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MARLON LUIS SENCHUKE. 
VITOR NEGRINI. 
Análise das teorias administrativas na empresa Condor 
Resumo: O presente estudo teve como objetivo identificar em que medida ocorre à 
presença de características das principais teorias administrativas na organização. 
No setor de comercio e especialmente na rede Condor demonstrando a influência 
predominante, até hoje, do modelo mecanicista de organização do trabalho e de 
duas teorias administrativas, a Teoria das relações humanas e a burocrática. Conclui 
apontando os limites destas teorias para enfrentar os desafios atuais da gestão no 
setor. 
Palavras-Chave: Administração; organização; modelo organizacional; Teoria das 
relações humanas; Administração burocrática. 
 
INTRODUÇÃO 
As organizações de diversos setores estão cada vez mais preocupadas com a 
qualidade dos seus serviços. Nesse contexto, o setor que se destaca é o de 
comercio porque sua clientela deseja, cada vez mais, a satisfação de suas 
necessidades e bom atendimento1, com qualidade. 
A estrutura organizacional de comercio acompanha as transformações da sociedade 
contemporânea e está centrado em modelos tecnoburocráticos de gerenciamento, 
pautada nas teorias administrativas, seguindo especialmente princípios da 
Administração Científica, Neoclássica e da Teoria da Burocracia. Mas ainda pode-se 
dizer que a maioria dos comércios empregam as teorias clássicas, cientificas e 
burocráticas. O presente estudo objetivou identificar em que medida ocorre à 
presença de características das principais teorias administrativas na organização. 
 
METODOLOGIA 
Foi realizada uma leitura exploratória de artigos, livros e textos on-line, para obter 
uma visão global do material, seguido de uma análise do mesmo. Realizou-se o 
levantamento na base de dados da CAPES e GOOGLE ACADEMICO e pesquisa in 
loco, e também em livros e teses que trataram do assunto. Para a pesquisa in loco 
entrevistou-se um funcionário da Rede Condor com perguntas direcionadas à 
identificação do método de administração utilizada pela empresa e o tratamento com 
seus colaboradores. As palavras-chave que orientaram a busca eletrônica da 
produção científica foram: teorias da administração; administração; organização; 
modelo organizacional; teorias da administração aplicadas em comercio, teorias da 
administração aplicadas a varejistas. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Resgate das Teorias Administrativas, Partindo dessa perspectiva, tem-se que a 
Teoria Científica surgiu durante o período industrial, no início do século XX, 
objetivando a aplicação dos métodos científicos aos problemas da administração. 
Esse modelo, intitulado taylorista ou da racionalidade gerencial, centrou-se na tarefa, 
visando o máximo de produtividade, através da divisão do trabalho, da 
especialização do operário e da padronização das atividades2, 3. 
A gestão, segundo esse processo, ocorre de forma hierarquizada e considera muito 
pouco as relações interpessoais. O trabalho é rotineiro, pouco criativo e não 
contempla a satisfação dos profissionais. 
O Condor é dividida de forma hierárquica clássica, onde existe um comando central 
em Curitiba e seus devidos setores. Cada setor é responsável para cuidar das 
estratégias gerais da empresa de acordo cm seu departamento. Estes setores 
comunicam diretamente com cada unidade da rede, havendo pouca 
intercomunicação entre elas. Dentro de cada unidade existem outras subdivisões, 
como gerencia de mercadorias, tesouraria e recursos humanos(RH), dentre os quais 
existem seus subordinados. 
 
 
Presidência 
Diretoria 
Financeira 
Diretoria de 
Parceria 
Unidade 
“Z” 
Unidade 
“Y” Unidade “X” 
Gerentes de 
vendas 
Tesouraria RH ... 
... 
A Teoria das Relações Humanas surgiu para contrapor essa concepção taylorista do 
homem econômico, valorizando os fatores subjetivos no funcionamento da empresa 
e mostrando que o nível de produção não depende apenas de incentivo salarial e 
vantagens do emprego, mas que o trabalhador pode ter outro desempenho quando 
em grupo 4,5. 
O Condor possui um excelente contato com seus funcionários, tradando seu 
funcionário como “homem social” e não como “homem econômico”. Como prova 
disso é a opção de plano de saúde aos funcionários, em épocas de crise a empresa 
procura manter o funcionário empregado ao invés de manda-lo embora apenas por 
economia. 
Essa teoria também refletiu positivamente, através do modelo de trabalho em 
equipe. O surgimento da indústria levou às novas exigências de mercado, 
acarretando a necessidade de organizar as empresas, com a maior eficiência 
possível. Assim, apareceu a Teoria Burocrática, que se alastrou rapidamente para 
todos os tipos de organizações 6. 
Esse modelo mecanicista e burocrático, baseado na hierarquia, conforme vimos no 
fluxograma apresentado. Os cargos são estáveis (com possibilidades de promoção) 
e definidos. O processo decisorial é concentrado na cúpula (da unidade ou da rede, 
dependendo o caso) da organização. As regras e regulamentos são escritos, onde 
existe certo grau de formalização. A empresa mantém controle rígido sobre faltas e 
licenças de funcionários, preservando um equilíbrio saudável e responsável tanto 
para a empresa quanto para o trabalhador. Os princípios que predominam são o da 
“Teoria das relações humanas”. O ambiente é complexo e estável. 
Redes de Empresa – A comunicação Da rede Condor é complexa e específica caso 
a caso, onde que pode ser analisada de modo geral. No âmbito das “altas” 
diretorias, há muito planejamento e comunicação horizontal, porém o exemplo para 
as diretorias de cada unidade não é seguido. Para novas promoções, planos 
econômicos entre outros conforme as funções de cada diretoria há pouca 
comunicação. Trabalham focados em suas competências com pouco “câmbio” de 
informações, com isso pode haver um não aproveitamento das oportunidades, ou 
seja, podem deixar passar uma opção de estratégia que poderia aperfeiçoar ambos 
os objetivos das respectivas áreas. Nota-se também a ausência de comunicação 
entre as empresas que dividem o mesmo mercado. Com este tipo de comunicação 
entre as concorrentes há uma extensa categoria de oportunidades de melhoras de 
desempenho e de redução de custos que são excluídas, vide exemplos segundo a 
pesquisa Molina-Morales (1997) e Martínez-Fernández (2001). Caso o 
relacionamento fosse diferente, poderia ocorrer uma diminuição de custos de modos 
significativos, claro, variando de unidade para unidade. A comunicação seria menos 
eficiente e mais difícil se fosse responsabilidade da “alta” diretoria 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Na organização, as teorias administrativas que mais exercem influência são: a 
mecanicista, clássica, das relações humanas, burocrática. Apesar das teorias 
administrativas, trazerem contribuições significativas na organização dos serviços e 
trabalhos, a aplicação desses modelos não contemplam totalmente o atendimento 
das necessidades e subjetividades dos usuários e trabalhadores. 
Embora haja avanços na direção à descentralização das ações e dos serviços, o 
gerenciamento ainda esbarra em um modo herdado da administração científica 
inicial. Nesse sentido, tem como desafios superar o modelo tradicional de gestão, 
desenvolver linhas teóricas que consigam criar práticas democráticas na dinâmica 
gerencial. 
 
REFERÊNCIAS 
1. Rocha ESB, Trevizan MA. Gerenciamento da qualidade em um serviço de 
enfermagem hospitalar. Revista Latino americana Enfermagem. 2009; 17: 240-5. 
 
2. Klassmann JC, Merino MFGL, Meireles VC, Matsuda LM. Teorias administrativas X 
administração/gestão em enfermagem. Rev.Bras. Doc. Ens. Pesq. Enferm. 2009, 1: 
153-75. 
3. Leitão RER. A qualidade nos serviços de enfermagem segundo a percepção de 
enfermeiras que vivenciam essa prática [dissertação de mestrado]. São Paulo: 
Universidade de São Paulo; 2002. 
4. Campos GWS. Um método para análise e cogestão de coletivos. São Paulo: Hucitec; 
2000. 
5. Chiavenato, Idalberto, Introdução à teoria geral da administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações / Idalberto Chiavenato - 7. 
Ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
 
6. Motta FCP. Teoria geral da administração: uma introdução. 19a ed. São Paulo (SP): 
Pioneira; 1995. 
7. Valmir Emil Hoffmann F. Xavier Molina-Morales M. Teresa Martínez-Fernández: 
Redes de Empresas: Proposta de uma Tipologia para Classificação Aplicada na 
Indústria de Cerâmica de Revestimento RAC, 1 a. Edição Especial 2007: 
pág103~127.

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