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Universidade Federal de Uberlândia – UFU Faculdade de Ciências Contábeis - FACIC DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E CONTABILIDADE COMERCIAL Apresentação Docente Profª. Ms. Vanessa Ramos da Silva Graduação em Ciências Contábeis Mestre em Ciências Contábeis – Linha Controladoria e-mail: vanessaramossilva@hotmail.com Apresentação Disciplina Disciplina: Legislação e Contabilidade Comercial – LCC (Cód.: GCC013) Período: 3º Carga Horária: 60 horas Aulas: Segunda-feira (3º e 4º Horários) Sexta-feira (3º e 4º Horários) Objetivos e Ementa � Objetivos: Ao final da disciplina o aluno deverá estar familiarizado com os procedimentos legais e contábeis relacionados com a constituição e operações iniciais de uma empresa comercial bem como, com a maioria das operações especiais que envolvem o funcionamento de uma empresa comercial. Objetivos e Ementa � Ementa: 1. Sociedades comerciais; 2. Constituição de sociedades comerciais; 3. Plano de contas; 4. Operações especiais; 5. Operações com filiais; 6. Folha de pagamento; 7. Operações financeiras. Descrição do Programa 1. Sociedades comerciais Conceito Sociedade por quotas de responsabilidade limitada Sociedade por ações 2. Constituição de sociedades Contrato social Estatuto Procedimentos legais para constituição de sociedade comercial Operações iniciais de instalação Descrição do Programa 3. Plano de contas O sistema de escrituração contábil Organização do setor contábil Técnicas de elaboração do plano de contas 4. Operações especiais Arrendamento mercantil Bens adquiridos através de consórcios Venda para entrega futura Exportação e Importação Descrição do Programa 5. Operações com filiais Conceito Aspectos legais para instalação e funcionamento Processos de contabilização 6. Folha de Pagamento Procedimento de elaboração: INSS, imposto de renda, contribuição sindical, salário maternidade, salário família, FGTS, seguro de acidente do trabalho Contabilização Descrição do Programa 7. Operações financeiras Descontos Empréstimos Operações de factoring Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, J. Carlos. Contabilidade Comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Complementar: EQUIPE Professores da USP. Contabilidade Introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1991 HIGUCHI, Hiromi e HIROYUKI, Celso. Imposto de Renda das Empresas. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2003. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. Bibliografia Complementar: RUSSO, Francisco e OLIVEIRA, Nelson. Manual Prático de Constituição de Empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SANTOS, J. Luiz e SCHIMIDT, Paulo. Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2002. SILVA, Lázaro Rosa; BRITO, Valmir Bezerra de. O Novo Código Civil para Contadores. 2. ed. São Paulo: IOB Thomson, 2004. SOUZA, Acilon Batista. Contabilidade de Empresas Comerciais. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Sistema Avaliativo 70% Prova 30% Trabalho Sistema Avaliativo � Provas Integral Duas provas obrigatórias, nas datas indicadas abaixo: � 1ª prova: 07/05 (valor = 35,0 pontos)* � 2ª prova: 29/06 (valor = 35,0 pontos)* *Podendo sofrer alterações, datas e pontuação. Sistema Avaliativo � Provas Noturno Duas provas obrigatórias, nas datas indicadas abaixo: � 1ª prova: 07/05 (valor = 35,0 pontos)* � 2ª prova: 02/07 (valor = 35,0 pontos)* *Podendo sofrer alterações, datas e pontuação. Sistema Avaliativo � Atividades avaliativas Serão realizadas atividades em sala de aula, valendo até 10 pontos*. *Datas de entrega: diversos. Trabalho Folha de Pagamento – Valor 20,0 pontos*. *Início de apresentação (previsto): em 28/05/2018. Importante � Frequência (horário da chamada) � Não realização da prova � Não realização - Atividades em sala de aula � Conversa em sala de aula � Uso de Celular � Alunos de outra sala - ouvinte Contabilidade Comercial 18 Contextualização O que é comércio? Basicamente, entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma mercadoria por outra. 19 Dinheiro ou direitos Mercadorias (IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 3) Contextualização Entidades mercantis � Atacadistas: Comercializam mercadorias destinadas a outras entidades (mercantis, industriais e/ou prestadoras de serviços). � Varejistas: Comercializam mercadorias destinadas aos consumidores finais. � Entidades de comissionados: Comercializam mercadorias por conta de terceiros. 20 (IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 4 ) Operações com mercadorias As principais operações com mercadorias são: � compra de mercadorias; � venda de mercadorias. Contudo, além dessas, as empresas mercantis realizam uma série de outras transações. 21 Operações com mercadorias � devoluções de compras; � devoluções de vendas; � concessão de descontos incondicionais; � obtenção de descontos incondicionais. 22 Operações com mercadorias D. R. E. + RECEITA BRUTA DE VENDAS ( - ) DEDUÇÕES = RECEITA LÍQUIDA ( - ) C. M. V. = LUCRO BRUTO ( +/- ) REC./DESP. OPER. E NÃO OPER. = LUCRO LÍQUIDO 23 Operações com mercadorias D. R. E. + RECEITA BRUTA DE VENDAS ( - ) DEDUÇÕES = RECEITA LÍQUIDA ( - ) C. M. V. = LUCRO BRUTO ( +/- ) REC./DESP. OPER. E NÃO OPER. = LUCRO LÍQUIDO 24 R.C.M. Resultado Com Mercadorias Operações com mercadorias � Se, RCM = LUCRO BRUTO, temos: 25 + RECEITA BRUTA DE VENDAS - DEDUÇÕES - C. M. V. Operações com mercadorias � Detalhando melhor a apuração do RCM: 26 Deduções da Receita Bruta + RECEITA BRUTA DE VENDAS - DEVOLUÇÕES DE VENDAS - ABATIMENTOS - IMPOSTOS SOBRE VENDAS - C. M. V. CMV 9.750 27 Operações com mercadorias � Assim, ao apurarmos o “Resultado do Exercício”(ARE), teremos: Vendas Canceladas 1.000 Abatimentos S/ Vendas 200 Receita de Vendas 20.000 R.C.M A.R.E 20.000 Impostos S/ Vendas 3.300 20.000 3.300 3.300 1.000 1.000 200 200 9.750 9.750 14.250 20.000 5.750 5.750Despesas Demais Receitas CMV 9.750 28 Operações com mercadorias Vendas Canceladas 1.000 Abatimentos S/ Vendas 200 Receita de Vendas 20.000 R.C.M A.R.E 20.000 Impostos S/ Vendas 3.300 20.000 3.300 3.300 1.000 1.000 200 200 9.750 9.750 14.250 20.000 5.750 5.750Despesas Demais Receitas Conta de “Dedução da Receita Bruta” Conta de “Dedução da Receita Bruta” Conta de “Dedução da Receita Bruta” 29 Operações com mercadorias Vendas Canceladas 1.000 Abatimentos S/ Vendas 200 Impostos S/ Vendas 3.300 3.300 1.000 200 Impostos S/ Vendas “a recolher” 3.300 Lembre-se: Este valor representa a transferência do saldo desta conta para o ARE. Conta de Passivo 1.000 Lembre-se: Este valor representa a transferência do saldo desta conta para o ARE. Conta de Ativo Lembre-se: Este valor representa a transferência do saldo desta conta para o ARE. Caixa (P/ venda à vista) ou Clientes (P/ venda a prazo) 200 Conta de Ativo Caixa (P/ venda à vista) ou Clientes (P/ venda a prazo) Operações com mercadorias � Para tanto, basicamente, precisamos responder duas perguntas: 1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias? 2) Como controlar os estoques e atribuir valor às mercadorias vendidas? 30 (MARTINS, 2003, p. 117) Operações com mercadorias 1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias?A regra é simples: Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso ou em condições de venda incorporam-se ao valor desse ativo. 31 (MARTINS, 2003, p. 117) Operações com mercadorias 1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias? Assim, se uma mercadoria foi adquirida para revenda, integram seu valor no ativo todos os gastos suportados pela empresa para colocá-lo em condições de venda; se o adquiriu para consumo ou uso, fazem parte do montante capitalizado todos os gastos incorridos até seu consumo ou utilização. 32 (MARTINS, 2003, p. 117) Operações com mercadorias 1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias? � Exemplos: • Fretes e carretos pagos pelo comprador; • Seguros pagos pelo comprador. � IMPORTANTE: Se estes gastos forem realizados pelo fornecedor, eles não integrarão o custo das mercadorias. Pois, serão tratados como despesas de venda pelo fornecedor. 33 Operações com mercadorias 2) Como controlar os estoques e atribuir valor às mercadorias vendidas? � Estudaremos, inicialmente, 02 sistemas de inventário (controle de estoques) para controle dos estoques de mercadorias destinadas à venda e identificação do “Custo das Mercadorias Vendidas”. 34 Sistemas de Inventário �Inventário Permanente �Inventário Periódico Operações com mercadorias Inventário Permanente Inventário Periódico A empresa controla seu estoque de mercadorias a cada transação. Assim, a cada compra, seu custo é incluído no estoque; a cada venda, seu custo é diminuído do estoque; permitindo que o seu saldo e o CMV sejam conhecidos constantemente. A empresa elabora o inventário físico das mercadorias somente no final de cada período. Uma vez apurado o valor final do estoque, a empresa o subtrai do valor das compras e do estoque inicial para obter o CMV. 35 Operações com mercadorias 36 � Se as empresas pudessem comprar sempre aos mesmos preços ou não possuírem estoques finais, não seriam necessários critérios para se atribuir valor aos estoques e, consequentemente, apurar o CMV. Assim, podemos identificar duas variáveis básicas que influenciam no valor dos estoques e no CMV: I. As compras e os respectivos preços; II. A forma pela qual baixamos dos estoques as mercadorias vendidas. Classificação das Sociedades 37 Classificação das Sociedades 38 � Sociedade é o contrato em que duas pessoas ou mais se obrigam a conjugar esforços ou recursos para a consecução de um fim comum, ou celebram contrato de sociedade as pessoas que se obrigam a contribuir com bens e serviços para exercício de atividade econômica e a partilha dos resultados. (IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 4 ) As sociedades no Novo Código Civil � Código Civil de 10-1-2002, entrou em vigor 11-1-2003 e foi prorrogado por algumas vezes. A partir de 11- 1- 2006 as sociedades, associações, fundações tiveram que se adequarem ao novo Código Civil. 39 Conceito de Empresário segundo novo código civil � Empresário: Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Para exercício da atividade econômica o empresário deverá efetuar inscrição na junta Comercial. Atividades empresariais: Indústria, Comércio, prestação de serviços. 40 Conceito de Empresário segundo novo código civil � Não Empresário: Quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que seja com auxílio de colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 41 Divisão das Sociedades - novo código civil: Empresária e Simples � Empresária: A sociedade que tem por objetivo o exercício de atividade própria de empresário � Simples: todas as demais. Sobretudo, aquela que explora atividade de prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa. 42 Classificação das Sociedades � Sociedade não personificada: Pode ser constituída oral ou documental, porém não formalizou o arquivamento ou registro � Sociedade Personificada: Legalmente constituída e registrada em órgão competente, adquirindo personalidade jurídica formal, podendo ser chamada de pessoa jurídica 43 Sociedades não personificada � Sociedade Comum: Explora uma atividade econômica, mas sem registro, sendo conhecida como sociedade de fato ou sociedade irregular. � Sociedade em Conta de Participação: É um contrato de investimento comum em que duas ou mais pessoas se reúnem para exploração de uma atividade econômica 44 Sociedade personificadas � Sociedades personificadas são legalmente constituídas e registradas em órgãos competentes. As sociedades personificadas dividem-se em Sociedade Empresária, Sociedade Simples e Cooperativas. 45 46 Sociedade Empresária � Sociedade em Comandita Simples: Tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidárias e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor da sua quota. O contrato social deve discriminar os comanditados e os comanditários. 47 Sociedade Empresária Sociedade Limitada � Mais de 90% das empresas no Brasil são na forma limitada. � A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integração do capital social. � A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. 48 Sociedade Empresária Sociedade Limitada Dependem de deliberação dos sócios: � A aprovação das contas da Administração � A designação dos administradores, quando feita em separado; � A destituição dos administradores; � O modo de sua remuneração; � A modificação do contrato social; � A incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade � A nomeação e a destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas; � O Pedido de recuperação judicial 49 Sociedade em Comandita por Ações � O capital também dividido em ações � Lei das S/A � Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade, e como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade � podem ser empresarias ou não, sendo empresaria quando desempenhar atividade econômica referente à circulação de bens ou serviços, e não empresária quando tiver natureza não mercantil, somente por meio artístico ou cientifico � Em desuso 50 Sociedade Anônima � O capital divide-se em Ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. � Lei das Sociedades Anônimas 6.404/76 (alterações 11.638/07, 11.941/09 e 12.431/11) 51 Sociedade por Ações � Companhias que têm o capital social dividido em ações, e a responsabilidade dos acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas 52 Características Soc. Por Ações � É Sempre uma sociedade empresária � A sociedade é designada por denominações, acompanhada da expressão companhia ou sociedade anônima. � A companhia pode ter por objetivo participar de outras sociedades. 53 Constituição da S.A. � Subscrição, pelo menos de duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto; � Realização, como entrada, de 10% no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas, em dinheiro; � Depósitos, no Banco do Brasil, ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela CVM, da parte do capital realizado e dinheiro. 54 Tipos de S.A � Companhia Aberta: Captação de recursos é realizada junto ao público. Os valores mobiliários (ações ou debêntures) são admitidos à negociação em bolsas ou no mercado de balcão. � Companhia fechada: Obtém recursos entre os própriosacionistas para formação de seu capital próprio. 55 Tipos de S.A � Sociedade de Capital Autorizado: No estatuto, contém disposição que autoriza o aumento de capital até certo teto (capital autorizado) � Sociedade de Economia Mista: Sociedade Anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou da Administração indireta. 56 Sociedade de Economia Mista � Reveste-se da forma de Sociedade Anônima; � Há participação do Estado e de particulares no capital social; � Há participação ativa do Poder público na gestão da sociedade; � Tem finalidade de interesse público; � É criada por lei; 57 Tipos Ações � Ações Ordinárias: São ações comuns, desprovidas de restrições, POSSUEM DIREITO DE VOTO. � Ações Preferenciais: São aquelas que conferem preferência previamente declaradas, tais como: � Prioridade na distribuição de dividendos; e/ou � Prioridade no reembolso do capital 58 Tipos Ações Quanto à circulação, as ações podem ser: � Nominativas: presume-se inscrição do nome do acionista no livro de Registro das Ações Nominativas. � Endossáveis: Presume-se pela posse do título com base em série de endossos, mas o exercício do direito perante a companhia requer a averbação no livro de Registro das Ações Nominativas. 59 Nome empresarial � Firma: a essência dessa espécie de nome empresarial é o nome civil de um ou mais sócios. � Denominação: nesse caso, a essência do nome empresarial é o objeto da empresa, ou seja, o ramo de atividade desenvolvida. Se não constar o ramo de atividade não poderá ser denominação. Em outras palavras, na denominação tem que constar a atividade desenvolvida 60 Nome empresarial � Quem adota só firma: - empresário individual. Ex: Caetano Veloso; - sociedade em nome coletivo. Ex: Jair Melo & Tom Braz; Jair Melo & Cia; - sociedade em comandita simples. Ex: João Rui, Tim Maia, Lia Silva & Cia; Rui, Maia & Silva Chocolates; etc. 61 Nome empresarial � Quem adota só denominação: - sociedade anônima. Ex: Maremoto Eventos S.A.; Corcovado Produções Sociedade Anônima; Companhia de Shows Corcovado; 62 Nome empresarial � Quem pode adotar firma ou denominação: - sociedade limitada. expressão "limitada" ou "Ltda.". Ex: Tom Jobim & Cia. Ltda.; Jobim & Veloso Limitada; - sociedade em comandita por ações. É obrigatória a identificação do tipo societário pela locução "comandita por ações" ou "C.A." no início ou no fim do nome. Ex: Tom Jobim & Cia. C.A 63 OUTRAS MODALIDADES � MEI: Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 80.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. 64 Microempreendedor Individual � MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará R$ 52,70 (prestação de serviços) ou R$ 53,70 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. 65 OUTRAS MODALIDADES � EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas. 66 Nome empresarial: Firma OUTRAS MODALIDADES � EIRELI: A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. Esta modalidade passou a ser adotada a partir de 8 de janeiro de 2012. 67 Nome empresarial: Firma ou Denominação EIRELI: � Cabe ressaltar que o EIRELI tem a possibilidade de enquadramento em ME e EPP, nos termos previstos no art. 3º da LC 123/06. Além disso, destaca-se que um profissional da área intelectual, artística ou científica, que seja detentor de direitos patrimoniais de sua obra ou criação, poderá constituir EIRELI para a prestação de serviços e, assim, explorar comercialmente e diretamente a sua obra ou, ainda, poderá ceder tais direitos patrimoniais à EIRELI que preste esse tipo de serviço (art. 980-A,§5º, CC). 68 Diferença entre: 69 MEI EMPRESARIO INDIVIDUAL EIRELI Sociedade Simples � Exploração de atividade de prestação de serviço decorrentes de atividade intelectual: advogado, médicos, dentistas, contadores, dentre outros. � Natureza científica, literária, artística e intelectual. � Registradas em Cartório de registro civil de pessoas jurídicas. 70 Sociedade Simples � A sociedade simples dividem-se em: Sociedade limitada; Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade em Comandita Simples. 71 Transformações Societárias � Fusão: União de duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. � Incorporação: Uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. 72 Transformações Societárias � Cisão: é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. 73 Transformações Societárias � Art. 231 A incorporação, fusão ou cisão da companhia emissora de debêntures em circulação dependerá da prévia aprovação dos debenturistas, reunidos em assembleia especialmente convocada com esse fim. � 1º Será dispensada a aprovação pela assembleia se for assegurado aos debenturistas que o desejarem, durante o prazo mínimo de seis meses a contar da data de publicação das atas das assembleias relativas à operação, o resgate das debêntures de que forem titulares. 74 União de Empresas � Grupo de Sociedades � As sociedades controladas união de recursos e esforços para realizar seus objetivos. � O grupo de sociedades terá designação de “grupo de sociedade” ou “grupo” � Publicações consolidadas � Sociedade-comando: é exercido por uma sociedade HOLDING � Não há integração de sociedades 75 União de Empresas � Consórcio: Através de um contrato temporário ou não e sem personalidade jurídica, duas ou mais sociedades se unem com o objetivo de executar um empreendimento. Ex: obra pública, pesquisas. 76 União de Empresas � Coligadas: Uma sociedade é coligada a outra quando uma delas tem uma influência significativa sobre a outra empresa. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela presume que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada automaticamente uma coligada. 77 CPC 18 União de Empresas � Presunção de influência significativa 20% ou mais. � A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; 78 CPC 18 União de Empresas c) operações materiais entre o investidor e a investida; d) intercâmbio de diretores ou gerentes; e) fornecimentode informação técnica essencial. 79 CPC 18 União de Empresas � Controladas: a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. 80 União de Empresas � Subsidiária Integral: É aquela companhia que tem uma única sociedade brasileira (entende-se nesse conceito ter sede no Brasil e ser constituída de acordo com as leis brasileiras) como acionista. A sociedade subsidiária é aquela que é CONTROLADA por outra sociedade, mas tem outros sócios no seu quadro societário. Já a Subsidiária Integral, tem um ÚNICO ACIONISTA BRASILEIRO e consequentemente é controlada por este. 81 PLANO DE CONTAS 82 PLANO DE CONTAS � Estruturado de forma ordenada � Características: Tamanho da empresa, ramo de atividade que a empresa opera, sistema contábil, interesses dos usuários. 83 Codificação Plano de Contas � Inicia-se com a unidade 1 para todas as Contas do Ativo; com a unidade 2 para todas as contas do passivo; 3 para contas do patrimônio líquido; 4 para todas as contas de receita e deduções da receita e 5 para as contas dedutivas no Resultado (Custo, despesas, participações etc). 84 Codificação Plano de Contas � Em seguida, adiciona-se um segundo número que representará o grupo de contas do Ativo e do passivo. Exemplo: 1 Ativo 1.1 Ativo – Circulante 1.1.1 Ativo – Circulante – Caixa 1.1.2 Ativo – Circulante – Bancos 85 Codificação Plano de Contas 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.1.01.001 Caixa Matriz 1.1.1.01.002 Caixa Filial 1.1.1.02 Bancos conta movimento 1.1.1.02.001 Banco Bradesco 1.1.1.02.002 Banco Itaú 86 Arrendamento Mercantil - CPC 06 • Correspondente IAS 17 • Obrigatório para as Companhias Abertas pela Deliberação CVM nº 645/10 • Resolução CFC nº 1.304/10 aprova a NBC TG 06 – Operações de Arrendamento Mercantil. � Aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 Arrendamento mercantil Acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário, em troca de um pagamento ou séries de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado. 2 Suponha uma situação em que a Entidade A faz um contrato de arrendamento com a empresa B. Esse contrato tem prazo de 5 anos e estabelece que a Entidade A deverá pagar à Entidade B certa quantia em base mensal. Arrendamento 5 anos De que forma as Entidades A e B registrariam essa transação na escrituração mercantil de suas contabilidades? 3 Legislação � Artigo 179 da Lei 6.404/76, alterado pela Lei 11.638/07, no seu inciso IV menciona que devem fazer parte do ativo imobilizado “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. 4 Legislação �No entanto a Lei, em consonância com as regras internacionais, determina que para a adequada classificação contábil a essência deve se sobrepor a ̀ norma. PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA 5 CPC 06 – Arrendamento Mercantil Exemplos listados no CPC 06: Riscos: � Perdas decorrentes de capacidade ociosa ou obsolescência. � Perdas decorrentes de condições econômicas Benefícios: � Capacidade lucrativa durante a vida econômica do ativo � Ganhos gerados de valorização ou realização do valor residual 6 Classificação Leasing Financeiro: O arrendador transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Tem característica de FINANCIAMENTO. Obs.: o título de propriedade pode ou não vir a ser transferido Leasing operacional: Quando não transfere todos os riscos e benefícios. Tem característica de ALUGUEL. 7 O que se altera devido a classificação do arrendamento entre financeiro ou operacional? Contabilização no Arrendador e Arrendatário Lembrando que a classificação do arrendamento deve ser realizada no início do contrato 8 Critérios de classificação do Leasing Financeiro Alguns exemplos de indícios de classificação do leasing como financeiro, a lista não é exaustiva e sim exemplificativa. Caso não atenda a nenhum dos critérios de leasing financeiro o mesmo será considerado como operacional. 1. Ao final do contrato o bem será transferido para o locatário; 2. O locatário tem opção de compra do ativo por um preço mais baixo do que o valor justo no final do contrato do arrendamento; 3. Os ativos locados são de tal natureza especializada que apenas o locatário pode usá-los sem grandes modificações; 4. O prazo do arrendamento mercantil refere-se a maior parte da vida econômica do ativo, mesmo que a propriedade não seja transferida. 9 Leasing Operacional Contabilização na Arrendatária O valor pago como aluguel deverá ser classificado como DESPESA Não há reconhecimento do ativo arrendado, pois a substância da transação é a de um aluguel 10 Leasing Operacional Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como despesa na base da linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, exceto se outra base sistemática for mais representativa do padrão temporal do benefício do usuário. 11 Contabilização no Arrendador: Leasing Operacional Depreciável de acordo com as regras da IES 16 e sujeita ao teste de impairment O ativo é mantido no Imobilizado Recebimentos são considerados RECEITAS 12 Exemplo – Arrendamento Mercantil Operacional Empresa X aluga móveis e utensílios da Empresa Y, por 3 anos: � O valor total do contrato R$ 3.600 � Prestação mensal: � Durante o primeiro ano: R$ 130 mensal (valor total ano: 1560) � Durante o segundo ano: R$ 80 mensal (valor total ano: R$ 960) � Durante o terceiro ano: R$ 90 mensal (valor total ano: 1080) � A arrendatária reconhece a Despesa de Aluguel (mensalmente). 13 Leasing Financeiro Contabilização na Arrendatária: Reconhece-se um ATIVO e o seu respectivo PASSIVO, ambos correspondendo ao VALOR PRESENTE DAS PRESTAÇÕES Caso o Valor Justo do bem arrendado seja menor que o valor presente das prestações, este deverá ser o valor contabilizado MOMENTO DA CONTABILIZAÇÃO: COMPARA-SE VALOR JUSTO VALOR PRESENTE DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS 14 Taxa para desconto dos Fluxos 1º) Taxa implícita no contrato, Caso não seja praticável: 2º) Taxa Incremental 15 Contabilização - Arrendamento Financeiro �Quanto aos passivos, devem ser segregados em passivo circulante e não circulante, dependendo do prazo de pagamento das parcelas. � Deve‐se, ainda, separar no seu registro o valor dos juros a transcorrer como conta redutora da dívida. O encargo financeiro deve ser reconhecido a cada período, de acordo com o regime de competência, durante o prazo do arrendamento como despesa financeira. 16 �A mensuração do encargo financeiro deve corresponder ao cálculo exponencial e pro rata, ou seja, utilizando‐se juros compostos e determinados em função da decorrência do tempo. �Regime de Competência Contabilização - Arrendamento Financeiro 17 Leasing Financeiro - DEPRECIAÇÃO Contabilização na Arrendatária: 18 Contabilização no Arrendador: Leasing Financeiro O Ativo é reconhecido como um RECEBÍVEL, pelo investimento líquido do leasing Receitas financeiras são apropriadas conforme a passagem do tempo Recebimentos refletem baixas do recebível 19 Transaçãode Venda e Leaseback Empresa A Empresa B Venda da máquina X Arrendamento da máquina X Arrendamento mercantil Financeiro Arrendamento mercantil Operacional 20 Transação de Venda e Leaseback Se a transação de leaseback for: Arrendamento Financeiro: qualquer excesso de receita de venda obtido acima do valor contábil não deve ser imediatamente reconhecido como receita por um vendedor-arrendatário. =>valor deve ser diferido e amortizado durante o prazo do arrendamento mercantil 21 �Arrendamento Operacional: Se transação é estabelecida pelo valor justo, qualquer lucro ou prejuízo deve ser imediatamente reconhecido Transação de Venda e Leaseback 22 Universidade Federal de Uberlândia – UFU Faculdade de Ciências Contábeis - FACIC DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E CONTABILIDADE COMERCIAL 2 PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO EMPREGADO � Documentos necessários para registro do empregado: � Carteira de Trabalho e Previdência Social; (48 horas para devolvê-la ao empregado) � CPF; � Carteira de Identidade; � Título de eleitor; � Certificado de reservista ou prova de alistamento militar em caso de candidato masculino, dependendo da idade; � Comprovante de escolaridade (se o cargo exigir); � Cadastramento no PIS; 3 PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO EMPREGADO � Documentos necessários para registro do empregado: � Carteira de Habilitação profissional: quando a contratação exigir; � 01 Foto 3x4; � Certidão de nascimento dos filhos de até 14 anos ou inválidos de qualquer idade; � Caderneta de vacinação para os filhos de até 07 anos. � Comprovante escolar para os filhos com idade entre 7 a 14 anos. � Comprovante de residência; � Declaração escolar, quando menor estudante; � Exame Médico Admissional. 4 PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO EMPREGADO � Documentos acessórios: � Comprovação frequência escolar (crianças superiores a 7 anos/ frequência escolar mês de maio e novembro). � Declaração de Encargos de Família para fins de Imposto de renda (ver quem pode ser dependente). � Solicitação Vale transporte � Acordo de Compensação de Horas (Convenção Coletiva) 5 FOLHA DE PAGAMENTO FOLHA DE PAGAMENTO: Resumo dos pagamentos e descontos realizados por parte do empregador. � PROVENTOS: � Salário � Adicional Insalubridade, Periculosidade e Noturno � Repouso Semanal Remunerado � Ajuda de Custo (Combustível, viagem etc.) � Salário Família 6 FOLHA DE PAGAMENTO: PROVENTOS � PROVENTOS: � Salário: Não é só a importância fixa estipulada, mas também comissões, horas extras, gorjetas, gratificações e diárias para viagem que excedam 50% do salário percebido. � Horas extras: Não pode exceder a 2 horas diárias / pelo menos 50% superior à da hora normal. 7 Adicional: Noturno, Insalubridade e Periculosidade 8 � Adicional Noturno (período noturno: 22h às 5h) � Pelo menos 20% sobre o salário-hora diurno. � Hora de trabalho noturno é de 52 min e 30 segundos Exemplo: Um empregado trabalha das 15h até às 23:45 com 1 hora de descanso e ganha R$ 4,50 por hora. � Cálculo: 2 horas por dia com 20% de adicional noturno. � Tem-se, então, 6 horas, ganhando R$ 4,50 e 2 horas, ganhando R$ 5,40 por hora (R$ 4,50 + 0,90 de adicional noturno). Adicional: Noturno, Insalubridade e Periculosidade 9 � Adicional Noturno Exemplo: Se uma pessoa trabalhar das 22h às 5h em um determinado dia, sendo que o salário mensal dela (salário referente horas diurnas – 200 horas mensais) é de R$ 900,00, quanto receberia de adicional noturno? � 7 horas efetivas* 60 min = 420 minutos � 420 min/52,5 = 8 horas noturnas � Salário base = R$ 900,00 � Salário hora = R$ 900,00/200h = 4,50/hora � Adicional noturno = 4,50*20% = 0,90/hora � Valor da hora noturna = 4,50 + 0,90 = 5,40 � 8 horas trabalhadas * 5,40 = 43,20 (horas normais = 7h * 4,50 = 31,50) Adicional: Noturno, Insalubridade e Periculosidade 10 � Adicional Insalubridade � CLT: Calculado em cima do salário mínimo vigente � Súmula do STF: salário profissional ou piso da categoria. 10% para insalubridade no grau mínimo. 20% para insalubridade no grau médio. 40% para insalubridade no grau máximo. � O Adicional de insalubridade pago em caráter permanente integra o salário para todos efeitos (Férias / 13º salário e Aviso indenizado, nestes casos salário mínimo vigente em cada época). Adicional: Noturno, Insalubridade e Periculosidade 11 � Adicional Periculosidade � 30% do salário efetivo, não incidindo esse percentual sobre gratificações, prêmios ou participações no lucro. Exemplo: Empregado fez 30 horas extras durante o mês e ganha por hora R$ 4,00; com os 50% do adicional extraordinário a hora extra é de R$ 6,00. O adicional incide apenas sobre o valor hora base (R$ 4,00) e não sobre R$ 6,00. � Portanto, temos 30h * R$ 1,20 (30% de R$4,00) = R$ 36,00 � Não 30h * R$ 1,80 (30% de R$6,00) = R$ 54,00 Salário Maternidade, Salário Família e Seguro de Acidente do Trabalho 12 � Salário Maternidade: O salário-maternidade é um benefício pago aos segurados no caso de nascimento de filho ou de adoção de criança. � Quem tem direito: Empregado; Empregado doméstico; Trabalhador avulso; Contribuinte individual ou facultativo; Segurado especial (rural). Evento gerador Tipo de trabalhador Onde pedir? Quando pedir? Como comprovar? PARTO Empregada (só de empresa) Na empresa A partir de 28 dias antes do parto Certidão de nascimento ou de natimorto Atestado médico (caso se afaste 28 dias antes do parto) Desempregada INSS A partir do parto Certidão de nascimento Demais seguradas e MEI INSS A partir de 28 dias antes do parto Certidão de nascimento ou de natimorto Atestado médico (caso se afaste 28 dias antes do parto) ADOÇÃO Todos os adotantes INSS A partir da adoção ou guarda para fins de adoção Termo de guarda ou certidão nova ABORTO NÃO CRIMINOSO Empregada (só de empresa) Na empresa A partir da ocorrência do aborto Atestado médico comprovando a situação Demais trabalhadoras INSS Salário Maternidade, Salário Família e Seguro de Acidente do Trabalho 14 � Salário Família: É um benefício previdenciário a que têm direito os trabalhadores com salário mensal de até R$ 1.292,43 Obs.: quando o pai e a mãe forem segurados ambos têm direito ao salário família. COTA SALÁRIO FAMÍLIA Categoria Salário contribuição do trabalhador Cota do salário família FAIXA 1 ATÉ R$ 859,88 R$ 44,09 (por filho) FAIXA 2 DE R$ 859,89 A R$ 1.292,43 R$ 31,07 (por filho) FAIXA 3 ACIMA DE R$ 1.292,44 NÃO TEM DIREITO Tipo de trabalhador Onde pedir? Requisitos Empregado (só de empresa) Na empresa Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade Ter remuneração mensal abaixo do valor estipulado pela lei Empregado doméstico Direto com o empregador Trabalhador avulso Sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra em que esteja vinculado Trabalhador aposentado No INSS Salário Maternidade, Salário Família e Seguro de Acidente do Trabalho 16 � Salário Família: Obs.: � O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados. � Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família. Salário Maternidade, Salário Família e Seguro de Acidente do Trabalho 17 � Seguro Acidente do Trabalho (SAT): contribuição que as empresas pagampara custear benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho (ocorre pelo exercício do trabalho) ou doença ocupacional (relacionada à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho ). OUTROS PROVENTOS � Diárias para viagem: Valores pagos de maneira habitual para cobrir despesas de transporte, alimentação, alojamentos e etc. necessários à execução de serviço externo. Integra o valor do salário se exceder 50% do salário recebido. � Ajuda de Custo: Parcela indenizatória paga em uma única vez e tendo como objetivo prover despesas extraordinárias com viagens ou mudanças. Não integra valor do salário! 18 OUTROS PROVENTOS � Repouso Semanal remunerado: direito garantido a todo empregado urbano e rural. São 24 horas consecutivas de descanso, preferencialmente aos domingos. � Empregado comissionado: É devida a remuneração do repouso semanal e dias feriados ao empregado comissionado. 19 EXEMPLO Exemplo: A comissão de um vendedor no mês foi de R$ 3.840; nesse mês, houve cinco domingos e um feriado. Como calcular a remuneração do repouso semanal e feriado? � Deduzam-se dos 30 dias (mensalista) os seis dias de repouso e feriado = 24 dias; divide-se o valor da comissão pelos 24 dias; multiplica-se o resultado pelos seis dias e soma-se o resultado com o valor da comissão: R$ 3.840/ 24 = R$ 160 R$ 160 * 6 = R$ 960 A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 960,00 Valor a receber no mês: R$ 960 + R$ 3.840 = R$ 4.800 20 EXEMPLO Outra forma de calcular a remuneração do repouso semanal é achar um percentual que, multiplicado pelo valor da comissão, obtém de imediato a remuneração do repouso semanal remunerado. � No mês, o empregado teve uma comissão de R$ 3840 � 24 dias úteis e seis dias de repouso ( 5 domingos e um feriado) � 6 / 24 = 0,25; ou seja, considerar 25% � Comissão de R$ 3.840 * 25% = R$ 960 A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 960,00 Valor a receber no mês: R$ 960 + R$ 3.840 = R$ 4.800 21 EXEMPLO Exemplo 2: 30 dias no mês, com cinco domingos; portanto, são 25 dias úteis e cinco dias de repouso semanal. � No mês, o empregado teve uma comissão de R$ 3.840 � 5 / 25 = 0,20; ou seja, considerar 20% � Comissão de R$ 3.840 * 20% = R$ 768,00 A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 768,00 Valor a receber no mês: R$ 768 + R$ 3.840 = R$ 4.608,00 22 FOLHA DE PAGAMENTO � DESCONTOS: � INSS � Imposto Renda Retido na Fonte � Contribuição Sindical � Adiantamento Salarial � Faltas e Atrasos � Vale Transporte 23 INSS 24 � INSS: • Incide sobre salário mais horas extras, adicional de insalubridade, periculosidade, Adicional Noturno, diárias para viagem (acima 50%), 13º salário e outros proventos. • Limite máximo para desconto INSS : R$ 5.531,31 (para empregado, para empresa não tem teto). INSS 25 � O que o INSS possibilita: � Aposentadoria por tempo de contribuição, por idade, invalidez � Pensão por morte � Auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, salário maternidade e salário família Imposto de Renda Retido na Fonte 26 � IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE: Este imposto incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no país ou residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil. 27 28 Imposto de Renda Retido na Fonte 29 � Tabela de dedução por dependente na determinação da Base de Cálculo do IRPF Contribuição Sindical e Desoneração da Folha de Pagamento 30 � CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: • Através da Lei 13.467/2017, foi extinta a exigência obrigatória do desconto da contribuição sindical dos trabalhadores, bem como o recolhimento compulsório das empresas para entidades laborais. Contribuição Sindical e Desoneração da Folha de Pagamento 31 � DESONERAÇÃO DA FOLHA: • É uma forma de tributação previdenciária instituída pela lei 12.546/11. Pelas regras, a empresa das atividades citadas na Lei, eram obrigadas (até novembro/2015) a pagar a contribuição patronal previdenciária sobre a Receita Bruta, em substituição à contribuição calculada sobre a folha de pagamento. • O governo publicou a MP 794/2017 revogando (não cancelando) a MP 774/17, que tratava do fim da desoneração da folha a partir de julho/2017, ou seja, as empresas a partir desta data devem recolher a contribuição previdenciária com base na sua folha de salários e não sobre a receita. OUTROS DESCONTOS 32 � ADIANTAMENTO SALARIAL: • Adiantamentos de até 50% do salário � FALTAS E ATRASOS: � Quando o empregado, sem motivo justificado faltar ou chegar atrasado, o empregado poderá descontar a quantia equivalente do salário. � VALE TRANSPORTE: • Descontar 6% do salário base ou o valor total dos vales entregues ao funcionário, dos dois o menor. 13º Salário 33 13º Salário 34 13º salário: � O valor a ser pago será proporcional ao tempo de serviço do empregado na empresa, considerando-se a fração de 15 dias de trabalho como mês integral. � 1ª Parcela: 50% do valor integral (até a presente data), paga até 30 de novembro. � 2ª Parcela: restante deduzido todos os descontos, até 20 de dezembro. Férias 35 FÉRIAS � Período: 30 dias � Mínimo 12 meses trabalhados (aquisitivo) 36 FÉRIAS � Rescisão contratual: � Justa causa, ou não, o trabalhador tem direito ao valor das férias proporcionais. Período menor que 12 meses??? 37 EXEMPLO � Integração das horas extras no 13º salário / Férias e aviso prévio Exemplo 1: Empregado admitido em 02 de janeiro trabalhou 240 horas extras no ano e apresenta em dezembro um salário de R$ 1.100,00. Sua jornada normal de trabalho é de 44 horas/semanais, pergunta-se qual o valor da integração no 13º salário referente às horas extras? Salário-hora = 1100,00/220h= 5,00/hora Valor da hora extra=5,00+50% = 7,50 Média das horas extras= 240/12 = 20 horas Valor da média de horas extras mensal: 20 horas * 7,50 = 150,00 38 FGTS 39 � FGTS � Fundo de Garantia para o trabalhador. � Depósito mensal pelo empregador (CEF). � Conta única por contrato de trabalho. � Saque: � Aposentadoria; � Morte do trabalhador; � Mais de 3 anos, ininterruptos, fora do regime do FGTS; � Desconto para amortizar parcelas ou entrada da casa própria. MATRIZ E FILIAIS: Aspectos legais MATRIZ E FILIAIS � Conceitos: � Filial: � Relacionado com a dependência que o estabelecimento tem para com outro, este denominado MATRIZ. � Matriz: � Estabelecimento principal da empresa que tem autoridade sobre todos os demais estabelecimentos que ela criar, os quais são denominados FILIAIS. 41 MATRIZ E FILIAIS � ESTABELECIMENTO � Uma entidade com personalidade jurídica, possui domicílio próprio. � Pode ser único (estabelecimento único) � Pode ser múltiplo (diversos estabelecimentos) 42 FILIAIS MATRIZ MATRIZ E FILIAIS � FILIAL � A abertura de uma filial é decisão administrativa, tomada no interesse empresarial. Para tanto, há que se observar os procedimentos a serem seguidos, ditados pela legislação comercial, fiscal, trabalhista e previdenciária. 43 MATRIZ E FILIAIS � Registro do Comércio � Os atos constitutivos da Pessoa Jurídica devem ser arquivados no órgão de Registro do Comércio. � Assim, a abertura de filial é um ato que deve ser arquivado na Junta Comercial. � Obs.: Quando a filial se localizar em outro Estado, deverá registrar nas duas Juntas Comerciais (Estado origem da Matriz e Estado de localização da Filial). 44 MATRIZ E FILIAIS � CNPJ � O CNPJ é o mesmo para a Matriz e para as Filiais, alterando-se apenas o último algarismo de controle (/0001 - /0002; /0003; /0004; ...) � Centralização de Tributos � De acordo com o artigo15º a Lei 9.779/99, os pagamentos de alguns tributos e contribuições federais passam a ser efetuados, obrigatoriamente, de forma centralizada pela matriz da empresa, inclusive órgãos públicos: 45 MATRIZ E FILIAIS � Art. 15º Serão efetuados, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica: I - o recolhimento do imposto de renda retido na fonte sobre quaisquer rendimentos; II - a apuração do crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI de que trata a Lei nº 9.363/96; III - a apuração e o pagamento das contribuições para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS; 46 Importante: mesmo que existe a centralização do recolhimento é obrigação de todas as unidades manter a escrituração fiscal de todas as operações!!! MATRIZ E FILIAIS � ICMS � Cada estabelecimento é contribuinte distinto. � Matriz ou Filial terão sua própria Inscrição Estadual e manterá escrituração fiscal própria; � Notas Fiscais serão próprias de cada estabelecimento. Obs.: A Transferência de Mercadorias, mesmo que entre Matriz e Filial, é considerada fato gerador de obrigação tributária. o Saída obrigação tributária; o Entrada crédito do imposto. 47 MATRIZ E FILIAIS � ISS � Tal imposto é recolhido aos municípios, os quais têm a seu cargo a regulamentação do imposto. � Empresas prestadoras de serviços devem promover seu cadastramento junto às prefeituras, como contribuintes do ISS. � De forma geral, o ISS é recolhido onde se situa o estabelecimento. � Existem exceções que o ISS é recolhido na localidade que se presta o serviço. Exemplo: Construção Civil. � É imprescindível que a empresa prestadora de serviço consulte o regulamento do município que prestará o serviço, de acordo com regulamento especifico. 48 MATRIZ E FILIAIS � Registro de Empregados � As empresas poderão centralizar o registro de empregados, desde que todas as unidades tenham cópia do livro de registros. � Previdência Social � O recolhimento do INSS poderá ser centralizado em um único estabelecimento, desde que as folhas também o sejam. � FGTS � O depósito do FGTS deve ser em uma CEF localizada no mesmo município onde esteja o estabelecimento ao qual o empregado esteja vinculado. 49 FACTORING FACTORING � É a prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços. � Faturização consiste na venda da carteira de duplicatas, originadas de operações a prazo, de mercadorias ou serviços. � Empresa de Factoring adquire a carteira e assume todo o ônus com os gastos com a cobrança bem como, todo o risco de eventuais inadimplência dos clientes. Se torna proprietária da carteira. 51 FACTORING � Na data da operação, a empresa vendedora, deve dar baixa na conta de Duplicatas a Receber ou Clientes. • A diferença entre o valor de face e o valor de venda do titulo de crédito à empresa de factoring será computada como despesa operacional; • A receita obtida pela empresa de factoring, diferença entre a quantia expressa no titulo adquirido e o valor pago, deverá ser reconhecida na data da operação. 52 FACTORING � Exemplo: Sabendo-se que a Cia Doce de leite vendeu a uma empresa de factoring uma carteira de duplicatas no valor de $20.000,00 e recebeu a quantia de $18.400,00, os registros são: 53 Cia Doce de leite Empresa de Factoring D – CAIXA / BANCOS $18.400 D - DUPLICATAS A RECEBER $20.000,00 D – Despesas de FATURIZAÇÃO $1.600,00 C – BCO CTA MOVTO $18.400 C – DUPLICATAS A RECEBER $20.000,00 C - Receita de FATURIZAÇÃO $1.600,00 VENDA PARA ENTREGA FUTURA VENDA PARA ENTREGA FUTURA � É uma operação em que a entrega do objeto do negócio é realizada em momento posterior ao fechamento do pedido ou do contrato. � Visa atender interesses comuns entre comprado e vendedor: � Comprador: garantia da cotação do preço; � Vendedor: necessidade de prazo para concluir a fabricação dos produtos (encomenda). � Legislação determina que para as vendas à ordem ou para entrega futura, poderá ser emitida nota fiscal, para simples faturamento, com lançamento de IPI, sendo vedado o destaque de ICMS. 55 CONTABILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO � Toda empresa para vender para o exterior, primeiramente deve cadastrar-se junto ao Banco do Brasil (Seção de Comércio Exterior). � Depois deve cadastrar-se no Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX), da Receita Federal. � Esse sistema controla todas as operações aduaneiras (Exportação e Importação). 57 OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO � O profissional preparado para auxilio à estas etapas é o “Despachante Aduaneiro”, desde que cadastrado na Secretaria da Receita Federal. � No tocante à exportação, é importante observar que as variações cambiais que ocorrerem após o faturamento do produto a ser exportado e até o seu embarque, serão acrescidas ou diminuídas diretamente na conta de Receita. � Essas variações recém o tratamento de Variações Cambiais Ativas (receita) ou Variações Cambiais Passivas (despesas). 58
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