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Semana 7 , 8 e 9 av2(antigos)

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Semana 7-(OAB) Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública (Trecho do acórdão proferido no processo 2001. 02010156069/RJ 8ª Turma do TRF2ª Região- Remessa ex-officio 263705). Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente: 
a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê? 
R- Tendo em vista que atitude extintiva revogatória se dá por desnecessidade pública e não por ilicitudes, caberá ao poder judiciário revogar tão somente atos administrativos por ele praticado quando do exercício de função pública atípica. Sendo assim, não pode o judiciário revogar atos de outros poderes sob pena de lesão direta a separação constitucionalmente definida entre esses, conforme art. 2º do texto constitucional. 
 b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administrativo 
R- Diante do princípio da auto tutela já estudado, se faz plenamente possível o uso da revogação pela administração pública, contudo, aqueles atos de natureza vinculada dada sua característica de definitividade não poderão ser atingidos por tal forma extintiva a não ser que se venha por revogar a base legal que os legitima, o que mesmo assim terá que manter aquilo que já fora legitimamente concedido. 
c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos? 
R- Na revogação dada a produção de efeitos até sua aplicação considera o ex-nunc. Já na anulação apesar da modulação entre nulo e anulável, opera-se o efeito ex-tunc dada a retroatividade que atinge o momento originário do ilícito.
Semana 8 (OAB / FGV) A empresa W .Z.Z. Construções Ltda.,vem a se sagrar vencedora de licitação, na modalidade tomada de preço. Passado um mês, a referida empresa vem a celebrar o contrato de obra, a que visava à licitação. Iniciada a execução, que se faria em quatro etapas, e quando já se estava na terceira etapa da obra, a Administração constata erro na escolha da modalidade licitatória, pois, diante do valor, esta deveria seguir o tipo concorrência. Assim, com base no art. 49, da Lei nº 8666/93, e no art. 53, da L ei nº 9784/98, declara a nulidade da licitação e do contrato, notificando a empresa contrata da para restituir os valores recebidos, ciente de que a decisão invalidatória produz efeitos ex tunc. Agiu corretamente a Administração? Teria a empresa algum direito? 
R- A atitude adotada pelo poder público deve ser considerada correta, tendo em vista a ilegalidade insanável ante a escolha equivocada da modalidade licitatória, o que nos termos dos arts. 49 e 59 da lei 8.666/93, enseja a anulação refletiva do contrato dada a nulidade do procedimento licitatório. É bem verdade que a empresa contratada já tendo efetuado parte da obra poderá pugnar de forma legitima, uma vez que não contribuiu para os ilícitos, nos termos do p. único do art. 59 da lei 8.666/93 a respectiva reparação pecuniária a este respeito.
Semana 9 (OAB / FGV) - O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de serviço público, preocupa do com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com argumentação de defesa já elaborada , decide contratar, por inexigibilidade de licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o patrocínio judicial das causas. Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a viabilidade jurídica da contratação direta.
R- Houve nítida malversação do instituto da inexigibilidade, uma vez que, conforme dispõe o ar t. 25, II e o art. 13, IV todos da lei 8.666/93, não restou configurada a natureza singular da atividade em questão o que torna ilegal tal contratação. 
 b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execução contratual, é juridicamente possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço pelo dano causado ao erário? 
R- Quanto a possível responsabilização em sede solidária do agente e do prestador envolvido no superfaturamento a expressa previsão legal do art. 25, II da lei 8.666/93.

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