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3) Aula 4 Regulação de Volume e Tonicidade e Pressão Arterial

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Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 1 
 
Regulação de Volume e Tonicidade - Pressão Arterial 
 
A) Osmolalidade 
 
-É uma função do número total de partículas em solução, independentemente de 
massa, carga ou composição química; 
-As partículas dissolvidas (osmólitos) exercem uma força que tendem a atrair água 
através de membranas semi-permeáveis (pressão osmótica); 
-Osmolalidade plasmática; 
 
*Nomal (isotônico): 290 mOsm/Kg H2O; 
*Super-hidratação (hipotônico – hemólise das hemácias): 260 mOsm/Kg H2O; 
*Desidratação (hipertônico – cremação das hemácias): 310 mOsm/Kg H2O; 
 
OBS: Há uma pequena variação entre essas condições; 
 
-A osmolalidade deve ser mantida em faixas tão estreitas, a fim de manter as 
funções celulares; 
 
*Hiposmolalidade: náuseas, mal-estar, dor de cabeça, confusão, letargia, 
convulsões e coma; 
*Hiperosmolalidade: sintomas neurológicos – letargia, fraqueza, convulsões e 
coma; 
 
-Osmose: passagem da água através de uma membrana semipermeável de uma 
região de menor concentração de solutos para uma região de maior concentração 
de solutos; 
 
OBS: Células são polarizadas funcionalmente! Muito importante! 
 
B) O Equilíbrio entre a Perda e a Ingestão de Água 
 
-Perda insensível: respiração, suor, fezes; 
-Perda sensível: urina; 
-Balanço da água: ingestão de água X perda de água; 
 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 2 
 
*Maior ingestão de água + Menor perda de água: hipotônico + formação de urina; 
*Menor ingestão de água + Maior perda de água: hipertônico + aumenta a sede; 
 
C) Controle do Rim sobre a Osmolalidade 
 
 
 
-Se há ingestão excessiva de líquido; 
 
*O plasma sofre poucas alterações, mantém-se na faixa ideal; 
*A osmolaridade da urina é que sofre maiores variações, a fim de regular a 
osmolalidade; 
*Haverá maior volume de urina e ela será mais diluída; 
 
-Se há perda excessiva de líquido; 
 
*O plasma sofre poucas alterações, mantém-se na faixa ideal; 
*A osmolaridade da urina é que sofre maiores variações, a fim de regular a 
osmolalidade; 
*Osmolaridade do sangue eleva-se, células do SNC (hipotálamo) disparam sinais 
que aumentarão a sede; 
 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 3 
 
-Se não houver ingestão de líquido a partir do estímulo; 
 
*Há liberação pela neuro-hipófise do hormônio antidiurético (ADH) ou 
vasopressina, que atuarão no ducto coletor por meio do estímulo ao aumento da 
reabsorção de água pelas AQP-2; 
 
-Se ocorrer regulação da osmolalidade do sangue; 
 
*O estímulo cessa; 
 
D) Regulação da Secreção do ADH 
 
-Regulação hipotalâmica da reabsorção de água pelos rins; 
 
*Osmorreceptores presentes no núcleo dos neurônios supraóticos e 
paraventriculares são sensibilizados e estimulam a secreção do ADH; 
*Quando a osmolalidade retornar a faixa ideal, os osmorrecepetores são 
dessensibilizados para a produção de ADH; 
 
 
 
-ADH (hormônio antidiurético) ou Vasopressina; 
 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 4 
 
 
 
-Controle da reabsorção de água nas células principais do ducto coletor (EFEITO 
ADH); 
 
*Células principais são as únicas no ducto coletor capazes de responder ao 
estímulo provocado pelo ADH; 
*Não tem aquaporina na membrana luminal; 
*Aquaporinas estão presentes na membrana baso-lateral; 
*Na alça de Henle (descendente fino) não tem receptor para ADH (não pode 
receber o estímulo); 
*Existem aquaporinas em vesículas presentes no meio intracelular; 
*Essas vesículas se juntam à membrana luminal e a partir disso, a água pode 
entrar na célula principal; 
 
->Receptor acoplado à proteína G (GSK-stimulatory); 
->Adenilato ciclase, que encontra-se localizado na membrana basolateral da 
célula principal, converte ATP em AMP cíclico; 
->AMP cíclico alto estimula a liberação da proteína quinase A (PKA), que fosforila 
a aquaporina; 
->Aquaporina fosforilada é capaz de abrir a vesícula e se juntar à membrana 
luminal, sendo assim, capaz de receber água; 
->A membrana da vesícula depois de ser exposta à membrana, retorna a se 
invaginar e formar vesículas (aquaporinas também); 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 5 
 
 
 
OBS: Resíduo de serina 256 é o responsável pela ocorrência desse mecanismo, 
pois se houver mutação, a PKA não consegue fosforilar e consequentemente 
fosforilar as aquaporinas; 
 
OBS: Aquaporina 2 (AQP-2) é do tipo induzida e aquaporina 1 (AQP-1) é do tipo 
constitutiva; 
 
OBS: Aquaporina é proteína integral de membrana; 
 
-Relação osmolalidade da urina X concentração de ADH plasmático; 
 
 
 
-Aumento do ADH; 
 
*Aumento da osmolalidade do plasma; 
*Redução do volume de sangue; 
*Redução da pressão sanguínea; 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 6 
 
*Calor corporal; 
*Náusea; 
*Hipóxia; 
*Fármacos (morfina); 
*Dor; 
*Nicotina; 
 
-Redução do ADH; 
 
*Redução da osmolalidade do plasma; 
*Aumento do volume de sangue; 
*Aumento da pressão sanguínea; 
*Frio; 
*Álcool; 
 
E) Manipulação da Osmolalidade do plasma 
 
-Menor que 290 (hipotônico); 
 
*Formação da urina diluída; 
*Redução da permeabilidade no ducto coletor; 
 
-Maior que 290 (hipertônico); 
 
*Formação da urina concentrada; 
*Aumento da permeabilidade no ducto coletor; 
 
F) Diabetes insipidus 
 
-Problema no SNC (cérebro) que impede a produção e liberação do ADH, mesmo 
em estados de desidratação; 
-Pode ser também por um problema nos rins que passam a não responder a 
presença do hormônio; 
 
*Quando há falta de produção do ADH pelo SNC: diabetes insipidus central; 
*Quando existe ADH, mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de 
diabetes insipidus nefrogênico; 
 
-Em ambos os casos, o resultado final é um excesso de perda de água pela urina, 
chamada de poliúria; 
 
OBS: Muitos dos sintomas da diabetes insipidus são similares aos da diabetes 
melitus, mas a glicemia é normal; 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 7 
 
-Sintomas; 
 
*Nictúria (aumento da urina à noite): pela perda da capacidade de concentração 
da urina no período noturno; 
*Poliúria (aumento do volume urinário); 
*Polidpsia (aumento da ingestão de água); 
*Sede intensa; 
 
OBS: Diurese excessiva normalmente contínua durante o dia e a noite nos 
portadores da diabetes insipidus e com frequência, observa-se desidratação e 
distúrbios eletrolíticos nos pacientes; 
 
G) Ingestão de Água do Mar 
 
-A água do mar ingerida inibiria a reabsorção de água no trato gastrointestinal, 
pois a concentração de NaCl presente na água do mar é semelhante a capacidade 
máxima de concentração renal da urina; 
-Promove um quadro de desidratação; 
 
H) Mecanismos de Regulação do Meio Interno 
 
 
 
-Regulação da osmolaridade plasmática; 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 8 
 
 
 
I) Importância dos Rins no Balanço de Na+ 
 
-95% da excreção de Na+ é realizada pelos rins, parte pequena pelo suor, fezes; 
-Percentual do Na+ filtrado que é reabsorvido em cada segmento do néfron; 
 
*70% no túbulo contorcido proximal; 
*20% na alça de Henle ascendente espesso; 
*6% no túbulo contorcido distal; 
*3% no ducto coletor; 
 
-Estratégias para aumento da excreção de Na+; 
 
*Aumento da TGF;*Redução da reabsorção de Na+; 
 
-Estratégias para reduzir a excreção de Na+; 
 
*Sistema Renina-Angiotensina II-Aldosterona (SRAA); 
 
J) Sistema Renina-Angiotensina II-Aldosterona (SRAA) 
 
-Sistema hormonal (processo lento); 
-Regula pressão arterial, por regular o volume sanguíneo; 
-Ativado em quadros de baixa da pressão arterial; 
*Ativação dos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes renais; 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 9 
 
*Produção da enzima renina a partir de pró-renina nas células justaglomerulares 
(regulação túbulo-glomerular e estimulação de nervos simpáticos); 
 
OBS: Células da mácula densa apresentam grânulos escuros de renina (produzida 
nos rins); 
 
OBS: O fígado produz angiotensinogênio que fica circulante em situações basais; 
 
OBS: Os pulmões e rins (ambos muito vascularizados) produzem a Enzima 
Conversora de Angiotensina (ECA); 
 
 
 
1-O rim libera renina devido à baixa no volume sanguíneo (o aparelho 
justaglomerular é estreitado - sinalização mecânica); 
 
2-A renina clivará o angiotensinogênio circulante (produzido pelo fígado) em 
Angiotensina I (sem atividade biológica descrita na regulação da pressão); 
 
3-Angiotensina I circulante passa pelos pulmões e rins (órgãos muito 
vascularizados), sendo assim, encontra a ECA; 
 
4-A ECA converte Angiotensina I em Angiotensina II que desempenhará diversas 
funções no rim e no corpo como um todo; 
 
K) Angiotensina II 
 
-Ela é hidrofílica; 
-Receptores de angiotensina II (em todas as partes do corpo praticamente); 
 
*AT-1 (maior em quantidade quando comparado a quantidade de AT-2 após o 
nascimento): mais sensível à angiotensina I (pouca quantidade já resolve), 
responsável por 2 eventos; 
 
->Vasconstricção (reduz o calibre dos vasos sanguíneos, oferece ganho de 
pressão); 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 10 
 
->Liberação de aldosterona (hormônio mineralocorticóide, produzido na zona 
glomerulosa da glândula adrenal): aumento da síntese de Na+K+ATPase...; 
->Aumento da reabsorção de Na+ pela bomba de Na+K+ATPase; 
 
OBS: Arteríola eferente é a mais sensível a essa vasoconstricção, porém ambas 
as arteríolas aferente e eferente sofrerão vasoconstricção; 
 
 
 
*AT-2 (maior em quantidade quando comparado a quantidade de AT-1 antes do 
nascimento): menos sensível (precisa de muita quantidade, garante que já ocorreu 
a resolucão do problema de volume), função em geral antagônica ao da AT-1; 
 
->Vasodilatação; 
 
 
 
-Outros peptídeos derivados de angiotensina I e II; 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 11 
 
 
OBS: Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas de receptores de angiotensina 
II são utilizados no tratamento da Pressão Arterial; 
Resumindo: 
 
-Efeitos fisiológicos da angiotensina II; 
 
*Promove vasoconstricção arteriolar; 
*Intensifica reabsorção de NaCl no túbulo proximal; 
*Estimula sede e secreção de ADH; 
*Estimula secreção de aldosterona pelo córtex adrenal; 
 
 
L) Efeitos Renais e Circulatórios da Aldosterona 
 
-Aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e secreção de K+; 
-Excesso de aldosterona aumenta líquido extracelular e a pressão arterial, mas 
não apresenta grande variação na concentração de Na+; 
-Excesso de aldosterona promove hipocalemia e fraqueza muscular (Síndrome de 
Conn); 
-Deficiência de aldosterona provoca hipercalemia e toxicidade cardíaca (Doença 
de Addison); 
 
Resumindo: 
 
-Ações da aldosterona na função renal; 
 
*Aumento da síntese de Na+K+ATPase nos túbulos conectores e ductos coletores; 
*Aumento da reabsorção de Na+; 
*Aumento da secreção de K+; 
 
M) Interferindo no SRAA 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 12 
 
 
 
N) Peptídeos Natriuréticos 
 
-Possuem uma estrutura em anel conservada composta de 17 aminoácidos 
estabilizada por uma ponte dissulfeto entre 2 cisteínas; 
-A partir dessas cisteínas tem-se caudas de aminoácidos que distinguem cada um 
dos peptídeos; 
-Produzidas em sua maior parte na parede muscular dos vasos, após perceberem 
um aumento da concentração de Na+; 
-Terão por função aumentar a excreção renal de Na+ e água, consequentemente; 
 
*Urodilatina (produziada e efetiva apenas no tecido renal): peptídeo natriurético 
resultado de um processamento diferente do pró-ANP, ou seja, é uma molécula 
muito similar ao ANP (atrial); 
 
-Agem via receptores com atividade guanilil-ciclásica (presentes na membrana); 
 
*Guanilil-ciclásica cliva GTP e forma GMP cíclico; 
*Aumento do GMP cíclico, estimula a proteína quinase G (PKG); 
 
-ANP e BNP causam natriurese e diurese; 
-Provocam uma dilatação da arteríola aferente acompanhada de vasoconstricção 
da arteríola eferente; 
-Ocorre um aumento da pressão intraglomerular com consequente aumento da 
filtração; 
-Também induzem um relaxamento das células mesangiais, aumentando a fração 
de filtração de Na+; 
Riane Wanzeler de Oliveira M3 – 2016.1 Página 13 
 
-Urodilatina e ANP induzem uma diminuição da secreção de renina a partir da 
mácula densa; 
-Como resultado, tem-se uma inibição da liberação de aldosterona; 
-O efeito final é o bloqueio da reabsorção de Na+ e água pelo túbulo proximal; 
-O ANP também atua no ducto coletor, inibindo o transporte de água induzido por 
ADH e bloqueando a reabsorção de Na+; 
 
O) Fator Atrial Natriurético (FAN) 
 
-Também denominado peptídeo natriurético atrial (PNA) ou atriopeptina; 
-Secretado pelos átrios em resposta aos aumentos no volume do líquido 
extracelular e da pressão atrial; 
-Ação no relaxamento do músculo liso vascular (vasodilatação); 
-No rim: aumento da excreção de Na+ e água (redução do conteúdo de corpóreo 
de Na+,redução do líquido extracelular, sangue e pressão arterial).

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