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Patologia Reparo Tecidual

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Riane Wanzeler de Oliveira M4 – 2016.2 Página 1 
Patologia - Reparo Tecidual 
 
Prof. J. C. Esperança 
 
A) Reparo 
 
Regeneração 
+ 
Reparo cicatricial 
+ 
Tecido de Granulação 
+ 
Cicatriz - Fibrose 
 
OBS: Não há uma cronologia exata dessa cascata, pois existem fatores que podem 
alterar o período de cada uma das etapas, tais como imunodepressão, diabetes, 
desnutrição, entre outro; 
 
OBS: A formação de cicatriz - fibrose nem sempre é benéfica, como no caso da 
cirrose hepática que é o processo de cicatrização no fígado, por exemplo; 
 
OBS: Só há um órgão que na cicatrização não ocorre fibrose, que é o cérebro, pois 
ocorre cicatrização astrocitosa; 
 
-Ciclo celular; 
 
*Mitoses; 
 
->Estáveis (hepatócitos); 
->Permanentes (neurônios); 
->Labéis (epitélio); 
 
-Interação célula-matriz extracelular; 
 
*Principais proteínas: colágeno, fibronectina, elastina, proteoglicano, ácido 
hialurônico; 
 
B) Regeneração 
 
-Conceito; 
 
*É a renovação de um tecido lesado idêntico ao original tanto na forma como na 
função (se não ocorrer recuperação da função a regeneração não é verdadeira); 
 
-Células tronco adultas (ou de reserva); 
Riane Wanzeler de Oliveira M4 – 2016.2 Página 2 
 
*Presentes nos tecidos; 
*A perda de contato célula-célula estimula a mitose das células de reserva; 
*Todas as células têm capacidade de síntese de matriz extracelular, permitindo a 
proliferação até a obtenção do contato célula-célula; 
*A migração permitirá a diferenciação das células de reserva; 
 
C) Fases do Reparo Cicatricial por Fibrose (Fibroplasia) 
 
Início do processo inflamatório agudo primariamente, porém já estudado; 
 
1- Angiogênese; 
 
*Fase de angiogênese e vasculogênese, com formação do tecido de granulação; 
*Fatores angiogênicos: VEGF, FGF-beta, TGF-beta e CEP (células endoteliais 
precursoras); 
 
OBS: Composição do tecido de granulação é importante para a prova (!); 
 
*Matriz provisória: vasos neoformados, células inflamatórias, edema, fibroblastos; 
 
2- Migração e proliferação de fibroblastos e miofibroblastos; 
 
3- Síntese de matriz extracelular; 
 
*Qualquer célula pode produzir matriz, porém aqui vemos o exemplo do fibroblasto; 
 
->Fibroblastos têm receptores que podem receber sinalização e serem estimulados 
(PDGF, TGF-beta, IGF); 
 
*Hidroxilação do procolágeno depende de vitamina C (no escorbuto, deficiência de 
vitamina C há problemas de cicatrização, por exemplo); 
 
4- Remodelação e organização; 
 
*É necessário um equilíbrio entre produção e eliminação do colágeno, por isso, há 
metaloproteinases (colagenases) que degradam o colágeno, garantindo que não 
haja excesso nessa produção; 
 
 
 
 
 
 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M4 – 2016.2 Página 3 
TNFIL-1 TGF-beta 
 PDGF Esteróides 
 
 
 
Metaloproteinases 
(colagenases) 
 
 
 
TIMPS Plasmina 
 
Degrada o colágeno 
 
OBS: TIMPS (inibidores teciduais de metaloproteinases); 
 
OBS: Algumas pessoas tem hiperexpressão desses fatores, por isso, apresentam 
maior pré-disposição para formação de quelóides; 
 
OBS: Os eventos das fases ocorrem simultaneamente e não consecutivamente; 
 
D) Primeira Intenção e Segunda Intenção 
 
Diferença quantitativamente e não qualitativamente, pois os processos são 
semelhantes; 
 
1- Primeira intenção; 
 
*Bordas e vertentes regulares; 
*Margens próximas; 
*Geralmente limpa; 
*Facilmente suturável; 
 
->Exemplos: de origem cirúrgica; 
 
-Segunda intenção; 
 
*Bordas e vertentes irregulares; 
*Margens afastadas; 
*Geralmente suja; 
*Ocorre contração dos miofibroblastos; 
 
->Exemplos: queimaduras, úlceras; 
 
 
 
Riane Wanzeler de Oliveira M4 – 2016.2 Página 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E) Fatores que Influenciam a Restauração 
 
1- Locais; 
 
*Tipo, tamanho e local da ferida, circulação, necrose, infecção, movimentação, 
trauma e radiação; 
 
->Quanto mais vascularizado é o local, mais rápida é a cicatrização; 
 
2- Sistêmicos; 
 
*Diabetes, nutrição, hormônios (corticoides em doses imunossupresoras - altas); 
 
F) Complicações 
 
1- Cicatriz hipertrófica; 
 
*Respeita os limites do tecido da ferida; 
*Na microscopia, é possível visualizar um arranjo em linhas verticais das fibras 
colágenas; 
 
2- Quelóides; 
 
*Não respeita os limites do tecido da ferida; 
*Na microscopia, é possível visualizar uma desorganização das fibras colágenas; 
 
3- Granulação exuberante; 
 
*Tecido róseo (vasos) e mole (edema); 
 
4- Contração exuberante; 
 
*Alterações funcionais; 
 
5- Deiscência (abertura) da cicatriz; 
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Riane Wanzeler de Oliveira M4 – 2016.2 Página 2 
 
*Abertura da cicatriz por fragilidade (problemas da produção de colágeno, aumento 
da pressão sobre a região cicatrizada); 
 
G) Organização 
 
-Definição; 
 
*Material fibrinopurulento se transforma em fibrose que promove uma forte 
aderência; 
 
1- Serosas; 
 
->Fibrina induz a fibrose, promovendo uma redução do espaço pleural; 
 
H) Tecidos Específicos 
 
1- Coração (necrose de coagulação); 
 
*Insuficiência cardíaca; 
 
2- Pulmão (necrose caseosa); 
 
*Cavernas com fibrose; 
 
3- Fígado; 
 
*Cirrose/insuficiência hepática; 
 
4- Estômago; 
 
*Úlcera; 
*Estenose do piloro; 
 
5- Esôfago; 
 
*Esofagite herpética; 
 
6- Rim; 
 
*Pielonefrite crônica; 
 
OBS: Glomérulo não regenera, ocorre deposição de matriz extracelular.

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