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Exame Geral do Paciente

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Exame Físico Geral 
AVALIAÇÃO DO ESTADO FÍSICO GERAL 
 
A impressão geral do estado de saúde do paciente é interpretada subjetivamente pelo médico que leva em 
consideração sua experiência clínica e classifica o paciente em 3 estados: 
 Estado geral bom / Bom Estado Geral (BEG) 
 Estado geral regular / Regular Estado Geral (REG) 
 Estado geral ruim / Mau Estado Geral (MEG) 
A avaliação do estado geral é importante para dar idéia do grau de comprometimento determinado pela 
doença. 
 
ESTADO DE CONSCIÊNCIA 
Diz respeito à percepção do mundo exterior e de si mesmo. O indivíduo consciente ou em estado de vigilia 
apresenta-se orientado no tempo e no espaço e as funções cerebrais superiores estão preservadas. O 
paciente em coma profundo (coma grau IV ou depassé) apresenta perda de consciência completa, não 
responde aos estímulos externos por mais intensos e dolorosos que sejam. Não controla inclusive funções 
vitais como a respiração. Apresenta arreflexia tendinosa, cutânea e pupilar, incontinência esfincteriana e 
relaxamento completo da musculatura. Entre estes dois extremos ( consciência e coma grau IV) existe 
diversas fases intermediárias onde o grau de comprometimento da consciência piora progressivamente. 
Outra forma de caracterizar os estados de consciência é utilizando uma escala numérica (escala de 
Glasgow) baseada na avaliação de 3 caracterísiticas: Abertura dos olhos (4 pontos), Resposta motora (6 
pontos) e Resposta verbal (5 pontos). O escore 15 representa o indivíduo consciente, enquanto o escore 3 
representa o indivíduo em coma irreversível. 
 
TIPOS CONSTITUCIONAIS 
O biótipo ou tipo constitucional é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. A 
classificação mais freqüentemente utilizada classifica os tipos constitucionais em 3 padrões: 
 Normolíneo - ângulo de Charpy em torno de 90 graus; desenvolvimento harmônico da musculatura 
e do panículo adiposo; proporção equilibrada entre os membros e o tronco. 
 Longilíneo - ângulo de Charpy menor do que 90 graus; pescoço longo e delgado; membros 
alongados desproporcionais em relação ao tronco; tórax afilado e chato; pâniculo adiposo escasso; 
musculatura pouco desenvolvida; estatura elevada. 
 Brevelíneo – ângulo de Charpy maior que 90 graus; pescoço curto e grosso; membros curtos em 
relação ao tórax; tórax alargado; pâniculo adiposo espesso; muscutura bem desenvolvida; estatura 
baixa. 
O tipo constitucional tem importância para interpretação das variações anatômicas de localização dos 
diversos orgãos. 
Fácies 
Constitui o conjunto de características anatômicas exibidas na face do paciente. Algumas doenças 
determinam alterações caracterísitcas na face, permitindo o diagnóstico com relativa facilidade. As fácies 
de apresentação mais freqüente são: 
 
Fácies Cushingóide ou de Lua Cheia - o rosto apresenta-se arredondado, avermelhado, com aumento na 
quantidade de pelos e com acne. Aparece nas alterações endocrinológicas onde existe 
hipercortisolismo ou é determinada pelo uso de corticosteróides. 
 
Fácies Renal – caracteriza-se pela presenças de edema peri-orbitário, presente deste o período matutino 
e palidez. Presente nas doenças difusas dos rins ( síndrome nefrótica, glomerulonefrite difusa aguda, 
etc.) 
 
Fácies Mixedematosa ou do Hipotireoidismo - o rosto é arrendondado, a pele é seca, espessada e com 
acentuação dos sulcos, o nariz e os lábios são grossos, os cabelos são secos e sem brilho, as palpebras 
enrugadas e infiltradas. 
 
Fácies Basedowiana ou do Hipertireoidismo - rosto emagrecido, olhos salientes e brilhantes ( 
exoftalmia), presença de bócio. 
 
Fácies da Paralisia Facial Periférica - face assimétrica, com incapacidade de fechar as pálpebras do lado 
afetado, desaparecimento do sulco naso-labial, incapacidade de enrugar a testa do lado afetado e 
desvio da rima bucal para o lado não afetado. 
 
Fácies da Paralisia Facial Central - as palpebras são fechadas e a testa pode ser enrugada no lado afetado 
sendo o restante semelhante à paralisia. 
 
Fácies Mongolóide – presença de epicanto caracterísitico com hipertelorismo, rosto arredondado, boca 
quase sempre entreaberta. 
 
Fácies Acromegalica – saliência das maças do rosto e das arcadas supra-orbitárias, aumento do maxilar 
inferior e do tamanho do nariz, orelhas e lábios. 
 
Fácies Mitral - 
Cor da Pele 
A cor da pele normal depende de 4 pigmentos: melanina, caroteno, oxihemoglobina e desoxihemoglobina. 
 
Melanina – pigmento marrom da pele sendo a sua concentração geneticamente determinada, 
aumentando com a exposição ao sol. 
 
Caroteno – pigmento amarelo ouro com preferência para se depositar na gordura subcutânea e áreas 
hiperqueratinizadas (palmas das mãos e plantas dos pés). 
 
Oxihemoglobina – pigmento vermelho brilhante, predominando nas artérias e capilares. 
 
Desoxihemoglobina – pigmento mais escuro, próximo do azul e do roxo. 
O aumento do fluxo sangüíneo nas artérias e capilares da pele produz vermelhidão (pletora) e a sua 
diminuição produz palidez. A palidez pode ocorrer nas situações em que a concentração de hemoglobina 
do sangue diminui (anemias) ou nas situações em que o fluxo de sangue arterial esta diminuído ( 
insuficiência arterial, vasoconstrição generalizada, síncope, etc.) 
O aumento da concentração de desoxihemoglobina nos vasos sangüíneos cutâneos produz cianose ( níveis 
maiores do que 5 g/ dl). A cianose pode ser de dois tipos na dependência dos níveis de oxigênio no sangue 
arterial: 
Níveis normais – cianose periférica 
Níveis baixos – cianose central 
A cianose periférica ocorre quando o fluxo de sangue cutâneo diminui e se lentifica e os tecidos extraem 
mais oxigênio do sangue. A cianose periférica pode aparecer em indivíduos normais e ser devida ao frio ou à 
ansiedade. Em situações patológicas onde existe lentificação do fluxo sangüíneo ( ICC, choque circulatório, 
obstrução circulatória etc.) pode aparecer cianose do tipo periférico. 
A cianose central decorre de oxigênação inadequada do sangue arterial nos pulmões, como ocorre nas 
doenças pulmonares avançadas, ou por comunicações do coração direito com o esquerdo e passagem do 
sangue venoso para a circulação arterial (comunicações interventriculares). A cianose central é melhor 
observada nos lábios, mucosa oral e lingua e desaparece ou diminui com a inalação de oxigênio. A cianose 
periférica pode diminuir ou desaparecer com a elevação do membro afetado ou com seu aquecimento. 
A cianose central correlaciona-se diretamente com a hipoxemia que é a oxigenação subnormal do sangue 
arterial e com a hipóxia celular que é a oxigenação subnormal ao nível celular. 
A análise da gasometria arterial pode ajudar na identificação do tipo de cianose, demonstrando a existência 
ou não de hipoxemia. A principais causas de hipoxemia são: 
Baixa concentração de oxigênio no ar inspirado. Exemplos incluem as altitudes elevadas, ambientes 
confinados, ventiladores mecânicos desregulados. 
Hipoventilação – eliminação inadequadas do gás carbônico dos alvéolos com diminuição da pressão 
alvelolar de oxigênio. As causas podem ser agudas ou crônicas compreendendo obstrução das vias aéreas, 
depressão do centro respiratório, doenças da parede torácica, doenças neuromusculares, doenças 
pulmonares parenquim6atosas e ventilação mecânica insuficiente. 
Disturbio da relação ventilação-perfusão – a ventilação alveolar e perfusão devem estar em equilibrio para 
que ocorra oxigenação adequado do sangue. Quando a perfusão é desproporcionalmente alta em relação à 
ventilação ocorre shunt pulmonar (doenças pulmonares crônicas graves, SARA) ou efeito shunt, 
geralmente reversível. 
Bloqueio alveolocapilar – o oxigênico alveolar não consegue difundir-se adequadamente para o sangue em 
virtude do espessamento da barreira alveolocapilar. 
Shunts artério-venosos. 
Acianose periférica aparece quando ocorre remoção acentuada do oxigênio na circulação capilar, podendo 
ocorrer em situações de estase venosa ou diminuição do diâmetro dos vasos da microcirculação 
determinado por causas orgânicas ou funcionais. 
Em algumas situações podem coexistir mecanismos que determinam cianose central e periférica ao mesmo 
tempo sendo o exemplo típico a cianose da insuficiência cardíaca grave onde a congestão pulmonar 
dificulta a oxigenação determinando hipoxemia e na periferia a estase vascular determina extração 
acentuada. Nesta situação a cianose é denominada do tipo misto. 
Alterações da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio pode determinar o aparecimento de cianose como 
ocorre por exemplo nas metemoglobinemias e sulfemoglobinemias (uso de sulfas, nitritos, antimaláricos) e 
em outras intoxicações. 
A icterícia é a coloração amarelada da pele, mucosas, escleróticas e líquidos corporais determinada pelo 
aumento de bilirrubina (pigmento derivado do catabolismo da hemoglobina). A icterícia deve ser 
distinguida de outras condições em que a pele se torna amarelada mas não ocorre alterações da cor das 
mucosas, como p. ex. na hipercarotenemia ou uso de medicações que impregnam a pele como a quinacrina. 
A bilirrubina derivada do catabolismo da hemoglobina (bilirrubina não conjungada ou bilirrubina indireta) é 
captada pelas células hepáticas onde é tranformada em bilirrubina conjungada ou direta. A bilirrubina direta 
é excretada na bile e através da árvore biliar intra e extra hepática atinge o interior do intestino delgado. 
A distribuição da bilirrubina nos tecidos depende do tipo e da concentração do pigmento. A bilirrubina não 
conjugada é lipossolúvel, tendo afinidade pelo sistema nervoso central onde pode impregar os núcleos da 
base determinando o quadro de Kernicterus em recém-nascidos. A bilirrubina conjugada é hidrossolúvel 
penetrando mais facilmente no tecido conjuntivo e nos líquidos corporais e determinando quadro mais 
acentuado do que o produzido pela bilirrubina indireta. 
 
Os mecanismos que levam ao desenvolvimento de icterícia podem ser: 
aumento na produção da produção de bilirrubina (anemias hemolíticas) 
diminuição da captação de bilirrubina pelas células hepáticas 
diminuição da capacidade do fígado de conjugar a bilirrubina (síndrome de Gilbert) 
diminuição da excreção de bilirrubina na árvore biliar com retorno de alguma quantidade de bilirrubina 
conjugada para a circulação. A causa pode estar no fígado: 1. Icterícia hepatocelular – lesão das células 
hepáticas; 2. Icterícia colestática – alteração da excreção devido a lesão das células hepáticas ou dos ductos 
biliares intra ou extra-hepáticos. 
Nos três primeiros mecanismos a bilirrubina é predominantemente do tipo não conjugado. Quando o 
defeito esta na excreção a bilirrubina no sangue é do tipo conjugado podendo ser causada por hepatites 
virais, cirrose, colestase intra-hepática induzida por drogas (contraceptivos orais, clorpromazina etc.), 
obstrução do ducto biliar comum por cálculos ou neoplasias do pâncreas. 
Alterações da cor da urina – O aumento da bilirrubina conjugada no sangue pode induzir o aparecimento de 
bilirrubina na urina o que determina colúria (escurecimento da úrina que se torna cor de coca-cola). A 
bilirrubina não conjugada não é escretada na urina 
Alterações da cor das fezes – Quando a excreção de bilirrubina no instestino delgado esta obstruída as 
fezes tornam-se brancas (acolia fecal). 
Prurido – Na ictericia obstrutiva ou colestática aparece prurido que pode ser intenso e incoercível. 
 
 Questões abertas que devem ser formuladas em relação à pele e anexos: 
 O Sr. percebeu alguma modificação na sua pele ?, no seu cabelo ? , nas suas unhas ? 
 O Sr. notou ferida, caroços, coceira, manchas, erupções na pele ? 
 Lesões elementares da Pele 
 Lesões Primárias: 
 1. Lesões circunscritas, planas, não palpáveis da cor da pele: 
 mácula - alterações pequenas (até 1 cm) - sardas(efélides), petéquias 
 manchas - alterações maiories - vitiligo, nevos. 
 2. Lesões palpáveis, elevadas e sólidas: 
 pápulas - lesões de até 0,5 cm - nevo elevado, verruga. 
 placa - superfície plana, elevada, maior que 0,5 cm - formada pela confluência de pápulas. 
 nódulo - maior que 0,5 cm, mais profundo e duro que a pápula, localizados na hipoderme. 
 tubérculos - elevações sólidas com diâmetro maior que 0,5 cm localizados na derme 
 vergão - lesão edematosa superficial, irregular e transitória. 
 3. Lesões elevadas, superficiais e circunscritas da pele, formadas por líquido livre numa cavidade no 
interior das camadas da pele. 
 Vesícula - até 0,5 cm de diâmetro, preenchida por líquido seroso. Ex. lesão do herpes simples. 
 Bolha - maior que 0,5 cm - queimaduras, 
 Pústula - bolha ou vesícula preenchidas por pus. acne, impetigo, varicela. 
 Lesões Secundárias 
 Resultam de alterações das lesões primárias. 
 Erosão ou Exulceração- perda da epiderme superficial. A superfície é úmida, porém não sangra. Ex. área 
úmida após a ruptura de uma vesícula. Não deixa cicatriz. 
 Úlcera - perda mais profunda de superfície cutânea; pode sangrar e formar cicatriz. Atinge a derme.Ex. 
úlcera crônica de perna. 
 Fissura ou Rágades - perdas lineares da camada epitelial não determinada por qualquer tipo de 
instrumento. Ocorre mais frequentemente nas dobras cutâneas e ao redor dos orifícios naturais do corpo. 
Ex pé de atleta. 
 Crosta - é o resíduo ressecado de serosidade, pús ou sangue que recobre uma área cutânea lesada.É a 
"casca da ferida". 
 Escama - fina camada de epiderme exfoliada. Ex. caspa. 
 Cicatriz - substituição do tecido destruído por tecido fibroso. 
 Atrofia - adelgaçamento da pele com perda de seeus sulcos normais; a pele parece mais brilhante e 
transparente que o normal. Ex. atrofia senil. 
 Escoriações - abrasão ou arranhadura da pele. 
 Liquenificação - pele áspera e espessa com aumento da visibilidade dos sulcos normais. Observado em 
eczemas e em áreas submetidas a coçaduras constantes. 
 Eritema - vermelhidão acentuada da pele decorrente do aumento de sangue na região devido à 
vasodilação. Desaparece com a vitropressão. Quando em forma de mancha confluente constitui o eritema 
morbiliforme (sarampo, rubéola). Quando em forma lenticular, arredondada e isolada constitui a roséola 
(tifo e lues). Eritemas generalizados aparecem nas infecções (escarlatina), nas intoxicações e alergias. 
 Nevos Vasculares ou Rubis - alterações de 1 a 3 mm arrendondadas, planas ou ligeiramente elevadas, 
podendo ser circundadas por halo pálido, de cor vermelha intensa. Não pulsáteis. Podem clarear com a 
pressão no centro. Aparecem no tronco e extremidades. Significado - nenhum. Aumenta em nº e tamanho 
com a idade. 
 Nódulos - tuberosidade subcutânea o que determina que a pele deslize sobre eles. 
 Tubérculo - pequenas tuberosidades do derma, sendo consistentes e a pele não desliza sobre eles. 
 Manifestações hemorrágicas da pele - nas hemorragias intradérmicas e hipodérmicas aparecem manchas 
avermelhadas ou violáceas que não desaparecem com a vitropressão. Estas manifestações são 
genericamente denominadas de púrpura. Compreendem vários tipos de lesões: 
 Petéquias - manchas hemorrágicas puntiformes. 
 Víbice - manchas lineares 
 Equimoses - manchas hemorrágicas extensas 
 Sufusões hemorrágicas - manchas hemorrágicas que atingem um segmento corporal inteiro. 
 Hematomas - manchas hemorrágicas acompanhadas de tumoração no local, indicando sangramento nos 
tecidos musculares sob a pele. 
 Telangiectasias -(Aranhas vasculares) - dilatação de pequenos vasos da pele (derme), podendo ser 
artérias ou veias. Aparecem em doenças hepáticas, gravidez, deficiência de vit. B e também podem ocorrer 
em individuos normais. 
 Discromias da Pele - A corda pele depende da quantidade de pigmento melânico presente. 
 Hiperpigmentação localizada - mancha pigmentária - constitui os nevos, sardas e cloasma gravídico. 
 Ausência de pigmentação - 
 generalizada - albinismo 
 localizada - vitiligo - localizado mais frequentemente na face, pescoço, mãos e regiões genitais. 
 Na insuficiência da supra-renal ( D. de Addison) pode ocorrer hiperpigmentação da pele. 
 Na hemocromatose (depósito de ferro na pele e orgãos internos) a pele adquire uma cor escura de 
tonalidade metálica. 
 Anexos 
 Pelos - a quantidade, a cor e a distribuição dos pelos variam com a idade, raça e sexo. 
 Adulto do sexo masculino - apresentam pelos mais abundantes aparecendo na cabeça e face (cabelos, 
barba e bigode) No púbis aparecem na forma de um losango cujo vértice superior se extende até o umbigo, 
continuando com os pelos da face anterior do tórax. 
 Adulto do sexo feminino - não apresentam barba e bigode. Os pelos pubianos estão dispostos na forma 
de um triângulo com a base voltada para o umbigo. 
 Em ambos os sexos existem pelos nas axilas. As crianças são glabras (sem pelos). 
 Hipertricose ou Hirsutismo - aumento da quantidade de pelos (barba, bigode, losango pubiano, pelos 
torácicos na mulher). O Hirsutismo aparece quando há aumento dos hormônios androgênicos produzidos 
por adenomas ou tumores da supra-renal ou da hipófise anterior; por cistos ovarianos (Síndrome de Stein-
Leventhal); por tratamento com corticóides durante longo tempo. 
 Hipotricose - diminuição dos pelos. Pode aparecer no hipotireoidismo (onde os pelos são secos e 
quebradiços), no hipopituitarismo onde ocorre queda dos pelos axilares e pubianos. 
 Alopecia - ausência generalizada ou localizada de pelos. Ex. calvície - ausência de cabelos. 
 Alopecias localizadas - em cicatrizes, doenças da pele (peladas), regiões irradiadas, no tratamento 
quimioterápico e na sífilis. 
 Canicie - embraquecimento dos pelos devido à alterações na sua nutrição. 
 A desnutrição determina o aparecimento de pelos secos, quebradiços e a hipotricose com pelos finos 
com cor mais clara. A pele pode se apresentar seca e atrófica. 
 Unhas - normalmente são róseas, brilhantes, lisas e convexas no sentido transversal. 
 A cor da unha depende do leito subungueal, sendo pálida nas anemias, arroxeadas nas cianoses e 
pigmentadas na isuficiência adrenal. 
 Perda de brilho da unha indica alteração trófica por alteração vascular (arteriopatia), por anoxia, doenças 
do sistema nervoso ou por processos infecciosos (lepra). 
 Aumento da espessura e tamanho, tornando-as rugosas e encurvadas - doenças da pele que 
comprometem a matriz ungueal (micoses, infecções bacterianas). Se estes processos foram acompanhados 
de isquemia, as unhas podem tornar-se moles e frágeis. 
 Unha em vidro de relógio - apresentam convexidade longitudinal. 
 Hipocratismo Digital - falanges dos dedos dilatadas, em baquetas de tambor. Causado por pneumopatias 
crônicas com hipoventilação alveolar, casos de carcinoma brônquico, cardiopatias congênitas cianóticas 
com hipofluxo pulmonar, casos de endocardite bacteriana, anemias crônicas. Fisiopatologia provável - 
aumento do nº de fístulas arteriovenosas devido à hipóxia. 
Anotações Gerais 
 
 Alterações do Peso Corporal 
 Resultam de alterações quantitativas dos tecidos corporais ou dos líquidos corporais. O ganho de peso é 
devido ao aumento da gordura corporal, da massa muscular ou do acúmulo de líquido nos tecidos (edema). 
A perda de peso é devida à diminuição da ingesta (anorexia, dieta, vômitos, disfagia, dieta insuficiente), 
absorção insuficiente dos nutrientes, hipermetabolismo, ou a perda de nutrientes (pelas fezes, urina ou 
pele). 
 Causas da Perda de Peso : 
 Doenças gastrointestinais, endocrinológicas (diabetes, hipertireoidismo, insuficiência adrenal), infecções 
crônicas, neoplasias, doenças crônicas (cardiacas, pulmonares), insuficiência renal, anorexia nervosa. 
 O edema pode ter causas sistêmicas (Insuficiência Cardíaca Congestiva, hipoalbuminemia, retenção 
excessiva de água e sal pelos rins) ou localizadas (estase venosa, estase linfática, edema ortostático). O 
aumento da permeabilidade capilar pode determinar edema local ou generalizado. 
Questões que devem ser formulados ao paciente: 
 Com qual freqüência o sr. se pesa ? 
 O seu peso mudou no último ano ? De que forma ? Por quê ele mudou na sua opinião ? Quanto você acha 
que deve ser o seu peso normal ? 
 Caso tenha ocorrido mudança de peso importante em qualque direção é necessário quantificar esta 
mudança, o período de tempo em que ocorreu, as circunstâncias que determinaram e os sintomas 
associados. 
 No paciente obeso é preciso determinar quando o ganho de peso começou. O quê estava acontecendo 
na vida do paciente quando o ganho de peso ocorreu ? O paciente tentou perder peso ? 
 Quando o problema for perda de peso é necessário determinar se a ingestão de alimentos diminuiu 
proporcionalmente ou manteve-se normal ou aumentou ? 
 Perda de peso com ingestão relativamente aumentada de alimentos sugere diabete, hipertireoidismo ou 
malabsorção. 
 Sintomas associados com a perda de peso sempre sugerem a causa provável. 
 Pobresa, idade avançada, isolamento social, deficiência física, emocional ou mental, falta de dentes, etc. 
O alcoolismo e o abuso de drogas aumentam a probabilidade de desnutrição. 
 Os sintomas de desnutrição são discretos e inespecíficos: fraqueza, cansaço fácil, intolerância ao frio, 
edema de tornozelo, dermatite escamativa. 
Fádiga - sintoma inespecífico - é a resposta normal ao trabalho intenso e ao estresse mantido. Quando não 
relacionado a estes fatores necessita explicação. É sintoma comum na depressão e os estados ansiososo. 
Doenças infecciosas (hepatite, mononucleose, tuberculose), doenças endócrinas (hipotireoidismo, 
insuficiência adrenal, diabetes, pan-hipopituitarismo), Insuficiência Cardíaca, Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica, Doenças crônicas dos rins e do fígado, distúrbios eletrolíticos, neoplasias, deficiências nutricionais, 
medicamentos, privação de drogas podem determinar fadiga. 
Fraqueza - é diferente de fadiga. Corresponde à perda de força muscular devida a doença neurológica ou 
muscular. 
Febre - elevação anormal da temperatura corporal acima de 37,5 ° C. 
 Deve-se sempre inquirir se o paciente notou febrícula, sudorese excessiva, sensação de frio acompanhada 
de palidez e tremores (calafrio). Deve-se diferenciar entre a "sensação subjetiva de frio" e os calafrios 
(tremores corporais e bater de queixo). A febre pode se acompanhar do "arrepio de frio" onde a pele se 
mostra arrepiada (pele anserina). A fase de aumento da temperatura corporal na febre acompanha-se de 
sensação de frio, calafrios, pele anserina e tremores. A fase de diminuição da temperatura (defervescência) 
se caracteriza pela sensação de calor e sudorese. 
 A temperatura corporal normal eleva-se durante o dia e cai durante a noite. A febre acentua esta 
oscilação podendo determinar o aparecimento de sudorese noturna. Geralmente a febre se acompanha de 
sintomas gerais como mialgia, artralgia, mal-estar, cefaléia. 
 A temperatura corporal normal pode também variar de acordo com o local em que a temperatura é 
medida e de acordo com o tipo de termômetro utilizado. 
 
 Edema 
 Refere-se ao acúmulo excessivo de líquidos no espaço intersticial. Este líquido provem do sangue e sua 
composiçaõ varia de acordo com a causa. 
 Questões importantes: 
 Distribuião do edema e tempo de aparecimento. É maior pela manhã ou a tarde ? O rosto incha ? Os 
dedos incham ? O cinto aperta ? O pé incha ? O sapato aperta ? Quais são os sintomas associados e em que 
situações eles aparecem ? 
 Os edemas podem ser localizados e generalizados. 
 Localizados- causados por processos inflamatórios, alérgicos, traumatismos, compressões venosas e 
linfáticas. 
 Generalizados - decorrentes de alterações no metabolismo hidrossalino (retenção de áqua e sódio), 
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), hepatopatias crônicas, Doenças Renais e Nutricionais. 
 A caracterização física do edema depende fundamentalmente da inspeção e da palpação: 
 Inspeçao - aumento do volume do segmento corporal acometido, apagamento dos relevos ósseos, 
depressões causadas pelas vestes e calçados. 
 Palpação - é o método de eleição. Compressão digital das regiões pré-tibial, maleolares e sacral. Sinal de 
Godet. Onde não há plano ósseo, a pesquisa é feita pelo pinçamento da pele entre o indicador e o polegar. 
 Pode ocorrer retenção de até 10% do peso corporal sem que haja repercussão clínica, a não ser aumento 
do peso corporal. 
 Retençao líquida considerável se exterioriza com o aparecimento de edema generalizado, consgestão 
visceral e derrames cavitários, constituindo a Anasarca. 
 Mecanismos de formação do Edema 
 Insuficiência Cardíaca Congestiva - ocorre diminuição da capacidade de bomba do coração direito cin 
aumento do pressão hidrostática nas veias e capilares produzindo congestão e aumento dos fluídos no 
interstício. O edema é duro, sofre a influência da gravidade acumulando-se nos membros inferiores e na 
região sacral. Acentua-se com o decorrer do dia (edema vespertino). A pele é rosada ou cianótica, com ou 
sem alterações tróficas. 
 Os rins podem iniciar o edema retendo sal e água. Drogas como estrógenos, anti-hipertensivos e 
corticóides podem ser responsáveis. O edema pode aparecer nas áreas dependentes e depois se tornar 
generalizado 
 Hipoalbuminemia - ocorre diminuição da pressão coloidosmótica no plasma com aumento da passagem 
de líquidos para o insterstício. Causas principais incluem: cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição. 
 O edema pode aparecer em primeiro lugar no tecido subscutâneo frouxo das palpebras, principalmente 
pela manhã (edema matutino) após o sono. 
 Na cirrose a ascite aparece em primeiro lugar. 
 Estase Vascular - secundária à obstrução ou insuficiência vascular. Tromboflebite pode bloquear a 
drenagem venosa. As válvulas venosas podem tornar-se incompetentes pela inflamação ou pela dilatação 
varicosa das veias. Pode ocorrer compressão venosa por tumor ou fibrose. O mecanismo envolve o 
aumento da pressã hidrostática no território de drenagem da veia com aumento dos líquidos interticiais. O 
edema circunscreve-se ao território de drenagem. A obstrução de grandes veias (veia cava superior) pode 
levar a edema de grandes regiões (parte superior do tórax). 
 Estase Linfática - os canais linfáticos podem ser obstruídos por tumores, fibrose ou inflamação ou podem 
ser congenitamente anormais. Podem acometer uma ou as duas pernas. Linfedema do membro superior 
pode ocorrer após ressecção de gânglios axilares ou radioterapia. O linfedema é caracteristicamente duro e 
não apresenta o sinal de Godet. 
 Aumento da permeabilidade capilar - com perda de proteínas e líquidos para o interstício. Pode ocorrer 
em queimaduras, processo alérgicos, picadas de cobra. Geralmente é localizado. 
 Hipotireoidismo - (fáscies mixedematosa) - ocorre infiltração edematosa do rosto, lábios, lingua 
(macroglossia) e das pálpebras por material mucinoso. 
Circulação Colateral 
 Normalmente as veias do tórax e do abdome não são visíveis. Quando há obstrução ou obstáculos à 
circulação aparece a circulação colateral. As compressões aparecem mais frequentemente no território da 
veia cava superior. A circulação colateral que se forma abrange os membros superiores e pescoço, com 
grande engurgitamento das jugulares. A drenagem se fará para o veia cava inferior através de 4 rotas: 
Rota da mamária interna - drenagem para a ázigos ou para a ilíaca. 
Rota da Vertebral - drenagem para a v. vertebral, v. intercostais, lombares e sacras. 
Rota da Ázigos - 
Rota da Torácica Lateral - anastomose com as mamárias internas. 
 Quando os dois troncos braquicefálicos estão obstruídos o quadro é semelhante à obstrução da cava 
superior. 
 Quando o tronco braquicefálico direito estiver comprometido os fenômenos estarão localizados no braço 
D e hemitórax D. 
 No comprometimento do tronco braquicefálico esquerdo a criculação colateral se faz pela circulação 
intracraniana, invertendo-se a corrente na jugular esquerda. 
 No abdome o aparecimento de veias visívies e túrgidas na superfície indica comprometimento das 
grandes veias (cava, porta). É importante determinar-se o sentido da corrente para se estabelecer o tipo de 
circulação colateral. Nas veias acima da região umbilical, a circulação faz-se de baixo para cima em direção à 
cava superior. Nos vasos abaixo do umbigo o sentido é de cima para baixo na direção da cava inferior. 
 São observados 3 tipos de circulação colateral: porta, cava inferior e porto-cava. 
 1. Obstrução da veia porta - são possíveis 3 tipos de circulação colateral. 
 a. Predomínio da rede periumbilical (caput medusae) 
 b. Predomínio da supra-umbilical (cava superior) 
 c. Predomínio da infra-umbilical - (cava inferior) 
 Nos 3 casos a corrente tem sentido normal. 
 2. Obstrução da cava inferior - inversão do fluxo na rede infra-umbilical. 
 3. Obstrução porto-cava - (hipertensão porta com grande ascite) - inversão infra-umbilical e caput 
medusae. 
 Na obstrução da Veia Cava Superior ocorre inversão do fluxo na rede venosa supra-umbilical. 
 
Gânglios Linfáticos 
 Os gânglios linfáticos devem ser examinados quanto ao tamanho, forma, delimitação, mobilidade, 
consistência, sensibilidade (dolorimento), fistulização e coalescência. Nódulos dolorosos sugerem 
inflamação. Nódulos fixos e duros sugerem neoplasias. 
 Os gânglios linfáticos da cabeça e do pescoço são classificados em grupos: 
 1. Pré-auriculares 
 2. Auriculares posteriores 
 3. Occipitais 
 4. Tonsilar 
 5. Sub-mandibulares 
 6. Submentoninos 
 7. Cervicais Superficiais 
 8. Cervicais posteriores 
 9. Cervicais profundos 
 10. supraclaviculares. 
 Os vasos linfáticos da glândula mamária drenam principalemente para a axila. Dos gânglios axilares, os 
gglios axilares centrais são mais frequentemente palpáveis. Localizam-se sobre a parede torácica entre os 
pilares axilares anterior e posterior. Para estes gânglios drenam outras cadeias que também são facilmente 
palpáveis: 
 Gânglios peitorais - localizados na borda do músculo peitoral no pilar anterior da axila. 
 Gânglios subescapulares - localizados na borda lateral da escápula no pilar posterior da axila. Drena a 
parede posterior do tórax e parte do membro superior. 
 Gânglios laterais - localizados na região correspondente à porção superior do úmero. Drena o membro 
superior. 
 Os gânglios axilares centrais drenam para os gânglios infra e supraclaviculares. 
 Gânglios axilares aumentados são mais frequentemente devido à infecção da mão ou do membro 
superior ou devido à imunização recente ou teste cutâneo. Podem fazer parte de linfadenopatia 
generalizada. 
 Linfáticos do pênis e da bolsa escrotal drenam para os gânglios linfáticos inguinais. Os linfáticos dos 
testiculos drenam para gânglios abdominais (não acessíveis ao exame físico) 
 Linfáticos da vulva e da vagina inferior drenam para gânglios inguinais. A genitália interna e a vagina 
superior drenam para linfáticos pélvicos e abdominais. 
 Linfáticos da superfície ulnar da mão e antebraço, os dedos mínimos, anular e ára adjacente do dedo 
médio drenam para os gânglios epitrocleares. Linfáticos do restante do MS drenam diretamente para os 
gânglios axilares. 
 Os vasos linfáticos do M. Inferior consitem de 2 sistemas: superficial e profundo. Somente os gânglios 
superficiaissão palpáveis. 
 Os gânglios superficiais inguinais constituem 2 grupos: 
 Grupo horizontal - ao longo do ligamento inguinal. Drenam a região superficial do abdome inferior, as 
nádegas, a genitália externa (excluindo os testículos), o canal anal e área perianal e a vagina inferior. 
 Grupo vertical - agrupados na região ao logo da porção superior da safena. Drenam a região 
correspodente do M Inferior (região medial). Regiões do M inferior drenados pela veia safena menor 
(calcanhar e porção lateral do pé) são drenados por linfáticos que se unem ao sistema profundo na região 
poplitea. Por esta razão lesões nestas áreas são se associam com gânglios inguinais palpáveis. 
 O sistema linfático é formado por vasos linfáticos e gânglios ou linfonodos. Os vasos linfáticos reunem-se 
em dois canais importantes: 
 Canal linfático superior - desemboca na veia subclávia direita. 
 Canal torácico - desemboca na veia subclávia esquerda. 
 Linfonodos (cerca de 500) pertecem ao Sistema Retículo Endotelial (SRE). Possuem função de defesa 
contra disseminação de infecções e células neoplásicas. Produzem anticorpos. 
 A alteração mais elementar da função do vaso linfático e a sua obstrução que pode originar o 
aparecimento de linfedema. Nos processo crônicos podem ocorrer linfangiectasia (dilatação dos v. 
linfáticos) com determinação de volumose linfedema que produz o quadro de elefantíase. 
 A inflamação dos v. linfáticos (linfangite) na maioria das vezes é de origem infecciosa. Vergões 
avermelhados debaixo da pele, quentes e dolorosos que tem origem no ponto de infecção e se dirigem 
para o gânglio regional que apresenta-se aumentado (linfadenite satélite = íngua). Pode ocorrer também a 
linfangite carcinomatosa. 
 Os linfonodos estão reunidos em cadeias superfíciais e profundas(mediastinais e abdominais). 
 Os gânglios podem aumentar por proliferação de seus elementos normais (linfócitos, monócitos ou por 
infiltração de células estranhas). As situações que levam a aumento de gânglios são infecções, inflamações, 
proliferação neoplásica e doenças de depósito. 
CAUSAS DE LINFADENOPATIAS 
Localizadas 
 Infecções Locais : piogênicas, virais, tuberculose 
Generalizadas 
Infecções: virais (mononucleose, rubéola, HIV) 
Bacterianas ( brucelose, sífilis, tuberculose) 
Fúngicas (histoplasma) 
Protozoários (toxoplasma) 
Linfomas 
 Hodgkin, não Hodgkin 
Inflamações 
Sarcoidose, Artrite Reumatóide, Lúpus Eritematose 
Sistêmico) 
Carcinomas 
Proliferações Neoplásicas 
Leucemias, linfomas 
Histiocitose 
 
Outras 
Hipetireoidismo 
Uso de hidantoínas 
 
 
Tônus Muscular 
 É o estado de contração parcial de origem reflexa e central em que permanentemente se encontram os 
músculos estriados. É reconhecido pela tensão do músculo à pálpação e por apresentar discreta resistência 
aos movimentos passivos. 
 Lesões do cerebelo e córtex cerebral podem determinar hipotonia. Nas miopatias, poliomielite e tabes 
(sífilis) ocorre hipotonia por interrupção do arco reflexo. 
 Lesões piramidais, por falta de freio sobre o arco reflexo medular provocam hipertonia associada a hiper-
reflexia tendinosa (hemiplegia espástica). 
 Alterações do corpo estriado na Doeça de Parkinson originam hipertonia levando à rigidez muscular que 
prejudica a mímica (fácies Parkinsoniana) 
 Lesões dos neurônios centrais causam paralisia acompanhada de hipertonia muscular. 
 Lesões periféricas determinam o aparecimento de paralisia com hipotonia que pode levar à atrofia. 
 
Estatura 
A altura varia de acordo com a idade, estando condicionada à raça e ao tipo familiar. Altura inferior a 1,20 m 
caracteriza o nanismo e superior a 2,00 m o gigantismo. O crescimento normal ocorre até os 23/24 anos. 
O Peso esta condicionado à altura e idade do indivíduo e representa o seu estado de nutrição. 
Regra prática - o peso normal de um adulto corresponde em quilos ao número de centímetros que ultrapass 
1 m de altura (+- 10%).

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