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Dor abdominal, alterações gastrointestinais e dor lombar

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DOR ABDOMINAL 
AULA 2017.1 E RESUMOS ANTIGOS 
Caso clínico 
Paciente de 14 anos há dois dias ao acordar percebeu dor abdominal nas regiões epigástrica e 
periumbilical, sem irradiação, de fraca intensidade, contínua e sem relação com a alimentação ou 
movimentação. Logo a seguir, surgiu febre de 38C-38,5C, contínua, que melhorava com o uso de 
dipirona, mas não havia alívio da dor. No dia seguinte, houve piora da dor, que passou a ser difusa porém 
mais intensa no QID. A febre persistiu e não havia mais resposta ao uso de dipirona. Manteve hiporexia 
(diminuição do apetite), sem evacuar desde o início do quadro de dor. Hoje procurou o serviço de 
atendimento, pois a dor tornou-se insuportável, não podendo mais deambular. Assumiu uma posição 
antálgica de MMII fletidos sobre o abdôme em decúbito lateral. Intensa astenia desde o início do quadro. 
Lúcido e orientado no tempo e espaço. 
Facéis de sofrimento - dor aguda. 
Temperatura axilar: 38,5C e temperatura retal: 40C. >1C 
Bom estado geral. Corado, anictérico e acianótico. 
FC: 102bpm. FR: 26irpm 
Abdome distendido com aumento da tensão parietal e curvatura involuntária da parede, muito doloroso à 
palpação superficial e profunda, principalmente em FID, no qual há massa de contorno mal definido de 
aproximadamente 6cm de comprimento, firme, dolorosa e peristalse ausente. 
--- 
Possíveis causas de dor abdominal 
- Distensão da parede intestinal 
- Obstrução de visceral ocas 
- Ruptura visceral 
- Aumento da tensão da musculatura intestinal 
- Alterações vasculares, como isquemia (ex. trombo em artérias e veias) e congestão 
- Inflamação intestinal 
- Inflamação peritoneal 
 
Tipos 
Dor somática 
Bem localizada, advinda de plano 
- Superficial: peri e subcutânea, aponeurose, pleura parietal ou periósteo, ligamentos e tendões. 
- Profunda: peritônio parietal ou mesentério, que é uma porção do peritônio visceral que prende as alças 
intestinais. 
Dor visceral 
Vaga, difusa e mal localizada. Sem relação com movimento ou toque, diferente das dores de parede. 
Vísceras ocas (órgão) Pode ocorrer p estímulos isquêmicos, distensão excessiva, estiramento e contração 
exacerbada da musculatura lisa. . 
*O apêndice pode estar em outros locais. 
 
 
 
Paciente com úlcera péptica, uma dor visceral - difusa; dor abdominal pós-prandial: duodenal melhora após a 
alimentação e os sintomas pioram duas horas após a alimentação. A gástrica agrava imediatamente após 
alimentação, associada a náuseas e hiporexia. 
Dor visceroparietal 
Superficial e bem definida. 
Em dois tempos: se inicia como visceral e depois se torna somática. Ex.: apendicite. Começa como uma dor visceral e 
conforme a inflamação evolui, a dor passa a ser parietal na fossa ilíaca direita, devido irritação do peritônio parietal. 
Dor referida 
A dor é sentida longe do órgão doente. 
- Dor visceral - corno posterior há uma mistura das fibras finas. 
- Somático - há a topografia da dor. 
Colecistite - dor escapular/isquemia esplênica - dor atrás do ombro direito. ??? 
IAM - MMSS 
 
Dor irradiada 
Ocorre uma compressão das terminações nervosas devido a uma hérnia; segue o trajeto do nervo (dermátomo). 
 
Anamnese 
 Localização * 
Quando e como a dor começou? Súbita? Insidiosa? Em crise? Como evoluiu? Como está hoje? 
Obter a cronologia em caso de dor crônica 
 Irradia 
Fator de risco + dor epigástrica - IAM? 
Dor no QSD: distensão da cápsula de Glisserr (hepatite aguda e hepatopatia congestiva) ou obstrução de 
vesícula, colédoco. 
Tríade de Charcot (diagnóstico de colangite aguda): dor abdominal, febre e icterícia. 
Pêntade de Reynolds: tríade + hipotensão e confusão mental 
Dor de cólica uretral no andar superior do abdôme; 
Dor de pancreatite irradia para o dorso; 
Dor de pielonefrite - sinal de Giordano positivo; 
Ureterolitíase - dor inicia no dorso e irradia para baixo; 
Úlcera péptica - dor epigástrica; 
Dor visceral a cima da válvula íleocecal, dores periumbilicais 
 Caráter da dor 
Dor tipo cólica de víscera oca: ocorre quando há a contração, alívio da dor após o espasmo. Ex.: Colelitíase - há 
dor quando se ingere alimento com alto teor de gordura, dor no QSD dura menos que 6hrs. 
Dor tipo queimação: doença do refluxo 
Pirose: dor retroesternal ascendente, dor em queimação 
Ponto de McBurney: situado entre o 
umbigo e a espinha ilíaca ântero-
superior. - Quando o apêndice está 
inflamado, pode ser percebida uma 
sensibilidade no QID, no ponto. 
Descompressão dolorosa. 
Azia: dor em queimação epigástrica. 
Outros: latejante, pontada, dor surda... 
(Queimação: pensar em estômago, esôfago e duodeno; dor cardíaca/ angina pode ser referida no epigástrio em 
queimação) 
 Intensidade 
Escala visual analógica (EVA) 
0-2 leve / 3-7 moderada / 8-10 intensa 
- Pancreatite necro-hemorrágica - depois de ingestão de álcool ou migração de cálculo biliar 
- A dor influencia no humor 
- Compromete o sono (a dor o acordou durante a noite? Se sim, uma dor orgânica, visceral ou somática?) 
 Duração, periodicidade 
Intolerância à lactose - 2h após a ingestão de lactose, não digerida. A microbiota fermenta e libera hidrogênio 
que acarreta na distensão abdominal e consequente dor. 
- Duração: angina estável, instável/IAM. 
- Frequência: um episódio ou ocorreu novamente? 
Periodicidade da úlcera péptica, gástrica ou duodenal: A dor úlcera péptica tem ritmo alimentar, melhorando ou 
piorando com a alimentação; a dor da úlcera gástrica piora com a alimentação e melhora na ausência dela; 
comer alivia a dor da úlcera duodenal, mas piora cerca de 3h depois. 
Dor da isquemia mesentérica, após a alimentação. Paciente pode não querer comer - emagrece. 
A dor da colecistite piora com alimentos gordurosos. 
A dor da cólica menstrual segue uma periodicidade. 
Em casos de fratura, a dor é contínua. 
 Fatores agravantes 
Alimentação, exercícios, movimentos, postura, remédios... 
 Fatores atenuantes: sinal prece maometana ou genitopeitoral aliviam o padrão de dor da pancreatite e 
pericardite; uso de medicamentos; repouso (dor peritoneal), inquietude - procurando posição de alívio (dor 
intestinal); evacuação. 
 Fatores associados: 
- Febre: Quando começou? Alivia com analgésico? Frequência. Intensidade. Sinal de resposta inflamatória. 
- Sudorese: dor excessiva, má perfusão 
- Náusea, vômito 
- Alteração urinária 
- Alteração intestinal 
Pneumonia e derrame pleural podem dar dor no HD ou HE; 
Dores viscerais geralmente acompanham náuseas e vômito; 
Dores intensas acompanhas manifestações como náuseas, vômito, sudorese, palidez e inquietude; 
Doença de esôfago - dor péptica associada a pirose, regurgitação e disfagia; 
Doença do estômago - dor péptica associada a vômito tardio. 
Obs.: Vômito - contratura da parede abdominal, geralmente precedido de náusea; 
Regurgitação - menor esforço que o vômito; 
Refluxo - conteúdo gástrico invade o esôfago, pode haver reflexo de vômito 
 
* Localização 
 
 
Exame físico 
Geral 
- Fáceis de sofrimento 
- Padrão respiratório 
- Habilidade para conversar (parou por causa da dor?) 
- Posição antálgica 
- Sinal de Lenander: diferença de mais de 1C entre a temperatura axilar e a retal - peritonite) 
I. Inspeção abdominal 
II. Ausculta * 
III. Percussão 
IV. Palpação 
* evita a exacerbação da peristalse 
 
Massa pulsátil - aneurisma de aorta abdominal. Dor, frequentemente, no dorso mas pode ser abdominal; 
dor "rasgante" de cima para baixo. 
Visceromegalias 
Sinal de Blumberg (irritação peritoneal por apendicite)é a descompressão dolorosa no ponto de 
McBurney. 
Sinal de Murphy - Linha hemiclavicular perto do rebordo costal direito, palpação profunda, pede-se para o 
paciente inspirar, a inspiração é interrompida pela dor. 
Dor no ponto cístico - colecistite aguda 
Sinal de Cullens - uma equimose periumbilical, devido a uma pancreatite crônica agudizada, que causa 
lesão do parênquima hepático levando ao extravasamento de sangue. 
Sinal de Grey-Turner - equimose está mais concentrada na região dos flancos. 
Sinais de pancreatite aguda grave (necro-hemorrágica) 
Íleoparalítico - Ausência de peristalse - devido a um pós-operatório de uma cirurgia abdominal com uso de 
opióides, distúrbio eletrolítico. Distensão por ar - dor. 
Paciente perfurado - há perinotine, uma resposta inflamatória com descompressão dolorosa. 
Sinal do obturador - agrava a dor na apendicite ao realizar flexão e rotação interna da coxa direita. 
 
1 - Patologias hepáticas, do cólon (ângulo hepático), 
coledocolitíase (cálculos dentro do ducto colécodo), 
colecistite (inflamação da vesícula biliar) e colangite 
(inflamação de canais biliares); 
2 - Úlcera péptica e síndrome do cólon irritável, dor referida 
de angina; 
3 - Patologias esplênicas e do cólon (ângulo esplênico), 
pancreáticas e urinárias 
4 e 6 - Patologias renais e intestinais 
5 e periumbilical - apêndice inicial, obstrução de i. delgado, 
infarto entero-mesentérico, gastroenterite; 
7. Patologias da válvula íleocecal, do ileoterminal, apendicite 
tardia, Doença de Crohn, salpingite, ooforite. 
8. Patologias vesicais, bexiga. 
9. Diverticulite e tumores de reto signóide. 
 
Exames: Rotina de abdôme agudo 
Obstrução de intestino delgado - sinal empilhamento de moeda 
Angiotomografia: suspeita de isquemia mesentérica. 
 
 
 
Diagnóstico do caso clínico: apendicite! 
 
 
 
 
Quadros do Harrison 
 
Sinais e manobras (Porto, 7ed e resumos) 
Sinal de Blumberg A descompressão brusca, após compressão 
vagarosa, acompanha-se de uma sensação dolorosa 
que assusta o paciente 
Sinal de Cullen Manchas azuladas na região periumbilical. 
Hemorragia intra e retroperitoneal em gravidez 
ectópica rota e pancreatite aguda grave 
Sinal de Grey-Turner Manchas azuladas na região dos flancos. 
Extensão de hemorragia retroperitoneal pelo tecido 
subcutâneo; pancreatite aguda grave, ruptura de 
aneurisma de aorta abdominal e gravidez ectópica. 
Sinal de Giordano Pielonefrite 
Sinal de Jobert Encontro de ar abaixo da cúpula diafragmática - 
ausência de macicez hepática à percussão 
toracoabdominal. Pneumoperitônio 
Sinal de Murphy Na colelitíase e na colecistite crônica, embora a 
vesícula não seja palpável, é frequente o paciente 
relatar dor quando é exercida compressão sob o 
rebordo costal direito, no ponto cístico, durante a 
inspiração profunda. 
Sinal de Torres-Homem Abscesso amebiano 
Sinal do Obturador Flexão da perna e rotação interna da coxa 
Sinal do Psoas Em decúbito lateral estende a perna e a coxa agrava 
dor da apendicite aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
AULAS 2017.1 E RESUMOS ANTIGOS 
 
Altas: Disfagia, vômitos, pirose e dispepsia. 
Baixas: Diarréia e constipação 
 
 DISFAGIA 
- Dificuldade em deglutir ou na passagem do alimento pelo esôfago 
- Sintomas mais específicos da disfunção esofagiana 
- Diferenciar de odinofagia (dor ao deglutir) e da sensação de globus (bolo na garganta) 
- Afagia é a obstrução completa do esôfago 
- A disfagia pode ser mecânica (bolo muito grande ou lúmen estreito) ou motora (fraqueza da peristalse ou 
não relaxamento do esfíncter) 
 
Disfagia alta, orofaringea ou de transferência 
Anormalidades neuromusculares da boca, faringe, EES : má formação e precário controle do bolo na boca, 
assim o alimento pode cair ou ficar parado ou pode haver dificuldade de iniciar a deglutição. Pode haver 
também má propulsão do alimento pela faringe e obstrução do EES. 
- Doenças do SNC: AVE, doença de Parkinson, TCE, tumores do tronco cerebral, doença de Alzheimer, 
esclerose múltipla, drogas (benzoadiazepínico); 
- Doenças do SNP: atrofia muscular medular, difteria, síndrome de Guillain-Barré, poliomielite, drogas 
(toxina botulínica); 
- Miogênicas: miastenia gravis, botulismo, doença mista do colágeno, miopatias, síndromes 
paraneoplásicas, distrofia muscular, drogas (álcool, amiodarona); 
- Estruturais: divertículos da faringe, doenças do cricofaríngeo, membranas, tumores, radioterapias; 
Disfagia baixa, esofagiana ou de transporte 
Anormalidades neuromusculares ou estruturais do esôfago, EEI: dificuldade do alimento transitar pelo 
esôfago. 
-Doenças orgânicas: disfagia progressiva (sólido→pastoso→líquido), rápida evolução, associada à síndrome 
consumptiva (emagrecimento). Podem ser intrínsecas (estenose péptica, tumores, divertículos...) ou 
extrínsecas (compressões vasculares, doença do mediastino); 
- Doenças funcionais: intermitente, dor retroesternal intensa, irradiação para o braço, não é progressiva 
nem associada a síndrome consumptiva (não emagrece). Podem ser primária (hipertonia do EEI, espasmo 
esofagiano...) e secundárias (doença celíaca, DRGE...). 
 
→ Quadro mecânico/obstrutivo ou funcional? 
Paciente com história de longa duração, com quadros de "entalo" independente do tipo de alimentação. Início 
há 6 anos, "pedaço de pão agarrava", passou 3 ou 4 dias comendo normal e depois "tomava água e entalava". 
Predominância em mulher e em indivíduos mais jovens. 
Disfagia ora para sólidos ora para líquidos. Disfagia motora - alteração da peristalse. 
Não é progressiva sem fixa. Comumente não há emagrecimento, pois é um sintoma intermitente. 
Se houve acalásia (ocorre uma incapacidade do esôfago se contrair, ausência de peristalse, devido a falta de 
relaxamento do esfíncter inferior do esôfago) ou hipertonia do esfíncer, há disfagia fixa com emagrecimento. 
Dor torácica de origem não coronariana, devido espasmo do esôfago, contração vigorosa. 
Esôfago em quebra-nozes: contração forte em cima e outra embaixo - a comida para. A dor pode irradiar para o 
braço/mandíbula e melhora com isordil, relaxa a musculatura. 
Diagnóstico diferencial: angina coronariana. 
 
Paciente apresente disfagia progressiva (sólido→pastoso→líquido). Fixa, sempre com disfagia. Problemas em 
meses, ocorre em > 60 anos de idade com predomínio do sexo masculino. Disfagia mecânica. Sintomas 
aparecem quando há obstrução da metade da luz do esôfago. Ex.: tumor que estreita a luz.Progressiva e cursa 
com emagrecimento (sinais de desnutrição ao exame físico). 
 
 
Anamnese e exame físico 
- Dificuldade de engolir? Tosse? Engasga? Entala? Comida para? 
- Quando começou? Como? Quais alimentos? 
- Fáceis de doença crônica 
- Emagrecimento? Desnutrição? 
Exames complementares 
Esofagomanometria: mede-se as ondas peristálticas, sua contração, a pressão dos esfíncteres esofagianos. 
Feito em caso de alteração da motilidade; 
Esofagografia: exame contrastado, ingestão de bário. Videoesofagografia visualiza-se a progressão do 
bário, utilizado em casos de alteração motora; 
Endoscopia digestiva alta em casos de disfagia mecânica. 
 
VÔMITO 
Expulsão do conteúdo do estômago pela boca. 
Fisiopatologia 
SNC: centro de vômito (no assoalho do 4º ventrículo) e zona do gatilho 
Via aferente: leva sensibilização ao centro do vômito 
Via eferente: do SNC ao trato gastrointestinal 
 
Exs de via aferente: 
Toxinas em comida contaminada; 
Aumento da pressão intracraniana causa vômito em jato e não precedido por náusea - acidentes, 
meningite, tumor; 
Vômito induzido, ocorre por estímulo vagal; 
Gravidez- alterações hormonais; 
Álcool - afeta a mucosa gástrica; 
Enxaqueca, assim como toda dor muito forte (fraturas, cólicas); 
Estímulos dos sentidos - visual, olfatório e tátil. 
Via eferente 
Contração do piloro, periltase reversa, abertura do esfíncter esofagiano superior, contração dos músculos 
abdominais, rebaixamento do diafragma e parada da respiração - aumento da pressão intragástrica 
expelindo o conteúdo no esôfago onde também há peristalse reversa e fechamento da glote para evitar 
broncoaspiração 
É um mecanismo ativo, diferentemente da regurgitação que é passiva. 
Anamnese 
- Vômito pós-prandial precoce: até 4hs depois de se alimentar 
 Vômito pós-prandial tardio: depois de 4hrs 
- Sempre olhar o aspecto do vômito 
Hematêmese: vômito com sangue 
Ex1: Varize de esôfago que rompe e o sangue logo é expelido ficando pouco em contato com HCl. 
Sangramentos maiores. 
Ex2: Vaso sangrando aos poucos, sangue passa mais tempo em contato com HCl. Aspecto borra de café. 
Sangramentos menores. 
Fecalóide (obstrução do intestino distal ou colônica) 
Biliar (esverdeado) 
Restos alimentares (divertículo de Zenker/faringoesofágico ou acalasia) 
- Fatores atenuantes 
Atenua após o vômito: obstrução do intestino delgado 
Não atenua após o vômito: colecistite ou pancreatite 
- Fatores associados 
Febre? Cefaleia? Vertigem? 
 
PIROSE 
Queimação retroesternal (não epigástrica), azia 
É um sintoma de doença do refluxo gastro-esofagiano. Parte do estômago pode se herniar no hiato diafragmático e 
ir parar no tórax - Hérnia de hiato aumenta probabilidade de refluxo (nem sempre está associado mas considerar) 
 
Toda vez que deglutimos, nossa saliva "limpa" o esôfago alivia os pequenos refluxos que ocorrem durante o dia. 
Quando refluxo > deglutição da saliva é patológico - sensação de queimação pois o esôfago não tem mecanismos de 
proteção como o estômago. Pode ulcerar, cicatrizar e então causar estenose. 
Doença de refluxo não-erosiva - 50% dos casos. Sem úlcera. 
 
DISPEPSIA 
Má digestão: dor ou desconforto persistente ou recorrente localizado na região central do abdôme superior, 
podendo incluir distensão gasosa, saciedade precoce*, plenitude pós-prandial*, náuseas, anorexia, pirose, 
regurgitação e eructações. 
*Podem ser funcionais ou sintomas graves 
Síndrome dispéptica ou dispepsia 
- Funcional: 60% 
- Orgânica: 40% 
Como diferenciar? 
Sintomas de alarme: disfagia, emagrecimento, dor intensa, irradiação para o dorso, hematêmese, melena, 
anemia, icterícia, organomegalias, massas (abdominais), ascite (líquido). Indicam dispepsia orgânica. 
 
DIARRÉIA 
Principal causa de morte infantil e de desnutrição. É mais comum nas crianças e idosos, alta gravidade em 
desnutridos e imunossuprimidos. Consequência da pobreza extrema, falta de saneamento básico, 
educação e assistência médica. 
Em um dia, 9L atingem o TGI: 
2L ingestão líquida hídrica 
1L de saliva 
2L secreção gástrica 
4L secreção intestinal, pancreática e biliar 
Diarréia é o aumento do peso das fezes acima de 200g, com diminuição da sua consistência e aumento do 
número de evacuações. 
Obs.: Incontinência fecal: incapacidade de controlar a eliminação das fezes. 
Classificada em alta, que é o mecanismo fisiopatológico se encontra no intestino delgado, menor número de 
evacuações (≤5) mas com maior volume por evacuação, com restos alimentares. 
Esteatrorréia - pancreatite crônica (ausência de enzimas) - alteração intestinal que pode afetar a absorção de 
nutrientes. Aumento da gordura fecal > 7g/24hrs (esteatorréia); 
Ou em baixa, na qual o mecanismo fisiopatológico se encontra no i. grosso, com maior número de evacuações (>10), 
pode apresentar sangue vivo, pus e muco, menor volume por evacuação. 
Tenesmo (vontade constante de evacuar mesmo que não haja necessidade) - desconforto perineal, inflamação da 
parte retal baixa. 
Obs.: Diarréia mista com características altas e baixas. 
Classificada em aguda (duração menor que 2 semanas), persistente (entre 14-30 dias) e crônica (maior que 4 
semanas). 
 
De acordo com seu mecanismos fisiopatológico: 
--Osmótica (afeta a absorção) é causada pelo acúmulo de solutos não absorvíveis osmoticamente ativos no lúmen 
intestinal. Puxa/carreia água para o lúmen levando à retenção de água e sódio com consequente diarréia. 
- Disabsorção de carboidrato (intolerância à lactose); laxantes osmóticos; carboidratos não absorbíveis (sorbitol e 
manitol); antiácidos. 
Manitol usado intravenosos como diurético, via oral para realizar colonoscopia - 48hrs de dieta com pouca fibra. 
750mL de manitol - 1 copo de 15/15min - até as fezes ficarem claras 
-- Secretória ocorre por transporte anormal de íons pelas células do epitélio intestinal, ou por inibição da absorção, 
ou desvio a secreção de íons e de água para o lúmen (Muito comum nas diarréias infecciosas - mucosa íntegra). 
Fezes aquosas, volumosas, osmolaridade normal. 
- E. coli e salmonella; medicamentos, hormônios, defeitos congênitos na absorção de íons. 
-- Alteração da motilidade: Diminuição do tempo de trânsito intestinal  aumento do peristaltismo - síndrome do 
intestino irritável, na qual ocorre uma alteração da motilidade - grupo que faz diarréia outros constipação e alguns 
intercalam ora diarréia, ora constipação. Associada a fatores emocionais. 
-- Inflamatória: alterações da integridade da mucosa secundárias à inflamação ou ulceração acarretando diarréia 
com muco, pus e sangue e às vezes, só a eliminação desses elementos. 
Doença de Crohn, colite ulcerativa, doença inflamatória intestinal, tuberculose intestinal, colite amebiana, alguns 
tumores intestinais. Lâmina própria com infiltrado inflamatório. 
 
Síndrome de má absorção intestinal, inflamação das criptas intestinais e vilosidades - por um problema intestinal. 
8L são absorvidos pelo intestino 
delgado e 800mL pelo cólon 
A intoxicação alimentar ocorre dependendo da bactéria que pode ter um componente secretório e/ou inflamatório, 
ocorre de forma aguda. A diarréia em paciente saudáveis é autolimitada. 
Anamnese 
Quando começou? 
Qual o aspecto das fezes? (gotículas de gordura, restos alimentares) 
Início, duração, intensidade 
Enterorragia - sangue sem fezes 
Hematoquezia - evacua sangue e fezes 
Melena - fezes com sangue digerido, preto, odor ruim 
Febre? (inflamação) 
Dor abdominal? 
Uso de medicamentos? 
Incontinência fecal? 
Diarréia noturna? - quadro orgânico por uma infecção ou inflamação - acorda com a necessidade de evacuar. 
Cirurgias recentes? - colecistectomia, a bile é liberada constantemente no intestino, que irrita o cólon e leva à 
diarréia. Alguns permanecem com diarréia ao longo da vida. 
História familiar - doença celíaca (intolerância a glúten), componente genético e hereditário. 
- diarréia do viajante: modificação da microbiota intestinal devido a mudança dos hábitos alimentares. 
Cirurgia bariátrica: reduz o estômago e se realiza um bypass intestinal, disabsortiva e leva uma diarréia. 
Exames 
→ Sangue oculto, leucócitos. Na presença destes, os agentes são Salmonella spp, Shigella spp, E. coli, etc. 
→ Coprocultura: Pesquisa de elementos anormais nas fezes. Cultura das fezes demora de 4 a 5 dias e só 10% do 
resultado dá positivo. - só é pedida em caso de crianças, idosos frágeis, imunossuprimidos e diarréia crônica. 
→ Pesquisa toxina de Clostridium ou o agente por PCR: o uso indiscriminado de antibióticos leva a alteração da 
microbiota intestinal. Clostridium pode causar enterocolite pseudomenbranosa (diarréia, febre e dor). 
→ Em caso de diarréia crônica, fazer exame parasitológico das fezes na diarréia persistente. 
→ Trânsito delgado para diarréia alta e radiografia com contraste para diarréia baixa→ Colonoscopia e retosigmoidoscopia para diarréia crônica com sangue 
 
 
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 
Mudança no padrão de evacuação do indivíduo com menor frequência que o normal. 
Ritmo intestinal variável nas pessoas; desconforto e dor abdominal, flatulência. 
 
Causas 
Obstrução colônica (neoplasias, estenoses inflamatórias, cicatriciais, vasculares); 
Espasmos do esfíncter anal (fissuras - dor, hemorróidas); 
Medicação (analgésicos a base de opióides, derivados da morfina, uso de antidepressivos/depressão); 
Megacólon (Chagas, congênito, tóxico); 
Hipotireoidismo; 
Síndrome do intestino irritável - aumento do tempo de trânsito; 
Neurológicas (Doença de Parkinson - precede em alguns anos o aparecimento da doença motora e a anosmia, que é 
diminuição ou perda do olfato). 
 
Uma diarréia há 3 dias, febre, dor abdominal e com pus nas fezes, de origem infecciosa. 
Tenesmo indica uma inflamação da parte mais distal do reto. Ex.: uma retocolite ulcerativa, inflamação, 
sangramento e ulceração. 
Manitol intravenoso usado para redução da pressão intracraniana, da pressão ocular. 
Doces são ricos em sorbitol. 
 
Síndrome do intestino irritável: acreditava-se que era uma doença psicosomática, ou seja, não há nenhum substrato 
orgânico. É uma doença funcional, diagnóstico de exclusão. Diarréia ao longo dos anos pela amanhã, a diarréia não 
ocorre durante o sono, ou seja, o paciente não acorda durante a noite para evacuar. Não há anemia, febre, 
emagrecimento, ou seja, sem nenhum outro sintoma corroborativo e sem sinais no exame físico. Sem alterações nos 
exames complementares. Hipóteses: Alteração imunológica, inflamação fisiológica. 
 
Paciente idoso que sempre teve um ritmo intestinal de evacuação 1x/dia, geralmente pela manhã há 4 meses, notou 
mudança para 2x/dia, tendo que realizar força para evacuar. Refere emagrecimento, icterícia e massa abdominal. - 
Câncer de cólon. 
Não houve mudança do hábito alimentar nem administração de medicamentos que leve à constipação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLETÂNEA DE QUESTÕES ANTIGAS 
(Arquivo do Rafael Serafim e outros) 
 
Paciente com história de queimação retroesternal com duração de cerca de 30 minutos, não relacionada aos 
esforços, já tendo levantado a noite com sintomas. Refere melhora com uso de antiácidos. Qual diagnóstico? 
Esofagite de refluxo. 
Obs.: Dor esofagiana é uma dor torácica profunda, retroesternal ou dorsal. Esofagite e cardioespasmo podem ser a 
causa. Disfagia, pirose, regurgitação, dor persistente e dor à deglutição sugerem doença esofagiana. 
 
Um paciente apresenta dor abdominal no hipocôndrio direito, icterícia, hipocolia e colúria. Qual o nome da 
síndrome apresentada por ele? 
O nome da síndrome é colestase obstrutiva, que pode ser causada por coledocolitíase ou colangite. 
 
Dor em barra ou em faixa no andar superior do abdômen, referida para o dorso e para a região escapular 
esquerda, sugere origem...? 
Pancreatite aguda. 
Qual a característica central da dor péptica. 
Dor em queimação. 
 
Quais são as características da dor originária da vesícula biliar? 
- Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito; 
- O paciente pode referir dor na escápula e no ombro direito; 
- Constante, contínua; sem características de cólica; 
- Início agudo, em alguns minutos, com duração de várias horas, cedendo 
gradualmente; 
- Associada a anorexia, náusea, vômitos e inquietação. 
Mulher, 40 anos, procura ambulatório com queixas de disfagia baixa, intermitente, com três anos de evolução, 
sem característica progressiva. Ao exame clínico encontra-se em bom estado geral e nutricional. A disfagia pode 
ser classificada como: 
Disfagia de transporte ou esofagiana, com causa motora/funcional. 
 
Homem branco, 57 anos de idade e natural de Minas Gerais procura ambulatório com queixa principal de “entalo” 
e início dos sintomas há 6 meses, com disfagia progressiva para alimentos sólidos, pastosos e líquidos. Refere 
emagrecimento de aproximadamente 12 Kg neste período. Ao exame físico apresentava-se emagrecido, com 
fácies de doença crônica, hipocorado ++/4, desidratado +/4, PA=100/60mmHg, FC=93 bpm, apirético e eupneico. 
A disfagia apresentada por este paciente é mais bem classificada como de: 
Disfagia de transporte ou esofagiana, de provável causa mecânica/alteração estrutural. 
 
Sobre o caso clínico anterior, a principal hipótese diagnóstica é: 
Câncer de esôfago. 
 
Diferenciação de alterações gastrointestinais altas e baixas. 
Altas – ocorrem nas partes mais superiores do trato gastrointestinal (esôfago e estômago, algumas vezes intestino). 
Quadros de disfagia, vômito, pirose e dispepsia. 
Baixas – ocorrem nas partes mais inferiores do trato gastrointestinal (intestinos e reto). Quadros de diarreia e 
constipação. 
 
O que é disfagia de transporte? 
Dificuldade na passagem do alimento ao longo do esôfago. Relacionado a anormalidades neuromusculares de 
estruturas do esôfago e esfíncter esofagiano inferior. Relacionados a doenças como estenose péptica, tumores, anel 
de Schatzki (estreitamento da porção inferior do esôfago), divertículos, esclerose sistêmica progressiva, refluxo 
gastro-esofagiano, dentre outras. 
 
Explicar porque os pacientes com apendicite aguda geralmente apresentam a dor característica em dois tempos. 
A primeira fase da dor é tipicamente visceral, com dor mal definida, vaga ou difusa, principalmente em 
epimesogastro, muitas vezes acompanhada de reflexos víscero-viscerais como vômito e náuseas. A segunda fase da 
dor acontece devido à irritação do peritônio parietal por contiguidade à irritação visceral, ocorrendo então à 
localização da dor na FID, em torno do ponto de McBurney e consequentemente com sinal Blumberg presente, que 
denota irritação peritoneal. 
 
Descreva a dor péptica. 
Dor em queimação, epigástrica, em geral melhora com alimentação, podendo estar associada à pirose. Melhora com 
antiácidos. 
 
Cite 3 sinais de alarme no paciente com dispepsia. 
Os sintomas de alarme são: disfagia, emagrecimento, dor intensa, irradiação para o dorso, hematêmese, melena 
(diarréia cor de piche, com odor muito intenso), anemia, icterícia, organomegalias, massas e ascite. 
 
Descreva a dor de colelitíase e de aneurisma dissecante da aorta. 
A colelitíase sintomática é caracterizada por dor em hipocôndrio direito e epigástrio com sensação de plenitude e 
distensão epigástrica associada a náuseas. Alguns pacientes podem apresentar irradiação para as costas e ombro 
direito. A dor biliar (frequentemente chamada de cólica biliar) tem início súbito, aumenta gradualmente, depois 
diminui lentamente, com duração de 3 a 6 horas. Se a dor durar mais de 6 horas, suspeitar de colecistite. 
Frequentemente a dor começa após refeição gordurosa. A recorrência da dor é imprevisível, pode ser em semanas, 
meses ou anos. 
Aneurisma dissecante da aorta causa dor torácica súbita e intensa na face anterior, podendo também dorsal. 
Apresenta letalidade de 1% por hora nas primeiras 48 horas. Pode vir acompanhada de hipertensão, choque, AVC, 
ruptura aórtica e insuficiência aórtica aguda. É uma emergência hipertensiva. Os pacientes geralmente relatam a dor 
do aneurisma dissecante como lacerante, intensa, de início súbito e de cima para baixo. 
 
Um paciente apresenta dor abdominal no hipocôndrio direito, icterícia, hipocolia e colúria. Qual o nome da 
síndrome apresentada por ele? 
Colestase. (Dificuldade de eliminar a bilirrubina direta (conjugada), e acaba por promover um acúmulo de 
bilirrubina). 
 
Quais os exames devem ser solicitados na investigação do paciente e quais alterações são esperadas? 
R: A bateria de exames para um paciente ictérico sem causa determinada inclui: bilirrubina total e direta com 
fracionamente, aminotransferases (AST e ALT), gama- GT, fosfatasealcalina, tempo de protrombina e níveis de 
albumina. Os testes enzimáticos servem para diferenciar os processos hepatocelulares dos colestáticos, sendo eles 
ALT (alanina transferase) e AST (aspartato transferase), gama-GT e fosfatase alcalina. Se a lesão for hepática, ou seja, 
nos hepatócitos com lise, os níveis de ALT e AST estão aumentados, pois estas se encontram no interior dos 
hepatócitos. Já se a lesão ocorrer nas vias biliares os níveis de gama-GT e fosfatase alcalina estarão aumentados. Os 
processos hepatocelulares apresentam aumento das aminotransferases em relação à fosfatase alcalina, enquanto os 
colestáticos apresentam aumento da fosfatase alcalina em relação às aminotransferases. 
 
Cite as quatro características da colestase: 
Icterícia; 
Prurido; 
Colúria; 
Hipocolia ou acolia fecal. 
 
Homem, 60 anos, procura o hospital com história iniciada há quatro meses de alteração de ritmo intestinal, 
intercalando constipação com períodos de diarreia e episódios de hematoquezia. A principal hipótese diagnóstica 
é? 
Câncer de cólon sigmoide. 
 
O exame complementar mais indicado para a confirmação do diagnóstico é? 
Colonoscopia 
 
Sob o ponto de vista fisiopatológico, as diarréias são classificadas como: 
Osmótica: é causada por acúmulo de solutos não absorvíveis osmoticamente ativos no lúmen intestinal, levando a 
retenção de sódio e água com consequente diarréia. Ex: disabsorção de carboidratos, laxantes, sorbitol, antiácidos, 
manitol. 
Secretória: ocorre por transporte anormal de íons pelas células do epitélio intestinal, ou por inibição da absorção, ou 
devido à secreção de íons e água – mais comum. 
Ex: shiguelose, salmonelose. E. coli, enteropatogênica, etc. 
Alteração da motilidade: diminuição do tempo de trânsito intestinal (normal = 1h e 30 min da boca até a válvula 
ileocecal; 4h pelo intestino grosso), diagnóstico de exclusão: SII (Síndrome do intestino irritável), síndrome 
carcinoide, hipertireoidismo, etc. 
Inflamatória: alterações na integridade da mucosa secundárias a inflamação ou a ulceração, acarretando diarreia 
com muco, pus e sangue e, às vezes, só a eliminação destes elementos. Ex: DII, tuberculose intestinal, colite 
mebiana, tumores intestinais. 
 
A constipação deve ser necessariamente investigada quando o paciente referir: 
a) evacuar somente a cada três dias 
b) flatulência 
c) mudança do hábito intestinal (Alternativa correta) 
d) mudança do hábito alimentar 
Justificativa: Evacuação em frequência inferior a faixa normal (faixa normal de evacuação: de 3 vezes/dia até 1 vez a 
cada 3 dias) ou frequência normal com dificuldade para evacuar (sendo necessário esforço excessivo). Portanto, 
evacuar somente a cada três dias pode ser normal, pois isso depende de cada indivíduo. Deve-se perguntar se houve 
alteração na frequência de evacuações: se antes o paciente evacuava 1 ou duas vezes por dia, a passou a evacuar a 
cada 3 dias, isso pode representar um problema e deve ser investigado. Flatulências não são necessariamente sinal 
de problemas graves, e a mudança do hábito alimentar pode provocar alterações no ritmo intestinal e causar 
constipação. 
 
A presença de sangue vivo nas fezes caracteriza: 
a) melena 
b) esteatorreia 
c) hematoquezia 
d) hematêmese 
 
Mulher branca de 23 anos tem história iniciada há 8 meses de diarreia, com mais de dez evacuações por dia, com 
fezes líquidas, com sangue e muco, dor abdominal em cólica e tenesmo, febre e emagrecimento não aferidos. A 
diarreia apresentada por esta paciente pode ser classificada como: 
a) crônica e baixa 
b) persistente e baixa 
c) crônica e alta 
d) persistentes e alta 
Justificativa: Diarreia persistente é aquela que dura mais de 7 dias e menos que 1 
mês. Já a diarreia crônica, tem duração maior que um mês, pode ser amebíase, 
giardíase, doença de Crohn ou neoplasias. Logo, neste caso trata-se de uma 
diarreia crônica. Como apresenta sangue nas fezes trata-se de uma diarreia baixa, 
pois quando é uma diarreia alta o sangue é digerido e as fezes saem enegrecidas e 
com odor fétido (melena). 
 
Paciente com dor abdominal do tipo cólica, difusa, acompanhada de 
vômitos inicialmente alimentares, passando a biliosos e posteriormente 
fecaloides. Qual o diagnóstico? 
Obstrução intestinal. 
 
Mulher branca de 23 anos tem história iniciada há 8 anos de diarreia, com 
mais de 10 evacuações por dia com fezes líquidas, sangue e muco. Dor 
abdominal em cólica e tenesmo. Febre e emagrecimento não aferidos. Qual o 
diagnóstico? 
Diarreia crônica baixa. 
 
Caso clínico para as três próximas questões: 
Mulher, 20 anos, branca, natural do Rio da Janeiro, procura ambulatório com história de diarreia há três meses, 
com mais de dez evacuações por dia, com fezes líquidas, com mudo, pus e sangue, dor abdominal em cólica, 
tenesmo e febre não aferida. Emagrecimento de aproximadamente 5 Kg neste período de forma lenta e gradual: 
O principal mecanismo fisiopatológico da diarreia desta paciente é: 
Inflamatório 
Esta diarréia é classificada como: 
Crônica 
O emagrecimento apresentado faz pensar na hipótese de desnutrição com 
predomínio: 
Calórico. 
 
Defina diarreia crônica baixa. 
Diarreia crônica é um quadro de diarreia que ocorre no cólon, que dura mais que um mês (causas geralmente 
associadas à condições de parasitoses ou neoplasias), havendo um maior número de evacuações em menores 
volumes. O principal sintoma é o tenesmo. Apresenta sangue com cor vermelha (hematoquezia) ou muco. Não 
possui restos alimentares. 
 
Diferenciar diarreia alta e diarreia baixa. 
A diarreia alta (intestino delgado), apresenta menor número de evacuações em maior quantidade/volume. Presença 
de esteatorreia (gordura nas fezes >7g, brilhantes e mal cheirosas); melena (hemorragia digestiva alta, fezes 
pastosas de cor escura e cheiro fétido); com restos alimentares. Já a diarreia baixa (cólon), apresenta maior número 
de evacuações em menor quantidade/volume; tenesmo, sangue com cor vermelha (hematoquezia) ou muco; 
sem restos alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOR LOMBAR 
AULA 2017.1 E RESUMOS ANTIGOS 
Lombalgia é uma das maiores queixas dos pacientes. Está associada a problemas ósseos, musculares e 
nervosos. É importante diferenciar da dor renal. 
- Bilateral, polegar para frente, rotação da mão, mão espalmada, mais inferior - dor não é visceral, é a 
causa fisiopatológica. 
- Unilateral, mão espalmada para frente e polegar para trás, flanco e região média - dor visceral. (andar 
superior exceto pacientes que tiveram emagrecimento ou ptose renal; em caso de transplante renal, a dor 
é anterior) 
 
Atenção! 
Mão espalmada para frente com polegar para trás - dor renal 
Mão espalmada para trás com polegar para trás - dor lombar 
Dor irradiando para frente - cálculo renal 
Dor irradiando para região posterior (nádega, coxa) - lombociatalgia 
 
Caso Clínico 
Mulher branca, 68 anos, menopausa há 15 anos sem TRH, (1) refere lombalgia esquerda de início súbito 
após esternutação (espirro) (2) com irradiação para face anterior do abdome. Dor desproporcional ao 
esforço que teoricamente a causou. (3) A dor piora ao ficar em pé, melhorando com repouso, sentada ou 
deitada. Nega febre, disúria (dificuldade ao urinar) e vômitos (em dor lombar, indica acidose metabólica, 
compensar liberando H+ no estômago). 
A ausência de febre indica uma doença local e não sistêmica. A ausência de disúria não exclui doença renal, 
mas não deve atingir a região baixa (bexiga e uretra). Se ocorrer no parênquima renal, não é obrigatório a 
presença de desconforto miccional. 
1. queixa cronicamente repetida geralmente deve-se perguntar se as características são iguais ou variaram 
ao longo do tempo. Colocar na HDA ou HPP. 
2. útero e anexos: pan-histerectomia, histerectomia total, parcial. Relacionardor lombrar com insuficiência 
ovariana 
3. irradia de região posterior para anterior no andar superior do abdome, que é do apêndice xifóide até a 
cicatriz umbilical 
 
Osteoporose 
Assintomática até ocorrer fratura (de corpo vertebral, de compressão...); 
Ocorre com pequenos esforços; 
Região dorsal média e inferior e lombar alta. T10 à L2 - vértebras que mais fraturam; 
O colapso vertebral ocorre lentamente e sem sintomas; 
Fratura - dor aguda, irradia para os flancos e parede anterior; 
Piora com ortostatismo; 
Persiste por muito tempo e reaparece com uma nova fratura, uma nova dor; 
Múltiplas fraturas - deformidade e dor crônica nas costas. Redução do tamanho do paciente. 
 
TRH: Terapia de Reposição Hormonal 
Mulheres idosas com dor lombar, perguntar há quanto tempo entrou em menopausa - espontânea ou 
devido cirurgia? 
Útero e anexos - pan-histerectomia // útero - histerectomia total ou parcial. 
A dor surgiu após a entrada na menopausa? 
 
Dor lombar x insuficiência ovariana 
Mulher acima de 55 anos em menopausa prolongada sem tratamento com dor lombar súbita não 
relacionada com esforço. 
Caso clínico 
Homem, branco, 68 anos, refere fortes dores lombares bilaterais, não irradiadas, sem relação com esforço, 
não melhorava com repouso ou analgésicos opióides. Nega febre e vômito. Refere emagrecimento, 
hiporexia (redução do apetite), acorda no meio da noite (sono REM). 
Nictúria: urinar mais ao decúbito dorsal do que em posição ortostática - urinar mais à noite 
Força da micção reduzida - dor muito forte. 
 
Adenocarcinoma de próstata com metástase óssea, lombar. 
Nos homens, é o tumor que mais produz lesão óssea seguido do pulmão, rim, trato GI (estômago, fígado, 
via biliar, pâncreas, cólon) e tireóide; 
Geralmente não acometem tecidos vizinhos; 
Produzem lesões mistas (líticas e blásticas); 
Cintilografia óssea e ressonância magnética são melhores que radiografia simples; 
A dor é insuportável e muitas vezes resistentes aos opióides, mesmo morfina; 
Tratamento com radioterapia. 
 
Caso clínico 
Mulher, negra, 22 anos, com lombalgia direita irradiada para FID, febre de 39,5C, calafrios há 36hrs, 
vômitos, adinamismo (tem vontade de fazer mas não há força), hiporexia e ardência miccional leve. Refere 
episódios de ITU baixa sendo o último há uma semana, quando utilizou apenas antisséptico urinário com 
melhora do quadro. 
*astenia - não há desejo de fazer, mas há força - cansaço 
 
Pielonefrite aguda 
Quadro grave com febre elevada de início súbito, calafrios, dor lombar com irradiação para parte superior 
ou inferior do abdome. - pode acarretar sepse; 
Muitas vezes sem queixas urinárias; 
Associa-se com ITU de repetição, diabetes, cateterismo vesical; 
Diferencia-se da cólica renal pois neste não há febre. 
 
Pielonefrite hematogênica: caso de uma endocardite, há liberação de bactérias. 
Pielonefrite de ascensão: aguda - ITU alta 
 
 
Caso clínico 
Homem, negro, 22 anos, acorda com mal-estar súbito na região lombar esquerda, náuseas, vômitos, sem 
posição antálgica, sudorese fria - região frontal/adrenérgica, fria e pegajosa, ansiedade e irradiação para 
face anterior do abdome e testículo esquerdo. Nega febre, palpitação, disúria, polaciúria (maior frequência 
e menor volume urinário) ou trauma na região escrotal. 
 
Nefrolitíase 
A dor associada com a passagem de um cálculo renal denomina-se cólica nefrética - migrando para o 
ureter; 
Início súbito, progressiva, alucinante com sintomas GI; 
Disúria e aumento da frequência miccional ocorrem quando o cálculo atinge a junção ureterovesical; 
A dor melhora quando o cálculo migra diminuindo a pressão no ureter ou quando fica na bexiga. 
Manobra de Giordano: "soquinho" na região lombar, rim dilatado ao fazer percussão, ao encontrar com a 
superfície dolorosa e dilatada, ocorre amplificação da dor e o paciente reclama. 
 
 
Anamnese e exame físico 
→ Localização, irradiação, qualidade, intensidade (varia de desconforto à dor lancinante), duração (aguda 
ou crônica), evolução (início súbito ou incidioso), relação com funções orgânicas, fatores agravantes e 
atenuantes(supracitados) e manifestações associadas (dormência, parestesia, déficit motor, disfunção 
vesical ou intestinal, queixa neurológica, insônia...) além de malformações (escoliose, lordose). 
→ É possível observar problemas na coluna lombar 
- Flexão da coluna - envolve disco vertebral 
- Ortostatismo - associada a osteoporose (após a menopausa). Se melhora ao deitar - lesão no corpo 
vertebral 
- Sentado - relacionado à musculatura paravertebral, melhora ao ficar de pé 
- Exercício - estruturas articulares abaixo da região lombar 
- Exercício físico sem orientação 
- Esforço/carregar peso - disco ou corpo vertebral, articulação ou musculatrura 
- Atenção aos vícios de postura (como anda, senta, levanta...) 
- Observar a postura do paciente 
- Sinais de Neri (flexão de uma perna ao se curvar para frente evitando dor) e Leságue (elevação da perna 
do paciente em decúbito dorsal até sentir dor): dor ciática devido compressão do nervo 
 
Emagrecimento intencional - dieta 
Emagrecimento não intencional - anorexia, emagrece mesmo comendo, hiporexia 
Apetite: escolhe o que quer comer ? Fome: para aumentar glicose - p SNC 
 
 
 
 
 
 
 
COLETÂNEA DE QUESTÕES ANTIGAS 
(Arquivo do Rafael Serafim e outros) 
 
Dor da osteoporose, associada com fratura de vértebra. Em qual posição a dor aumenta? 
Posição ortostática. 
 
Em qual posição as dores de fratura de corpo vertebral por osteoporose são mais sentidas? 
Posição ortostática. Normalmente associada, principalmente, à mulher depois da 
menopausa. Quanto mais rápido começa a doer depois de ficar em pé, maior deve 
ser a lesão do corpo vertebral. 
 
Citar e explicar manobra semiológica que avalie lombociatalgia. 
A manobra que permite avaliar lombociatalgia é o Sinal de Laségue. Realiza-se com o paciente em decúbito 
dorsal, a 0º de inclinação e um pequeno travesseiro deve estar suportando a coluna cervical, relaxando-a. 
Os membros superiores podem estar estendidos ao longo do corpo ou dobrados no peito. Inicialmente, 
levanta-se o membro inferior são do indivíduo, ou seja, primeiro 
testa-se o membro assintomático ou menos sintomático. Com a mão direita do médico apoiando o tendão 
de Aquiles do paciente e, a mão esquerda, no joelho, para que esse não se dobre. A elevação da perna é 
mantida até onde o paciente reclama de dor, geralmente mantém a 40º. A seguir realizar com a outra 
perna, se o paciente reclamar de dor no mesmo local onde relatava, até a levantar a 40º considera-se a 
manobra positiva. 
 
Lombalgia é uma das queixas mais comuns nos ambulatórios e consultórios médicos. Como diferenciar a 
lombalgia de causa muscular da lombociatalgia? 
Pode-se utilizar a manobra de Leságue, se o sinal de Leságue for positivo há uma acometimento do nervo 
ciático (ou isquiático). 
Sinal de Laségue - é indicador de compressão do nervo ciático. No indivíduo normal, a pessoa pode elevar 
o membro sem dor. Realiza-se com o paciente em decúbito dorsal, a 0º de inclinação (a cabeceira pode 
estar no máximo a 45º). Um pequeno travesseiro deve estar suportando a coluna cervical, relaxando-a. Os 
membros superiores podem estar estendidos ao longo do corpo ou dobrados no peito. Inicialmente, 
levanta-se o membro inferior são do indivíduo, com a mão direita do médico, apoiando o tendão de 
Aquiles do paciente e, a mão esquerda, no joelho, para que esse não se dobre. Ou seja, realiza o teste do 
membro assintomático ou menos sintomático do paciente. Depois se realiza a manobra no membro 
afetado. A elevação da perna é mantida até onde o paciente reclama de dor, se ocorrer antes de 40º a 
manobra deveser considerada positiva. Só deve ser considerada positiva se o local da dor for o mesmo 
local que o paciente reclama de dor normalmente. 
 
Cite duas características da dor lombar de origem reno-ureteral. 
- Início súbito, progressiva, alucinante com sintomas GI (náuseas e vômitos); 
- Afeta o paciente mesmo no repouso; 
- Normalmente é alta e irradia para regiões mais baixas do abdômen, podendo chegar até a região inguinal 
e testículo no homem ou até os lábios maiores nas mulheres. 
- Ausência de fatores de melhora ou atenuantes; 
- Náuseas e vômitos estão frequentemente associados aos episódios mais intensos de cólica e num grande 
número de pacientes também são observadas palidez, sudorese e taquicardia. 
 
Caracterize a dor lombar do tipo péptica. 
- Dor epigástrica, podendo irradiar-se para as costas; 
- A qualidade é variável: em corrosão, em queimação, surda, constante, compressiva ou semelhante à 
sensação de fome; 
- Intermitente; 
Fatores atenuantes: alimentos e antiácidos podem ou não proporcionar alívio nestes distúrbios e, menos 
ainda, na úlcera gástrica; 
Sintomas associados: náusea, vômito, eructação (arroto), distensão, pirose. 
 
Mulher de 17 anos refere ardência urinária e polaciúria (aumento do número de micções com 
diminuição do volume da urina) há um mês, poucos dias após ter tido a 1ª relação sexual. Procurou o 
HUCFF, relatando piora nas últimas 24 horas, além do surgimento de dor lombar direita e febre elevada, 
precedida de calafrios e sucedida por sudorese. Qual o diagnóstico? 
Pielonefrite ou infecção urinária alta. 
 
Homem de 35 anos com queixa de DOR EM CÓLICA intensa, UNILATERAL, localizada na REGIÃO 
LOMBAR, ABDÔMEN e TESTÍCULO, iniciada uma hora antes de ter dado entrada na emergência do 
HUCFF, apresenta náuseas, vômitos, fácies de sofrimento agudo, sudorese e palidez. Não consegue ficar 
parada no leito para ser examinado, preferindo perambular pela enfermaria. Qual o diagnóstico? 
Cólica renal em decorrência da Nefrolitíase. 
 
Homem de 72 anos com lombalgia por fratura patológica metastática, hiporexia, perda de peso 
progressiva de forma lenta, com polaciúria e nictúria. Pergunta-se: 
Quais as características semiológicas desta lombalgia? 
Dor lombar alta, bilateral, pode irradiar para o abdômen anterior, sem posição antálgica, podendo piorar 
em ortostase, não responde ao uso de opiodes. 
O que significa semiologicamente hiporexia? 
Redução do apetite. 
Qual a massa corporal predominantemente perdida nesse paciente? 
Massa gorda. 
Defina polaciúria. 
Aumento na frequência de micções. 
 
Diferencie lombalgia motora de psicossomática. 
Para diferenciar uma lombalgia orgânica de uma lombalgia psicossomática, a análise se a dor acorda o 
paciente é uma maneira de identificá-las. Além disso, a dor psicossomática sempre responde a opiódes. 
Em indivídduos ansiosos, há lombalgia com o anoitecer, enquanto os depressivos a possuem ao acordar 
(quatro pior pela manhã). Logo, todos os sintomas que os pacientes deprimidos mencionam referem 
piora na parte do dia. 
*Psicogênicas: a dor é percebida no córtex cerebral, sem estar associada à alteração anatômica local ou 
sistêmica (p. ex.: fibromialgia, transtornos conversivos, depressão, histeria etc.)

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