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-SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
GABRIELE ESTEVES DE MOURA 
TÍTULO DO PROJETO
CACHOEIRA DO SUL
2015
GABRIELLE ESTEVES DE MOURA 
CONTROLE FINANCEIRO NA MICRO EMPRESA DE ARTESANATO C&C ARTES CAMPEIRAS
Projeto de pesquisa apresentado no componente de Metodologia Científica I do Curso Técnico em Administração da escola SENAC de Cachoeira do Sul - RS.
ORIENTADORA: Veigla Flores Vargas 
CACHOEIRA DO SUL
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 OBJETIVOS	4
3 JUSTIFICATIVA	5
4 REFERENCIAL TEÓRICO	6
5 METODOLOGIA	9
6 CRONOGRAMA	10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
1 INTRODUÇÃO
Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se pelos lucros, de tal maneira a empresa deve ter responsabilidade e compromisso com todos os tipos de atividades exercidas, logicamente visualizando mais a lucratividade. Tendo sempre o compromisso com a responsabilidade e a integridade do nome da sua empresa.
Outro fator relevante é o fluxo de caixa, pois é uma ferramenta fundamental, onde se envolve todos os setores da empresa com o objetivo de maximizar a produtividade, as vendas e ainda controlar os prazos, planejar compras e demais negociações, entre outros benefícios. Neto (2009) destaca que o interessante desta ferramenta é a facilidade de compreensão além de poder ser aplicada em todas as empresas independentemente do tamanho.
Sendo o fluxo de caixa uma ferramenta de gestão financeira capaz de demonstrar a solvência da empresa, além de projetar suas receitas e despesas, o estudo pressupõe que as empresas que o utilizarem terão um controle financeiro eficiente. Acredita-se que a uso do fluxo de caixa pode dizer se a empresa fechará suas portas ou se manterá no mercado.
 	Querendo saber mais sobre como é o Controle Financeira da micro empresa de artesanato C&C artes campeiras, tivemos a seguinte problematização: “Como organizar as finanças, de forma prática e simples na micro empresa de artesanato C&C artes campeiras? Diante disso, este artigo procura implantar ferramentas de controle financeiro na empresa de artesanato C&C artes campeiras.
A delimitação do presente trabalho está em procurar soluções para a micro empresa de artesanato C&C artes campeiras. Efetuando implantações no controle financeiro. 
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2 OBJETIVOS
	
2.1 OBJETIVO GERAL
Implantar ferramentas de controle financeiro na microempresa C&C artes campeira.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as formas de controle financeiro da microempresa C&C artes campeira.
Implantar ferramentas de controle financeiro na microempresa C&C artes campeira.
Verificar a eficiência do controle financeiro
3 JUSTIFICATIVA
O trabalho se justifica pela importância do tema proposto, bem como a importância para as organizações de pequeno e médio porte, por buscar trazer esclarecimento a respeito do tema a ser desenvolvido, tendo a possibilidade de se trazer informações que possam ajudar a empresa.
 O interesse nesse trabalho surgiu devido à vivencia da autora no ambiente da empresa escolhida. Os sócios enfrentam sérios problemas financeiros como citado anteriormente e, portanto, é vital para a empresa que essa área seja contemplada no trabalho, pois muitas decisões na empresa ocorrem de forma intuitiva e não como fruto de uma análise criteriosa do quadro apresentado. 
Este projeto demonstra a importância do departamento financeiro mesmo nas pequenas empresas. Que cada área ou departamento deve ter planejamento, as informações poderão ser mais precisas e oportunas, auxiliando a tomada de decisões, mostrando que um departamento bem estruturado pode levar a empresa à obtenção de maiores lucros. 
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Controle Financeiro 
 	Os controles financeiros são úteis para as decisões empresariais. Fazer esse acompanhamento é fundamental para o dia a dia da empresa. Pode-se dizer que as informações geradas com esses controles representam o primeiro estágio para a gestão do capital de giro. Nas empresas de pequeno porte, quando se consegue administrar o capital de giro de maneira eficiente resolve-se basicamente a maioria dos problemas de natureza financeira. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Controles-financeiros-s%C3%A3o-essenciais-para-a-gest%C3%A3o-do-capital-de-giro. Acesso em 07/09/2015.
Segundo Ross, Westerfield, Jaffe (1995): O planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudanças na empresa. Para que ele se viabilize é necessário que se definam metas. Se analise as metas financeiras com a situação corrente da empresa, que haja um enunciado das ações necessárias para atingir as metas definidas, enfim que a empresa analise e saiba interpretar os dados internos e externos da organização. Que se conheçam as políticas financeiras sobre as quais a empresa deve decidir visando seu crescimento e a sua rentabilidade, pois não existe mais tempo, nem espaço, à improvisação. Disponível em: ROSS, Stephen A .WESTERFIELD, Randolph W. JAFFE, Jeffrey F. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 
De acordo com Perez Jr, Pestana e Franco (1997, p.11), para facilitar o entendimento do processo de planejamento e controle de uma empresa, a Controladoria desenvolveu a visão de modelo de gestão, pelo qual “podemos identificar a razão de ser de uma organização e contribuir para a eficiência e eficácia de suas operações, assegurando sua continuidade no negócio e geração de resultados e empregos.” Disponível em: PEREZ JUNIOR José Hernandes, PESTANA, Armando O; FRANCO, Sergio P.C. Controladoria de Gestão – Teoria e Pratica, 2 ed. São Paulo; Atlas, 1997. 
Micro empresa 
O Sebrae classifica as micro e pequenas empresas segundo o número de seus funcionários. Assim, para o ramo industrial, considera microempresa aquela que possui até vinte funcionários; como pequena, aquela que possui de vinte e um a cem empregados. Já, para o ramo do comércio e serviços, a empresa que possui até dez funcionários é considerada micro, e pequena a que tenha de onze a cinquenta empregados. Longenecker et al. (1997), em seu trabalho, adotaram como um dos critérios para classificar uma pequena empresa que tenha até cem empregados. 
Os critérios quantitativos mais utilizados para classificar e definir micro e pequena empresa sempre têm sido o valor de faturamento ou o número de funcionários, os quais usados em conjunto com os critérios qualitativos, possibilitam que se chegue mais próximo à definição e caracterização da micro e de pequena empresa. Disponível em LONGENECKER, Justin G.; MOORE, Carlos W.; PETTY, J. William. Administração de pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Makron Books, 1997. Acesso em 10/09/2015.
As pequenas empresas desempenham um papel de importância fundamental no crescimento e maturação de uma economia saudável. Segundo Leonardos (1984), no processo de desenvolvimento, é expressiva a contribuição que elas prestam ao gerarem oportunidades para o aproveitamento de uma grande parcela da força de trabalho e ao estimularem o desenvolvimento empresarial. Disponível em : LEONARDOS, Ricardo B. Sociedades de capital de risco: capitalização da pequena e média empresa. São Paulo: Codimec, 1984
Em virtude dessa importância na economia e pelas diversas dificuldades enfrentadas e o alto índice de “mortalidade” das micro e pequenas empresas, o governo determinou a criação do Proger, com a finalidade de prestar um apoio técnico e financeiro através de linhas de financiamento, capacitação técnico-gerencial e assistência técnica a esse segmento empresarial
Como parte da comunidade empresarial, as pequenas empresas contribuem para o bem-estar econômico e produzem uma parte substancial do total de bens e serviços; assim, sua contribuição econômica geral é similar àquela das grandes empresas, além de oferecerem contribuições excepcionais na medida em que
oportunizam novos empregos, introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam as grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência. (Longenecker et al., 1997).
Empresas de artesanato
O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo, denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de caça e pesca, cerâmico para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes, roupas e colchas. 
Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas. Disponível em: DANTAS, Gabriela Cabral Da Silva. "Artesanato"; Brasil Escola. Acesso em 07/09/2015
 	Acreditamos que valorização da atividade artesanal se reflete em áreas ligadas à autoestima, motivando pessoas a buscarem condições dignas de vida, por se sentirem merecedoras dessas melhorias. A inclusão produtiva apresenta-se como via estratégica para oportunizar a essas famílias o acesso ao mundo do trabalho e ensejar formas de desenvolvimento de sua capacidade de produção, tornando-as capazes de garantir sua sobrevivência, autonomia e cidadania. 
 	O que se propõe não é um retorno simplista ao fazer artesanato, mas uma hipótese de inversão na direção do olhar como base para uma estética brasileira e universal. Seria como apontar um caminho que passa pela recuperação e utilização do artesanato, um caminho ainda pouco trilhado.
 “A cultura de uma sociedade é formada pela produção de seus bens e valores, que através das coordenadas cronológicas e cosmológicas caracterizam as identidades das pessoas. A atividade artística, por excelência uma das manifestações culturais mais expressivas de uma sociedade, oferece exemplos dos diferentes modos de percepção e apropriação da realidade” (BOMFIM, 1999, p. 151).
Dificuldades de controle financeiro das microempresas:
	 
O segredo da saúde financeira de uma empresa não está apenas em garantir receitas, mas também em conhecer seus custos e suas despesas e encontrar alternativas de reduzi-los. Com criatividade e envolvimento da sua equipe, certamente você vai obter melhores resultados. Assim como a colaboração da família é importante no orçamento doméstico, o envolvimento das pessoas que trabalham com você na sua empresa é fundamental neste propósito. Afinal, se sua empresa andar bem, todos saem ganhando. Disponível em : https://www.financaspraticas.com.br/recursos/pdfs/GuiadeGestaoFinanceira.pdf. Acesso em 07/09/2015.
No entendimento de Frezatti (1997) um instrumento gerencial adequado é aquele que permite apoiar o processo decisório da organização. Sem ferramentas de controle, as atitudes administrativas são tomadas de modo repetitivo, o que muitas vezes não geram em resultados satisfatórios.
As mudanças no cenário econômico propiciam pouca estabilidade para os empresários, em especial para os pequenos e médios empreendedores, que, por conseguinte necessitam de informações que lhes deem suporte em todas as etapas da gestão empresarial, seja no planejamento, seja na execução ou na avaliação e análise dos resultados.
O que se observa dentro deste contexto, é que os problemas financeiros podem ser oriundos das limitações das informações para a tomada de decisões. Exigindo informes de gestão capaz de acompanhar e fornecer subsídios necessários para atender a esta finalidade. Disponível em: FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa Diário. São Paulo: Atlas, 1997. Acesso em 07/09/2015
Já está, hoje em dia, plenamente reconhecida a importância das pequenas e micro empresas na economia brasileira, tanto no aspecto produtivo como na de geração de empregos. As pequenas e micro empresas, de acordo com dados do SEBRAE, apud PEREIRA JÚNIOR e' GONÇALVES (1995), constituem a maioria das empresas brasileiras, além de totalizarem 21% do PIB e empregarem aproximadamente 70% da mão de obra ocupada. Todavia, bem pouca atenção tem sido dispensada a elas, até o momento. Surgem, crescem e encerram as suas atividades sem uma base mais consistente em termos de administração da produção, principalmente nos aspectos relativos ao planejamento da produção, vendas e controle de custos. Em que pese o trabalho realizado por organizações coma o SEBRAE e a AMPE (esta última em Santa Catarina), que busca orientar e auxiliar as pequenas e micro empresas, reduzindo a carga burocratizante que recai sobre elas, além de medidas tomadas pelo próprio governo federal, como o estabelecimento do Simples, objetivando especificamente reduzir os diversos impostos a um só, simplificando a sua contabilidade; suas dificuldades continuam as mesmas.
De acordo com o entendimento de Assaf Neto (1997), decisões financeiras de empresas inseridas em economias em desenvolvimento, requer maior reflexão, exigindo maior adaptação à realidade dos negócios. Estas decisões são tomadas com os dados e as informações viabilizados pela Contabilidade, pelo comportamento do mercado e desempenho interno das empresas. Assumindo uma complexidade e risco cada vez maior em economias, como a brasileira, que está em processo de reposicionamento da política econômica. Dispoível em: ASSAF NETO, Alexandre. A Dinâmica das Decisões Financeiras. Caderno de Estudos, São Paulo: FIPECAFI, nº 8, janeiro / junho, 1996. 
5 METODOLOGIA
Este trabalho inicia-se através da pesquisa qualitativa, bibliográfica e eletrônica, realizada mediante estudo do controle financeiro da microempresa C&C Artes Campeiras, em Cachoeira do Sul, com o objetivo de analisar a importância do Fluxo de caixa nas microempresas.
Tradicionalmente, o local privilegiado para a localização das fontes bibliográficas tem sido a biblioteca.
No entanto, em virtude da ampla disseminação de materiais bibliográficos em formato eletrônico, assume grande importância a pesquisa feita por meio de bases de dados e sistemas de busca, que também serão considerados aqui. Gil (2002).
Não obstante as importantes teorias esplanadas será feito um controle financeiro na firma, visando controlar os gastos com matéria-prima, bem como anotar e todos os produtos vendidos, revendo o faturamento da empresa. 
Atualmente a C&C Artes Campeiras não possui nenhum tipo de controle financeiro, deste modo a pesquisa terá vital importância para os empreendedores, visto que o fluxo de caixa ajudará na reorganização, gerando um aumento nos lucros.
6 CRONOGRAMA
	
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	Elaboração do projeto 
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	Entrega e apresentação do projeto
	
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	Pesquisa bibliográfica 
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	Execução do projeto 
	
	
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	Elaboração do relatório 
	
	
	
	
	
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	Entrega e apresentação dos resultados
	
	
	
	
	
	
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
LONGENECKER, Justin G.; MOORE, Carlos W.; PETTY, J. William. Administração de pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Makron Books, 1997.
DANTAS, Gabriela Cabral Da Silva. "Artesanato"; Brasil Escola.
LEONARDOS, Ricardo B. Sociedades de capital de risco: capitalização da pequena e média empresa. São Paulo: Codimec, 1984
ROSS, Stephen A .WESTERFIELD, Randolph W. JAFFE, Jeffrey F. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995.
PEREZ JUNIOR José Hernandes, PESTANA, Armando O; FRANCO, Sergio P.C. Controladoria de Gestão – Teoria e Pratica, 2 ed. São Paulo; Atlas, 1997. 
SEBRAE .Controle Financeiro http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Controles-financeiros-s%C3%A3o-essenciais-para-a-gest%C3%A3o-do-capital-de-giro. 
ASSAF NETO, Alexandre.
A Dinâmica das Decisões Financeiras. Caderno de Estudos, São Paulo: FIPECAFI, nº 8, janeiro / junho, 1996. 
https://www.financaspraticas.com.br/recursos/pdfs/GuiadeGestaoFinanceira.pdf

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