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Didática - UNIDADE 04

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Curso de Graduação Online | UNISUAM
PEDAGOGIA
Didática
UN
ID
AD
E 
4
Objetivo do estudo
- Descrever sobre a relação objetivo/conteúdo e a determinação dos procedimentos de ensino.
- Dissertar sobre os recursos de ensino e as novas tecnologias.
- Distinguir os termos interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
- Dissertar sobre a Pedagogia de Projetos.
A Prática do 
Planejamento
o plano de ensino 
nada mais é do que 
um planejamento
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
2
4 Apresentação Nesta última unidade, veremos alguns aspectos fundamentais em relação ao planejamento de ensino e ao seu processo de construção, e o quanto ele é importante no direcionamento organizacional do processo ensino-aprendizagem. 
Veremos que o plano de ensino nada mais é do que um planejamento, em que o professor 
organiza os objetivos, os conteúdos e as metas que pretende alcançar com os seus alunos. 
Ficaremos a par de como elaborar planos de ensino que superem a tendência tecnicista. 
Discutiremos o quanto é essencial o professor dominar as novas tecnologias a fim de atrair 
a atenção e facilitar o aprendizado do aluno. Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade 
também pertencerão ao conteúdo temático desta Unidade. 
Por fim, falaremos sobre Pedagogia de Projetos e sua contribuição para uma (re)significação 
dos espaços de aprendizagem. Aprenderemos também sobre as características e as etapas 
de um projeto. 
Vamos começar?
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
3
T1 A Relação Objetivo/Conteúdo e a Determinação dos Procedimentos de Ensino
Continuando a nossa conversa sobre o planejamento e tendo como fundamentação teórica 
básica o behaviorismo americano, os professores foram iniciados na técnica de elaborar 
planejamento, desenvolvendo habilidades específicas na "operacionalização de objetivos", 
"seleção dos conteúdos coerentes com os objetivos propostos", "seleção de estratégias de 
ensino coerentes com os objetivos e conteúdos propostos" e, finalmente, na organização da 
"avaliação dos objetivos educacionais propostos".
Fonte: http://bit.ly/1O9NyVK
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
4
Segundo documentação da época, vejamos alguns conceitos difundidos na área específica 
do planejamento do ensino:
• Plano - "Processo de tomada de decisões que estimula a aprendizagem; processo 
hierárquico capaz de controlar a ordem na qual a sequência de operações deve ser realizada."
• Objetivo educacional - "É uma proposição sobre uma mudança comportamental desejada... 
(objetivos imediatos e objetivos últimos)...". Os objetivos devem ser operacionalizados em 
"objetivos instrucionais, que são proposições específicas sobre as mudanças esperadas no 
comportamento dos alunos...", e devem prever mudanças nos domínios "cognitivo", "afetivo" e 
"psicomotor'. Os objetivos comportamentais devem descrever o que o aluno precisa fazer ou 
realizar para mostrar que está atingindo o objetivo. Um exemplo interessante e significativo, 
que aparece no mesmo texto (Projeto 70 - Núcleo Experimental da Lapa - Subsídios para o 
Planejamento do Trabalho, p. 5), merece aqui ser revisto criticamente; refere-se à distinção 
entre objetivo mais amplo e objetivo mais específico, instrucional, no qual o aluno apresenta 
o comportamento esperado. "A proposição 'Apreciar o significado da Democracia' seria mais 
claramente comunicada em termos de: 'Ser capaz de comparar as formas comunistas e 
democráticas de governo'."
Além do aspecto técnico da definição mais operacional de objetivo, esse exemplo também 
traz uma escolha de valor em si, a favor do capitalismo e contra o comunismo. Tal exemplo, 
portanto, foi muito propício para o momento histórico da época. Vale pensar mais nisso.
• Conteúdos - "No planejamento de ensino, após a definição dos objetivos instrucionais, 
deve-se selecionar o conteúdo [...], que constitui o conjunto de conhecimentos acumulados. 
Envolve fatos, conceitos, princípios, podendo abranger, também, os processos específicos 
de aquisição de conhecimentos em cada área de estudo."
• Estratégia instrucional - "Uma vez definidos os objetivos que constituem o ponto de partida 
para qualquer estratégia instrucional, cumpre ao professor e supervisor o planejamento de 
procedimentos, métodos e técnicas que visam engajar o aluno em situações capazes de 
produzir aprendizagens..."
A proposição de estratégias instrucionais deve prever os seguintes momentos: "fase de 
orientação de resposta', "fase prática da resposta" e "feedback".
• Avaliação - "A avaliação é a forma através da qual o professor procura determinar a 
natureza e a quantidade de mudanças efetuadas no comportamento, em função dos objetivos 
definidos e das estratégias planejadas [...]; as situações de avaliação são mais facilmente 
escolhidas quando os objetivos instrucionais são bem definidos." O trabalho de treinamento 
de professores na teoria do planejamento envolvia a "fase prática de resposta', na qual os 
docentes exercitavam a elaboração dos seus planos de ensino; para facilitar e padronizar 
os planos, foi apresentado um formulário, diagramado em colunas, onde então, em cada 
uma delas, os professores deveriam apresentar os seus "objetivos gerais e instrucionais", 
"conteúdos", "estratégias" e "avaliação". Eis um exemplo:
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
5
IDENTIFICAÇÃO DO PLANO
Nome da escola:
Disciplina: 
Professor:
Tipo de plano (anual, semestral, bimestral):
Curso: 
Série:
Data:
Objetivos Gerais Objetivos Instrucionais Conteúdo Estratégias Avaliação
* As setas representam a ordem lógica (formal) pela qual os componentes do plano deveriam ser elaborados, 
independentemente das condições pessoais e profissionais dos professores, como também das suas condições objetivas 
de trabalho.
Foi, portanto, tendo como fundamentação teórica básica o behaviorismo americano, que teve 
início, pelo menos no Estado de São Paulo, a "tendência tecnicista", influenciando a elaboração 
de planos de ensino, o que, de certa forma, explica a situação atual do planejamento do 
ensino na maioria das escolas públicas, desenvolvido de forma mecânica e burocrática. 
Fonte: http://bit.ly/1O9RtSE - Latuff 2012
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
6
A reversão deste quadro envolve, necessariamente, a conquista de melhores condições de 
trabalho para os professores nas escolas; o aperfeiçoamento (transformação) do processo 
de formação do educador nas habilitações para o Magistério, Pedagogia e Licenciaturas; 
e, ainda, uma política que implante programas de formação dos educadores em serviço.
Mas como elaborar Planos de Ensino que superem a "Tendência Tecnicista" que tanto 
Afeta o Processo do Planejamento do Ensino?
Três aspectos necessitam ser considerados quando se fala em transformação da realidade 
do planejamento do ensino nas escolas:
• Transformações nas condições objetivas de trabalho do professor na escola
Estas transformações garantem espaços nos quais os docentes possam se reunir 
e discutir o próprio trabalho, problematizando-o, como um meio para o seu próprio 
aperfeiçoamento. É praticamente impossível falar em processo de planejamento para 
docentes que permanecem 40 horas dentro da sala de aula. E isto é uma conquista 
que a categoria dos profissionais da Educação deve conseguir do Estado, garantindo, 
é claro, que as "horas-atividades" sejam cumpridas na escola, nas quais as reuniões, 
discussões e ações de capacitação deverão ocorrer, em uma articulação interessante 
com a prática social pedagógica cotidiana dos docentes.
• Transformações sérias nos cursos que formam educadores: Magistério, 
Pedagogia e Licenciaturas 
Estas transformações procuram garantir uma formação profissional competente 
e crítica, na qual conhecimentos, atitudes e habilidades sejam trabalhados de 
forma articulada e coerente,visando a formar um educador comprometido com a 
democratização da escola e da sociedade brasileira.
• Transformações na política para a formação de educadores em serviço
A categoria dos profissionais da Educação deve conquistar e propor uma política para 
a formação dos educadores em serviço, de acordo com as necessidades da prática 
docente, como um processo efetivo de permanente aperfeiçoamento profissional. 
Concomitantemente ao processo de conquista de transformações nas condições de trabalho, 
formação do educador e capacitação do educador em serviço, alguns pontos podem ser 
sugeridos para o aperfeiçoamento do trabalho por meio de planos de ensino. 
Elaborar, executar e avaliar planos de ensino exige que o professor tenha clareza (crítica): 
da função da educação escolar na sociedade brasileira; da função político-pedagógica dos 
educadores escolares (diretor, professores, funcionários, conselho de escola); dos objetivos 
gerais da educação escolar (em termos de país, estado, município, escola, áreas de estudo e 
disciplinas), efetivamente comprometida com a formação da cidadania do homem brasileiro; 
do valor dos conteúdos como meios para a formação do cidadão consciente, competente e 
crítico; das articulações entre conteúdos, métodos, técnicas e meios de comunicação; e da 
avaliação no ensino-aprendizagem.
Como vivenciar o processo de Planejamento, incluindo o trabalho com Planos de Ensino, de 
acordo com as necessidades de um bom trabalho pedagógico?
Em primeiro lugar, é preciso que o grupo de educadores da escola sinta e assuma a 
necessidade de transformar a realidade da escola-sociedade e conceba o planejamento 
como um dos meios a serem utilizados para efetivar esta transformação. 
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
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Vale insistir que o trabalho de planejamento e, consequentemente, a tarefa de preparar (pensar 
e redigir), vivenciar, acompanhar e avaliar planos de ensino são ações e reflexões que devem 
ser vivenciadas pelo grupo de professores e não apenas por alguns deles.
Um segundo aspecto refere-se à necessidade de o grupo de educadores ter uma clara 
percepção dos problemas básicos da sua escola, curso, disciplina e, principalmente, 
das suas aulas. 
Os problemas devem ser identificados, caracterizados, tendo em vista a sua superação. 
Os educadores escolares necessitam, pois, desenvolver a atitude-habilidade-conhecimento 
de perceber as "pontas dos problemas" (manifestações) e, a partir delas, buscar as suas 
causas (raízes). O processo de buscar as raízes dos problemas representa o esforço para 
caracterizá-los, identificando todos os aspectos que compõem a situação-problema que 
deve ser superada. 
A caracterização do problema é fundamental para a tomada de decisão sobre qual a melhor 
maneira de superá-lo. E a teoria é um recurso muito importante neste processo. Ela, nessa 
perspectiva, funciona como uma espécie de "lupa", por meio da qual a realidade é analisada 
e a própria teoria, questionada. 
Portanto, diante de manifestações de problemas escolares como evasão, retenção, 
indisciplina, desinteresse, faltas, atrasos e tantos outros, os educadores necessitam identificar 
suas causas, tendo em vista a sua superação. 
O conhecimento e a análise crítica do contexto no qual os problemas se manifestam são muito 
importantes para identificar suas causas, que poderão ser encontradas no interior da própria 
escola, na estrutura da sociedade e na interação entre a escola e o contexto social global.
É bastante comum os educadores escolares apresentarem propostas para superar uma 
situação-problema, pautados apenas em sua manifestação, sem a devida clareza de 
quais são as suas origens. Este engano termina por frustrá-los, pois eles selecionaram e 
aplicaram o “remédio” sem o diagnóstico correto da doença, causando, assim, profundos e 
irreversíveis danos ao “doente” - no caso, o aluno. O processo de planejamento, bem como 
seus desdobramentos em elaborar, vivenciar, acompanhar e avaliar planos, é o próprio espaço 
da prática pedagógica do educador.
O contato direto com professores tem revelado certo grau de insatisfação destes em relação 
ao trabalho de planejamento. O que se ouve, com certa frequência, são falas do tipo: 
“Eu acho importante planejamento, mas não da forma como vem sendo realizado”;
 “Eu acho que dá para trabalhar sem planejamento”;
 “Do jeito que as coisas estão, impossível planejar o meu trabalho docente; vivo de constantes 
improvisações’;
 “Eu não acredito nos planejamentos tecnicistas que a Rede vem elaborando mecanicamente 
e que nada têm a ver com a sala de aula”;
 “Eu sempre transcrevo o planejamento do ano anterior, acrescento algo quando dá, entrego 
e pronto. Cumpri a minha obrigação”. 
Diante desta realidade, uma questão necessita ser colocada: por que os professores percebem 
e apresentam estas atitudes diante do planejamento do trabalho pedagógico? Isto não seria 
uma ponta do problema? Como superá-lo?
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
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As indagações selecionadas e as tentativas de respostas pretendem incitar os professores a 
refletirem sobre a problemática da Educação Escolar Pública como um todo e, em especial, 
sobre os problemas e desafios do planejamento do ensino.
As respostas apresentadas não esgotam as questões, devendo gerar outras tantas e, assim, 
de pergunta em pergunta, teceremos nossa competência técnico-política como superação 
para os problemas básicos que afetam as nossas escolas: a evasão, a retenção e a má 
qualidade do ensino.
As respostas às indagações podem ainda servir de pretexto para maior aprofundamento, 
na medida em que o objetivo não foi o de esgotar as respostas - muito menos transformar 
cada uma delas num pequeno texto, apesar da vontade.
http://images.slideplayer.com.br/9/2550861/slides/slide_1.jpg
A bibliografia apresentada no final da Unidade poderá auxiliar no levantamento de novas 
questões e servir para o aprofundamento de algumas respostas.
A prática social dos profissionais da Educação certamente questionará suas indagações e 
suas respostas provisórias, estimulando, assim, uma análise crítica do conteúdo abordado 
até aqui e da própria prática pedagógica dos educadores.
Vamos para o próximo tópico!
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
9
T2 Os Recursos de Ensino e as Novas Tecnologias
A educação já passou por diversas tendências pedagógicas em função do contexto social da 
época em que ela se dava. Juntamente com essas tendências surgem novas necessidades e 
recursos, e para tanto, o educador deve estar aberto e flexível a interpretar essas tendências 
para atuar sobre essa realidade, desfrutando do que ela proporciona sem perder o foco na 
educação. 
É preciso articular o contexto social da geração ao que nela está presente e a ela interessa. 
Destacar um recurso, seja ele qual for, como benéfico para um determinado fim, requer 
identificar contribuições, facilidades, aceitações e quaisquer outras características positivas 
que realmente comprovam o uso deste recurso como viável para o que se propõe. No caso 
da educação, quem comprova o benefício do recurso é o aprendiz, por meio dos avanços 
que obtém com a utilização da ferramenta.
Quando se fala em avanço na educação, fala-se de contribuições para que o indivíduo tenha 
uma aprendizagem individual e coletiva que lhe permita viver melhor, ser mais ativo, 
questionar mais, intervir mais e atuar mais. As Tecnologias da Informação e Comunicação 
podem ser consideradas recursos que têm contribuído com esse avanço, pois conforme 
ressalta Vallin (2007), estas permitem: 
• Desfrutar de programas e softwares que atraem a atenção do aluno provocando 
a interatividade, participação e interesse do aprendiz; 
• Exercitar a criatividade pela mescla de softwares de texto, apresentação, vídeo, 
áudio, imagens e link´s; 
• Instigar a investigaçãocom a utilização de sites de busca, bibliotecas virtuais e 
indicações bibliográficas encontradas na internet; 
• Acesso a informações de ontem e de hoje que passam por frequentes atualizações; 
• Construir e compartilhar conhecimentos por meio de enciclopédias on-line, livres 
e colaborativas; 
• Possibilidade de criação e modificação ágeis; 
• Facilidade oferecida por editores de texto que disponibilizam editoração e correção 
eletrônicas; 
• Cópias, inclusão, exclusão e reescrita de um texto; 
• Possibilidades de diversas formatações; 
• Impressão de textos e demais produções; 
• Dicionários virtuais que tornam a consulta mais prática e contínua; 
• Conteúdos acessados com maior facilidade por meio de comandos que permitem 
especificar palavras ou expressões; 
• Materiais dinâmicos; 
• Acesso a um determinado conteúdo com um clique; 
• Possibilidade de publicar, melhorar e incrementar trabalhos; 
• Estruturar apresentações com mapas conceituais, imagens, sons, textos, vídeos 
e hiperlink´s; 
• Comunicar, interagir, trocar experiências e exercitar a coletividade por meio de 
fóruns de discussão, salas de bate-papo e listas de discussão; 
• Facilidade e agilidade no intercâmbio de informações pelo e-mail. (VALLIN, 2007) 
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
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Um profissional que explora recursos tecnológicos síncronos e assíncronos a favor da 
interação e troca entre educandos, fontes de consulta como hipertextos e enciclopédias 
virtuais, uso de recursos midiáticos, atrairá a atenção e facilitará o aprendizado do aluno etc. 
síncronos 
assíncronos
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
11
O uso do computador, aliado à internet, possibilita habilidades técnicas, bem como o acesso 
à informação, que pode gerar aprendizagem além de trabalhar o fator cognitivo, pois o 
indivíduo tem a possibilidade de interligar os conhecimentos, experiências e informações de 
sua realidade às novas informações obtidas, podendo assim alcançar novos conhecimentos 
e descobrir novas possibilidades. 
 A utilização das novas tecnologias modifi ca a concepção do indivíduo em relação ao tempo 
e ao espaço, permitindo assim que ele não se limite, mas sim o use. A comunicação passa 
a ser mais contínua e sensorial, porque, além das palavras, a hipermídia passa a ser um 
novo meio de levar informação com potencial de conhecimento. 
Porém, não bastam recursos que possibilitem novas formas de fazer se não houver 
profi ssionais competentes para orientar o aprendiz a realizar um bom uso do recurso. 
O educador capaz de lidar com essa nova tendência deve, acima de tudo, ter em mente que 
o professor não é mais o único detentor do conhecimento e sua missão não é mais transmitir, 
mas sim, mediar, colaborar e atuar como parceiro.
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
12
Você sabia que as relações do homem com o meio 
ambiente, a interação dos seres humanos entre si e 
com seu meio social e cultural vêm sendo modifi cadas 
ao passar dos anos, por conta da tecnologia?
Para saber sobre novas posturas educacionais, leia o 
texto “O processo de ensino-aprendizagem apoiado 
pelas tics: repensando práticas educacionais”, de 
Ketiuce Ferreira Silva e Sertório Amorim e Silva Neto. 
http://www.ketiuce.com.br/TDAE/Artigo_TDAE_
Ketiuce2.pdf
E caso queira conhecer mais sobre a evolução dos 
recursos de ensino aprendizagem, visite o endereço:
http://www.ceismael.com.br/oratoria/recursos_
audiovisuais.pdf
pare e reflita
saiba mais
O fato de as tecnologias de informação e comunicação terem propiciado o afl oramento 
dessa realidade é que com a sua facilidade de levar propostas educacionais para diferentes 
espaços, bem como fazer uso de diferentes recursos didático-pedagógicos, o verdadeiro ofício 
do professor se faz necessário, o de mediador. A simples recepção de informação torna-se, 
se é que algum dia não foi, obsoleta. Novas posturas devem ser assumidas.
Nesta perspectiva o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula exige cada vez 
mais do professor dedicação para que o conteúdo ministrado seja repassado de uma forma 
dinâmica, efi ciente e prazerosa. Assim, os professores acabam assumindo um papel de 
suma importância e uma boa didática desenvolvida por estes é essencial neste processo.
Em diferentes momentos da história da educação, 
constatamos que a tecnologia faz parte de fazer pedagógico. 
A presença da tecnologia vem se tornando cada vez mais 
marcante à medida que o processo de escolarização vai 
atingindo um contingente cada vez maior de pessoas e 
institucionalizando-se. Mas não é só a tecnologia na escola 
que vai resolver a sua situação metodológica e didática. 
Perrenoud (2000) também entra nessa discussão ao 
colocar como um ponto-chave a necessidade de o educador 
aprender a utilizar as novas tecnologias no seu trabalho 
pedagógico. Para ele, a questão é: 
Como utilizar essas tecnologias e não mais a discussão 
sobre a necessidade de incorporação, o que já estaria 
defi nido pela própria velocidade e intensidade como essas 
tecnologias estão invadindo o cotidiano das pessoas?
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
13
Podemos afi rmar que antes do século XXI, as tecnologias atuavam com aplicação de 
técnicas para a solução de problemas educativos, em que se procurava controlar o sistema 
de ensino-aprendizagem como aspecto central e a garantia de qualidade, preocupando-se 
com as adequações às necessidades e à realidade dos educandos. 
No início do século XXI as tecnologias começam a ser vistas e usadas em uma outra 
perspectiva no processo educativo. Elas passam a ser consideradas como elementos 
estruturantes de “novas” aprendizagens, com o objetivo de expressar a diversidade das 
culturas e dos processos pedagógicos.
Década de 60 Meio gerador de aprendizagem 
Década de 70 Passou a fazer parte do ensino como processo tecnológico
Década de 80 Caracterizou-se pela busca de novos modos de trabalhar no campo educacional
 Década de 90 
A cultura atual dominante vive impregnada por uma nova 
linguagem, a da televisão e da Internet, que foi a grande novidade 
educacional neste início de novo milênio, em particular a educação 
a distância. 
 Séc XXI
Criação de ambientes que permitem a comunicação no plano 
educacional, cultural ou profi ssional, de forma assíncrona, sem 
estar de modo simultâneo no mesmo tempo e espaço. A era digital 
e a aprendizagem colaborativa.
 Os jovens (geração Y) já internalizaram inteiramente essa cultura 
e adaptam-se com mais facilidade do que os adultos ao uso do 
computador. Eles já estão nascendo com essa nova cultura, 
a cultura digital.
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
14
Quando falamos em tecnologia na educação, geralmente pensamos no uso de mídias 
eletrônicas, informática, ou seja, tecnologia digital, mas não podemos esquecer que o quadro 
negro, papel, máquina de escrever... foram tecnologias revolucionárias em suas épocas. 
É importante salientar que a decisão didática sobre os meios a serem utilizados não deve 
ser feita em função da sua modernidade ou provável efi ciência, mas sim da adequação às 
metas educacionais previstas. Saiba que o valor instrumental não está nos próprios meios, 
nas na maneira com se integram na atividade didática.
A ideia de um laboratório de informática, um lugar aonde se vai para estudar 
computação, é uma estupidez: ou o computador está presente em sala de aula 
e é apreendido por professores e alunos como parte da matéria, ou é inútil. 
(Gustavo Ioschpe, Revista Veja, 18/03/2012 )
Gostaria de saber mais sobre a importância das Tics 
na Educação? Leia a entrevista com Marise Brandão, 
Orientadora Tecnológica Educacional do Governo 
do Estado do Rio de Janeiro. Acesse o endereço: 
http://www.revistapontocom.org.br/edicoes-
anteriores-entrevistas/a-importancia-das-tics-na-educacao:
saiba mais
No início do 
século XXI as 
tecnologias 
começam a ser 
vistas e usadas 
em uma outra 
perspectiva 
no processo 
educativo
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
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T3 A Questão da Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
A interdisciplinaridade surgiu na França e na Itália em meados da década de 60, num período 
marcado pelos movimentos estudantis que, dentre outras coisas, reivindicavam um ensino 
mais sintonizado com as grandes questões de ordem social, política e econômica da época. 
Dessa reivindicação, surge a interdisciplinaridade, com o intuito de promover a sintonia 
entre as grandes áreas do conhecimento, esclarecer seus vínculos e avaliar os resultados 
dessa integração. 
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
16
Na década de 70, chegou ao Brasil e passou a ser a palavra de ordem, empregada na 
educação sem se atentar para os princípios, muito menos para a dificuldade de sua realização, 
tornou somente produto das reformas educacionais empreendida em 1968 e 1971 nos três 
graus de ensino (LUCKESI, 2001). Desde então, sua presença no cenário educacional 
brasileiro tem se intensificado.
Ainda que o conceito de interdisciplinaridade apresente-se como uma característica dos 
novos tempos, em épocas passadas já existiam propostas de integração das diferentes áreas 
do conhecimento, na tentativa de construir uma ciência unificada pela filosofia. Os gregos 
denominavam de enciclopédia o conjunto de todas as ciências.
Data do século XIII aquilo que pode ser chamado de movimento pioneiro de 
um ensino integrado que agrupava campos do conhecimento denominados 
de ciências e letras nas universidades europeias: o trivium, arte das palavras 
e dos signos (Gramática , Retórica e Dialética) e o quadrivium, arte das coisas 
e dos números (Aritmética, Música, Astronomia e Geometria) (TRINDADE , 
2006, p. 67).
Etimologicamente falando, interdisciplinaridade significa, em sentido geral, relação entre as 
disciplinas. Segundo Yared, ainda que o termo interdisciplinaridade seja mais usado para indicar 
relação entre disciplinas, hoje alguns autores a distinguem de outros similares (200, p. 161).
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
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Conheça mais sobre Interdisciplinaridade 
e transdiscipl inaridade, leia o art igo 
“Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na 
formação de professores”, de Ivani Fazenda. Visite 
o endereço: 
http://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/
article/view/4146
Saiba mAIS
Quando falamos em interdisciplinaridade, estamos de 
algum modo nos referindo a uma espécie de interação 
entre as disciplinas ou áreas do saber. Essa interação 
pode acontecer em níveis de complexidade diferentes. 
E é justamente para distinguir tais níveis que termos 
como mult idiscipl inaridade, pluridiscipl inaridade, 
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade foram criados.
A saber, multidisciplinaridade é defi nida como um conjunto 
de disciplinas que se agrupam em torno de um dado tema, 
desenvolvendo investigações e análises isoladas por 
diferentes especialistas, sem que se estabeleçam relações 
conceituais ou metodológicas entre elas (Marcelo F.S. Porto 
e Glaucia E.S. de Almeida).
No nível pluridisciplinar, a afl uência das disciplinas se faz 
entre aquelas que possuem alguma relação entre si com vistas 
à construção de um sistema nivelado e com objetivos distintos. 
A transdisciplinaridade é uma abordagem científica, 
cultural e social para percepção da realidade, para criação 
e o uso do conhecimento. Segundo Piaget, trata-se de uma 
etapa superior que eliminaria dentro de um sistema total as 
fronteiras entre as disciplinas.
Tudo entendido até aqui?
Vamos para o último tópico desta Unidade?
T4 A Pedagogia de Projetos 
Os projetos de aprendizagem ou de trabalho contribuem para uma (re)signifi cação dos 
espaços de aprendizagem, de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos ativos, 
refl exivos, atuantes e participantes. (HERNANDEZ, 1998)
Os projetos se constituem em planos de trabalho e em um conjunto de tarefas que podem 
proporcionar uma aprendizagem em tempo real e diversifi cada. Além de favorecer a construção 
da autonomia e da autodisciplina, o trabalho com projetos pode tornar o processo de 
aprendizagem mais dinâmico, signifi cativo e interessante para o aprendiz, deixando de existir 
a imposição dos conteúdos de maneira autoritária.
A partir da escolha de um tema, o aprendiz realiza pesquisas, investiga, registra dados, formula 
hipóteses, tornando-se sujeito do seu próprio conhecimento. Segundo Nogueira (1998):
“Os projetos são diferentes dos cansativos e anacrônicos trabalhos de 
casa e das pesquisas que se transformam no máximo em ‘bons’ exercícios 
de caligrafi a,(....) os projetos ampliam em muito estes velhos conceitos. A 
proposta da metodologia de projetos refl ete conceitos construtivistas de Piaget 
e Vygotsky, e mais recentemente, o construcionismo distribuído proposto por 
Resnick, também encontra aplicabilidade no trabalho com projetos.
A Prática do Planejamento Didática | UNISUAM 
18
Para iniciar um projeto, o aprendiz deverá possuir algum conhecimento 
prévio sobre o tema proposto, levando em consideração que este 
se encontra dentro de seu foco de interesse e que possui esquemas 
cognitivos que serão “modificados” no decorrer do projeto, proporcionando 
a aprendizagem dita significativa.
No desenrolar das etapas do projeto, muitas situações e problemas se 
desencadearão, assim também como novas descobertas surgirão – 
assimilações e acomodações acontecerão – e espera-se que novos esquemas 
se formem” (NOGUEIRA, 1998).
Quais são as características de um Projeto?
O trabalho na perspectiva de projetos parte de uma visão segundo a qual o conhecimento 
da realidade constitui um processo ativo, em que os aprendizes vão conseguindo interpretar 
a realidade e dar lhe significado, compreendendo a cada vez mais profundamente. Trata se 
de um processo ativo e participativo.
 Leite et al. (1998) enumeram as seguintes características de um projeto: 
• É um processo educativo desencadeado por uma questão, que favorece a análise, 
a interpretação e a crítica, como confronto de pontos de vista. 
• A aprendizagem acontece a partir da interação entre o aprendiz e o objeto de 
conhecimento, dentro de um contexto com sentido e significado. 
• No projeto predomina a cooperação: professores e alunos assumem o papel de 
pesquisadores.
• Estabelece conexões entre as informações, questionando a ideia de uma versão 
única da realidade.
• Trabalha com diferentes tipos de informação. 
• Leva alunos e professores a perceber que há diferentes formas e caminhos para 
o aprendizado. 
• Leva alunos e professores a agir com flexibilidade, a acolher a diversidade e a 
compreender sua realidade pessoal e cultural. 
Ao participar de um projeto, o aprendiz está envolvido em uma experiência educativa em 
que o processo de construção de conhecimento está integrado às práticas vivenciadas.
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A pedagogia de projetos tem como pressuposto básico a ação do aluno sobre seu processo 
de aprendizagem. 
É importante que aluno não dependa somente das escolhas do profissional de ensino; decida 
e se comprometa com o que foi escolhido para se trabalhar; possa projetar-se no tempo, 
planificando suas ações e suas aprendizagens; torne-se responsável; seja sujeito de sua 
aprendizagem, produzindo algo que tenha significado e utilidade.
No trabalho com projetos, não se trata mais dos alunos executarem passivamente o que se 
pede como:
• Conhecerem os objetivos;
• Aprenderem a planejar seu trabalho, distribuindo-o nas várias etapas necessárias 
para sua execução;
• Comprometerem-se pessoalmente com o trabalho;
• Interagirem com os colegas para confrontare melhorar suas produções.
Ao trabalhar com projetos, é fundamental que professor e aluno, conjuntamente, construam 
o projeto explicitando:
• Seu objetivo: qual o nosso propósito?
• Suas etapas: Como distribuí-las no tempo? 
• Seus aspectos interativos: que relações entre professor, aluno e grupo se 
estabelecerão?
• Sua avaliação e critério: o produto final de acordo com a tarefa que nos propusemos 
a realizar?
Vamos conhecer cada uma das etapas de um projeto? 
• Tema: Muitas vezes a escola traça o tema central e outras o próprio aluno. 
Na verdade, o tema é o primeiro grande norteador do projeto. É a partir do 
tema que os alunos viajam em criatividade. É preciso lembrar que um critério 
básico para a nossa proposta é o de priorizar a seleção dos temas escolhidos 
pelas crianças. 
• Objetivo: Deverá expressar os propósitos e o sentido da ação que se pretende 
desenvolver. Na verdade, ele ilumina o processo, definindo o sentido do que 
se vai fazer e serve de guia para o desenvolvimento do projeto. 
• Séries Envolvidas: São as séries que vão desenvolver o projeto. Deve-se levar 
em conta a adequação da proposta do projeto às faixas etárias envolvidas.
• Disciplinas Envolvidas: São as diversas disciplinas que estruturam e integram 
o projeto. 
• Etapas do Projeto: São as fases do projeto. É o roteiro de tudo que está 
planejado, permitindo não só uma visão maior, mas também o controle e o 
ajuste passo a passo. 
• Recursos: Qualquer meio, pessoa, material, procedimento etc. que, com 
uma finalidade de apoio se incorpore no processo de aprendizagem de cada 
aluno. Lembramos que antes de pôr os recursos à disposição dos alunos, se 
deverá levar em conta: objetivos, tipo de recurso, circunstâncias, estratégias 
e condições do aluno.
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• Tempo Previsto: É a duração de todo o projeto. Deve-se levar em conta o 
número de aulas e a duração de cada atividade, de modo a não pressionar 
os alunos para terminar o trabalho, valorizando o produto e não o processo.
• Culminância: Na verdade, é a grande apresentação dos trabalhos que foram 
construídos pelos alunos. Porém deve-se envolver toda a escola no processo.
• Avaliação: Deve ser permanente, com alunos e corpo pedagógico da Escola. 
Deverá ser aquela que se realiza ao longo de todo o processo com o objetivo 
de permitir, mediante a retroalimentação imediata, que se introduzam ajustes 
durante o seu desenvolvimento.
Ao se pensar no desenvolvimento de um projeto, a primeira questão diz respeito a como surge 
esse projeto. Diante dessa questão, surgem posições diferenciadas. Alguns profi ssionais 
defendem a posição de que o projeto deve partir, necessariamente, dos alunos, pois, se 
não, ele seria imposto. Outros defendem a ideia de que os temas devem ser propostos pelo 
professor, de acordo, com a sua intenção educativa, pois, de outra forma, se cairia em uma 
postura espontaneista.
O que não se pode distanciar nessa polêmica, é o ponto central da Pedagogia de Projetos: 
o envolvimento de todo o grupo com o processo.
Um tema pode surgir dos alunos, mas isso não garante uma efetiva participação destes no 
desenvolvimento de projeto. 
O que caracteriza o trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dado 
a esse tema, no sentido de torná-lo uma questão do grupo. Portanto, os problemas ou 
temáticas podem surgir de um aprendiz em particular, de um grupo de aprendizes, da turma, 
do professor ou da própria conjuntura. O que se faz necessário garantir é que esses temas 
passem a ser de todos.
Para conhecer mais sobre projetos de aprendizagem 
ou projetos de trabalho, acesse os links: 
Projetos de trabalho
https://www.youtube.com/watch?v=-GqZVYdHZfI
Trabalhando com Projetos
https://www.youtube.com/watch?v=dQ7aifxh16Y
saiba mais Conclusão
O planejamento deverá ser pensado além de um documento 
institucional a ser elaborado e guardado. Ele deve ser 
uma ferramenta educacional a ser construída, avaliada e 
reavaliada na consolidação do saber. 
A elaboração (coletiva/individual) dos planos de ensino 
depende da visão de mundo que temos e do mundo que 
queremos, da sociedade brasileira que temos e daquela que 
queremos, da escola que temos e daquela que queremos.
Caberá ao professor inteirar-se das novas ferramentas 
tecnológicas, ou seja, dominar o seu uso no que diz respeito à 
fl uência tecnológica agregada ao direcionamento pedagógico 
do uso desses recursos.
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Neste contexto, o uso da pedagogia de projetos em conjunto com as novas tecnologias 
baseadas em redes de computadores pode abrir um caminho para uma aprendizagem ativa 
e significativa, retomando o sentido prazeroso do processo de “aprender” e proporcionando 
uma amplificação do objetivo social, democrático e participativo da educação.
Chegamos ao final da 4ª unidade da disciplina Fundamentos da Didática. Esperamos que o 
conteúdo estudado contribua para a sua formação profissional. 
Até a próxima!
Referências Bibliográficas
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CACHAPUZ. A. Ciência, educação em ciências e ensino das ciências. Ministério da 
educação. Lisboa, 2002. 
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FUSARI, J.C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo,
SE/CENP, 1988.
FUSARI, J.C. O planejamento da educação escolar; subsídios para ação-reflexão-ação. 
São Paulo: SE/COGESP, 1989.
FUSARI, J.C. O Planejamento do Trabalho Pedagógico: Algumas Indagações e Tentativas 
de Respostas. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-
053_c.pdf.>Arquivo capturado em 08/10/2005 * Professor da Faculdade de Tecnologia de 
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GANDIN, D. Planejamento corno prática educativa. São Paulo: Loyola, 1983.
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SÃO PAULO (ESTADO) Secretaria da Educação. Planejamento de ensino. São Paulo, 
Coordenadoria de Ensino Básico e Normal 1971.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:
Cortez/Autores Associados, 1987.
Subsídios para o Planejamento do Trabalho. São Paulo: Núcleo Experimental da Lapa, 
1970. (Projeto 70).
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