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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes – SEOP Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos - AGESUL PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA Rodovia: MS 080 Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino) Extensão: 10,100 Km VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA FEVEREIRO/2010 AGESUL GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes – SEOP Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos - AGESUL PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA Rodovia: MS 080 Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino) Extensão: 10,100 Km Elaboração: CONSEGV ‐ Planejamento e Obras Ltda Fiscalização: Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos ‐ AGESUL Contrato: OV Nº 321/09 ‐ PJUR OES: Nº 616/2009 de 20/11/2009 VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA FEVEREIRO/2010 AGESUL VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) ÍNDICE 3 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) ÍNDICE ÍNDICE ..................................................................................................................................................................................... 3 1.0. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 6 1.1. OBJETIVO ....................................................................................................................................................................... 6 1.2. COMPOSIÇÃO DOS TRABALHOS ............................................................................................................................. 6 1.3. DADOS CONTRATUAIS ............................................................................................................................................... 7 2.0. MAPA DE LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 8 3.0. ESTUDOS ......................................................................................................................................................... 10 3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO ................................................................................................................................ 12 3.1.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 12 3.1.2. Tráfego atual ................................................................................................................................................................. 12 3.1.3. Taxa de Crescimento .................................................................................................................................................... 12 3.1.4. Trafego Gerado ............................................................................................................................................................. 13 3.1.5. Fatores de Sazonalidade .............................................................................................................................................. 14 3.1.6. Evolução do Tráfego .................................................................................................................................................... 14 3.1.7. Determinação do Número Equivalente de Operações do eixo padrão (N) para um período de Projeto de 10 anos. ... 15 3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ........................................................................................................................... 19 3.2.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 19 3.2.2. Disponibilidade dos Dados ............................................................................................................................................ 19 3.2.3. Climatologia .................................................................................................................................................................. 20 3.2.4. Pluviometria .................................................................................................................................................................. 21 3.2.5. Metodologia e Cálculos das Descargas de Projeto ....................................................................................................... 21 3.2.5.1. Determinação das Vazões ......................................................................................................................................... 21 3.2.5.1.1. Bacias de Contribuição ........................................................................................................................................... 21 3.2.6. Justificativa dos Métodos .............................................................................................................................................. 24 3.2.7. Quadro Resumo das Bacias Hidrográficas ................................................................................................................... 27 3.2.8. Dimensionamento dos dispositivos auxiliares de drenagem ......................................................................................... 30 3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .......................................................................................................................... 33 3.3.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 33 3.3.2. Estudos de Traçado ...................................................................................................................................................... 33 3.3.3. Levantamento da Diretriz de Projeto ............................................................................................................................. 33 3.3.4. Metodologia ................................................................................................................................................................... 34 3.3.5. Compilação de Dados ................................................................................................................................................... 35 3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS ............................................................................................................................. 40 3.4.1. Objetivo ......................................................................................................................................................................... 40 3.4.2. Metodologia ................................................................................................................................................................... 41 3.4.3. Estudo doSubleito ........................................................................................................................................................ 41 3.4.4. Ensaios ......................................................................................................................................................................... 41 3.5. ESTUDOS GEOLÓGICOS ............................................................................................................................... 63 3.5.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 63 3.5.2. Geologia Geral .............................................................................................................................................................. 63 3.5.3. Geologia Local .............................................................................................................................................................. 64 4.0. PROJETOS ....................................................................................................................................................... 66 4 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 4.1. PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................................................... 68 4.1.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 68 4.1.2. Características Técnicas ............................................................................................................................................... 68 4.1.3. Projeto Planialtimétrico .................................................................................................................................................. 70 4.1.4. Apresentação do Projeto ............................................................................................................................................... 70 4.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................................................................. 75 4.2.1. Introdução .................................................................................................................................................................... 75 4.2.2. Seção transversal tipo ................................................................................................................................................... 75 4.2.3. Apresentação ................................................................................................................................................................ 75 4.2.4. Metodologia ................................................................................................................................................................... 76 4.2.5. Quadro Resumo dos Resultados Obtidos: .................................................................................................................... 76 4.3. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTES CORRENTES ............................................................... 78 4.3.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 78 4.3.2. Dimensionamento das Obras de Arte Correntes e Dispositivos Auxiliares de Drenagem ............................................. 78 4.3.3. Descrição das Obras de Arte Correntes ........................................................................................................................ 79 4.3.4. Concepção e Dimensionamento das Obras de Arte Correntes ..................................................................................... 79 4.3.5. Concepção e Dimensionamento dos Dispositivos Auxiliares de Drenagem ................................................................. 81 4.4. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .................................................................................................................... 84 4.4.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 84 4.4.2. Índice de Suporte Característico do Subleito ................................................................................................................ 84 4.4.3. Parâmetro de Tráfego ................................................................................................................................................... 84 4.4.4. Dimensionamento do Pavimento .................................................................................................................................. 84 4.5. PROJETO DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS............................................................................................. 89 4.6. PROJETO DE INTERSEÇÕES, RETORNO E ACESSOS ............................................................................. 93 4.6.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 93 4.6.2. Metodologia ................................................................................................................................................................... 93 4.6.3. Acessos e Cruzamentos ............................................................................................................................................... 93 4.6.4. Apresentação do Projeto ............................................................................................................................................... 93 4.7. PROJETO DE SINALIZAÇÃO, CERCAS E DEFENSAS ............................................................................... 95 4.7.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 95 4.7.2. Sinalização Horizontal ................................................................................................................................................... 95 4.7.3. Sinalização Vertical ....................................................................................................................................................... 95 4.7.4. Cercas ........................................................................................................................................................................... 95 4.7.5. Defensas ....................................................................................................................................................................... 95 4.8. COMPONENTE AMBIENTAL ......................................................................................................................... 97 5.0. ORÇAMENTO ................................................................................................................................................... 99 6.0. DOCUMENTOS PARA LICITAÇÃO DA OBRA ............................................................................................ 100 6.1. QUADRO DE QUANTITATIVOS ................................................................................................................... 101 6.2. CROQUI DE LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................104 6.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................................................... 106 6.4. SUGESTÃO PARA CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................................ 108 5 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 1.0. APRESENTAÇÃO 6 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 1.0. APRESENTAÇÃO 1.1. OBJETIVO O presente trabalho destina-se a fundamentação, descrição e apresentação do Projeto de Engenharia para Implantação e Pavimentação de Segmento da Rodovia MS 080, Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino), com extensão de 10,100 Km. A característica do trecho, as condições para elaboração do Projeto de Execução, as metodologias utilizadas na execução dos estudos e projetos e a forma de apresentação dos trabalhos, são descritas no presente Relatório. 1.2. COMPOSIÇÃO DOS TRABALHOS Compõem este documento, os seguintes volumes: VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO DE EXECUÇÃO: tem a finalidade de fornecer uma visão global do projeto, contendo uma descrição dos estudos e projetos realizados, com indicação das soluções propostas para as diversas obras e suas justificativas e, ainda, as planilhas de quantitativos dos serviços necessários à implantação do projeto, o orçamento dos serviços. ANEXOS: Compõem este Relatório os volumes: “ANEXO 1A - ESTUDOS GEOTÉCNICOS”, apresentado no “Volume 01 – RELATÓRIO DO PROJETO” como capítulo 3.4. “ANEXO 1 B - NOTAS DE SERVIÇO E CÁLCULO DE VOLUMES”, onde são apresentados os elementos verticais, as Notas de Serviços e Cálculo de Volumes. VOLUME 2 - PROJETO DE EXECUÇÃO: apresentado no formato A-3, onde constam, todos os mapas, detalhes, esquemas e gráficos, necessários para a orientação e execução das diversas obras e serviços. VOLUME 3 - ORÇAMENTO DAS OBRAS, onde são apresentados os quantitativos, os custos unitários e o orçamento das obras a serem executadas, bem como planejamento para sua execução. 7 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 1.3. DADOS CONTRATUAIS O Projeto Executivo em fase de elaboração para a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos do Mato Grosso do Sul - AGESUL obedece às condições definidas na conforme abaixo elencado: Edital de Licitação: Tomada de Preços nº 031/2009-CLO; Data de Licitação: 16 de outubro de 2009. Processo Administrativo: nº 19/102.147/2009; Objeto: Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para Implantação e Pavimentação de Segmento da Rodovia MS 080, Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino), com extensão de 10,100 Km; Número do Contrato: OV N.º 321/09 – PJUR, datado em 11 de novembro de 2009; Prazo de Execução: 90 dias consecutivos; Ordem de Início dos Serviços: nº 616/2009 de 20/11/2009. 8 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 2.0. MAPA DE LOCALIZAÇÃO 9 10 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.0. ESTUDOS 11 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO 12 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO 3.1.1. Introdução Foi realizada contagem de tráfego no local de interesse para o projeto, com o objetivo de avaliar o fluxo de veículos e a tendência evolutiva, determinando parâmetros com a premissa de estabelecer critérios que fixassem as características operacionais da rodovia e fornecendo subsídios para o dimensionamento do pavimento. 3.1.2. Tráfego atual As avaliações e caracterizações do tráfego atual foram efetuadas com base na contagem volumétrica classificatória, localizado na Rodovia MS 080 em projeto, cujos resultados apresentamos a seguir: CARROS PASSEIO LEVES MÉDIOS PESADOS 252 77 2 78 27 44 3 21 100,00% 30,56% 0,79% 30,95% 10,71% 17,46% 1,19% 8,33% 447 107 4 108 58 86 4 80 100,00% 23,94% 0,90% 24,16% 12,98% 19,24% 0,90% 17,90% 351 92 3 93 43 65 4 51 100,00% 26,21% 0,86% 26,50% 12,25% 18,52% 1,14% 14,53% 428 123 4 125 49 77 5 47 100,00% 28,77% 0,82% 29,12% 11,35% 17,90% 1,17% 10,88% 380 96 4 101 42 73 3 61 100% 25,26% 1,05% 26,58% 11,05% 19,21% 0,79% 16,05% 320 72 5 87 51 43 4 58 100% 22,50% 1,56% 27,19% 15,94% 13,44% 1,25% 18,13% 295 80 2 60 33 67 2 51 100% 27,12% 0,68% 20,34% 11,19% 22,71% 0,68% 17,29% 354 92 3 93 43 65 4 53 100,00% 25,99% 0,85% 26,27% 12,15% 18,36% 1,13% 14,97% 24 CONTAGEM VOLUMÉTRICA - POSTO DE CONTAGEM NA MS 080 DIA HORAS VDM ÔNIBUS 23/7/2009 CAMINHÕES REBOQUE E SEMI-REBOQUE 24/7/2009 24 27/7/2009 24 25/7/2009 24 26/7/2009 OUTROS 22/7/2009 24 24 28/7/2009 24 Média 3.1.3. Taxa de Crescimento Os dados históricos observados em Mato Grosso do Sul, mostram na prática, um incremento de 3% no VDM para as diversas categorias nos três primeiros anos após a pavimentação e nos outros anos 2%, desta forma, consideramos para o projeto a seguinte composição percentual por tipo de veículos. 13 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) CONTAGEM VOLUMÉTRICA( MÉDIA) – POSTO DE CONTAGEM NA MS 080 ANO CARROS ONIBUS C.LEVE C.MEDIO C.PESADO REBOQ OUTROS TOTAL GERAL 2009 92 3 93 43 65 4 51 351 2010 92 3 93 43 65 4 51 351 2011 95 3 96 44 67 4 53 362 2012 98 3 99 46 69 4 54 372 2013 101 3 102 47 71 4 56 384 2014 104 3 105 48 73 5 57 395 2015 107 3 108 50 75 5 59 407 2016 109 4 110 51 77 5 60 415 2017 111 4 112 52 78 5 62 423 2018 113 4 114 53 80 5 63 432 2019 115 4 117 54 82 5 64 440 2020 118 4 119 55 83 5 65 449 2021 120 4 121 56 85 5 67 458 2022 123 4 124 57 87 5 68 467 2023 125 4 126 58 88 5 69 477 2024 127 4 129 60 90 6 71 486 2025 130 4 131 61 92 6 72 496 3.1.4. Trafego Gerado Com a pavimentação da Rodovia MS 080 os proprietáriosrurais localizados da região terão mais facilidade para o transporte do gado e de produtos agrícolas produzidos na região gerando um tráfego em função do escoamento desses produtos. Este tráfego aliado ao incremento da produção calculado a partir das taxas de crescimento adotadas e corrigidas pelo fator de sazonalidade resultando o quadro abaixo apresentado. 2011 9.482 6.021 316 200 516 4.323,05 2012 10.266 8.977 342 299 641 5.370,30 2013 11.050 11.894 368 396 764 6.400,79 2014 11.834 14.771 394 492 886 7.422,91 2015 13.402 17.608 446 586 1032 8.646,10 2016 13.701 21.250 456 708 1164 9.751,99 2017 14.000 24.848 466 828 1294 10.841,13 2018 14.299 28.402 476 946 1422 11.913,52 2019 14.598 31.910 486 1063 1549 12.977,52 2020 15.196 35.371 506 1179 1685 14.116,93 2021 15.670 49.333 522 1644 2166 18.146,75 2022 15.975 47.617 532 1587 2119 17.752,98 2023 16.281 45.848 542 1528 2070 17.342,46 2024 16.586 44.027 552 1467 2019 16.915,18 2025 17.192 42.151 573 1405 1978 16.571,68 ( 1 ) Veículo de carga com tara média de 30t. ( 2 ) Veículo de carga boiadeiro com capacidade de 30 cabeças. ANO INCREMENTO DE CARGA VEICULOS DE CARGA PRODUTOS AGRICOLAS ( ton ) BOVINOS ( cabeça ) PRODUTOS AGRICOLAS ( 1 ) BOVINOS ( 2 ) TOTAL NÚMERO N 14 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.1.5. Fatores de Sazonalidade O Departamento de Estradas de Rodagem de Mato Grosso do Sul, que no ano 2.000 foi transformado na Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul, realizou no período de 1986 a 1996 extensa pesquisa de tráfego na malha rodoviária estadual pavimentada, inclusive nas rodovias federais, com instalação de Postos de Contagem com realização de Contagens Volumétricas e Classificatórias com cobertura de 7 dias, 24 horas/dia, em cada trimestre, registrando o comportamento do tráfego ao longo do ano. Para os Postos 01.003, situado na rodovia BR-163/MS, trecho Campo Grande – Anhanduí e 01.011, situado na BR-262/MS, trecho Campo Grande - Terenos foram registrados o comportamento do tráfego influenciado pelo escoamento das safras agrícolas, resultando de acordo com as pesquisas nos anos mais recentes os fatores de correção de sazonalidade abaixo, a serem utilizados na correção das Contagens de Tráfego pesquisadas no campo. TRIMESTRE VEÍCULOS LEVES/ONIBUS CAMINHÕES 1º 0,90 0,77 2º 1,00 0,80 3º 1,00 1,25 4º 1,05 1,12 3.1.6. Evolução do Tráfego Da compilação dos Volumes Médios Diários - VDM obtendo-se para o ano de abertura considerado (2011) e para o final da vida útil do pavimento (10º ano 2020), a seguinte composição do tráfego no segmento de interesse: ANO CARROS ONIBUS C.LEVE C.MEDIO C.PESADO REBOQ OUTROS T.GERAL 2009 92 3 93 43 65 4 51 351 2010 92 3 93 43 65 4 51 351 2011 95 3 120 55 84 5 53 414 2012 98 3 123 57 86 5 54 427 2013 101 3 127 59 89 5 56 440 2014 104 3 131 60 91 6 57 453 2015 107 3 135 62 94 6 59 466 2016 109 4 137 64 96 6 60 476 2017 111 4 140 65 98 6 62 485 2018 113 4 143 66 100 6 63 495 2019 115 4 146 67 102 6 64 505 2020 118 4 149 69 104 6 65 515 2021 120 4 152 70 106 7 67 525 2022 123 4 155 72 108 7 68 536 2023 125 4 158 73 110 7 69 546 2024 127 4 161 74 113 7 71 557 2025 130 4 164 76 115 7 72 568 VDM – RODOVIA: MS 080 15 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.1.7. Determinação do Número Equivalente de Operações do eixo padrão (N) para um período de Projeto de 10 anos. N = 365 X VM X Fv X Fr, onde; N = número de operação do eixo padrão para um sentido de tráfego; VM = volume de tráfego médio diário de ônibus e caminhão na faixa de tráfego mais solicitada; Fv = fator de veículo; Fr = fator climático regional. 3.1.7.1. Cálculo do Fator de Veículo Ante a inexistência de postos de pesagem com tratamento estatístico na região, utilizam-se fatores recomendados pelo DNIT que vem sendo utilizado nos projetos de rodovias do Estado. Através de Postos de Contagem nas rodovias federais instalados no ano de 2.005, foram realizadas Contagens Volumétricas e Classificatórias pelo CENTRAN – Centro de Excelência em Engenharia de Transportes. Essas Contagens tiveram cobertura de 7 dias, 24 horas/dia e foram realizadas no período de 26/11/05 a 02/12/05. No Estado de Mato Grosso do Sul, foram realizadas contagens nos Postos 049, situado na rodovia BR-163/MS, trecho Campo Grande – Entrº BR-163xBR-060 e Posto 050, situado na rodovia BR-267/MS, no trecho Rio Brilhante – Porto XV. Em ambos os Posto são registrados escoamento de safras, resultando na seguinte composição média de frota: TIPO DE VEÍCULO PERCENTUAL NA FROTA Leves 44,00 Ônibus 4,00 Caminhões 52,00 Nos caminhões a predominância é de veículos pesados, sendo a frota total de caminhões composta de: TIPO DECAMINHÃO PERCENTUAL NA FROTA Pesado (3c,4c) 24,00 Semi-reboques (carretas) 34,00 Semi-reboques especiais (bitrem, rodotrem) 42,00 16 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Considerando a legislação em vigor que disciplina as cargas por eixo nas rodovias brasileiras (Lei da Balança), a composição da frota, a quantidade e tipo de eixos em cada tipo de caminhão e o Fator de Carga (FC) obtido através das curvas do USACE obtem como Fator de Veículo representativo da frota o valor de FV = 8,378, a ser utilizado no cálculo do número N nas rodovias situadas nas zonas de produção agro-industrial. 3.1.7.2. Cálculo do Fator Climático Regional Conforme determinação do DNER adotou-se Fr = 1,00, independente do índice pluviométrico regional. 3.1.6.3. Cálculo do Número “N” N = 365 * ½ VDM*Fv*Fr Fv = 8,378 Fr = 1,00 17 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Nº N Nº N INCREMENTO TOTAL Nº LEVE MEDIO PESADO ACUMULADO TRAFEGO GERADO N 2011 3 120 55 84 5 267 408.281,04 408.281,04 4.323,05412.604,09 2012 3 123 57 86 5 275 420.529,47 828.810,52 5.370,30 834.180,81 2013 3 127 59 89 5 283 433.145,36 853.674,83 6.400,79 860.075,62 2014 3 131 60 91 6 292 446.139,72 879.285,08 7.422,91 886.707,98 2015 3 135 62 94 6 301 459.523,91 905.663,63 8.646,10 914.309,72 2016 4 137 64 96 6 307 468.714,39 928.238,30 9.751,99 937.990,29 2017 4 140 65 98 6 313 478.088,68 946.803,06 10.841,13 957.644,20 2018 4 143 66 100 6 319 487.650,45 965.739,13 11.913,52 977.652,64 2019 4 146 67 102 6 325 497.403,46 985.053,91 12.977,52 998.031,43 2020 4 149 69 104 6 332 507.351,53 1.004.754,99 14.116,93 1.018.871,92 2021 4 152 70 106 7 338 517.498,56 1.024.850,09 18.146,75 1.042.996,83 2022 4 155 72 108 7 345 527.848,53 1.045.347,09 17.752,98 1.063.100,07 2023 4 158 73 110 7 352 538.405,50 1.066.254,03 17.342,46 1.083.596,49 2024 4 161 74 113 7 359 549.173,61 1.087.579,11 16.915,18 1.104.494,29 2025 4 164 76 115 7 366 560.157,08 1.109.330,69 16.571,68 1.125.902,38 TOTAL CÁLCULO DO NÚMERO N ANO ÔNIBUS CAMINHÃO REBOQUE N10 = 1,02 x 10 6 17 18 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 19 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 3.2.1. Introdução As águas das chuvas, escoando na superfície, ou infiltrando-se no terreno, quando não captadas e conduzidas racionalmente, agem nocivamente sobre o corpo estradal. Visando o dimensionamento das obras de captação, condução e descarga de águas, que são partes integrantes do sistema de drenagem, elaborou-se os Estudos Hidrológicos, no qual, além de quantificar a vazão proveniente das precipitações pluviais, estabeleceu-se o regime pluviométrico regional. 3.2.2. Disponibilidade dos Dados Para o desenvolvimento do presente trabalho, contou-se com os estudos realizados no documento Chuvas no Mato Grosso do Sul publicado pelo DOP-MS, para determinação das Equações de Intensidade das Chuvas, além de estudos existentes e outros dados obtidos a partir da verificação das condições reais da região em questão, como área das bacias de contribuição, comprimento dos respectivos talvegues e inclinação dos mesmos, para a perfeita captação e encaminhamento do fluxo das águas. Os dados manipulados encontram-se assim discriminados: 9 Estação Pluviométrica: Isozona 11 • 01954003 - Rio Negro; • 01956004 – Campo Alto; • 01954007 - São Gabriel d”Oeste. 9 Dados Cartográficos: Cartas do IBGE 9 Levantamento Geodésico; 9 Delimitação de bacias através de DEM – Modelo Digital de Elevação (Sigla em Inglês); 9 Imagem Orbital; 9 Dados Pedológicos. 20 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2.3. Climatologia O clima da região é caracterizado por duas estações bem definidas, sendo chuvosa no verão e com estiagem no inverno. A temperatura média da região é de 29° a 32°C. 21 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2.4. Pluviometria Observando os dados das estações pluviométricas retro mencionadas, verificamos que o trecho em projeto, de acordo com o trabalho elaborado pelo DOP-MS, fica definido através das equações de chuva: I = 1224,55 * Tr 0,192 / (Tc + 11) 0,803 Onde, Tr = anos Tc = min I = mm/h 3.2.5. Metodologia e Cálculos das Descargas de Projeto 3.2.5.1. Determinação das Vazões 3.2.5.1.1. Bacias de Contribuição As bacias de contribuição foram divididas em dois grupos distintos: • Pequenas bacias: áreas menores que 10 km² • Médias e grandes bacias: áreas maiores que 10 km². As pequenas bacias, que normalmente são drenadas por bueiros, tiveram suas vazões de dimensionamento calculadas pelo Método Racional, considerando-se chuvas para o tempo de retorno de quinze anos. As médias e grandes bacias, drenadas por bueiros celulares ou pontes são calculadas pelo Método do Hidrograma Triangular Sintético, considerando-se chuvas para o tempo de retorno de quinze e vinte e cinco anos. As bacias de contribuição foram determinadas através de DEM (modelo digital de elevação, sigla em inglês) extraídas do Software Google Earth Professional e processadas no software Autodesk Civil 3D. De acordo com o PEC (Padrão de Exatidão Cartográfica) a escala do DEM é de 1:15.000, entretanto como os dados apresentados no Google não apresentam parâmetros suficientes que atendam às exigências cartográficas, os dados foram processados e chegou-se com precisão em uma escala de 1:25.000. 3.2.5.1.1.1. Método Racional Este método baseia-se na seguinte fórmula: Q = 0,278*C*I*A 22 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Onde: Q = Descarga de pico, em m³/s; C = Coeficiente dependente do tipo de solo e da cobertura vegetal. Trata-se de um coeficiente admensional; I = Intensidade de chuva considerada de determinado tempo de recorrência e de duração igual ao tempo de concentração (Tc) da bacia em mm/h; A = Área da bacia hidrográfica contribuinte em km². Para o cálculo do tempo de concentração (Tc), utilizou-se a fórmula proposta por John Collins : Tc = 39*L*A-0,1*i-0,2 Onde : Tc = Tempo de concentração, em minutos; L = Comprimento do talvegue, em km; A = Área da bacia de contribuição, em km² ; i = Declividade do talvegue, em %. COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL COBERTURA VEGETAL DECLIVIDADE FORTE (i>12%) ALTA (12%>i>5%) MÉDIA (5%>i>2%) SUAVE (2%>i) Sem vegetação 0,85 a 0,55 0,75 a 0,50 0,65 a 0,40 0,55 a 0,35 Campo natural (Veg. Baixa) 0,70 a 0.50 0,60 a 0,50 0,50 a 0,30 0,45 a 0,25 Arbusto cerrado (Veg. Média) 0,65 a 0,45 0,55 a 0,40 0,45 a 0,30 0,40 a 0,25 Mata (Veg. Densa) 0,60 a 0,40 0,50 a 0,35 0,40 a 0,25 0,35 a 0,20 Lavoura (Sem curva de nível) ‐ 0,45 a 0,35 0,35 a 0,25 0,30 a 0,20 3.2.5.1.1.2. Método do Hidrograma Triangular Sintético Este método consiste em se configurar um hidrograma triangular, cuja construção depende de uma série de equações básicas, que são as seguintes: Qp = (0,208*A*Q)/Tp Onde, Qp = Descarga de pico, em m³/s; A = Área da bacia, em km²; Q = Volume do excesso de chuva, em mm. Tp = D/2 + 0,6*Tc 23 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Onde, Tp = Tempo de retardamento da bacia, em horas; D = Duração do excesso de chuva, (D = 2*(Tc)1/2, em horas; Tc = Tempo de concentração, em horas. Q = (P - 5080/CN + 50,8)2/(P + 20320/CN - 203,2) Onde, Q = Volume do excessode chuva, em mm; P = Precipitação, em mm; CN = Coeficiente de run-off ou curva número, admensional. Tb = Tp + Tr Onde, Tb = Tempo de base do hidrograma, em horas; Tr = Tempo de recessão, (Tr = 1,67*Tp), em horas. COEFICIENTE DE DEFLÚVIO ‐ CN UTILIZAÇÃO DA TERRA CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE TIPO DE SOLO A B C D Terrenos cultivados Com sulcos retilíneos Em fileiras retas 77 70 86 80 91 87 94 90 Plantações regulares Em curvas de nível Terraceadas em nível Em fileiras retas 67 64 64 77 73 76 83 79 84 87 82 88 Plantações de cereais Em curvas de nível Terraceadas em nível Em fileiras retas 62 60 62 74 71 75 82 79 83 85 82 87 Plantações de legumes ou campos cultivados Em curvas de nível Terraceadas em nível Pobres Normais Boas 60 57 68 49 39 72 70 79 69 61 81 78 86 79 74 84 89 89 94 80 Pastagens Pobres, em curvas de nível Normais, em curvas de nível Boas, em curvas de nível 47 25 6 67 59 35 81 75 70 88 83 79 OBSERVAÇÃO: O solo tipo "A” é o mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis, com pouco silte e argila; O solo tipo "B" tem uma capacidade de infiltração acima da média após o completo umedecimento. Inclui solos arenosos; O solo tipo "C" tem uma capacidade de infiltração abaixo da média, após a pré saturação. Contém porcentagem considerável de argila e colóide; O solo do tipo "D" é o mais alto potencial de deflúvio. Terrenos quase impermeáveis junto à superfície; constitui-se de solo argiloso. 24 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2.6. Justificativa dos Métodos De acordo com os recursos oferecidos pela hidrologia, para a estimativa das cheias dos cursos d'água, teve-se que analisar e escolher os métodos a serem empregados na determinação das vazões de dimensionamento, conforme apresentado a seguir. Fórmulas empíricas: São muitas as fórmulas que existem para o cálculo de vazão máxima, geralmente calcada nas características físicas das bacias e nos fatores climáticos, inerentes à região onde foram estudadas. Por esse motivo, sua validade fica limitada aos locais onde foram obtidas e, para sua utilização em outras regiões, seria necessário um confronto entre os fatores climáticos e índices fluvio-morfológicos, referentes às bacias em estudo. Estudo das freqüências das vazões das cheias: Esse método baseia-se em dados estatísticos de vazões, o que impossibilita seu emprego devido à falta de dados estatísticos locais. Método Racional: trata-se de um método de fácil manejo que fornece a vazão de "pico". Para um tempo de recorrência pré-determinado. Os elementos constantes da fórmula são facilmente obtidos, com certa precisão, tais como, a área das bacias intensidade das chuvas e coeficiente de deflúvio. No entanto, seu emprego é mais impreciso quanto maior for a área drenada, motivo pela qual estabeleceu-se sua validade somente para bacias com áreas inferiores a 10 km2. Hidrograma Triangular Sintético: trata-se de um método que reflete as propriedades das bacias, no que diz respeito à precipitação e escoamento superficial, somente empregado quando não se dispõe de leituras linimétricas, contando-se apenas com dados de chuvas. Como é adequado para áreas maiores do que aquela restringida pelo Método Racional resolveu-se empregá-lo nas bacias maiores de 10 km2 de área. 25 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Equação da Chuva Posto Rio Negro- Isozona 11 a = 1244,55 d (min) = 231 b = 11 m = 0,192 n = 0,803 PONTE SOBRE O CÓRREGO GARIMPO Curso d'água: 1 0 Tr = 25 Tr = 50 Tr = 100 Ad (km2) L (km) H (m) Tc (h) Tp (h) D (h) CN P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) 397,16 44,24 500,0 15,4 13,18 7,85 60 127,02 33,06 145,10 44,10 165,75 57,74 D (%) = 1,130 100 anos HUT = 7,39 m3/s/mm horas minutos HTS = Tr25 - m3/s Duração das Precipitações Parciais: d = tc/4 3,86 231 Tr50 - m3/s Cálculo do Tempo de Pico: Tp' = d/2 + 0,6 tc 11,18 671 Tr100 361,87 m3/s Cálculo do tempo de base: Tb' = 2,67Tp' 29,86 1791 d(h) 3,86 7,71 11,57 15,42 19,28 23,14 26,99 30,85 34,70 d(min) 231 463 694 925 1157 1388 1620 1851 2082 P(mm) 141,77 165,04 180,05 190,97 200,04 207,51 214,18 219,95 225,30 Pe(mm) 42,00 57,26 67,73 75,61 82,30 87,91 92,99 97,43 101,58 Pe(mm) 42,00 15,26 10,47 7,88 6,69 5,61 5,08 4,44 4,15 Pe(mm) d( min ) 42,00 15,26 10,47 7,88 6,69 5,61 5,08 4,44 0 0,00 0,00 231 106,98 0,00 106,98 463 213,96 38,88 0,00 252,84 694 303,83 77,76 26,67 0,00 408,26 925 239,77 110,42 53,34 20,08 0,00 423,62 O.A.E 1157 175,71 87,14 75,74 40,17 17,05 0,00 395,81 1388 111,66 63,86 59,77 57,04 34,10 14,28 0,00 340,71 1620 47,60 40,58 43,80 45,01 48,42 28,56 12,93 0,00 266,91 1851 0,00 17,30 27,83 32,99 38,21 40,56 25,86 11,32 194,08 2082 0,00 0,00 11,86 20,96 28,00 32,01 36,73 22,64 152,20 2314 0,00 0,00 0,00 8,94 17,79 23,46 28,98 32,14 111,32 2545 0,00 0,00 0,00 0,00 7,59 14,91 21,24 25,37 69,10 2776 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,35 13,50 18,59 38,44 3008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,75 11,81 17,57 3239 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,04 5,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS OBRA: Córrego Garimpo HIDROGRAMAS PARCIAIS - Tr = 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 V az õe s (m 3/ s) Tempo (min) I= a.Trm/(t+b)n 26 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Equação da Chuva a = 1244,55d (min) = 288 b = 11 m = 0,192 n = 0,803 PONTE SOBRE O RIO DO PEIXE Curso d'água 1 0 Tr = 25 Tr = 50 Tr = 100 Ad (km2) L (km) H (m) Tc (h) Tp (h) D (h) CN P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) 615,13 51,26 325,0 19,2 15,90 8,76 60 130,03 34,83 148,54 46,30 169,69 60,45 D (%) = 0,634 100 anos HUT = 9,19 m3/s/mm horas minutos HTS = Tr25 - m3/s Duração das Precipitações Parciais: d = tc/4 4,80 288 Tr50 - m3/s Cálculo do Tempo de Pico: Tp' = d/2 + 0,6 tc 13,92 835 Tr100 486,34 m3/s Cálculo do tempo de base: Tb' = 2,67Tp' 37,17 2230 d(h) 4,80 9,60 14,40 19,20 24,00 28,80 33,61 38,41 43,21 d(min) 288 576 864 1152 1440 1728 2016 2304 2592 P(mm) 148,69 173,01 188,34 199,83 209,12 216,99 223,85 229,94 235,43 Pe(mm) 46,40 62,76 73,69 82,15 89,14 95,15 100,45 105,21 109,54 Pe(mm) 46,40 16,36 10,93 8,45 6,99 6,01 5,30 4,76 4,33 Pe(mm) d( min ) 46,40 16,36 10,93 8,45 6,99 6,01 5,30 4,76 0 0,00 0,00 288 147,04 0,00 147,04 576 294,08 51,85 0,00 345,93 864 417,61 103,70 34,64 0,00 555,95 1152 329,56 147,26 69,28 26,79 0,00 572,89 O.A.E 1440 241,52 116,21 98,38 53,57 22,15 0,00 531,83 1728 153,47 85,16 77,63 76,08 44,30 19,05 0,00 455,70 2016 65,42 54,12 56,89 60,04 62,92 38,09 16,80 0,00 354,28 2304 0,00 23,07 36,15 44,00 49,65 54,10 33,60 15,09 255,65 2592 0,00 0,00 15,41 27,96 36,39 42,69 47,71 30,18 200,34 2880 0,00 0,00 0,00 11,92 23,12 31,28 37,65 42,85 146,83 3169 0,00 0,00 0,00 0,00 9,86 19,88 27,59 33,82 91,15 3457 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,47 17,53 24,78 50,793745 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,47 15,75 23,22 4033 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,71 6,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAIS OBRA: Rio do Peixe Posto Rio Negro HIDROGRAMAS PARCIAIS - Tr = 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00 0 1000 2000 3000 4000 5000 V az õe s (m 3/ s) Tempo (min) I= a.Trm/(t+b)n 27 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2.7. Quadro Resumo das Bacias Hidrográficas A seguir apresentam-se os quadros resumo, resultante do estudo das bacias hidrográficas. Nestas tabelas, transcrevem-se todos os elementos de identificação das diversas áreas de drenagem estudadas. * Vale lembrar que, para as obras de arte correntes – bueiros, travessias das pequenas bacias hidrográficas, foram estudados as vazões de contribuição para os tempos de recorrência de 10 e 25 anos. Para as obras de Arte Especiais - Pontes, travessias das grandes bacias, adotaram-se o tempo de retorno de 100 anos. 28 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) PLANILHA DE CÁLCULO DAS DESCARGAS DE PROJETO RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – POSTO BRAULINO Folha 01/01 A L H D tc D (Km²) ( Km ) ( m ) (%) ( h ) ( h ) Tr15 Tr25 Tr50 Tr100 Tr15 Tr25 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr15 Tr25 Tr50 Tr100 1 128 + 0,0 0,12 0,45 20,00 4,45 0,30 0,27 1,04 145,67 160,68 67,9 74,9 1,43 1,58 BSTC Ø 1,00 2 178 + 5,0 1,08 1,50 45,00 2,99 0,30 0,78 1,76 79,35 87,53 79,4 87,6 7,16 7,90 BTTC Ø 1,20 3 184 +10,0 0,05 0,41 40,00 9,78 0,30 0,23 0,95 157,79 174,05 66,1 72,9 0,72 0,80 BSTC Ø 0,80 4 198 +15,0 0,11 0,40 35,00 8,76 0,25 0,21 0,92 162,72 179,49 65,3 72,0 1,24 1,37 BSTC Ø 0,80 5 237 +10,0 0,08 0,47 7,00 1,49 0,30 0,36 1,20 125,30 138,21 71,1 78,5 0,85 0,94 BSTC Ø 0,80 6 378 + 5,0 Mínima BSTC Ø 0,80 7 409 + 0,0 1,19 1,93 35,00 1,81 0,20 1,10 2,09 63,10 69,60 83,2 91,7 4,19 4,62 BDTC Ø 1,20 8 441 + 0,0 0,08 0,71 4,00 0,56 0,30 0,67 1,63 87,56 96,58 77,8 85,8 0,61 0,68 BSTC Ø 0,80 9 200 + 0,0 BSCC 2,5x2,5 RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO - ENTR° MS 228 (POSTO BRAULINO) BACIA No ESTACA Nº CN ou C I ( mm/h ) P(mm) Pe(mm) Qp (m3/s) Obras Projetadas OBS Manter BSTC Ø 1,0 existente Manter BSTC Ø 1,0 (2X) existente Prolongar a direita o BSTC Ø 1,0 Passagem de gado Substituir o BSTC Ø 0,80 existente Substituir o BSTC Ø 0,80 existente Manter BTTC 1,00 existente Substituir o BSTC Ø 0,80 existente 28 29 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) PLANILHA DE CÁLCULO DAS DESCARGAS DE PROJETO RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – POSTO BRAULINO A L H D tc D (Km²) ( Km ) ( m ) (%) ( h ) ( h ) Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 1 248 + 10,0 615,13 51,26 325,00 0,63 60,00 19,20 8,76 8,96 10,24 146,2 167,0 44,8 58,6 360,18 471,20 O.A.E. 2 448 + 12,0 397,20 46,35 500,00 1,08 60,00 16,31 8,08 10,20 11,66 143,6 164,1 43,2 56,6 257,93 338,19 O.A.E. BACIA No ESTACA Nº Obras Projetadas OBS Rio do Peixe Córrego Garimpo I ( mm/h ) Pe(mm) CN ou C P(mm) Qp (m3/s) 29 30 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.2.8. Dimensionamento dos dispositivos auxiliares de drenagem O dimensionamento de cada dispositivo considerou a associação do Método Racional para a avaliação das descargas contribuintes, com tempo de recorrência de 10 anos, com o método de Manning, para a avaliação de sua capacidade hidráulica. Para os dispositivos de proteção contra a erosão, associou-se a vazão de contribuição ao escoamento, através de vertedouros de seção retangular. 3.2.8.1. Meio-fio conjugado com sarjeta. Este dispositivo tem por objetivo captar as águas precipitadas na pista, conduzindo-as para os pontos de descida nos aterros. 3.2.8.2. Sarjetas As sarjetas serão adotadas somente nos cortes, ao longo de toda a sua extensão, sendo que, sua capacidade deve permitir o escoamento do fluxo, sem transbordar, a velocidades compatíveis aos agentes erosivos pertinentes ao tipo de revestimento específico. As saídas d'água das sarjetas deverão defletir de 45º com o eixo de locação, tendo o raio de 5 metros, assentadas sobre terreno firme, de modo que a sua descarga se faça em uma caixa de retenção. Nos cortes extensos, em arenito, serão implantadas caixas de retenção em intervalos de distância compatíveis com a declividade do greide. De acordo com os critérios expostos, foram estudadas, no Projeto Geométrico, as posições de início e fim das sarjetas. Para as sarjetas de corte são considerados dois tipos, decorrentes do tipo de revestimento adotado para as mesmas, ou seja: Tipo I, com revestimento vegetal e coeficiente de rugosidade (n) igual a 0,060. Tipo II, com revestimento em concreto e coeficiente de rugosidade (n) igual a 0,015. 3.2.8.3. Valetas de Proteção de Corte A finalidade das valetas de proteção de corte é evitar que as águas oriundas da montante alcancem a rodovia, causando estragos pela ação dos agentes erosivos. Tendo em vista esse fato, previu-se a construção de valas para desviarem as águas até um ponto propício, em que possam ser drenadas, sem prejuízo à obra. Estas valas poderão ter revestimento vegetal ou de concreto. 31 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) O detalhe-tipo para estas obras, definido nas dimensões mínimas, permite o escoamento das vazões para um tempo de recorrência (Tr) de 10 anos. A definição do posicionamento destas obras, bem como seu revestimento, fez-se sobre o Projeto Geométrico, estudando as posições de início e final das valetas, suas saídas, inclinações adequadas e verificando as vazões e respectivas velocidades de fluxo. Na verificação de sua capacidade hidráulica, observou-se os seguintes valores, plenamente compatíveis com a região : Área molhada : 0,60 m Perímetro Molhado: 0,40 m Raio Hidráulico: 0,25 m Rugosidade: 0,40 m Velocidade máxima: 2,20 m/s. De acordo com a fórmula de Manning, temos: Declividade máxima : 5% Vazão máxima : 1320 l/s 3.2.8.4. Valetas de Proteção de Aterro Estas valetas têm como finalidade o recolhimento das águas provenientes da montante do terreno, nos locais em aterro, conduzindo-as até os bueiros, sem alcançarem as saídas dos terraplenos evitando-se assim, sérios problemas causados por infiltração ou erosão. Situam-se a montante, dispostas paralelamente às saias dos aterros, a uma distância de 2 metros. A escavação proveniente desta vala será apiloada entre a estaca e o aterro, devidamente protegida com revestimento vegetal. O revestimento usado nas valetas, propriamente ditas, poderá ser vegetal ou em concreto. O detalhe tipo para estas obras, definido nas dimensões mínimas, permite o escoamentodas vazões para um tempo de recorrência (Tr) de 10 anos. A definição do posicionamento destas obras, bem como seu revestimento, fez-se sobre o Projeto Geométrico, estudando as posições de início e final das valetas. Os elementos hidráulicos para este estudo são os mesmos já apresentados para as valetas de proteção de corte. 3.2.8.5. Entrada d’água e descida d’água Este dispositivo, localizado estrategicamente, objetiva captar o fluxo dos meios fios conjugados, e encaminhá-los para fora do corpo do aterro. 32 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 33 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 3.3.1. Introdução O presente trabalho tem por finalidade fornecer subsídios, que por sua natureza, é a base para os demais estudos e detalhamento do projeto em questão. 3.3.2. Estudos de Traçado 3.3.2.1. Introdução O traçado da Rodovia MS 080, foi definido com base nos estudos elaborados por técnicas da consultora, subsidiados por informações dos administradores regionais, quanto a vocacionalidade da região e o anseio da população que será atingida com a construção e pavimentação da rodovia. 3.3.2.2. Disponibilidade de dados Para a elaboração destes estudos, foram disponibilizados dados existentes, inspeção “in loco” e levantamentos expeditos quais sejam: a) Dados Cartográficos: Cartas do IBGE NOME CARTA RIO NEGRO SE‐21‐Z‐D‐IV b) Fotos de Satélite: Cbers 2; Google Earth. c) Levantamentos Expeditos: Coletas de pontos notáveis como pontos obrigatórios de passagem, travessia de rios, etc. 3.3.2.3. Diretriz de Projeto Da compilação dos dados retrocitados, aliados a informações técnicas obtidas nas inspeções “in loco”, foi definida a diretriz do projeto do segmento compreendido entre: Rio Negro e Entr° MS 228 (Posto Braulino). A diretriz do projeto orientou-se no traçado existente da rodovia MS 080 com uma extensão total de 10,100 Km consolidada na região, sendo aproveitada na íntegra o seu desenvolvimento com algumas alterações com a finalidade de melhorar o raio das curvas horizontais travessia do rio do Peixe e córrego Garimpo. 3.3.3. Levantamento da Diretriz de Projeto Para implantação do eixo do Projeto da Rodovia MS-080 compreendido entre a cidade de Rio Negro e o Entr° MS 228 (Posto Braulino) foi elaborado um estudo, tendo o seu início na 34 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Estaca 0 localizada em Rio Negro e o seu final na estaca 505 + 0,00 localizada no Entrº com a MS 228 (Posto Braulino). No segmento em projeto foram realizados levantamentos especiais para elaboração dos Projetos de Interseções com a MS 430, Acesso ao Posto de Polícia Ambiental e com a MS228/BR419. Também foram levantados os pontos onde serão executados Projetos de Acessos Tipo nos acessos de fazendas. Foram feitas batimetrias nos rios e córregos atravessados pela rodovia, são eles: Rio do Peixe e Córrego Garimpo. 3.3.4. Metodologia Para materialização do eixo da rodovia MS-080, foi implantada a Rede Geral de Apoio consistindo na implantação de marcos de concreto rastreados com equipamentos de GPS - RTK distantes cerca de 10 km entre si ao longo da diretriz estabelecida amarrados aos marcos da rede geodésica de 1ª ordem do IBGE MS 66, distantes aproximadamente 50 Km entre si. O tempo de rastreio é de no mínimo uma hora. Os marcos dessa rede são identificados e servem como base para a implantação da rede auxiliar de apoio. A seguir foi implantado a Rede Auxiliar de Apoio consistindo na implantação de marcos de madeira de lei intervisíveis e rastreados com equipamento de GPS – RTK com distâncias variando entre 150 a 450 metros amarrados aos marcos da rede geral de apoio. O tempo de rastreio varia em função da fixação do marco. Por se utilizar o sistema RTK aliado ao GPS geodésico, os marcos foram fixados em tempo real. Para os marcos que não fixaram em tempo real adotou-se um tempo de rastreio de 10 minutos. Depois da implantação dos marcos de levantamento, foram utilizados 2 equipamentos de Estação Total, Marca Topcon de alta precisão para Implantação do Eixo de Exploração que consistiu na definição do melhor traçado e no piqueteamento do trecho com distância de cerca de 20 metros entre si. Após a implantação do piqueteamento do eixo foram levantadas as Seções Transversais nos piquetes do eixo de exploração com 30 metros para cada lado. Em alguns pontos que ofereciam alternativas de traçado essas distâncias variaram para se adequar a essas alternativas. Foram Cadastrados os Acidentes Geográficos e Pontos Notáveis ao longo do trajeto que por sua importância e localização influenciaram na definição do traçado definitivo, tais como rodovias existentes, cursos d’água, entroncamentos, erosões, etc. 35 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.3.5. Compilação de Dados Após a análise de todos os dados coletados e levantados no campo, deu início à elaboração dos Projetos. Foi definido o alinhamento horizontal e vertical em conformidade com os estudos realizados. A seguir é apresentada a relação dos marcos de madeira implantado para a amarração do eixo assim como as plantas resultantes dos estudos topográficos. A seguir serão apresentados marcos do IBGE e marcos de amarração do projeto. 36 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.3.5.1. Marco do IBGE 37 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 32.3.5.2. MARCOS DE PROJETO MARCOS N E H geom. N E LATITUDE (S) LONGITUDE (W) RN-01 450.122,735 29.741,886 265,422 7.850.072,228 711.439,518 -19 25' 56,99962'' -54 59' 10,11418'' RN-02 450.154,435 29.685,026 268,631 7.850.103,931 711.382,651 -19 25' 55,99046'' -54 59' 12,07586'' RN-03 451.278,989 29.548,142 283,863 7.851.228,611 711.245,748 -19 25' 19,47479'' -54 59' 17,21823'' RN-04 451.366,849 29.606,605 283,590 7.851.316,481 711.304,217 -19 25' 16,59559'' -54 59' 15,24966'' RN-05 451.936,635 30.026,253 280,146 7.851.886,336 711.723,907 -19 24' 57,90783'' -54 59' 01,09543'' RN-06 451.978,518 30.058,863 277,673 7.851.928,224 711.756,520 -19 24' 56,53348'' -54 58' 59,99462'' RN-07 453.078,606 30.198,622 209,673 7.853.028,440 711.896,281 -19 24' 20,70805'' -54 58' 55,64665'' RN-08 453.219,094 30.201,010 204,712 7.853.168,944 711.898,667 -19 24' 16,13882'' -54 58' 55,62125'' RN-09 454.570,212 30.342,148 204,785 7.854.520,221 712.039,794 -19 23' 32,14989'' -54 58' 51,32750'' RN-10 454.669,967 30.371,152200,393 7.854.619,989 712.068,799 -19 23' 28,89501'' -54 58' 50,37369'' RN-11 455.955,430 29.884,022 188,745 7.855.905,586 711.581,577 -19 22' 47,28038'' -54 59' 07,58207'' RN-12 456.102,596 29.872,475 188,236 7.856.052,768 711.570,024 -19 22' 42,49929'' -54 59' 08,03674'' RN-13 457.594,543 29.173,396 186,828 7.857.544,857 710.870,813 -19 21' 54,25016'' -54 59' 32,58696'' RN-14 457.627,248 29.213,765 186,524 7.857.577,567 710.911,186 -19 21' 53,17136'' -54 59' 31,21687'' RN-15 458.490,990 28.988,060 197,032 7.858.441,394 710.685,420 -19 21' 25,16997'' -54 59' 39,29485'' RN-16 458.549,477 28.971,793 197,868 7.858.499,887 710.669,148 -19 21' 23,27426'' -54 59' 39,87553'' MS-06 450.000,000 30.000,000 252,150 7.849.949,479 711.697,661 -19 26' 00,89240'' -54 59' 01,21771'' TOPOGRÁFICA GEOGRÁFICAUTM 37 38 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) MARCOS N E H geom. N E LATITUDE (S) LONGITUDE (W) RN‐01 450.122,735 29.741,886 265,422 7.850.072,228 711.439,518 ‐19 25' 56,99962'' ‐54 59' 10,11418'' RN‐02 450.154,435 29.685,026 268,631 7.850.103,931 711.382,651 ‐19 25' 55,99046'' ‐54 59' 12,07586'' RN‐03 451.278,989 29.548,142 283,863 7.851.228,611 711.245,748 ‐19 25' 19,47479'' ‐54 59' 17,21823'' RN‐04 451.366,849 29.606,605 283,590 7.851.316,481 711.304,217 ‐19 25' 16,59559'' ‐54 59' 15,24966'' RN‐05 451.936,635 30.026,253 280,146 7.851.886,336 711.723,907 ‐19 24' 57,90783'' ‐54 59' 01,09543'' RN‐06 451.978,518 30.058,863 277,673 7.851.928,224 711.756,520 ‐19 24' 56,53348'' ‐54 58' 59,99462'' RN‐07 453.078,606 30.198,622 209,673 7.853.028,440 711.896,281 ‐19 24' 20,70805'' ‐54 58' 55,64665'' RN‐08 453.219,094 30.201,010 204,712 7.853.168,944 711.898,667 ‐19 24' 16,13882'' ‐54 58' 55,62125'' RN‐09 454.570,212 30.342,148 204,785 7.854.520,221 712.039,794 ‐19 23' 32,14989'' ‐54 58' 51,32750'' RN‐10 454.669,967 30.371,152 200,393 7.854.619,989 712.068,799 ‐19 23' 28,89501'' ‐54 58' 50,37369'' RN‐11 455.955,430 29.884,022 188,745 7.855.905,586 711.581,577 ‐19 22' 47,28038'' ‐54 59' 07,58207'' RN‐12 456.102,596 29.872,475 188,236 7.856.052,768 711.570,024 ‐19 22' 42,49929'' ‐54 59' 08,03674'' RN‐13 457.594,543 29.173,396 186,828 7.857.544,857 710.870,813 ‐19 21' 54,25016'' ‐54 59' 32,58696'' RN‐14 457.627,248 29.213,765 186,524 7.857.577,567 710.911,186 ‐19 21' 53,17136'' ‐54 59' 31,21687'' RN‐15 458.490,990 28.988,060 197,032 7.858.441,394 710.685,420 ‐19 21' 25,16997'' ‐54 59' 39,29485'' RN‐16 458.549,477 28.971,793 197,868 7.858.499,887 710.669,148 ‐19 21' 23,27426'' ‐54 59' 39,87553'' MS‐06 450.000,000 30.000,000 252,150 7.849.949,479 711.697,661 ‐19 26' 00,89240'' ‐54 59' 01,21771'' TOPOGRÁFICA GEOGRÁFICAUTM 38 39 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS 40 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS Os Estudos Geotécnicos foram realizados ao longo do traçado implantado, referenciados nos Estudos Geológicos e envolveram as seguintes atividades: Para o Estudo do Subleito foram coletadas amostras ao longo do eixo do Projeto, encaminhadas para o laboratório de solos onde foram ensaiadas, os resultados dos ensaios de caracterização (limite físico e granulometria), compactação e ISC, estão apresentados neste documento. O greide de terraplenagem foi definido e determinadas as indicações das áreas de corte e aterro, os locais de empréstimo para terraplenagem, e as equipes de laboratório seguindo essas definições coletaram os materiais nos locais definidos para caixas de empréstimos para ensaios de caracterização, índices físicos, compactação e ISC. A Sub-base será executada com solo estabilizado granulometricamente sem mistura (arenito) e a base com solo estabilizado granulometricamente sem mistura. Foi considerada para sub-base e base uma DMT de 7,050 Km . Com relação à pedreira foi indicada a pedreira localizada em Campo Grande (MS) e considerada a DMT de 175,050 km e a areia comercial de Rochedo (MS) com DMT de 81,050 km. O trecho em estudo atravessa a formação geológica do Grupo Paraná, com predominância de solo arenitos finos, folhelhos sílticos e argilosos. A vegetação predominante são os cerrados com espécimes de médio porte, campos de pastagem e mata ciliar ao longo dos rios. Observações mais detalhadas a respeito da litologia, posição estratigráfica e sobre a morfologia da área, encontram-se citadas nos Estudos Geológicos, capítulo 3.5., deste volume. 3.4.1. Objetivo Os Estudos Geotécnicos para o trecho em questão foram realizados com o objetivo de determinar e oferecer elementos técnicos necessários para elaboração dos projetos de terraplenagem e pavimentação. Os serviços de campo relativos aos Estudos Geotécnicos se resumiram aos Estudos de Subleito e os Estudos para Jazidas de Materiais Granulares, em que foram coletadas amostras para realização de ensaios em laboratórios, cujos procedimentos, resultados e suas análises estão de acordo com as normas para projetos rodoviários. Embasado nos Estudos Geotécnicos do Sub-Leito e caixas de empréstimo, o projetista identificou as ocorrências de solos marginais ao corpo estradal existente e indicou onde deverão ser executados os empréstimos, limite de altura de corte, estabilidade dos taludes, assim como a observação do nível do lençol freático. 41 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.4.2. Metodologia A metodologia adotada para coleta, transporte, preparação e ensaios das amostras extraídas e transcritas do Manual de Pavimentação do DNIT e Manual de Métodos de Ensaios do DNIT, assim como das normas vigentes da A.B.N.T.. 3.4.3. Estudo do Subleito Para conhecimento dos solos ocorrentes ao longo do alinhamento do eixo projetado, foram efetuados furos de sondagem a trado e a pá e picareta, tendo sido coletadas amostras de acordo com o plano de sondagem previamente elaborado, com espaçamento máximo de 400 metros. Vale observar que os furos de sondagem foram executados em função de um greide preliminar estando à altura mínima nunca inferior a 2,00 metros abaixo do provável greide do projeto geométrico. Todas as amostras coletadas nos furos de sondagem foram ensaiadas para classificação (HRB), caracterização e determinação do ISC. Foram realizadas determinações da densidade natural à margem da plataforma existente e nas caixas de empréstimo para a determinação do fator de empolamento quando da realização do Projeto de Terraplenagem. 3.4.4. Ensaios Os ensaios foram executados conforme metodologia, anteriormente, citada e constituem- se em: a) Ensaios de Caracterização • Umidade Higroscópica • Limite de Liquidez • Limite de Plasticidade • Granulometria por peneiramento • Índice de Plasticidade • Índice de Grupo • Classificação segundo o H.R.B. b) Ensaios de Compactação Necessário para a determinação do grau de umidade ótima, quando o solo atinge a sua densidade máxima ao ser submetido a um processode compactação. Este ensaio é realizado a uma energia do Proctor Normal para o material natural do Sub-Leito e Proctor Modificado para o material granular da base e sub-base. 42 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) c) Ensaio de I.S.C. e Expansão Realizado para determinação de índices que determinarão em estudo estatístico, a espessura do pavimento e mesmo para selecionar materiais nobres que farão parte do mesmo. 3.4.5. Ocorrência de materiais nobres Apresentamos os croquis de localização das jazidas de materiais granulares a serem utilizados na estrutura do pavimento (Base e Sub-Base). 3.4.5.1. Pedreira Para atender o volume das obras, foi prevista a obtenção de pedra britada de pedreira comercial em exploração, localizada a 96,000 km de Rochedo, distante do trecho cerca de 172,00 km. 3.4.5.2. Areais A areia poderá ser obtida do Areal comercial de Rochedo, distante cerca de 76,000 km do trecho em projeto. 3.4.5.3. Caixas de Empréstimos A localização e o posicionamento das caixas de empréstimo foram definidas conforme as características do greide de terraplenagem. 3.4.6. Resultados Obtidos A seguir são apresentados os Boletins de Sondagem e Resumo de Resultados de Ensaios, das amostras coletadas do subleito e jazidas de arenito. 43 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.4.6.1. Boletins de Sondagem do Sub-leito 44 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE 160 LE -- 0,00 - 0,10 Areia lavada 0,10 - 1,50 Argila pouco arenosa amarelada 1,50 - 2,00 Argila pouco arenosa, muito dura, amarelada -- 0,00 - 0,15 -- 0,00 - 0,10 0,10 - 2,00 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada LD Argila pouco arenosa marrom Areia lavada LD EX Areia lavada Argila pouco arenosa clara 140 EX 0,00 - 0,10 0,10 - 2,00 0,15 - 2,00 120 100 -- Argila pouco arenosa amarelada Areia lavada Revestimento primário (Laterita marrom) Argila pouco arenosa marrom Argila pouco arenosa amarelada 80 -- EX 0,00 - 0,15 20 40 -- -- 0,10 - 1,00 LE LE Areia lavada FOLHA nº BOLETIM DE SONDAGEM LABORATÓRIO DE SOLOS Areia siltosa, marrom Areia siltosa, muito dura, marrom EX 0,00 - 0,15 0,15 - 2,00 0,00 - 0,15 1,00 - 2,00 0,15 - 2,00 SOLICITANTE: RODOVIA: MS/080 EXTENSÃO: EXTENSÃO: 10,100 Km Areia lavada CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA 60 -- 0 DATA: OBS. : SUB LEITO TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E EMPREENDIMENTOS - AGESUL Areia lavada0,00 - 0,10 0,00 - 0,10 Areia siltosa, muito compacta clara -- 0,10 - 2,00 45 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE LABORATÓRIO DE SOLOS FOLHA nº BOLETIM DE SONDAGEM RODOVIA: MS/080 SOLICITANTE: TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULIN AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E EMPREENDIMENTOS - AGESULEXTENSÃO: EXTENSÃO: 10,100 Km OBS. : SUB LEITO DATA: CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA 180 EX -- 0,00 - 0,15 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 200 LD -- 0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 220 EX -- 0,00 - 0,15 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,15 - 2,00 Argila siltosa marrom 240 LE -- 0,00 - 0,20 Areia lavada 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa marrom 260 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 280 LD -- 0,00 - 0,15 Areia lavada 0,15 - 2,00 Arenito siltoso amarelado 300 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 320 LE -- 0,00 - 0,20 Areia lavada 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 340 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom) 0,20 - 1,50 Argila pouco arenosa amarelada 1,50 - 2,00 Arenito siltoso, muito compacto, amarelado 46 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE LABORATÓRIO DE SOLOS FOLHA nº BOLETIM DE SONDAGEM RODOVIA: MS/080 SOLICITANTE: TRECHO: CAMPO GRANDE - ROCHEDO AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E EMPREENDIMENTOS - AGESULEXTENSÃO: 76 Km OBS. : SUB LEITO DATA: MARÇO / 2010 CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA 360 LD -- 0,00 - 0,20 Areia lavada 0,20 - 2,20 Argila pouco arenosa amarelada 380 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom) 0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 400 LE -- 0,00 - 0,15 Areia lavada 0,15 - 2,10 Arenito Siltoso marrom 420 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom) 0,20 - 1,80 Argila pouco arenosa amarelada 440 LD -- 0,00 - 0,15 Areia lavada 0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada 460 EX -- 0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom) 0,20 - 1,20 Argila pouco arenosa amarelada 1,20 - 2,00 Laterita marrom 480 LE -- 0,00 - 0,15 Revestimento primario (Laterita marrom) 0,15 - 1,60 Argila pouco arenosa amarelada 1,60 - 2,00 Laterita marrom 500 LD -- 0,00 - 0,10 Revestimento primario (Laterita marrom) 0,10 - 1,65 Argila pouco arenosa amarelada 1,65 - 2,00 Laterita marrom 47 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 3.4.6.2. Resumo dos Ensaios do Sub-leito 48 VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA RODOVIA: MS 080 TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) Resumo dos Resultados dos Ensaios Rodovia: MS/080 Trecho: Rio Negro - Entrº MS/228 (Braulino) Serviço Sub leito Energia: P.N. Furo/Estaca 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 Amostra Registro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Profundidade 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 LL NP NP 25,3 32,2 33,1 25,8 29,3 31,4 28,3 26,2 37,2 39,7 33,2 IP NP NP 9,2 9,9 8,5 10,1 6,2 6,3 9,1 9,2 11,2 10,2 10,2 G r a n u l o m e t r i a p a s s a n d o 2" 1-1/2" 1" 3/8" Nº4 Nº10 100,0 100,0 100,0
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