolúvel Ajuste da dose Ajuste da dose β1-seletivo 31 Propanolol, Metoprolol A administração deve ser evitada nos pacientes com um dos seguintes fatores: 1.- Estertores em mais de um terço dos campos pulmonares 2.- Freqüência cardíaca < 60 bpm 3.- PA sistólica < 90 mmHg 4.- Intervalo PR >250 ms 5.- Bloqueio AV avançado 6.- Doença pulmonar broncoespástica importante 7.- Doença vascular periférica grave Interações Medicamentosas Fármacos que inibem as enzimas microssomais Cimetidina Clorpromazina Furosemida Drogas que provocam indução enzimática: Barbitúricos Rifampicina Tabagismo Propranolol + Lidocaína ⇒⇒⇒⇒ ���� nível sérico de lidocaína Propanolol + Bloq. De canais de Ca++ ⇒⇒⇒⇒ ���� DC, FC e Vc NAV ���� Efeito hipotensor dos ββββ-bloq. ���� Efeito hipotensor dos ββββ-bloq. Bloqueadores ββββ- : Interações medicamentosas BB + VerapamilDiltiazem Potenciam os efeitos inotrópicos e cronotrópicos negativos: risco de bloqueios de condução ou descompensação (ICC) BB + Digoxina risco de bradicardia e bloqueio AV (não atenua contratilidade) BB não cardio- seletivo + agonista B2 Inibem o efeito broncodilatador Bloqueadores ββββ- : Interações medicamentosas BB + Fármacos adrenérgicos fenilpropalamina fenilefrina efedrina Pode produzir broncoconstrição intensa e bradicardia reflexa (BB não cardioseletivos) BB + AINES Diminuição do efeito hipotensor(inibição da síntese de PGs) Indometacina 32 Uso de β-Bloqueadores em Gestantes Uso no ciclo gravídico-puerperal como antiarrítmicos e anti-hipertensivos – bons resultados. Propranolol – mais utilizado. Ineficaz no controle da HAS crônica da gestante. Uso em extra-sístoles sintomáticas: prolapso mitral, estenose mitral, hipertireoidismo: 10 a 20mg 12/12h. Metoprolol – Dose: 50 a 200 mg/dia VO. Sem Est. Rand. Atenolol – Dose: 50 a 100 mg/dia VO. Uso no 2º e 3º trimestre: redução do peso fetal. Uso de β-Bloqueadores em Gestantes Pindolol – Dose: 10 a 20 mg/dia VO. Não afeta impedância vascular uterina e umbilico- placentária. Menor perda de peso fetal em relação a outros ββββ- Bloqueadores Labetalol – atravessa BP e passa para o leite materno Uso em curto período na HAS – redução do peso. Uso na pré-eclâmpsia. Uso crônico – segurança não estabelecida. Uso de β-Bloqueadores em Gestantes �Tratamento por curto período (4 a 6 sem) é seguro. �Tratamento prolongado (> 10 sem) pode provocar retardo de crescimento intra-uterino: �Redução da glicemia materna �Redução do fluxo pela artéria umbilical �Bradicardia fetal �Hipotermia �Hiperbilirrubinemia Bloqueadores ββββ-adrenérgicos : Comentários Diminuem a incidência de AVC O sucesso da terapia é maior nos pacientes com menos de 40 anos, decrescendo progressivamente a eficácia com o aumento da idade São pouco eficientes em pacientes de raça negra ou idosos. O paciente não responde com queda da PA na primeira semana Na gravidez, o uso deve ser cauteloso, visto que aumenta a contratilidade uterina e promove hipoglicemia e bradicardia fetal 33 Fármacos que interferem com o SRAA Inibidores da Cininase-2: Captopril (Capoten) Enalapril (Vasopril) Lisinopril Antagonistas do receptor AT-1: Losartano (Aradois) Antagonistas de Renina: Aliskiten (Tekturna) Estrutura Química Inibidores da Cininase II Antagonistas de receptores AT1 Inibidores da renina Aliskiren (2003) (1977) (1993) Histórico: Sistema Renina Angiotensina Hipertensina Angiotonina Angiotensina Nature, 1958 Eduardo Braun-Menendez Irvine Page Descoberta da bradicinina e cininase II Maurício Costa e Silva 1948 Sérgio Ferreira 34 EFEITOS DA ANG. II ANGIOTENSINA II 1(+) Receptor AT1 Resposta Pressora Remodelamento hipertrófico e vascular Aumento da RVP: -vasoconstricção -↑↑↑↑neurotransmissão adrenérgica Alteração da função renal: -Liberação de Aldosterona Alteração estrutural cardíaca: -↑↑↑↑expressão de proto- oncogens -↑↑↑↑produção de fator de crescimento -↑↑↑↑síntese de matrix extracelular 2(+) Receptor AT2 •Efeito vasodilatador• Pode contrabalancear ações vasoconstritoras de AT1 Inibição da proliferação celular e crescimento Hipotensão Inibição do remodelamento FÁRMACOS QUE INTERFEREM NO SRAA Renina Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II Vasoconstricção Liberação de Aldosterona ECA = Cininase II + Receptores AT1 CAPTOPRIL (1970) Saralasina (80) LOSARTAN (1982-1995) Aliskiren (2006) Bloqueio do sistema renina-angiotensina ANGIOTENSINOGÊNIO ANGIOTENSINA I ANGIOTENSINA II QUIMASE INIBIDOR DA RENINAINIBIDOR DA RENINA BRADICININABRADICININA INIBIDOR DA CININASE II INIBIDOR DA CININASE II PEPTÍDEOS INATIVOS PEPTÍDEOS INATIVOS ANTAGONISTA DO RECEPTOR AT1 ANTAGONISTA DO RECEPTOR AT1 AT2AT2AT1AT1 Sistema Renina Angiotensina PARTICIPA DA FISIOPATOLOGIA DA: �HIPERTENSÃO ARTERIAL � INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA � INFARTO DO MIOCÁRDIO �NEFROPATIA DIABÉTICA 35 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Benazepril – Lotensin® Captopril – Capoten® Enalapril – Renitec®, Vasopril® Fosinopril – Monopril® Lisinopril – Listril®, Prilcor®, Prinivil®, Vasojet®, Zestril® Moexipril – Não listado Perindopril – Coversyl® Quinapril – Accupril® Ramipril – Triatec®, Ecator®, Naprix® Trandolapril – Gopten®, Odrik® Estrutura química dos inibidores da Cininase II Goodman e Gilman. Ferreira e Santos, 2005 Vias Enzimáticas envolvidas na geração de peptídeos angiotensina: Ang I – Inerte. Ang II – AT1 e AT2 Ang III – AT1 e AT2 Ang-(1-7) – Mas Ang IV – IRAP/? Ang-(2-10) – AT1/? AMP – Aminopeptidase NEP – Endopeptidase neutra PEP – Prolil-endopeptidase PCP – Prolil-carboxipeptidase IRAP – Aminopeptid reg insul. ACE – Cininase 2 36 ECA – Dipeptidilpeptidase (remoção de His-Leu) ECA 2 – Similar a ECA Ang I Ang II ECA BK Peptídeo inativo Ang I Ang 1-9 ECA 2 BK BK-(1-7) Ang II Ang 1-7 ECA 2 Possíveis mecanismos pelos quais a mácula densa regula a liberação de renina. Depleção crônica de Na+ induz supraregulação na nNOS e COX-2. NO reage com O2 formando Peroxinitrito – Induz a COX-2 PG atua na CJG ativando a Ptn Gs COX-2 inibida por fatores ligados ao aumento do transporte de Na+ Aumento do transporte de Na+ depleta ATP, formando Adenosina (ADO) ADO ativa a Ptn Gi. 37 Liberação de renina Peptídio natriurético atrial Atividade nervosa simpática renal Filtração glomerular Agonistas-ββββ PGI2 + + + + + - angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II Pressão de perfusão renal ACE + Inibidores da ACE- Angiotensinogênio Angiotensina I ECA Renina Angiotensina 1-9 AT1AT2 Bradicinina Peptídeos inativos Ang III Ang IV Angiotensina 1-7 ECA2 Quimase Catepsina G quimostatina AT1-7 Angiotensina II B1 B2 Angiotensina II Receptor AT1 Receptor AT2 Vasoconstrição Liberação de aldosterona Interação com fatores de crescimento Ativação simpática Liberação de ADH Vasodilatação Inibição da proliferação celular e crescimento Reverte a hipertrofia (AT1) Indução diferenciação neuronal Apoptose Tipos de receptores e respostas mediadas Angiotensina II Receptor AT1 Receptor AT2 •Elevação de pressão arterial •Vasoconstrição renal •Contração de Cél. mesangiais •Aumento da atividade do trocador N/H+ proximal e distal •Inibição da secreção de renina •Liberação de aldosterona •Interação com fatores de crescimento •Efeito vasodilatador discreto •Inibição da proliferação celular e crescimento •Reabsorção tubular ? •Pode mediar natriurese •Pode contrabalancear ações vasoconstritoras de AT1 •Apoptose 38 Angiotensina 1-7 Receptor Mas Vasodilatação arteriolar Liberação de NO, PgI2 e PgE2 Potencia ações da BK Tipos de receptores e respostas mediadas Angiotensina II Vasoconstritora Aldosterona Provavelmente estimula a hipertrofia cardíaca e vascular Aumenta “drive” simpático por ação no SNC Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II Cininogênio Bradicinina Peptídeos inativos ECA Inibidores da ECA Renina Calicreína PGs, NO Vasodilatação Resistência Periférica Vasoconstrição Secreção de aldosterona Resistência Periférica retenção de sódio e água PA PA OUTROS EFEITOS DOS IECA IECA – Aumento nos níveis plasmáticos de ANG 1-7 (25 vezes) ANG 1-7 Vasodilatação arteriolar Liberação de NO, PgI2 e PgE2 Potencia ações da BK Mas-R PRESSÃOARTERIAL 39 Cininogênio (HMWK) Bradicinina Fragmentos de Cininas inativas Melhora a sensibilidade da insulina ECAInibidores da ECA Pré-Calicreína Calicreína Plasmática Ang 1-7 Inibição da ECA Renina angio II Bradicinina Endotelina Ang 1-7 Dilatação arteriolar Efeito diurético PA RVS aldo + - Inibem a aldosterona Inibição adrenérgica indireta - Barorreceptores ? Estimulação parassimpática Diurese Angiotensinogênio Angiotensina I Angiotensina II ECA Inibidores da ECA Renina Impulsos simpáticos centrais relaxamento da musculatura lisa vascular Retenção de sódio e água Níveis de Bradicinina Diminuição da pressão arterial sistêmica Ang 1-7 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA: USOS TERAPÊUTICOS Efetividade clínica: caucasianos/asiáticos x negros Associação com diuréticos Hipertensão com obesidade visceral Hipertensão renovascular HAS + Diabético com ou sem nefropatia Pacientes portadores de ICC Uso padrão no IAM (fase aguda e uso crônico por 2 anos, com início em 24 horas) 40 RP a.a. a.e. Angiotensina II RP a.a. a.e. Angiotensina II Inibidor da ECA Hipertensão intraglomerular Nefropatia diabética ou massa renal funcional reduzida Tratamento com Inibidores da ECA reduziu a proteinúria e preserva a função renal nos pacientes hipertensos com diabetes (tipo I- II) INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Reduzem pré-carga e pós-carga e podem apresentar um efeito benéfico sobre o metabolismo do miocárdio Efeito benéfico sobre: - Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, com ou sem infarto agudo do miócardio - Hipertensão ou sintomas de ICC INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Vantagens Benéficos para ICC com fração de ejeção baixa e nefropatia diabética (tipo 1) Nenhum efeito colateral metabólico (exceto hiperpotassemia) Baixo perfil de efeitos colaterais Eficaz , ação longa (exceto captopril) Nenhuma pseudotolerância Menor probabilidade de provocar disfunção erétil INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Benazepril Captopril Enalapril Fosinopril Lisinopril Moexipril* Quinapril Ramipril Trandolapril São igualmente eficazes Apresentam perfis de efeitos colaterais semelhantes 41 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA:EFEITOS ADVERSOS Tosse seca (10 % mulheres, 50% homens) Vermelhidão cutânea Febre ( até 10%) Alteração do paladar Hipotensão (em situações de hipovolemia) Hipercalemia Hepatite tóxica INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA Diuréticos Intensifica a potência anti-hipertensiva dos Inibidores da ECA INIBIDORES DA ECA – Contra Indicações Gravidez após no primeiro trimestre por causa de complicações neonatais História de hipersensibilidade Historia de angioedema Estenose bilateral das artérias renais ou estenose severa em artéria para rim único Insuficiência renal avançada (creatinina sérica > 2.5 mg/dl) Hepatopatia ANTAGONISTAS DORECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (TIPO AT1) Losartan – Cozaar®, Corus ®, Redupress®, Torlós®, Valtrian®, Zaarpress® Valsartan – Diovan® Candesartan – Blopress®, Atacand® Eprosartan– Não listado Irbesartana – Aprovel®, Ávapro® Telmisartan – Micardis®, Pritor® 42 Antagonistas do receptor AT1 Angiotensina II Receptores AT1 Crescimento vascular: 1. Hiperplasia 2. Hipertrofia Vasoconstrição: 1. Direta 2. Através do aumento da liberação de noradrenalina dos nervos simpáticos Retenção de sal: 1. Secreção de aldosterona 2. Reabsorção tubular de Na+ Antagonistas dos receptores de de angiotensina II subtipo AT1 -Saralasina - Losartan - VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS ARAT1 Não aumentam os níveis de BK – Tosse seca (?) Ang II AT-1 AT-2 Vasoconstrição Hipertrofia Vasodilatação Inibe a hipertrofia LOSARTANO Expressão baixa de AT-2 em adultos Aumento (25x) nos níveis de Ang 1-7 Ang 1-7 antagoniza ações da Ang II ANTAGONISTAS DORECEPTOR DA ANGIOTENSINA II: LOSARTAN Tão eficaz na redução da PA quanto os inibidores da ECA Não provoca Tosse Não afeita a degradação da bradicinina Apresenta os mesmos efeitos dos IECA em pacientes com disfunção ventricular esquerda, IAM e nefropatia diabética QUASE tão eficaz na redução da PA quanto os inibidores da ECA QUASE não provoca Tosse Não afeita a degradação da bradicinina Apresenta QUASE os mesmos efeitos dos IECA em pacientes com disfunção ventricular esquerda, IAM e nefropatia diabética 43 Inibidor da renina: Aliskiren (Tekturna ®) Dose: 150 a 300 mg/dia Efetividade: maior em caucasianos e asiáticos. Sinergismo com Tiazídicos Efeitos adversos: Hipercalemia (2%) Diarréia (2%) Reações alérgicas raras. CONTRA-INDICAÇÃO: GRAVIDEZ Mudanças na Média Percentual na ARP e na CR na Semana 8 Grupos de Tratamento Juntos N Mudança de % na ARP Valor de P versus Placebo N Mudança % em CR Valor de P versus Placebo Placebo 200 -1,3 198 +0,4 Aliskiren 686 -70,3 < 0,0001 714 +199,4 < 0,0001 Inibidor de ECA 112 +116,3 < 0,0001 113 +107,7 < 0,0001 BRA 74 +110,6 < 0,0001 72 +67,9 < 0,0001 HCTZ 128 +35,4* 0,124 126 +39,0 < 0,0001 Aliskiren/inibidor ECA 75 -44,3 < 0,0001 77 +315,2 < 0,0001 Aliskiren/HCTZ 318 -53,4 < 0,0001 312 +405,6 < 0,0001 Inibidores da Cininase II Farmacocinética Droga Absorção (%) Meia-vida (h) Excreção Pró droga Duração (h) Captopril >25 2-3 renal não 10 Enalapril 60 11 renal sim 12-24 Lisinopril 25 13 renal não 24-30 Ramipril 60 14-30 renal parcial 24-48 Fosinopril 25 >24 renal+hep sim 24 Quinapril 40-60 9-12 renal sim 24 Cilazapril 55 22 renal sim 24 44 ARAT1 – Farmacocinética Droga Biodisp. (%) Meia-vida (h) Metabolismo Metabólito ativo Losartan 33 2 (9) hepático sim Valsartan 25 9 hepático não Candersatan 15 9 hepático não Telmisartan 20 24 hepático sim Irbesatan 60-80 11-15 hepático não Olmersatan 28% 10-15 hepático não Aliskiren - Farmacocinética Bioavailability about 2.5%. C max is reached within 1 to 3 h. High-fat meal decreases AUC and C max 71% and 85%, respectively. Steady-state blood levels reached in about 7 to 8 days. Metabolism: appears to be CYP3A4. Elimination: About 25% of the absorbed dose of the parent drug appears to be excreted in the urine. Hepatic or renal function impairment Adjustment of the starting dose is not required. FÁRMACOS VASODILATADORES 1. Antagonistas de Canais de Cálcio Fenilalquilaminas – Ação cardíaca importante. Benzotiazepinas – Menor ação vascular. Dihidropiridinas – Ação vascular sobrepõe a cardíaca. 2. Ativadores de Correntes de Potássio: Hidralazina – Ação em vasos de resistência Minoxidil – Ação em vasos de resistência Diazóxido – Ação em vasos de resistência 3. Fármacos que atuam no Sistema NO-GMPc Nitroprussiato de Sódio – Ação 1:1 Nitroglicerina – Ação 3:1 Cálcio e Contração Miocárdica • Em 1883, o fisiologista Sydney Ringer demonstrou que o coração isolado de sapo necessitava de cálcio para contrair. Ca++Ca++ 45 Histórico � Fleckenstein, em 1964, demonstrou que o verapamil bloqueava o influxo de cálcio, provocando relavamento coronariano. � Em 1969, Fleckenstein introduziu o termo “antagonistas do cálcio” que foi substituído por “antagonistas dos canais de cálcio” ; � A nifedipina e nisoldipina integraram este grupo; � Em 1975, farmacologistas japoneses acrescentaram o diltiazen neste grupo. Fleckenstein 1 2 3 K Na Ca 4 Ca Ca Z Z Actina Miosina 54 Retículo sarcoplasmático Digitálicos - Ca “desencadenante” Bloq. dos canais de Ca - Agonistas ββββ + Rianodina - “Sensibilizadores do Ca” + Ca Regulação da contração do músculo liso Membrana Ca ++calmodulina Complexos Ca-calmodulina MLCK (inativa)MLCK (ativa) Cadeia leve da miosina (CL miosina) CL miosina –PO4 CONTRAÇÃO actina CL miosina RELAXAMENTO fosfatase ↑↑↑↑GMPc →→→→ PKG R-O-NO2 R-SNO NO GC ↑↑↑↑PGI2 Hiperpolarização K+ Canais de Ca Canais de KAntagonista de canais de Ca Antivadores Ex. nicorandil; minoxidil 1) [Ca++]i 2) GMPc 3) Potencial de membrana 4) AMPc (agonistas ββββ2 →↑→↑→↑→↑AMPc – fosforila a MLCK mantendo-a inativa) PGI2 ATP AMPc PGI2 AA COX Relaxamento eNOS L-Arginina NO GMPc GTP NO GCs Célula muscular lisa Célula endotelial EDHF EDHF K+ K+ (+) PKG (+) PKA K+ MLC MLC. P MLCP MLCK Ca2+CAM (-) (+) Relaxamento (+) (+) (-) Via RhoA/ROK Contração ↓↓↓↓Ca++ Principais fatores endoteliais mediadores do relaxamento vascular Ca2+ (-) (-) 46 Regulação da contração/relaxamento vascular Ang ll AT-1 NE/EP α1 Endot E-1 TxA2 TxR PgH2 HPR Ang ll AT-2 EP β2 Ang 1-7 Mas HA H1/H2 Pgl2 IPR PgE2 EPRADH VR ATP Py1 Ouab R? Adenos P1 EDHF R? Ca++ NO X BK B2 BK B1 Principais Funções Fisiológicas do Óxido Nítrico NO Vasodilatação Neurotransmissão (SNC e SNP) Resposta Imune Função plaquetária • Sintetizado a partir do aminoácido L-arginina pela Óxido Nítrico Sintase (NOS) ÓXIDO NÍTRICO Classificação dos Antagonistas de canais de Calcio segundo a estrutura química Classificação dos Antagonistas de canais de Calcio segundo a estrutura química � Diidropiridínas (DHP) � nifedipina � Fenilalquilaminas � verapamil � Benzotiazepinas � diltiazem 47 Dihidropiridinas Amlodipina Felodipina Isradipina Lacidipina Lecarnidipina Nicardipina Nifedipina Nimodipina Nisoldipina Nitrendipina Fenilalquilaminas Verapamil Tiapamil Galopamil Benzotiazepinas Diltiazem Clentiazen Derivado Tetralol Mibefradil – CC-L e CC-T Antagonistas dos canais de cálcio Difenilpiperazinas: Flunarizina, Cinarizina Éster Diarilaminopropilamina Bepridil Antagonistas dos Canais de Cálcio • Ação curta – Nifedipina: Adalat; – Diltiazem: Cardizem; Angiolong; Balcor ; – Verapamil: Cronovera; Dilacoron • Ação longa – Amlodipina: Norvasc; Pressat; Nicord – Felodipina: Felodil, Splendil – Isradipina: Lomir; Lomir SRO – Nicardipina: – Nisoldipina: Syscor MECANISMO DE AÇÃO Ca2+ Ca2+ Ca2+ ⇓⇓⇓⇓ Ca2+ ML vascular M. Cardíaco ⇓⇓⇓⇓ Ca2+ Canais de Ca2+ do tipo L NIFEDIPINA VERAPAMIL DILTIAZEM Antagonista dos Canais de Ca2+ 48 Propriedades dos Antagonistas de Ca Fármaco Vasodilatação corononariana Redução da contratilidade cardíaca Redução do automatismo NSA Redução da condução AV ANLODIPINA SC SC SC SC BEPRIDIL SC SC SC SC DILTIAZEN 3 2 5 4 FELODIPINA SC SC SC SC ISRADIPINA SC SC SC SC NICARDIPINA 5 0 1 0 NIFEDIPINA 5 1 1 0 NIMODIPINA 5 1 1 0 NISOLDIPINA SC SC SC SC VERAPAMIL 4 4 5 5 SC = Sem Classificação; 0 – 5: grau de efeito (Goodman, 2000) Efeitos anti-isquêmicos Oferta de O2 Vasodilatação Fluxocolateral Consumo de O2 Frequência cardíaca Contratilidade ou Pós-carga Alguns ACC Vasodilatação rápida Descarga adrenérgica Demanda Indicações Clínicas • Hipertensão arterial - Na fase inicial da hipertensão e em jovens, os IECA e ββββ- bloqueadores são mais eficazes que os antagonistas de canais de Ca. - Em pacientes idosos os Antagonista de canais de canais de Ca são mais eficazes, sendo também muito eficazes em negros. • Não altera o metabolismo da glicose, ácido úrico, triglicerídios ou colesterol LDL • Angina • Taquicardia supraventricular • Proteção pós-infarto • Enxaqueca • Fenômeno de Reynaud Benefícios dos Antagonistas dos canais de cálcio O efeito anti-hipertensivo não diminui a longo do tratamento. Não existe risco de hipertensão de rebote. Não altera o metabolismo da glicose, ácido úrico , triglicerídios o colesterol LDL indicados nos pacientes idosos, com hipertensão sistólica, angina, taquicardias supraventriculares ou miocardiopatia hipertrófica doença vascular periférica e cerebrais. 49 Algumas INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DOS ANTAGONISTAS DE CALCIO HIPERTENSÃO ANGINA TSV Seguro na ICC Leve a moderada Seguro com bloqueadores β VERAPAMIL DILTIAZEM NIFEDIPINA FELODPINA ANLODIPINA NICARDIPINO VERAPAMIL DILTIAZEM NIFEDIPINA ANLODIPINA NICARDIPINO VERAPAMIL DILTIAZEM FELODPINA ANLODIPINAISRADIPINA DILTIAZEM NIFEDIPINA FELODPINA ANLODIPINA NICARDIPINO FÁRMACO FÁRMACO Uso com cautela Indicação aprovada Dihidropiridinas Anlodipina – Norvasc, Tensodin, Cordalex, Cordipina, Lodipen, Nicord, Pressat, Tensaliv... Felodipina – Splendil Isradipina – Lomir SRO Lacidipina – Lacipil, Midotens Lercarnidipina – Zanidip Nifedipina – Adalat, Cardalin, Dilaflux, Nifelat, Oxcord, Vasocor Nimodipina – Eugerial, Norton, Nimotop, Noodipina, Oxigen Nisoldipina – Syscor. Nitrendipina – Nitrencord, Caltren BCC disponíveis no Brasil Fenilalquilaminas Verapamil – Verapamil, Dilacoron, Cronovera, Dilacor, Veracoron Benzotiazepinas Diltiazem – Cardizem, Angiolong, Balcor, Diltipress, Diltor. BCC disponíveis no Brasil Acentuada redução na corrente de Ca 2+ transmembrana Músculo liso relaxamento prolongado contratilidade freqüência de marcapasso do nodo sinusal Velocidade de condução no nodo atrioventricular Coração SA Bloqueadores dos canais de cálcio - - AV - V-D V-D Verapanil Diltiazem 50 Parâmetros hemodinâmicos Verapamil e diltiazem Verapamil e diltiazem Verapamil e diltiazem Nifedipina e amlodipina (10:1) DHP DHPs altamente seletivos (100:1) Arteríola Bloqueadores dos canais de cálcio Relaxamento de músculo liso arteriolasmais sensíveis Vênulas Bronquiolar Gastrintestinal Uterino Bloqueadores dos canais de cálcio Bepridil Bloqueio dos canais de sódio cardíacos Verapamil Diltiazem Nifedipina moderado Bloqueio dos canais de potássio cardíacos Efeito antiadrenérgico inespecífico Antagonistas do Ca++ Dilatação arteriolar Efeito diurético PA RVS aldo + - Inibem a aldosterona Barorreceptores Taquicardia reflexa Diurese Adrenérgico reflexo PGs Vasodilatadoras ? Renina angio II RVS Inibição do nódulo SA (V.D) Mecanismo compensatorio variável 51 A pressão sanguínea é reduzida com todos os bloqueadores dos canais de cálcio As mulheres podem ser mais sensíveis do que os homens à ação hipotensora do diltiazem A redução na resistência vascular periférica constitui um mecanismo para melhorar os sintomas da angina de esforço Foi demonstrada uma redução do tônus as artéria coronária em pacientes com angina variante A nimodipina é seletiva para vasos cerebrais Bloqueadores dos canais de cálcio: Comentários Bloqueadores dos canais de cálcio O efeito anti-hipertensivo não diminui a longo do tratamento Não existe risco de hipertensão de rebote Não altera o metabolismo da glicose, ácido úrico , triglicerídios ou colesterol LDL indicados nos pacientes idosos, com hipertensão sistólica, angina, taquicardias supraventriculares ou miocardiopatia hipertrófica, doença vascular periférica ou cerebrais, Indicações: - Angina de peito - Espasmo coronariano - Hipertensão arterial - Taquicardia supraventricular - Proteção pós-infarto - Miocardiopatia hipertrófica - Enxaqueca - Fenômeno de Raynaud - Vasodilatação - Diminuição da resistência vascular periférica Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores dos canais de cálcio Podem interferir na agregação plaquetária in vitro e impedir ou atenuar o desenvolvimento de lesões ateromatosas em animais Glicoproteína P170 responsável pelo pelo transporte de muitas drogas estranhas para fora de células cancerosas (e outras células) Associado a resistência à quimioterapia Verapamil - 52 Efeitos adversos Nifedipina de ação rápida Na crise hipertensiva risco de isquemia cerebral e coronariana (pela hipotensão e roubo coronário) com arritmias e morte súbita Bloqueadores dos canais de cálcio Efeitos Adversos Verapamil Diltiazem Bradicardia Hipotensão Insuficiência cardíaca Bloqueio AV Erupção cutânea Constipação Nifedipiniformes Tonturas Rubor Cefaléia Hipotensão Taquicardia reflexa Erupção cutânea (rash) Edema de membros inferiores Aumento reflexo na renina Bloqueadores dos canais de cálcio Toxicidade A inibição excessiva do influxo de cálcio pode causar: Depressão cardíaca (incluindo parada cardíaca) Bradicardia Bloqueio atrioventricular insuficiência cardíaca congestiva Esses efeitos têm sido raros em uso clinico Verapamil séricos de carbamazepina e quinidina e potencia o efeito da disopiramida BCC- : Interações medicamentosas + Beta Bloq. Verapamil Diltiazem Potenciam os efeitos inotrópicos e cromotrópicos negativos: risco de bloqueios de condução ou descompensação (ICC) níveis de digoxinaBCC + digoxina (inibe P450) Diltiazem séricos de ciclosporina Verapamil Diltiazem Favorecem a toxicidade por lítio (não aumentam os níveis séricos) 53 Verapamil ou diltiazem Contra-indicações SA AV Toxicidade digitálica síndrome de doença sinusal Bloqueio ββββ (cuidado) Toxicidade digitálica Bloqueio ββββ (cuidado) Bloqueio AV Rara WPW (anterógrada) Insuficiência sistólica (usada em IVE com insuficiência diastólica) Diidropiridinas (nifedipiniformes) Contra-indicações SA AV Nenhuma contra-indicação sobre o nódulo SA Estenose aórtica Nenhuma contra-indicação sobre o nódulo AV Ameaça de infarto do miocárdio Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva Insuficiência miocárdica grave Farmacocinética Fármaco Duração (h) T1/2 (h) Biodisp. (%) Eliminação Verapamil 12-24* 3-7 10-35 hepática Diltiazem 12-24* 4-8 41-67 hepática Nifedipina 1-120* 3 45-86 renal * depende das preparações USO EM GESTANTES � Contra-indicados no 1º trimestre – teratogênese. � Nifedipina é eficaz para reduzir a PA e não altera fluxo uteroplacentário e nem a hemodinâmica fetal entre as 26ª e 36ª semanas. � Isradipina – reduz a PA na HAS não proteinúrica, mas tem efeitos discretos na pré-eclâmpsia. � Nimodipina – manuseio agudo da pré-eclâmpsia, nas últimas 24h. 54 USO EM GESTANTES DOS BCC � Bloqueadores de Canais de Cálcio são eficientes para reduzir a PA materna sem efeitos sobre o feto em tratamento de curta duração. � Uso prolongado – uso precisa ser melhor avaliado (sobretudo no 1º trimestre). � Efeito anti-hipertensivo é potencializado com o uso conjunto com sulfato de magnésio – atentar para este fato. últimas 24h. Vasodilatadores diretos da musculatura lisa arteriolar �Hidralazina�Minoxidil �Diazóxido �Nitratos orgânicos VASODILATATORES Hidralazina e Minoxidil Relaxamento da musculatura lisa dos vasos Diminui a resistência periférica Diminui a pressão arterial Elevação reflexa da freqüência e do débito cardíaca renina retenção de sódio e água diurético ββββ bloqueador HIDRALAZINA – Apresolina; Nepresol Ação em vasos de resistência. Reduz a RV Pulmonar, mas o aumento do DC pode causar Hipertensão pulmonar. Famacocinética: F oral: 16% ou 35% Pico: 30 a 120 min. T1/2 60 min; CL = 50 mL/kg/min Efeito: 12 horas Biotransformação: TGI e Hepática por N-acetilação. Acetiladores lentos X Acetiladores rápidos Dose oral Diária 25 – 100 mg 2 x D max: 200 mg/dia 55 MINOXIDIL – Loniten Ativa canais de K+ modulados por ATP Ação em vasos de resistência. Estimula o SRAA. Famacocinética: F oral: excelente Pico: 60 min. T1/2 3 – 4 horas; Efeito: 24 h Biotransformação: Transferases. Dose oral Diária 1,25 – 40 mg 1 ou 2 x D max: 40 mg/dia Minoxidil N-O-sulfato de minoxidil Sulfotransferase hepática MINOXIDIL – Regaine 2% e 5% Uso no tratamento da Calvície Todos os pacientes tratados com minoxidil sofrem hipertricose – face, costas, braços e pernas Uso tópico pode causar efeitos cardiovasculares detectáveis em alguns pacientes. DIAZÓXIDO – Carduran Ativa canais de K+ modulados por ATP Ação em vasos de resistência. Estimula o SRAA. Famacocinética: F oral: excelente (uso apenas IV) T1/2 3 – 20 – 60 h horas; Efeito: 4 a 20 h CL renal: 20 – 50% CL fígado: derivados 3-hidroximetil e 3- carboxi. Injeção em bolo reduz a PA em 30 s (Emax: 3 – 5 min) Dose: 5 a 150 mg com intervalos de 5 a 15 min. DM: 15 – 30 mg/min Uso em emergência hipertensiva onde não é possível monitorar a PA rigorosamente ou não se dispõe de uma bomba de infusão. VASODILATATORES efeitos adversos Hidralazina: Cefaléia, naúsea, sudorese, arritmia e precipitação de angina Síndrome semelhante ao lúpus (reversível) Minoxidil: Retenção de Na+ e água (sobrecarga de volume, edema e ICC) Hipertricose Diazóxido: Isquemia miocárdica e cerebral, retenção de sal e água (idem minoxidil) Hiperglicemia – Inibe a secreção de insulina. Interrupção do trabalho de parto. Distúrbios TGI, rubor, alteração do paladar, sialorréia, dispnéia, dor e inflamação locais após extravasamento. 56 EFEITOS ADVERSOS E INDICAÇÕES Fármacos Efeitos Adversos indicação Hidralazina Hipotensão Rubor, Cefaléia, náuseas, taquicardia, redução da perfusão coronariana (angina), Lúpus (altas dose e após 6 meses) Emergência hipertensiva na gravidez (Diurético + ββββ-bloq) Minoxidil Taquicardia, angina, edema Cefaléia, sudorese, hipertricose HAS grave refratária, especial/ I. renal (+diurético+ ββββ-bloq) Diazóxido Semelhante à hidralazina (exceto lúpus); hiperglicemia (inibe a secreçao de insulina) Emergência hipertensiva Fármacos que Interferem com o Sistema do NO-GMPc Nitroprussiato NO M. Liso Vascular Guanililciclase GTP GMPc NITROPRUSSIATO X NITROGLICERINA 1:1 X 3:1 •Diferenças na Potência nos diferentes locais vasculares. •Tolerância Mecanismo gerador de NO via Nitroprussiato é diferente da Nitroglicerina Vasodila- tação Efeitos farmacológicos dos Nitratos ARTERÍOLAS (resistência) VEIAS ARTÉRIAS (condutância) Basal Dose de Nitrato Abrams, 1985 ↓↓↓↓ Pré-carga ↓↓↓↓DC no paciente normal ↓↓↓↓ Pós-carga - ↑↑↑↑DC no paciente Falência VE Afeta pouco o fluxo regional – mantém o FS renal e a filtração glomerular. Provoca aumento moderado na Freq. Cardíaca. Aumenta a renina plasmática NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Usos Terapêuticos • Primariamente no tratamento da Crise Hipertensiva grave. • Melhora o DC na ICC, especialmente em pacientes com hipertensão e edema pulmonar. • Reduz o consumo de O2 após o IAM. 57 NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Efeitos Adversos SINAIS E SINTOMAS: - Vasodilatação excessiva: hipotensão, taquicardia reflexa - Piora da hipoxemia no DPOC - Toxicidade por cianeto: acidose láctica (administração de tiossulfato de sódio pode prevenir o acúmulo de cianeto). Acúmulo de tiocianato: anorexia, náuseas, ádiga, desorientação e psicoses e Hipotireoidismo (inibiçao da captação de iodo) NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Nipride Ação em vasos de resistência – reduz a impedância arteriolar. Ação em leito venoso – venodilatação. Ação maior em posição ortostática. F. Ventricular Normal: acúmulo venoso afeta mais o DC – Reduz o DC. F. Ventricular Esquerda e Disfunção Vent. Diastólica Redução da impedância arterial predomina eleva o DC Afeta pouco o fluxo regional – mantém o FS renal e a filtração glomerular. Provoca aumento moderado na Freqüência cardíaca. Aumenta a renina plasmática 2 Na+ NC Fe CN CN CN CN ON 2 – NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Nipride® NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Nipride Ação em vasos de resistência – reduz a impedância arteriolar. Ação em leito venoso – venodilatação. Ação maior em posição ortostática. F. Ventricular Normal: acúmulo venoso afeta mais o DC – Reduz o DC. Disfunção de VE e Disfunção Vent. Diastólica Redução da impedância arterial predomina eleva o DC Afeta pouco o fluxo regional – mantém o FS renal e a filtração glomerular. Provoca aumento moderado na Freqüência cardíaca. Aumenta a renina plasmática 58 NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Farmacocinética Molécula instável: decomposição em condições alcalinas e exposição à luz. Eficácia apenas com administração contínua: Início da ação: 30 s (Emax: 2 min); Término: 30 min após interrupção. Dose (bomba infusora) 2 – 5 µµµµg/kg/min. NPmax: 0,1 mg/mL Nitroprussiato Metabólito Reduzido NO Cianeto Rodanase hepática Tiocianato Urina T1/2 3 dias NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Efeitos Adversos Toxicidade acima de 5 mcg/kg/min – Disponibilidade de Enxofre. Administração de Tiossulfato de Sódio pode evitar o acúmulo de cianeto. Risco maior com infusão por mais de 24 – 48 horas. SINAIS E SINTOMAS: ANOREXIA, NÁUSEAS, DESORIENTAÇÃO, FADIGA E PSICOSE TÓXICA Outros Efeitos Adversos: AGRAVA HIPOXEMIA ARTERIAL NO DPOC – interfere na vasoconstri- ção pulmonar hipóxica – desequilíbrio entre a ventilação e perfusão. HIPOTIREIOIDISMO – inibe captação de Iodo (D. Tóxicas, raro). Remoção por HEMODIÁLISE na INSUFICIÊNCIA RENAL NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – Posologia Disponível em frascos com 50 mg. Conteúdo deve ser dissolvido em 2 – 3 mL soro glicosado a 5%. Solução final: 50 – 200 mcg/mL. Uso de soluções recentes, em embalagem opaca – Fotolabilidade. Maioria dos pacientes hipertensos respondem a 0,25 – 1,5 mcg/kg/min. DM superior a 5 mcg/kg/min em tempo prolongado: ENVENENAMENTO. Doses menores em Pac. em uso de outros fármacos Antihipertensivos. Obs: Ausência de resposta com DM = 10 mcg/kg/min, durante em 10 min – reduzir a dose. 1- Conhecer a apresentação da ampola 2- Estabelecer uma diluição e conhecer sua concentração 3- Conhecer as doses indicadas 4- Calcular o peso do paciente 6- Saber que 1mL = 20 gotas = 60 microgotas (µgt) 7- Calcular a velocidade da infusão. Utilizar regras de três. Obs: A Vel Infusão na Bomba Infusora é dada em mL/hora Aprendendo a calcular para uso de BI 59 Bomba Infusora DROGA Apresentação Diluição Concentração Dose Nitroglicerina (tridil®) 5ml / 25 mg 10ml/ 50mg 5ml + 245 ml SG 100µg/ml 200µg/min Nitroprussiato (Nipride®) 2ml / 50mg Amp + 248 mlSG 200µg/ml 0,2- 10 µg/Kg/min Dopamina (Revivan®) 10ml / 50 mg 5 Amp + 200ml SG 1 mg/ml 2-20 µg/Kg/min Dobutamina (Dobutrex®) 20ml/250mg 5 Amp + 230ml SG 1mg/ml 2-30 µg/Kg/min Levosimedan (Sindax®) 5ml / 12,5 mg 5ml + 495 ml SG 25 µg/ml 0,1 – 0,2 µg/Kg/min Adrenalina 1ml/ 1mg20ml + 80 ml SG 200µg/ml 4 µg//min Noradrenalina (Levophed®) 4ml /4 mg 20 ml + 80 ml SG 200µg/ml 0,01- 2 µg/Kg/min Determinar a dose de Nipride® em um pacient de 70 kg DROGA Apresentação Diluição Concentração Dose Nitroprussiato (Nipride®) 2ml / 50mg Amp + 248 mlSG 200µg/ml 0,2- 10 µg/Kg/min Sol. 50 mg/250 mL SG 1 mL = 0,2 mg 0,2 mg/mL SG Dose: 0,2 mcg/kg/min x 60 min = 12 mcg/kg/h X 70 kg = Dose: 840 mcg/h = 1 mL = 200 mcg X = 840 mcg/h X = 4,2 mL/h Dose de Nipride® = 4,2 mL/h da solução de 200 mcg/mL USO DE VASODILATADORES EM GESTANTES HIDRALAZINA – Usada amplamente na pré-eclâmpsia. Associada a Beta-Block, Alfa-Metil-DOPA – VO EA – Taquicardia, Cefaléia, Tremores e Vômitos: mimetizam os sintomas da pré-eclâmpsia. NITRATOS – Podem ser usados na gestação. Risco de Hipotensão Ortostática. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO – CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA: INTOXICAÇÃO FETAL E ÓBITO INTRA- UTERINO. 60 Estágio 1 Diurético Betabloqueador Inibidor da ECA Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores do receptor AT1 Estágio 1 Diurético Betabloqueador Inibidor da ECA Bloqueadores dos canais de cálcio Bloqueadores do receptor AT1 Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3 Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3 MonoterapiaMonoterapia Associação de fármacosAssociação de fármacos Aumentar a dose Aumentar a dose Substituir a monoterapia Substituir a monoterapia Adicionar 2o anti- hipertensivo Adicionar 2o anti- hipertensivo Aumentar a dose da associação Aumentar a dose da associação Trocar a associação Trocar a associação Resposta inadequada ou efeitos adversosResposta inadequada ou efeitos adversos Adicionar outros anti-hipertensivosAdicionar outros anti-hipertensivos Resposta inadequadaResposta inadequada Tratamento Medicamentoso Adicionar 3o anti- hipertensivo Adicionar 3o anti- hipertensivo 1ª Escolha Diurético tiazídico + poupador de K 2ª Escolha αααα-Bloqueador �Hiperplasia benigna da próstata ββββ-Bloqueador IECA/Ant AT1 �D. coronária �Taquicardia �Inf. cardíaca �Inf. cardíaco �Disfunção sistólica �D. coronária �Proteinúria Bloqueador de Ca++ �Idoso �Hipertensão sistólica �Angina �D. Vascular Perif. 3ª Escolha IECA /Antag AT1 ou Bloq. de Ca++ (não utilizados na 2ª escola) NM. Kaplan. Med Clin N Am 88 (2004) 141-148 Tratamento da Hipertensão Arterial Drogas Recomendadas em Condições de Alto Risco com Indicações Especiais ��������Nefropatia diabética ����������������Diabetes ��������Hiperlipidemia ���� ��������Pós-IAM ���� ����������������Insuficiência cardíaca Nitratos.BCCBRAIECAββββ-bloq.Diurético Angina ���� ���� TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Podem ter Efeitos Desfavoráveis em Condições Co-mórbidas Condições Evitar o Uso Asma, DPOC β-bloqueadores Depressão β-bloqueadores, agonistas α2-centrais, reserpina Diabete melito β-bloqueadores, diuréticos (doses elevadas) Dislipidemias β-bloqueadores, diuréticos (altas doses) Gota Diuréticos BAV 2º e 3º Grau β-bloqueadores, Antag. Ca (Não DHP) ICC grave β-bloqueadores, Antag. Ca (Não DHP) Insuficiência Renal Insuf. Renal Grave (Cr >2,5) Diuréticos poupadores de potássio IECA,BRA Doença hepática Metildopa Gravidez IECA, BRA 61 Fim
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