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Exemplo Projeto Executivo para Implantação e Pavimentação de Rodovia

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes – SEOP 
Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos - AGESUL 
 
 
PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO 
E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA 
 
 
Rodovia: MS 080 
Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino) 
Extensão: 10,100 Km 
 
 
                                                                   
 
VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E 
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
 
 
 
 
FEVEREIRO/2010 
 
AGESUL
 
  
 
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes – SEOP 
Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos - AGESUL 
 
PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO 
E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA 
 
Rodovia: MS 080 
Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino) 
Extensão: 10,100 Km 
 
Elaboração:   CONSEGV ‐ Planejamento e Obras Ltda 
Fiscalização:  Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos ‐ AGESUL 
Contrato:  OV Nº 321/09 ‐ PJUR 
OES:   Nº 616/2009 de 20/11/2009 
 
 
                                                                   
 
VOLUME 1 – RELATÓRIO DO PROJETO E 
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
 
 
 
 
FEVEREIRO/2010 
 
AGESUL
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE
3 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
ÍNDICE 
ÍNDICE ..................................................................................................................................................................................... 3 
1.0. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 6 
1.1. OBJETIVO ....................................................................................................................................................................... 6 
1.2. COMPOSIÇÃO DOS TRABALHOS ............................................................................................................................. 6 
1.3. DADOS CONTRATUAIS ............................................................................................................................................... 7 
2.0. MAPA DE LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 8 
3.0. ESTUDOS ......................................................................................................................................................... 10 
3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO ................................................................................................................................ 12 
3.1.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 12 
3.1.2. Tráfego atual ................................................................................................................................................................. 12 
3.1.3. Taxa de Crescimento .................................................................................................................................................... 12 
3.1.4. Trafego Gerado ............................................................................................................................................................. 13 
3.1.5. Fatores de Sazonalidade .............................................................................................................................................. 14 
3.1.6. Evolução do Tráfego .................................................................................................................................................... 14 
3.1.7. Determinação do Número Equivalente de Operações do eixo padrão (N) para um período de Projeto de 10 anos. ... 15 
3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS ........................................................................................................................... 19 
3.2.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 19 
3.2.2. Disponibilidade dos Dados ............................................................................................................................................ 19 
3.2.3. Climatologia .................................................................................................................................................................. 20 
3.2.4. Pluviometria .................................................................................................................................................................. 21 
3.2.5. Metodologia e Cálculos das Descargas de Projeto ....................................................................................................... 21 
3.2.5.1. Determinação das Vazões ......................................................................................................................................... 21 
3.2.5.1.1. Bacias de Contribuição ........................................................................................................................................... 21 
3.2.6. Justificativa dos Métodos .............................................................................................................................................. 24 
3.2.7. Quadro Resumo das Bacias Hidrográficas ................................................................................................................... 27 
3.2.8. Dimensionamento dos dispositivos auxiliares de drenagem ......................................................................................... 30 
3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .......................................................................................................................... 33 
3.3.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 33 
3.3.2. Estudos de Traçado ...................................................................................................................................................... 33 
3.3.3. Levantamento da Diretriz de Projeto ............................................................................................................................. 33 
3.3.4. Metodologia ................................................................................................................................................................... 34 
3.3.5. Compilação de Dados ................................................................................................................................................... 35 
3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS ............................................................................................................................. 40 
3.4.1. Objetivo ......................................................................................................................................................................... 40 
3.4.2. Metodologia ................................................................................................................................................................... 41 
3.4.3. Estudo doSubleito ........................................................................................................................................................ 41 
3.4.4. Ensaios ......................................................................................................................................................................... 41 
3.5. ESTUDOS GEOLÓGICOS ............................................................................................................................... 63 
3.5.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 63 
3.5.2. Geologia Geral .............................................................................................................................................................. 63 
3.5.3. Geologia Local .............................................................................................................................................................. 64 
4.0. PROJETOS ....................................................................................................................................................... 66 
4 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
4.1. PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................................................... 68 
4.1.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 68 
4.1.2. Características Técnicas ............................................................................................................................................... 68 
4.1.3. Projeto Planialtimétrico .................................................................................................................................................. 70 
4.1.4. Apresentação do Projeto ............................................................................................................................................... 70 
4.2. PROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................................................................. 75 
4.2.1. Introdução .................................................................................................................................................................... 75 
4.2.2. Seção transversal tipo ................................................................................................................................................... 75 
4.2.3. Apresentação ................................................................................................................................................................ 75 
4.2.4. Metodologia ................................................................................................................................................................... 76 
4.2.5. Quadro Resumo dos Resultados Obtidos: .................................................................................................................... 76 
4.3. PROJETO DE DRENAGEM E OBRAS DE ARTES CORRENTES ............................................................... 78 
4.3.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 78 
4.3.2. Dimensionamento das Obras de Arte Correntes e Dispositivos Auxiliares de Drenagem ............................................. 78 
4.3.3. Descrição das Obras de Arte Correntes ........................................................................................................................ 79 
4.3.4. Concepção e Dimensionamento das Obras de Arte Correntes ..................................................................................... 79 
4.3.5. Concepção e Dimensionamento dos Dispositivos Auxiliares de Drenagem ................................................................. 81 
4.4. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .................................................................................................................... 84 
4.4.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 84 
4.4.2. Índice de Suporte Característico do Subleito ................................................................................................................ 84 
4.4.3. Parâmetro de Tráfego ................................................................................................................................................... 84 
4.4.4. Dimensionamento do Pavimento .................................................................................................................................. 84 
4.5. PROJETO DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS............................................................................................. 89 
4.6. PROJETO DE INTERSEÇÕES, RETORNO E ACESSOS ............................................................................. 93 
4.6.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 93 
4.6.2. Metodologia ................................................................................................................................................................... 93 
4.6.3. Acessos e Cruzamentos ............................................................................................................................................... 93 
4.6.4. Apresentação do Projeto ............................................................................................................................................... 93 
4.7. PROJETO DE SINALIZAÇÃO, CERCAS E DEFENSAS ............................................................................... 95 
4.7.1. Introdução ..................................................................................................................................................................... 95 
4.7.2. Sinalização Horizontal ................................................................................................................................................... 95 
4.7.3. Sinalização Vertical ....................................................................................................................................................... 95 
4.7.4. Cercas ........................................................................................................................................................................... 95 
4.7.5. Defensas ....................................................................................................................................................................... 95 
4.8. COMPONENTE AMBIENTAL ......................................................................................................................... 97 
5.0. ORÇAMENTO ................................................................................................................................................... 99 
6.0. DOCUMENTOS PARA LICITAÇÃO DA OBRA ............................................................................................ 100 
6.1. QUADRO DE QUANTITATIVOS ................................................................................................................... 101 
6.2. CROQUI DE LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................104 
6.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................................................... 106 
6.4. SUGESTÃO PARA CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................................ 108 
 
 
5 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0. APRESENTAÇÃO 
   
6 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
1.0. APRESENTAÇÃO 
1.1. OBJETIVO 
O presente trabalho destina-se a fundamentação, descrição e apresentação do Projeto de 
Engenharia para Implantação e Pavimentação de Segmento da Rodovia MS 080, Trecho: Rio Negro 
– Entr° MS 228 (Posto Braulino), com extensão de 10,100 Km. 
A característica do trecho, as condições para elaboração do Projeto de Execução, as 
metodologias utilizadas na execução dos estudos e projetos e a forma de apresentação dos 
trabalhos, são descritas no presente Relatório. 
 
1.2. COMPOSIÇÃO DOS TRABALHOS 
Compõem este documento, os seguintes volumes: 
 
VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO DE EXECUÇÃO: tem a finalidade de fornecer uma visão 
global do projeto, contendo uma descrição dos estudos e projetos realizados, com 
indicação das soluções propostas para as diversas obras e suas justificativas e, ainda, 
as planilhas de quantitativos dos serviços necessários à implantação do projeto, o 
orçamento dos serviços. 
ANEXOS: Compõem este Relatório os volumes: 
“ANEXO 1A - ESTUDOS GEOTÉCNICOS”, apresentado no “Volume 01 – RELATÓRIO DO 
PROJETO” como capítulo 3.4. 
 
“ANEXO 1 B - NOTAS DE SERVIÇO E CÁLCULO DE VOLUMES”, onde são apresentados 
os elementos verticais, as Notas de Serviços e Cálculo de Volumes. 
 
 
VOLUME 2 - PROJETO DE EXECUÇÃO: apresentado no formato A-3, onde constam, todos os 
mapas, detalhes, esquemas e gráficos, necessários para a orientação e execução das 
diversas obras e serviços. 
VOLUME 3 - ORÇAMENTO DAS OBRAS, onde são apresentados os quantitativos, os custos 
unitários e o orçamento das obras a serem executadas, bem como planejamento para 
sua execução. 
7 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
1.3. DADOS CONTRATUAIS 
O Projeto Executivo em fase de elaboração para a Agência Estadual de Gestão de 
Empreendimentos do Mato Grosso do Sul - AGESUL obedece às condições definidas na conforme 
abaixo elencado: 
Edital de Licitação: Tomada de Preços nº 031/2009-CLO; 
Data de Licitação: 16 de outubro de 2009. 
Processo Administrativo: nº 19/102.147/2009; 
Objeto: Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para Implantação e Pavimentação de 
Segmento da Rodovia MS 080, Trecho: Rio Negro – Entr° MS 228 (Posto Braulino), com 
extensão de 10,100 Km; 
Número do Contrato: OV N.º 321/09 – PJUR, datado em 11 de novembro de 2009; 
Prazo de Execução: 90 dias consecutivos; 
Ordem de Início dos Serviços: nº 616/2009 de 20/11/2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0. MAPA DE LOCALIZAÇÃO 
 
 
9
10 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.0. ESTUDOS 
 
 
 
 
11 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO 
 
12 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.1. ESTUDOS DE TRÁFEGO 
3.1.1. Introdução 
Foi realizada contagem de tráfego no local de interesse para o projeto, com o objetivo de 
avaliar o fluxo de veículos e a tendência evolutiva, determinando parâmetros com a premissa de 
estabelecer critérios que fixassem as características operacionais da rodovia e fornecendo 
subsídios para o dimensionamento do pavimento. 
 
3.1.2. Tráfego atual 
As avaliações e caracterizações do tráfego atual foram efetuadas com base na contagem 
volumétrica classificatória, localizado na Rodovia MS 080 em projeto, cujos resultados 
apresentamos a seguir: 
CARROS 
PASSEIO LEVES MÉDIOS PESADOS
252 77 2 78 27 44 3 21
100,00% 30,56% 0,79% 30,95% 10,71% 17,46% 1,19% 8,33%
447 107 4 108 58 86 4 80
100,00% 23,94% 0,90% 24,16% 12,98% 19,24% 0,90% 17,90%
351 92 3 93 43 65 4 51
100,00% 26,21% 0,86% 26,50% 12,25% 18,52% 1,14% 14,53%
428 123 4 125 49 77 5 47
100,00% 28,77% 0,82% 29,12% 11,35% 17,90% 1,17% 10,88%
380 96 4 101 42 73 3 61
100% 25,26% 1,05% 26,58% 11,05% 19,21% 0,79% 16,05%
320 72 5 87 51 43 4 58
100% 22,50% 1,56% 27,19% 15,94% 13,44% 1,25% 18,13%
295 80 2 60 33 67 2 51
100% 27,12% 0,68% 20,34% 11,19% 22,71% 0,68% 17,29%
354 92 3 93 43 65 4 53
100,00% 25,99% 0,85% 26,27% 12,15% 18,36% 1,13% 14,97%
24
CONTAGEM VOLUMÉTRICA - POSTO DE CONTAGEM NA MS 080
DIA HORAS VDM ÔNIBUS
23/7/2009
CAMINHÕES REBOQUE E 
SEMI-REBOQUE 
24/7/2009 24
27/7/2009 24
25/7/2009 24
26/7/2009
OUTROS
22/7/2009 24
24
28/7/2009 24
Média
 
 
3.1.3. Taxa de Crescimento 
Os dados históricos observados em Mato Grosso do Sul, mostram na prática, um 
incremento de 3% no VDM para as diversas categorias nos três primeiros anos após a 
pavimentação e nos outros anos 2%, desta forma, consideramos para o projeto a seguinte 
composição percentual por tipo de veículos. 
 
 
 
 
 
13 
 
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
CONTAGEM VOLUMÉTRICA( MÉDIA) – POSTO DE CONTAGEM NA  MS 080 
ANO CARROS  ONIBUS  C.LEVE  C.MEDIO  C.PESADO  REBOQ  OUTROS  TOTAL GERAL
2009  92  3  93  43  65  4  51  351 
2010  92  3  93  43  65  4  51  351 
2011  95  3  96  44  67  4  53  362 
2012  98  3  99  46  69  4  54  372 
2013  101  3  102  47  71  4  56  384 
2014  104  3  105  48  73  5  57  395 
2015  107  3  108  50  75  5  59  407 
2016  109  4  110  51  77  5  60  415 
2017  111  4  112  52  78  5  62  423 
2018  113  4  114  53  80  5  63  432 
2019  115  4  117  54  82  5  64  440 
2020 118 4 119 55 83 5 65 449 
2021  120  4  121  56  85  5  67  458 
2022  123  4  124  57  87  5  68  467 
2023  125  4  126  58  88  5  69  477 
2024  127  4  129  60  90  6  71  486 
2025 130 4 131 61 92 6 72 496 
 
3.1.4. Trafego Gerado 
Com a pavimentação da Rodovia MS 080 os proprietáriosrurais localizados da região 
terão mais facilidade para o transporte do gado e de produtos agrícolas produzidos na região 
gerando um tráfego em função do escoamento desses produtos. Este tráfego aliado ao 
incremento da produção calculado a partir das taxas de crescimento adotadas e corrigidas pelo 
fator de sazonalidade resultando o quadro abaixo apresentado. 
 
2011 9.482 6.021 316 200 516 4.323,05
2012 10.266 8.977 342 299 641 5.370,30
2013 11.050 11.894 368 396 764 6.400,79
2014 11.834 14.771 394 492 886 7.422,91
2015 13.402 17.608 446 586 1032 8.646,10
2016 13.701 21.250 456 708 1164 9.751,99
2017 14.000 24.848 466 828 1294 10.841,13
2018 14.299 28.402 476 946 1422 11.913,52
2019 14.598 31.910 486 1063 1549 12.977,52
2020 15.196 35.371 506 1179 1685 14.116,93
2021 15.670 49.333 522 1644 2166 18.146,75
2022 15.975 47.617 532 1587 2119 17.752,98
2023 16.281 45.848 542 1528 2070 17.342,46
2024 16.586 44.027 552 1467 2019 16.915,18
2025 17.192 42.151 573 1405 1978 16.571,68
( 1 ) Veículo de carga com tara média de 30t.
( 2 ) Veículo de carga boiadeiro com capacidade de 30 cabeças.
ANO
INCREMENTO DE CARGA VEICULOS DE CARGA
PRODUTOS 
AGRICOLAS 
( ton )
BOVINOS 
( cabeça )
PRODUTOS 
AGRICOLAS 
( 1 )
BOVINOS 
( 2 ) TOTAL
NÚMERO N
 
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TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.1.5. Fatores de Sazonalidade 
O Departamento de Estradas de Rodagem de Mato Grosso do Sul, que no ano 2.000 foi 
transformado na Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul, realizou no período de 
1986 a 1996 extensa pesquisa de tráfego na malha rodoviária estadual pavimentada, inclusive nas 
rodovias federais, com instalação de Postos de Contagem com realização de Contagens 
Volumétricas e Classificatórias com cobertura de 7 dias, 24 horas/dia, em cada trimestre, 
registrando o comportamento do tráfego ao longo do ano. 
Para os Postos 01.003, situado na rodovia BR-163/MS, trecho Campo Grande – Anhanduí 
e 01.011, situado na BR-262/MS, trecho Campo Grande - Terenos foram registrados o 
comportamento do tráfego influenciado pelo escoamento das safras agrícolas, resultando de 
acordo com as pesquisas nos anos mais recentes os fatores de correção de sazonalidade abaixo, 
a serem utilizados na correção das Contagens de Tráfego pesquisadas no campo. 
 
TRIMESTRE VEÍCULOS LEVES/ONIBUS CAMINHÕES 
 1º 0,90 0,77 
 2º 1,00 0,80 
 3º 1,00 1,25 
 4º 1,05 1,12 
 
3.1.6. Evolução do Tráfego 
Da compilação dos Volumes Médios Diários - VDM obtendo-se para o ano de abertura 
considerado (2011) e para o final da vida útil do pavimento (10º ano 2020), a seguinte composição 
do tráfego no segmento de interesse: 
 
ANO  CARROS ONIBUS C.LEVE C.MEDIO C.PESADO REBOQ OUTROS T.GERAL
2009 92 3 93 43 65 4 51 351
2010 92 3 93 43 65 4 51 351
2011 95 3 120 55 84 5 53 414
2012 98 3 123 57 86 5 54 427
2013 101 3 127 59 89 5 56 440
2014 104 3 131 60 91 6 57 453
2015 107 3 135 62 94 6 59 466
2016 109 4 137 64 96 6 60 476
2017 111 4 140 65 98 6 62 485
2018 113 4 143 66 100 6 63 495
2019 115 4 146 67 102 6 64 505
2020 118 4 149 69 104 6 65 515
2021 120 4 152 70 106 7 67 525
2022 123 4 155 72 108 7 68 536
2023 125 4 158 73 110 7 69 546
2024 127 4 161 74 113 7 71 557
2025 130 4 164 76 115 7 72 568
VDM – RODOVIA: MS 080
 
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3.1.7. Determinação do Número Equivalente de Operações do eixo padrão (N) para 
um período de Projeto de 10 anos. 
 
N = 365 X VM X Fv X Fr, onde; 
N = número de operação do eixo padrão para um sentido de tráfego; 
VM = volume de tráfego médio diário de ônibus e caminhão na faixa de tráfego mais 
solicitada; 
 Fv = fator de veículo; 
Fr = fator climático regional. 
3.1.7.1. Cálculo do Fator de Veículo 
Ante a inexistência de postos de pesagem com tratamento estatístico na região, utilizam-se 
fatores recomendados pelo DNIT que vem sendo utilizado nos projetos de rodovias do Estado. 
Através de Postos de Contagem nas rodovias federais instalados no ano de 2.005, foram 
realizadas Contagens Volumétricas e Classificatórias pelo CENTRAN – Centro de Excelência em 
Engenharia de Transportes. Essas Contagens tiveram cobertura de 7 dias, 24 horas/dia e foram 
realizadas no período de 26/11/05 a 02/12/05. 
No Estado de Mato Grosso do Sul, foram realizadas contagens nos Postos 049, situado na 
rodovia BR-163/MS, trecho Campo Grande – Entrº BR-163xBR-060 e Posto 050, situado na 
rodovia BR-267/MS, no trecho Rio Brilhante – Porto XV. 
Em ambos os Posto são registrados escoamento de safras, resultando na seguinte 
composição média de frota: 
 
TIPO DE VEÍCULO PERCENTUAL NA FROTA 
Leves 44,00 
Ônibus 4,00 
Caminhões 52,00 
 
Nos caminhões a predominância é de veículos pesados, sendo a frota total de caminhões 
composta de: 
TIPO DECAMINHÃO PERCENTUAL NA FROTA 
Pesado (3c,4c) 24,00 
Semi-reboques (carretas) 34,00 
Semi-reboques especiais (bitrem, rodotrem) 42,00 
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TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
Considerando a legislação em vigor que disciplina as cargas por eixo nas rodovias 
brasileiras (Lei da Balança), a composição da frota, a quantidade e tipo de eixos em cada tipo de 
caminhão e o Fator de Carga (FC) obtido através das curvas do USACE obtem como Fator de 
Veículo representativo da frota o valor de FV = 8,378, a ser utilizado no cálculo do número N nas 
rodovias situadas nas zonas de produção agro-industrial. 
 
 
3.1.7.2. Cálculo do Fator Climático Regional 
Conforme determinação do DNER adotou-se Fr = 1,00, independente do índice 
pluviométrico regional. 
 
3.1.6.3. Cálculo do Número “N” 
 
N = 365 * ½ VDM*Fv*Fr 
Fv = 8,378 
Fr = 1,00 
 
 
 
 
 
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Nº N Nº  N INCREMENTO TOTAL Nº 
LEVE MEDIO PESADO ACUMULADO TRAFEGO GERADO N
2011 3 120 55 84 5 267 408.281,04 408.281,04 4.323,05412.604,09
2012 3 123 57 86 5 275 420.529,47 828.810,52 5.370,30 834.180,81
2013 3 127 59 89 5 283 433.145,36 853.674,83 6.400,79 860.075,62
2014 3 131 60 91 6 292 446.139,72 879.285,08 7.422,91 886.707,98
2015 3 135 62 94 6 301 459.523,91 905.663,63 8.646,10 914.309,72
2016 4 137 64 96 6 307 468.714,39 928.238,30 9.751,99 937.990,29
2017 4 140 65 98 6 313 478.088,68 946.803,06 10.841,13 957.644,20
2018 4 143 66 100 6 319 487.650,45 965.739,13 11.913,52 977.652,64
2019 4 146 67 102 6 325 497.403,46 985.053,91 12.977,52 998.031,43
2020 4 149 69 104 6 332 507.351,53 1.004.754,99 14.116,93 1.018.871,92
2021 4 152 70 106 7 338 517.498,56 1.024.850,09 18.146,75 1.042.996,83
2022 4 155 72 108 7 345 527.848,53 1.045.347,09 17.752,98 1.063.100,07
2023 4 158 73 110 7 352 538.405,50 1.066.254,03 17.342,46 1.083.596,49
2024 4 161 74 113 7 359 549.173,61 1.087.579,11 16.915,18 1.104.494,29
2025 4 164 76 115 7 366 560.157,08 1.109.330,69 16.571,68 1.125.902,38
TOTAL
CÁLCULO DO NÚMERO N
ANO  ÔNIBUS CAMINHÃO REBOQUE
 
N10 = 1,02 x 10
6
 
 
 
 
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3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 
 
 
 
 
19 
      
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3.2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 
3.2.1. Introdução 
As águas das chuvas, escoando na superfície, ou infiltrando-se no terreno, quando não 
captadas e conduzidas racionalmente, agem nocivamente sobre o corpo estradal. 
Visando o dimensionamento das obras de captação, condução e descarga de águas, que 
são partes integrantes do sistema de drenagem, elaborou-se os Estudos Hidrológicos, no qual, 
além de quantificar a vazão proveniente das precipitações pluviais, estabeleceu-se o regime 
pluviométrico regional. 
 
3.2.2. Disponibilidade dos Dados 
Para o desenvolvimento do presente trabalho, contou-se com os estudos realizados no 
documento Chuvas no Mato Grosso do Sul publicado pelo DOP-MS, para determinação das 
Equações de Intensidade das Chuvas, além de estudos existentes e outros dados obtidos a partir 
da verificação das condições reais da região em questão, como área das bacias de contribuição, 
comprimento dos respectivos talvegues e inclinação dos mesmos, para a perfeita captação e 
encaminhamento do fluxo das águas. 
Os dados manipulados encontram-se assim discriminados: 
9 Estação Pluviométrica: Isozona 11 
• 01954003 - Rio Negro; 
• 01956004 – Campo Alto; 
• 01954007 - São Gabriel d”Oeste. 
9 Dados Cartográficos: Cartas do IBGE 
9 Levantamento Geodésico; 
9 Delimitação de bacias através de DEM – Modelo Digital de Elevação (Sigla em Inglês); 
9 Imagem Orbital; 
9 Dados Pedológicos. 
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3.2.3. Climatologia 
O clima da região é caracterizado por duas estações bem definidas, sendo chuvosa no 
verão e com estiagem no inverno. 
A temperatura média da região é de 29° a 32°C. 
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3.2.4. Pluviometria 
Observando os dados das estações pluviométricas retro mencionadas, verificamos que o 
trecho em projeto, de acordo com o trabalho elaborado pelo DOP-MS, fica definido através das 
equações de chuva: 
 
 I = 1224,55 * Tr 0,192 / (Tc + 11) 0,803 
 
Onde, 
 Tr = anos 
 Tc = min 
 I = mm/h 
 
3.2.5. Metodologia e Cálculos das Descargas de Projeto 
3.2.5.1. Determinação das Vazões 
3.2.5.1.1. Bacias de Contribuição 
As bacias de contribuição foram divididas em dois grupos distintos: 
• Pequenas bacias: áreas menores que 10 km² 
• Médias e grandes bacias: áreas maiores que 10 km². 
 
As pequenas bacias, que normalmente são drenadas por bueiros, tiveram suas vazões de 
dimensionamento calculadas pelo Método Racional, considerando-se chuvas para o tempo de 
retorno de quinze anos. 
As médias e grandes bacias, drenadas por bueiros celulares ou pontes são calculadas pelo 
Método do Hidrograma Triangular Sintético, considerando-se chuvas para o tempo de retorno de 
quinze e vinte e cinco anos. 
As bacias de contribuição foram determinadas através de DEM (modelo digital de 
elevação, sigla em inglês) extraídas do Software Google Earth Professional e processadas no 
software Autodesk Civil 3D. De acordo com o PEC (Padrão de Exatidão Cartográfica) a escala do 
DEM é de 1:15.000, entretanto como os dados apresentados no Google não apresentam 
parâmetros suficientes que atendam às exigências cartográficas, os dados foram processados e 
chegou-se com precisão em uma escala de 1:25.000. 
 
3.2.5.1.1.1. Método Racional 
Este método baseia-se na seguinte fórmula: 
Q = 0,278*C*I*A 
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Onde: 
 
Q = Descarga de pico, em m³/s; 
 
C = Coeficiente dependente do tipo de solo e da cobertura vegetal. Trata-se de um 
coeficiente admensional; 
 I = Intensidade de chuva considerada de determinado tempo de recorrência e de duração 
igual ao tempo de concentração (Tc) da bacia em mm/h; 
A = Área da bacia hidrográfica contribuinte em km². 
Para o cálculo do tempo de concentração (Tc), utilizou-se a fórmula proposta por John 
Collins : 
Tc = 39*L*A-0,1*i-0,2 
 
Onde : 
 Tc = Tempo de concentração, em minutos; 
 L = Comprimento do talvegue, em km; 
 A = Área da bacia de contribuição, em km² ; 
 i = Declividade do talvegue, em %. 
 
COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL 
COBERTURA VEGETAL  DECLIVIDADE 
  FORTE 
(i>12%) 
ALTA 
(12%>i>5%) 
MÉDIA 
(5%>i>2%) 
SUAVE 
(2%>i) 
Sem vegetação  0,85 a 0,55  0,75 a 0,50  0,65 a 0,40  0,55 a 0,35 
Campo natural (Veg. Baixa)  0,70 a 0.50  0,60 a 0,50  0,50 a 0,30  0,45 a 0,25 
Arbusto cerrado (Veg. Média)  0,65 a 0,45  0,55 a 0,40  0,45 a 0,30  0,40 a 0,25 
Mata (Veg. Densa)  0,60 a 0,40  0,50 a 0,35  0,40 a 0,25  0,35 a 0,20 
Lavoura (Sem curva de nível)  ‐  0,45 a 0,35  0,35 a 0,25  0,30 a 0,20 
 
3.2.5.1.1.2. Método do Hidrograma Triangular Sintético 
Este método consiste em se configurar um hidrograma triangular, cuja construção depende 
de uma série de equações básicas, que são as seguintes: 
Qp = (0,208*A*Q)/Tp 
 
Onde, 
Qp = Descarga de pico, em m³/s; 
A = Área da bacia, em km²; 
Q = Volume do excesso de chuva, em mm. 
 
Tp = D/2 + 0,6*Tc 
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Onde, 
 
Tp = Tempo de retardamento da bacia, em horas; 
D = Duração do excesso de chuva, (D = 2*(Tc)1/2, em horas; 
Tc = Tempo de concentração, em horas. 
 
Q = (P - 5080/CN + 50,8)2/(P + 20320/CN - 203,2) 
 
Onde, 
 
Q = Volume do excessode chuva, em mm; 
P = Precipitação, em mm; 
CN = Coeficiente de run-off ou curva número, admensional. 
 
Tb = Tp + Tr 
 
 Onde, 
 
Tb = Tempo de base do hidrograma, em horas; 
Tr = Tempo de recessão, (Tr = 1,67*Tp), em horas. 
 
 
COEFICIENTE DE DEFLÚVIO ‐ CN 
UTILIZAÇÃO DA TERRA  CONDIÇÕES DA SUPERFÍCIE 
TIPO DE SOLO 
A  B  C  D 
Terrenos cultivados 
Com sulcos retilíneos 
Em fileiras retas 
77 
70 
86 
80 
91 
87 
94 
90 
Plantações regulares 
Em curvas de nível 
Terraceadas em nível 
Em fileiras retas 
67 
64 
64 
77 
73 
76 
83 
79 
84 
87 
82 
88 
Plantações de cereais 
Em curvas de nível 
Terraceadas em nível 
Em fileiras retas 
62 
60 
62 
74 
71 
75 
82 
79 
83 
85 
82 
87 
Plantações de legumes ou 
campos cultivados 
Em curvas de nível 
Terraceadas em nível 
Pobres 
Normais 
Boas 
60 
57 
68 
49 
39 
72 
70 
79 
69 
61 
81 
78 
86 
79 
74 
84 
89 
89 
94 
80 
Pastagens 
Pobres, em curvas de nível 
Normais, em curvas de nível 
Boas, em curvas de nível 
47 
25 
6 
67 
59 
35 
81 
75 
70 
88 
83 
79 
 
OBSERVAÇÃO: O solo tipo "A” é o mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis, 
com pouco silte e argila; O solo tipo "B" tem uma capacidade de infiltração acima da média após o 
completo umedecimento. Inclui solos arenosos; O solo tipo "C" tem uma capacidade de infiltração abaixo 
da média, após a pré saturação. Contém porcentagem considerável de argila e colóide; O solo do tipo "D" é 
o mais alto potencial de deflúvio. Terrenos quase impermeáveis junto à superfície; constitui-se de solo 
argiloso. 
24 
      
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3.2.6. Justificativa dos Métodos 
De acordo com os recursos oferecidos pela hidrologia, para a estimativa das cheias dos 
cursos d'água, teve-se que analisar e escolher os métodos a serem empregados na determinação 
das vazões de dimensionamento, conforme apresentado a seguir. 
Fórmulas empíricas: São muitas as fórmulas que existem para o cálculo de vazão 
máxima, geralmente calcada nas características físicas das bacias e nos fatores climáticos, 
inerentes à região onde foram estudadas. Por esse motivo, sua validade fica limitada aos locais 
onde foram obtidas e, para sua utilização em outras regiões, seria necessário um confronto entre 
os fatores climáticos e índices fluvio-morfológicos, referentes às bacias em estudo. 
 
Estudo das freqüências das vazões das cheias: Esse método baseia-se em dados 
estatísticos de vazões, o que impossibilita seu emprego devido à falta de dados estatísticos locais. 
 
Método Racional: trata-se de um método de fácil manejo que fornece a vazão de "pico". 
Para um tempo de recorrência pré-determinado. Os elementos constantes da fórmula são 
facilmente obtidos, com certa precisão, tais como, a área das bacias intensidade das chuvas e 
coeficiente de deflúvio. No entanto, seu emprego é mais impreciso quanto maior for a área 
drenada, motivo pela qual estabeleceu-se sua validade somente para bacias com áreas inferiores 
a 10 km2. 
 
Hidrograma Triangular Sintético: trata-se de um método que reflete as propriedades das 
bacias, no que diz respeito à precipitação e escoamento superficial, somente empregado quando 
não se dispõe de leituras linimétricas, contando-se apenas com dados de chuvas. Como é 
adequado para áreas maiores do que aquela restringida pelo Método Racional resolveu-se 
empregá-lo nas bacias maiores de 10 km2 de área. 
 
25 
      
                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
Equação da Chuva
Posto Rio Negro- Isozona 11
a = 1244,55 d (min) = 231
b = 11
m = 0,192
n = 0,803
PONTE SOBRE O CÓRREGO GARIMPO
Curso d'água: 1 0 Tr = 25 Tr = 50 Tr = 100
Ad (km2) L (km) H (m) Tc (h) Tp (h) D (h) CN P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm)
397,16 44,24 500,0 15,4 13,18 7,85 60 127,02 33,06 145,10 44,10 165,75 57,74
D (%) = 1,130 100 anos HUT = 7,39 m3/s/mm
 horas minutos HTS = Tr25 - m3/s
Duração das Precipitações Parciais: d = tc/4 3,86 231 Tr50 - m3/s
Cálculo do Tempo de Pico: Tp' = d/2 + 0,6 tc 11,18 671 Tr100 361,87 m3/s
Cálculo do tempo de base: Tb' = 2,67Tp' 29,86 1791
d(h) 3,86 7,71 11,57 15,42 19,28 23,14 26,99 30,85 34,70
d(min) 231 463 694 925 1157 1388 1620 1851 2082
P(mm) 141,77 165,04 180,05 190,97 200,04 207,51 214,18 219,95 225,30
Pe(mm) 42,00 57,26 67,73 75,61 82,30 87,91 92,99 97,43 101,58
 Pe(mm) 42,00 15,26 10,47 7,88 6,69 5,61 5,08 4,44 4,15
 Pe(mm)
d( min ) 42,00 15,26 10,47 7,88 6,69 5,61 5,08 4,44
0 0,00 0,00
231 106,98 0,00 106,98
463 213,96 38,88 0,00 252,84
694 303,83 77,76 26,67 0,00 408,26
925 239,77 110,42 53,34 20,08 0,00 423,62 O.A.E
1157 175,71 87,14 75,74 40,17 17,05 0,00 395,81
1388 111,66 63,86 59,77 57,04 34,10 14,28 0,00 340,71
1620 47,60 40,58 43,80 45,01 48,42 28,56 12,93 0,00 266,91
1851 0,00 17,30 27,83 32,99 38,21 40,56 25,86 11,32 194,08
2082 0,00 0,00 11,86 20,96 28,00 32,01 36,73 22,64 152,20
2314 0,00 0,00 0,00 8,94 17,79 23,46 28,98 32,14 111,32
2545 0,00 0,00 0,00 0,00 7,59 14,91 21,24 25,37 69,10
2776 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,35 13,50 18,59 38,44
3008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,75 11,81 17,57
3239 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5,04 5,04
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAIS OBRA:
Córrego Garimpo
HIDROGRAMAS PARCIAIS - Tr =
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
V
az
õe
s 
(m
3/
s)
Tempo (min)
I= a.Trm/(t+b)n
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
Equação da Chuva
a = 1244,55d (min) = 288
b = 11
m = 0,192
n = 0,803
PONTE SOBRE O RIO DO PEIXE
Curso d'água 1 0 Tr = 25 Tr = 50 Tr = 100
Ad (km2) L (km) H (m) Tc (h) Tp (h) D (h) CN P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm) P(mm) Pe(mm)
615,13 51,26 325,0 19,2 15,90 8,76 60 130,03 34,83 148,54 46,30 169,69 60,45
D (%) = 0,634 100 anos HUT = 9,19 m3/s/mm
 horas minutos HTS = Tr25 - m3/s
Duração das Precipitações Parciais: d = tc/4 4,80 288 Tr50 - m3/s
Cálculo do Tempo de Pico: Tp' = d/2 + 0,6 tc 13,92 835 Tr100 486,34 m3/s
Cálculo do tempo de base: Tb' = 2,67Tp' 37,17 2230
d(h) 4,80 9,60 14,40 19,20 24,00 28,80 33,61 38,41 43,21
d(min) 288 576 864 1152 1440 1728 2016 2304 2592
P(mm) 148,69 173,01 188,34 199,83 209,12 216,99 223,85 229,94 235,43
Pe(mm) 46,40 62,76 73,69 82,15 89,14 95,15 100,45 105,21 109,54
 Pe(mm) 46,40 16,36 10,93 8,45 6,99 6,01 5,30 4,76 4,33
 Pe(mm)
d( min ) 46,40 16,36 10,93 8,45 6,99 6,01 5,30 4,76
0 0,00 0,00
288 147,04 0,00 147,04
576 294,08 51,85 0,00 345,93
864 417,61 103,70 34,64 0,00 555,95
1152 329,56 147,26 69,28 26,79 0,00 572,89 O.A.E
1440 241,52 116,21 98,38 53,57 22,15 0,00 531,83
1728 153,47 85,16 77,63 76,08 44,30 19,05 0,00 455,70
2016 65,42 54,12 56,89 60,04 62,92 38,09 16,80 0,00 354,28
2304 0,00 23,07 36,15 44,00 49,65 54,10 33,60 15,09 255,65
2592 0,00 0,00 15,41 27,96 36,39 42,69 47,71 30,18 200,34
2880 0,00 0,00 0,00 11,92 23,12 31,28 37,65 42,85 146,83
3169 0,00 0,00 0,00 0,00 9,86 19,88 27,59 33,82 91,15
3457 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,47 17,53 24,78 50,793745 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,47 15,75 23,22
4033 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,71 6,71
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAIS OBRA:
Rio do Peixe
Posto Rio Negro
HIDROGRAMAS PARCIAIS - Tr =
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
0 1000 2000 3000 4000 5000
V
az
õe
s 
(m
3/
s)
Tempo (min)
I= a.Trm/(t+b)n
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.2.7. Quadro Resumo das Bacias Hidrográficas 
A seguir apresentam-se os quadros resumo, resultante do estudo das bacias hidrográficas. 
Nestas tabelas, transcrevem-se todos os elementos de identificação das diversas áreas de 
drenagem estudadas. 
* Vale lembrar que, para as obras de arte correntes – bueiros, travessias das pequenas 
bacias hidrográficas, foram estudados as vazões de contribuição para os tempos de recorrência 
de 10 e 25 anos. Para as obras de Arte Especiais - Pontes, travessias das grandes bacias, 
adotaram-se o tempo de retorno de 100 anos. 
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
PLANILHA DE CÁLCULO DAS DESCARGAS DE PROJETO 
 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – POSTO BRAULINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folha 01/01
A L H D tc D
(Km²) ( Km ) ( m ) (%) ( h ) ( h ) Tr15 Tr25 Tr50 Tr100 Tr15 Tr25 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr15 Tr25 Tr50 Tr100
1 128 + 0,0 0,12 0,45 20,00 4,45 0,30 0,27 1,04 145,67 160,68 67,9 74,9 1,43 1,58 BSTC Ø 1,00
2 178 + 5,0 1,08 1,50 45,00 2,99 0,30 0,78 1,76 79,35 87,53 79,4 87,6 7,16 7,90 BTTC Ø 1,20
3 184 +10,0 0,05 0,41 40,00 9,78 0,30 0,23 0,95 157,79 174,05 66,1 72,9 0,72 0,80 BSTC Ø 0,80
4 198 +15,0 0,11 0,40 35,00 8,76 0,25 0,21 0,92 162,72 179,49 65,3 72,0 1,24 1,37 BSTC Ø 0,80
5 237 +10,0 0,08 0,47 7,00 1,49 0,30 0,36 1,20 125,30 138,21 71,1 78,5 0,85 0,94 BSTC Ø 0,80
6 378 + 5,0 Mínima BSTC Ø 0,80
7 409 + 0,0 1,19 1,93 35,00 1,81 0,20 1,10 2,09 63,10 69,60 83,2 91,7 4,19 4,62 BDTC Ø 1,20
8 441 + 0,0 0,08 0,71 4,00 0,56 0,30 0,67 1,63 87,56 96,58 77,8 85,8 0,61 0,68 BSTC Ø 0,80
9 200 + 0,0 BSCC 2,5x2,5
RODOVIA: MS 080
TRECHO: RIO NEGRO - ENTR° MS 228 (POSTO BRAULINO)
BACIA 
No
ESTACA 
Nº CN ou C
I ( mm/h ) P(mm) Pe(mm) Qp (m3/s) Obras 
Projetadas OBS
Manter BSTC Ø 1,0 existente
Manter BSTC Ø 1,0 (2X) existente
Prolongar a direita o BSTC Ø 1,0 
Passagem de gado
Substituir o BSTC Ø 0,80 existente
Substituir o BSTC Ø 0,80 existente
Manter BTTC 1,00 existente
Substituir o BSTC Ø 0,80 existente
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
PLANILHA DE CÁLCULO DAS DESCARGAS DE PROJETO 
 
 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – POSTO BRAULINO 
 
 
 
 
A L H D tc D
(Km²) ( Km ) ( m ) (%) ( h ) ( h ) Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100 Tr50 Tr100
1 248 + 10,0 615,13 51,26 325,00 0,63 60,00 19,20 8,76 8,96 10,24 146,2 167,0 44,8 58,6 360,18 471,20 O.A.E.
2 448 + 12,0 397,20 46,35 500,00 1,08 60,00 16,31 8,08 10,20 11,66 143,6 164,1 43,2 56,6 257,93 338,19 O.A.E.
BACIA 
No
ESTACA Nº Obras Projetadas OBS
Rio do Peixe
Córrego Garimpo
I ( mm/h ) Pe(mm)
CN ou C
P(mm) Qp (m3/s)
 
 
 
 
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RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.2.8. Dimensionamento dos dispositivos auxiliares de drenagem 
 O dimensionamento de cada dispositivo considerou a associação do Método Racional 
para a avaliação das descargas contribuintes, com tempo de recorrência de 10 anos, com o 
método de Manning, para a avaliação de sua capacidade hidráulica. 
Para os dispositivos de proteção contra a erosão, associou-se a vazão de contribuição ao 
escoamento, através de vertedouros de seção retangular. 
 
3.2.8.1. Meio-fio conjugado com sarjeta. 
Este dispositivo tem por objetivo captar as águas precipitadas na pista, conduzindo-as para 
os pontos de descida nos aterros. 
 
3.2.8.2. Sarjetas 
As sarjetas serão adotadas somente nos cortes, ao longo de toda a sua extensão, sendo 
que, sua capacidade deve permitir o escoamento do fluxo, sem transbordar, a velocidades 
compatíveis aos agentes erosivos pertinentes ao tipo de revestimento específico. 
As saídas d'água das sarjetas deverão defletir de 45º com o eixo de locação, tendo o raio 
de 5 metros, assentadas sobre terreno firme, de modo que a sua descarga se faça em uma caixa 
de retenção. 
Nos cortes extensos, em arenito, serão implantadas caixas de retenção em intervalos de 
distância compatíveis com a declividade do greide. 
De acordo com os critérios expostos, foram estudadas, no Projeto Geométrico, as posições 
de início e fim das sarjetas. 
Para as sarjetas de corte são considerados dois tipos, decorrentes do tipo de revestimento 
adotado para as mesmas, ou seja: 
Tipo I, com revestimento vegetal e coeficiente de rugosidade (n) igual a 0,060. 
Tipo II, com revestimento em concreto e coeficiente de rugosidade (n) igual a 0,015. 
 
3.2.8.3. Valetas de Proteção de Corte 
A finalidade das valetas de proteção de corte é evitar que as águas oriundas da montante 
alcancem a rodovia, causando estragos pela ação dos agentes erosivos. Tendo em vista 
esse fato, previu-se a construção de valas para desviarem as águas até um ponto propício, em 
que possam ser drenadas, sem prejuízo à obra. Estas valas poderão ter revestimento vegetal ou 
de concreto. 
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RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
O detalhe-tipo para estas obras, definido nas dimensões mínimas, permite o escoamento 
das vazões para um tempo de recorrência (Tr) de 10 anos. 
A definição do posicionamento destas obras, bem como seu revestimento, fez-se sobre o 
Projeto Geométrico, estudando as posições de início e final das valetas, suas saídas, inclinações 
adequadas e verificando as vazões e respectivas velocidades de fluxo. 
Na verificação de sua capacidade hidráulica, observou-se os seguintes valores, 
plenamente compatíveis com a região : 
Área molhada : 0,60 m 
Perímetro Molhado: 0,40 m 
Raio Hidráulico: 0,25 m 
Rugosidade: 0,40 m 
Velocidade máxima: 2,20 m/s. 
De acordo com a fórmula de Manning, temos: 
Declividade máxima : 5% 
Vazão máxima : 1320 l/s 
 
3.2.8.4. Valetas de Proteção de Aterro 
Estas valetas têm como finalidade o recolhimento das águas provenientes da montante do 
terreno, nos locais em aterro, conduzindo-as até os bueiros, sem alcançarem as saídas dos 
terraplenos evitando-se assim, sérios problemas causados por infiltração ou erosão. Situam-se a 
montante, dispostas paralelamente às saias dos aterros, a uma distância de 2 metros. 
A escavação proveniente desta vala será apiloada entre a estaca e o aterro, devidamente 
protegida com revestimento vegetal. O revestimento usado nas valetas, propriamente ditas, 
poderá ser vegetal ou em concreto. 
O detalhe tipo para estas obras, definido nas dimensões mínimas, permite o escoamentodas vazões para um tempo de recorrência (Tr) de 10 anos. 
A definição do posicionamento destas obras, bem como seu revestimento, fez-se sobre o 
Projeto Geométrico, estudando as posições de início e final das valetas. 
Os elementos hidráulicos para este estudo são os mesmos já apresentados para as 
valetas de proteção de corte. 
 
3.2.8.5. Entrada d’água e descida d’água 
 Este dispositivo, localizado estrategicamente, objetiva captar o fluxo dos meios fios 
conjugados, e encaminhá-los para fora do corpo do aterro. 
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RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 
                                        
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RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.3. ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 
3.3.1. Introdução 
O presente trabalho tem por finalidade fornecer subsídios, que por sua natureza, é a base 
para os demais estudos e detalhamento do projeto em questão. 
3.3.2. Estudos de Traçado 
3.3.2.1. Introdução 
O traçado da Rodovia MS 080, foi definido com base nos estudos elaborados por técnicas 
da consultora, subsidiados por informações dos administradores regionais, quanto a 
vocacionalidade da região e o anseio da população que será atingida com a construção e 
pavimentação da rodovia. 
3.3.2.2. Disponibilidade de dados 
Para a elaboração destes estudos, foram disponibilizados dados existentes, inspeção “in 
loco” e levantamentos expeditos quais sejam: 
a) Dados Cartográficos: Cartas do IBGE 
NOME  CARTA 
RIO NEGRO  SE‐21‐Z‐D‐IV 
 
b) Fotos de Satélite: 
Cbers 2; 
Google Earth. 
c) Levantamentos Expeditos: 
Coletas de pontos notáveis como pontos obrigatórios de passagem, travessia de rios, etc. 
 
3.3.2.3. Diretriz de Projeto 
Da compilação dos dados retrocitados, aliados a informações técnicas obtidas nas 
inspeções “in loco”, foi definida a diretriz do projeto do segmento compreendido entre: Rio Negro e 
Entr° MS 228 (Posto Braulino). 
A diretriz do projeto orientou-se no traçado existente da rodovia MS 080 com uma 
extensão total de 10,100 Km consolidada na região, sendo aproveitada na íntegra o seu 
desenvolvimento com algumas alterações com a finalidade de melhorar o raio das curvas 
horizontais travessia do rio do Peixe e córrego Garimpo. 
3.3.3. Levantamento da Diretriz de Projeto 
Para implantação do eixo do Projeto da Rodovia MS-080 compreendido entre a cidade de 
Rio Negro e o Entr° MS 228 (Posto Braulino) foi elaborado um estudo, tendo o seu início na 
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RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
Estaca 0 localizada em Rio Negro e o seu final na estaca 505 + 0,00 localizada no Entrº com a MS 
228 (Posto Braulino). 
No segmento em projeto foram realizados levantamentos especiais para elaboração dos 
Projetos de Interseções com a MS 430, Acesso ao Posto de Polícia Ambiental e com a 
MS228/BR419. 
Também foram levantados os pontos onde serão executados Projetos de Acessos Tipo 
nos acessos de fazendas. 
Foram feitas batimetrias nos rios e córregos atravessados pela rodovia, são eles: Rio do 
Peixe e Córrego Garimpo. 
3.3.4. Metodologia 
Para materialização do eixo da rodovia MS-080, foi implantada a Rede Geral de Apoio 
consistindo na implantação de marcos de concreto rastreados com equipamentos de GPS - RTK 
distantes cerca de 10 km entre si ao longo da diretriz estabelecida amarrados aos marcos da rede 
geodésica de 1ª ordem do IBGE MS 66, distantes aproximadamente 50 Km entre si. O tempo de 
rastreio é de no mínimo uma hora. Os marcos dessa rede são identificados e servem como base 
para a implantação da rede auxiliar de apoio. 
A seguir foi implantado a Rede Auxiliar de Apoio consistindo na implantação de marcos de 
madeira de lei intervisíveis e rastreados com equipamento de GPS – RTK com distâncias variando 
entre 150 a 450 metros amarrados aos marcos da rede geral de apoio. O tempo de rastreio varia 
em função da fixação do marco. Por se utilizar o sistema RTK aliado ao GPS geodésico, os 
marcos foram fixados em tempo real. Para os marcos que não fixaram em tempo real adotou-se 
um tempo de rastreio de 10 minutos. 
Depois da implantação dos marcos de levantamento, foram utilizados 2 equipamentos de 
Estação Total, Marca Topcon de alta precisão para Implantação do Eixo de Exploração que 
consistiu na definição do melhor traçado e no piqueteamento do trecho com distância de cerca de 
20 metros entre si. 
Após a implantação do piqueteamento do eixo foram levantadas as Seções Transversais 
nos piquetes do eixo de exploração com 30 metros para cada lado. Em alguns pontos que 
ofereciam alternativas de traçado essas distâncias variaram para se adequar a essas alternativas. 
Foram Cadastrados os Acidentes Geográficos e Pontos Notáveis ao longo do trajeto que 
por sua importância e localização influenciaram na definição do traçado definitivo, tais como 
rodovias existentes, cursos d’água, entroncamentos, erosões, etc. 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.3.5. Compilação de Dados 
Após a análise de todos os dados coletados e levantados no campo, deu início à 
elaboração dos Projetos. Foi definido o alinhamento horizontal e vertical em conformidade com os 
estudos realizados. A seguir é apresentada a relação dos marcos de madeira implantado para a 
amarração do eixo assim como as plantas resultantes dos estudos topográficos. 
A seguir serão apresentados marcos do IBGE e marcos de amarração do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.3.5.1. Marco do IBGE 
 
 
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
32.3.5.2. MARCOS DE PROJETO 
 
MARCOS N E H geom. N E LATITUDE (S) LONGITUDE (W)
RN-01 450.122,735 29.741,886 265,422 7.850.072,228 711.439,518 -19 25' 56,99962'' -54 59' 10,11418''
RN-02 450.154,435 29.685,026 268,631 7.850.103,931 711.382,651 -19 25' 55,99046'' -54 59' 12,07586''
RN-03 451.278,989 29.548,142 283,863 7.851.228,611 711.245,748 -19 25' 19,47479'' -54 59' 17,21823''
RN-04 451.366,849 29.606,605 283,590 7.851.316,481 711.304,217 -19 25' 16,59559'' -54 59' 15,24966''
RN-05 451.936,635 30.026,253 280,146 7.851.886,336 711.723,907 -19 24' 57,90783'' -54 59' 01,09543''
RN-06 451.978,518 30.058,863 277,673 7.851.928,224 711.756,520 -19 24' 56,53348'' -54 58' 59,99462''
RN-07 453.078,606 30.198,622 209,673 7.853.028,440 711.896,281 -19 24' 20,70805'' -54 58' 55,64665''
RN-08 453.219,094 30.201,010 204,712 7.853.168,944 711.898,667 -19 24' 16,13882'' -54 58' 55,62125''
RN-09 454.570,212 30.342,148 204,785 7.854.520,221 712.039,794 -19 23' 32,14989'' -54 58' 51,32750''
RN-10 454.669,967 30.371,152200,393 7.854.619,989 712.068,799 -19 23' 28,89501'' -54 58' 50,37369''
RN-11 455.955,430 29.884,022 188,745 7.855.905,586 711.581,577 -19 22' 47,28038'' -54 59' 07,58207''
RN-12 456.102,596 29.872,475 188,236 7.856.052,768 711.570,024 -19 22' 42,49929'' -54 59' 08,03674''
RN-13 457.594,543 29.173,396 186,828 7.857.544,857 710.870,813 -19 21' 54,25016'' -54 59' 32,58696''
RN-14 457.627,248 29.213,765 186,524 7.857.577,567 710.911,186 -19 21' 53,17136'' -54 59' 31,21687''
RN-15 458.490,990 28.988,060 197,032 7.858.441,394 710.685,420 -19 21' 25,16997'' -54 59' 39,29485''
RN-16 458.549,477 28.971,793 197,868 7.858.499,887 710.669,148 -19 21' 23,27426'' -54 59' 39,87553''
MS-06 450.000,000 30.000,000 252,150 7.849.949,479 711.697,661 -19 26' 00,89240'' -54 59' 01,21771''
TOPOGRÁFICA GEOGRÁFICAUTM
 
 
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                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
MARCOS N E H geom. N E LATITUDE (S) LONGITUDE (W)
RN‐01 450.122,735 29.741,886 265,422 7.850.072,228 711.439,518 ‐19 25' 56,99962'' ‐54 59' 10,11418''
RN‐02 450.154,435 29.685,026 268,631 7.850.103,931 711.382,651 ‐19 25' 55,99046'' ‐54 59' 12,07586''
RN‐03 451.278,989 29.548,142 283,863 7.851.228,611 711.245,748 ‐19 25' 19,47479'' ‐54 59' 17,21823''
RN‐04 451.366,849 29.606,605 283,590 7.851.316,481 711.304,217 ‐19 25' 16,59559'' ‐54 59' 15,24966''
RN‐05 451.936,635 30.026,253 280,146 7.851.886,336 711.723,907 ‐19 24' 57,90783'' ‐54 59' 01,09543''
RN‐06 451.978,518 30.058,863 277,673 7.851.928,224 711.756,520 ‐19 24' 56,53348'' ‐54 58' 59,99462''
RN‐07 453.078,606 30.198,622 209,673 7.853.028,440 711.896,281 ‐19 24' 20,70805'' ‐54 58' 55,64665''
RN‐08 453.219,094 30.201,010 204,712 7.853.168,944 711.898,667 ‐19 24' 16,13882'' ‐54 58' 55,62125''
RN‐09 454.570,212 30.342,148 204,785 7.854.520,221 712.039,794 ‐19 23' 32,14989'' ‐54 58' 51,32750''
RN‐10 454.669,967 30.371,152 200,393 7.854.619,989 712.068,799 ‐19 23' 28,89501'' ‐54 58' 50,37369''
RN‐11 455.955,430 29.884,022 188,745 7.855.905,586 711.581,577 ‐19 22' 47,28038'' ‐54 59' 07,58207''
RN‐12 456.102,596 29.872,475 188,236 7.856.052,768 711.570,024 ‐19 22' 42,49929'' ‐54 59' 08,03674''
RN‐13 457.594,543 29.173,396 186,828 7.857.544,857 710.870,813 ‐19 21' 54,25016'' ‐54 59' 32,58696''
RN‐14 457.627,248 29.213,765 186,524 7.857.577,567 710.911,186 ‐19 21' 53,17136'' ‐54 59' 31,21687''
RN‐15 458.490,990 28.988,060 197,032 7.858.441,394 710.685,420 ‐19 21' 25,16997'' ‐54 59' 39,29485''
RN‐16 458.549,477 28.971,793 197,868 7.858.499,887 710.669,148 ‐19 21' 23,27426'' ‐54 59' 39,87553''
MS‐06 450.000,000 30.000,000 252,150 7.849.949,479 711.697,661 ‐19 26' 00,89240'' ‐54 59' 01,21771''
TOPOGRÁFICA GEOGRÁFICAUTM
 
 
 
 
 
 
 
 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS 
 
 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.4. ESTUDOS GEOTÉCNICOS 
Os Estudos Geotécnicos foram realizados ao longo do traçado implantado, referenciados 
nos Estudos Geológicos e envolveram as seguintes atividades: 
Para o Estudo do Subleito foram coletadas amostras ao longo do eixo do Projeto, 
encaminhadas para o laboratório de solos onde foram ensaiadas, os resultados dos ensaios de 
caracterização (limite físico e granulometria), compactação e ISC, estão apresentados neste 
documento. 
O greide de terraplenagem foi definido e determinadas as indicações das áreas de corte e 
aterro, os locais de empréstimo para terraplenagem, e as equipes de laboratório seguindo essas 
definições coletaram os materiais nos locais definidos para caixas de empréstimos para ensaios 
de caracterização, índices físicos, compactação e ISC. 
A Sub-base será executada com solo estabilizado granulometricamente sem mistura 
(arenito) e a base com solo estabilizado granulometricamente sem mistura. 
Foi considerada para sub-base e base uma DMT de 7,050 Km . 
Com relação à pedreira foi indicada a pedreira localizada em Campo Grande (MS) e 
considerada a DMT de 175,050 km e a areia comercial de Rochedo (MS) com DMT de 81,050 km. 
O trecho em estudo atravessa a formação geológica do Grupo Paraná, com predominância 
de solo arenitos finos, folhelhos sílticos e argilosos. 
A vegetação predominante são os cerrados com espécimes de médio porte, campos de 
pastagem e mata ciliar ao longo dos rios. 
Observações mais detalhadas a respeito da litologia, posição estratigráfica e sobre a 
morfologia da área, encontram-se citadas nos Estudos Geológicos, capítulo 3.5., deste volume. 
 
3.4.1. Objetivo 
Os Estudos Geotécnicos para o trecho em questão foram realizados com o objetivo de 
determinar e oferecer elementos técnicos necessários para elaboração dos projetos de 
terraplenagem e pavimentação. 
Os serviços de campo relativos aos Estudos Geotécnicos se resumiram aos Estudos de 
Subleito e os Estudos para Jazidas de Materiais Granulares, em que foram coletadas amostras 
para realização de ensaios em laboratórios, cujos procedimentos, resultados e suas análises 
estão de acordo com as normas para projetos rodoviários. 
Embasado nos Estudos Geotécnicos do Sub-Leito e caixas de empréstimo, o projetista 
identificou as ocorrências de solos marginais ao corpo estradal existente e indicou onde deverão 
ser executados os empréstimos, limite de altura de corte, estabilidade dos taludes, assim como a 
observação do nível do lençol freático. 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
3.4.2. Metodologia 
A metodologia adotada para coleta, transporte, preparação e ensaios das amostras 
extraídas e transcritas do Manual de Pavimentação do DNIT e Manual de Métodos de Ensaios do 
DNIT, assim como das normas vigentes da A.B.N.T.. 
 
3.4.3. Estudo do Subleito 
 Para conhecimento dos solos ocorrentes ao longo do alinhamento do eixo projetado, 
foram efetuados furos de sondagem a trado e a pá e picareta, tendo sido coletadas amostras de 
acordo com o plano de sondagem previamente elaborado, com espaçamento máximo de 400 
metros. 
Vale observar que os furos de sondagem foram executados em função de um greide 
preliminar estando à altura mínima nunca inferior a 2,00 metros abaixo do provável greide do 
projeto geométrico. 
Todas as amostras coletadas nos furos de sondagem foram ensaiadas para classificação 
(HRB), caracterização e determinação do ISC. 
Foram realizadas determinações da densidade natural à margem da plataforma existente e 
nas caixas de empréstimo para a determinação do fator de empolamento quando da realização do 
Projeto de Terraplenagem. 
 
3.4.4. Ensaios 
Os ensaios foram executados conforme metodologia, anteriormente, citada e constituem-
se em: 
a) Ensaios de Caracterização 
• Umidade Higroscópica 
• Limite de Liquidez 
• Limite de Plasticidade 
• Granulometria por peneiramento 
• Índice de Plasticidade 
• Índice de Grupo 
• Classificação segundo o H.R.B. 
 
b) Ensaios de Compactação 
Necessário para a determinação do grau de umidade ótima, quando o solo atinge a sua 
densidade máxima ao ser submetido a um processode compactação. Este ensaio é realizado a 
uma energia do Proctor Normal para o material natural do Sub-Leito e Proctor Modificado para o 
material granular da base e sub-base. 
 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
c) Ensaio de I.S.C. e Expansão 
Realizado para determinação de índices que determinarão em estudo estatístico, a 
espessura do pavimento e mesmo para selecionar materiais nobres que farão parte do mesmo. 
3.4.5. Ocorrência de materiais nobres 
Apresentamos os croquis de localização das jazidas de materiais granulares a serem 
utilizados na estrutura do pavimento (Base e Sub-Base). 
3.4.5.1. Pedreira 
Para atender o volume das obras, foi prevista a obtenção de pedra britada de pedreira 
comercial em exploração, localizada a 96,000 km de Rochedo, distante do trecho cerca de 172,00 
km. 
3.4.5.2. Areais 
A areia poderá ser obtida do Areal comercial de Rochedo, distante cerca de 76,000 km do 
trecho em projeto. 
3.4.5.3. Caixas de Empréstimos 
A localização e o posicionamento das caixas de empréstimo foram definidas conforme as 
características do greide de terraplenagem. 
 
3.4.6. Resultados Obtidos 
 A seguir são apresentados os Boletins de Sondagem e Resumo de Resultados de 
Ensaios, das amostras coletadas do subleito e jazidas de arenito. 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.6.1. Boletins de Sondagem do Sub-leito 
 
 
 
 
 
 
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                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE
160 LE --
0,00 - 0,10 Areia lavada
0,10 - 1,50 Argila pouco arenosa amarelada
1,50 - 2,00 Argila pouco arenosa, muito dura, amarelada
--
0,00 - 0,15
--
0,00 - 0,10
0,10 - 2,00
Revestimento primário (Laterita marrom)
0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
LD
Argila pouco arenosa marrom
Areia lavada
LD
EX
Areia lavada
Argila pouco arenosa clara
140 EX
0,00 - 0,10
0,10 - 2,00
0,15 - 2,00
120
100 --
Argila pouco arenosa amarelada
Areia lavada
Revestimento primário (Laterita marrom)
Argila pouco arenosa marrom
Argila pouco arenosa amarelada
80 --
EX
0,00 - 0,15
20
40 --
--
0,10 - 1,00
LE
LE
Areia lavada
FOLHA nº
 BOLETIM DE SONDAGEM 
 LABORATÓRIO DE SOLOS
Areia siltosa, marrom
Areia siltosa, muito dura, marrom
EX
0,00 - 0,15
0,15 - 2,00
0,00 - 0,15
1,00 - 2,00
0,15 - 2,00
SOLICITANTE: RODOVIA: MS/080
EXTENSÃO: EXTENSÃO: 10,100 Km
Areia lavada
CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
60 --
0
DATA: OBS. : SUB LEITO
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E 
EMPREENDIMENTOS - AGESUL
Areia lavada0,00 - 0,10
0,00 - 0,10
Areia siltosa, muito compacta clara
--
0,10 - 2,00
45 
  
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE
 LABORATÓRIO DE SOLOS FOLHA nº
 BOLETIM DE SONDAGEM 
RODOVIA: MS/080 SOLICITANTE: 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULIN AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E 
EMPREENDIMENTOS - AGESULEXTENSÃO: EXTENSÃO: 10,100 Km
OBS. : SUB LEITO DATA: 
CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
180 EX --
0,00 - 0,15 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
200 LD --
0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
220 EX --
0,00 - 0,15 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,15 - 2,00 Argila siltosa marrom
240 LE --
0,00 - 0,20 Areia lavada
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa marrom
260 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
280 LD --
0,00 - 0,15 Areia lavada
0,15 - 2,00 Arenito siltoso amarelado
300 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
320 LE --
0,00 - 0,20 Areia lavada
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
340 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primário (Laterita marrom)
0,20 - 1,50 Argila pouco arenosa amarelada
1,50 - 2,00 Arenito siltoso, muito compacto, amarelado  
46 
  
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
FURO/ESTACA POSIÇÃO NA PROFUNDIDADE
 LABORATÓRIO DE SOLOS FOLHA nº
 BOLETIM DE SONDAGEM 
RODOVIA: MS/080 SOLICITANTE: 
TRECHO: CAMPO GRANDE - ROCHEDO AGENCIA ESTADUAL DE GESTÃO E 
EMPREENDIMENTOS - AGESULEXTENSÃO: 76 Km
OBS. : SUB LEITO DATA: MARÇO / 2010
CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
360 LD --
0,00 - 0,20 Areia lavada
0,20 - 2,20 Argila pouco arenosa amarelada
380 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom)
0,20 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
400 LE --
0,00 - 0,15 Areia lavada
0,15 - 2,10 Arenito Siltoso marrom
420 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom)
0,20 - 1,80 Argila pouco arenosa amarelada
440 LD --
0,00 - 0,15 Areia lavada
0,15 - 2,00 Argila pouco arenosa amarelada
460 EX --
0,00 - 0,20 Revestimento primario (Laterita marrom)
0,20 - 1,20 Argila pouco arenosa amarelada
1,20 - 2,00 Laterita marrom
480 LE --
0,00 - 0,15 Revestimento primario (Laterita marrom)
0,15 - 1,60 Argila pouco arenosa amarelada
1,60 - 2,00 Laterita marrom
500 LD --
0,00 - 0,10 Revestimento primario (Laterita marrom)
0,10 - 1,65 Argila pouco arenosa amarelada
1,65 - 2,00 Laterita marrom  
47 
  
                                                                   VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4.6.2. Resumo dos Ensaios do Sub-leito 
 
 
48 
     
                                                                  VOLUME 01 – RELATÓRIO DO PROJETO E DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA 
RODOVIA: MS 080 
TRECHO: RIO NEGRO – ENTRº MS 228 (POSTO BRAULINO) 
 
 
Resumo dos Resultados dos Ensaios 
Rodovia: MS/080 Trecho: Rio Negro - Entrº MS/228 (Braulino) 
Serviço Sub leito Energia: P.N. 
Furo/Estaca 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 
Amostra 
Registro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 
Profundidade 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 
 
LL NP NP 25,3 32,2 33,1 25,8 29,3 31,4 28,3 26,2 37,2 39,7 33,2 
IP NP NP 9,2 9,9 8,5 10,1 6,2 6,3 9,1 9,2 11,2 10,2 10,2 
G
r
a
n
u
l
o
m
e
t
r
i
a
 
p
a
s
s
a
n
d
o
 
2" 
1-1/2" 
1" 
3/8" 
Nº4 
Nº10 100,0 100,0 100,0

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