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AULA LCC 2018.1

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Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Faculdade de Ciências Contábeis - FACIC
DISCIPLINA: 
LEGISLAÇÃO E CONTABILIDADE COMERCIAL
Apresentação Docente
Profª. Ms. Vanessa Ramos da Silva
Graduação em Ciências Contábeis 
Mestre em Ciências Contábeis – Linha Controladoria
e-mail: vanessaramossilva@hotmail.com
Apresentação Disciplina
Disciplina: Legislação e Contabilidade Comercial – LCC (Cód.: GCC013)
Período: 3º
Carga Horária: 60 horas
Aulas: Segunda-feira (3º e 4º Horários)
Sexta-feira (3º e 4º Horários)
Objetivos e Ementa
� Objetivos:
Ao final da disciplina o aluno deverá estar familiarizado com os
procedimentos legais e contábeis relacionados com a constituição e
operações iniciais de uma empresa comercial bem como, com a
maioria das operações especiais que envolvem o funcionamento de
uma empresa comercial.
Objetivos e Ementa
� Ementa:
1. Sociedades comerciais;
2. Constituição de sociedades comerciais;
3. Plano de contas;
4. Operações especiais;
5. Operações com filiais;
6. Folha de pagamento;
7. Operações financeiras.
Descrição do Programa
1. Sociedades comerciais
Conceito
Sociedade por quotas de responsabilidade limitada
Sociedade por ações
2. Constituição de sociedades
Contrato social
Estatuto
Procedimentos legais para constituição de sociedade comercial
Operações iniciais de instalação
Descrição do Programa
3. Plano de contas
O sistema de escrituração contábil
Organização do setor contábil
Técnicas de elaboração do plano de contas
4. Operações especiais
Arrendamento mercantil
Bens adquiridos através de consórcios
Venda para entrega futura
Exportação e Importação
Descrição do Programa
5. Operações com filiais
Conceito
Aspectos legais para instalação e funcionamento
Processos de contabilização
6. Folha de Pagamento
Procedimento de elaboração: INSS, imposto de renda, contribuição sindical, salário
maternidade, salário família, FGTS, seguro de acidente do trabalho
Contabilização
Descrição do Programa
7. Operações financeiras
Descontos
Empréstimos
Operações de factoring
Bibliografia
Básica:
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, J. Carlos. 
Contabilidade Comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
Complementar:
EQUIPE Professores da USP. Contabilidade Introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
FRANCO, Hilário. Contabilidade Comercial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1991
HIGUCHI, Hiromi e HIROYUKI, Celso. Imposto de Renda das Empresas. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
Bibliografia
Complementar:
RUSSO, Francisco e OLIVEIRA, Nelson. Manual Prático de Constituição de Empresas. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003.
SANTOS, J. Luiz e SCHIMIDT, Paulo. Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas, 2002.
SILVA, Lázaro Rosa; BRITO, Valmir Bezerra de. O Novo Código Civil para Contadores. 2. ed. São 
Paulo: IOB Thomson, 2004.
SOUZA, Acilon Batista. Contabilidade de Empresas Comerciais. São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia
Sistema Avaliativo
70% Prova
30% Trabalho
Sistema Avaliativo
� Provas Integral
Duas provas obrigatórias, nas datas indicadas abaixo:
� 1ª prova: 07/05 (valor = 35,0 pontos)*
� 2ª prova: 29/06 (valor = 35,0 pontos)*
*Podendo sofrer alterações, datas e pontuação.
Sistema Avaliativo
� Provas Noturno
Duas provas obrigatórias, nas datas indicadas abaixo:
� 1ª prova: 07/05 (valor = 35,0 pontos)*
� 2ª prova: 02/07 (valor = 35,0 pontos)*
*Podendo sofrer alterações, datas e pontuação.
Sistema Avaliativo
� Atividades avaliativas
Serão realizadas atividades em sala de aula, valendo até 10 pontos*.
*Datas de entrega: diversos.
Trabalho Folha de Pagamento – Valor 20,0 pontos*.
*Início de apresentação (previsto): em 28/05/2018.
Importante
� Frequência (horário da chamada)
� Não realização da prova
� Não realização - Atividades em sala de aula
� Conversa em sala de aula
� Uso de Celular
� Alunos de outra sala - ouvinte
Contabilidade Comercial
18
Contextualização
O que é comércio?
Basicamente, entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma
mercadoria por outra.
19
Dinheiro ou direitos
Mercadorias
(IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 3)
Contextualização
Entidades mercantis
� Atacadistas:
Comercializam mercadorias destinadas a outras entidades (mercantis, industriais e/ou
prestadoras de serviços).
� Varejistas:
Comercializam mercadorias destinadas aos consumidores finais.
� Entidades de comissionados:
Comercializam mercadorias por conta de terceiros.
20
(IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 4 )
Operações com mercadorias
As principais operações com mercadorias são:
� compra de mercadorias;
� venda de mercadorias.
Contudo, além dessas, as empresas mercantis realizam uma série de outras transações.
21
Operações com mercadorias
� devoluções de compras;
� devoluções de vendas;
� concessão de descontos incondicionais;
� obtenção de descontos incondicionais.
22
Operações com mercadorias
D. R. E.
+ RECEITA BRUTA DE VENDAS
( - ) DEDUÇÕES
= RECEITA LÍQUIDA
( - ) C. M. V.
= LUCRO BRUTO
( +/- ) REC./DESP. OPER. E NÃO OPER.
= LUCRO LÍQUIDO
23
Operações com mercadorias
D. R. E.
+ RECEITA BRUTA DE VENDAS
( - ) DEDUÇÕES
= RECEITA LÍQUIDA
( - ) C. M. V.
= LUCRO BRUTO
( +/- ) REC./DESP. OPER. E NÃO OPER.
= LUCRO LÍQUIDO
24
R.C.M.
Resultado
Com
Mercadorias
Operações com mercadorias
� Se, RCM = LUCRO BRUTO, temos:
25
+ RECEITA BRUTA DE VENDAS
- DEDUÇÕES
- C. M. V.
Operações com mercadorias
� Detalhando melhor a apuração do RCM:
26
Deduções
da
Receita
Bruta
+ RECEITA BRUTA DE VENDAS
- DEVOLUÇÕES DE VENDAS
- ABATIMENTOS
- IMPOSTOS SOBRE VENDAS
- C. M. V.
CMV
9.750
27
Operações com mercadorias
� Assim, ao apurarmos o “Resultado do Exercício”(ARE), teremos:
Vendas
Canceladas
1.000
Abatimentos
S/ Vendas
200
Receita
de Vendas
20.000
R.C.M
A.R.E
20.000
Impostos
S/ Vendas
3.300
20.000
3.300
3.300
1.000
1.000
200
200
9.750
9.750
14.250 20.000
5.750
5.750Despesas
Demais
Receitas
CMV
9.750
28
Operações com mercadorias
Vendas
Canceladas
1.000
Abatimentos
S/ Vendas
200
Receita
de Vendas
20.000
R.C.M
A.R.E
20.000
Impostos
S/ Vendas
3.300
20.000
3.300
3.300
1.000
1.000
200
200
9.750
9.750
14.250 20.000
5.750
5.750Despesas
Demais
Receitas
Conta de 
“Dedução da 
Receita Bruta”
Conta de 
“Dedução da 
Receita Bruta”
Conta de 
“Dedução da 
Receita Bruta”
29
Operações com mercadorias
Vendas
Canceladas
1.000
Abatimentos
S/ Vendas
200
Impostos
S/ Vendas
3.300 3.300 1.000 200
Impostos
S/ Vendas
“a recolher”
3.300
Lembre-se:
Este valor
representa a
transferência
do saldo
desta conta
para o ARE.
Conta de Passivo
1.000
Lembre-se:
Este valor
representa
a
transferência
do saldo
desta conta
para o ARE.
Conta de Ativo
Lembre-se:
Este valor
representa a
transferência
do saldo desta
conta para o
ARE. Caixa
(P/ venda à vista)
ou Clientes
(P/ venda a prazo)
200
Conta de Ativo
Caixa
(P/ venda à vista)
ou Clientes
(P/ venda a prazo)
Operações com mercadorias
� Para tanto, basicamente, precisamos responder duas perguntas:
1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias?
2) Como controlar os estoques e atribuir valor às mercadorias vendidas?
30
(MARTINS, 2003, p. 117)
Operações com mercadorias
1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias?A regra é simples:
Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de
uso ou em condições de venda incorporam-se ao valor desse ativo.
31
(MARTINS, 2003, p. 117)
Operações com mercadorias
1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias?
Assim, se uma mercadoria foi adquirida para revenda, integram seu valor no
ativo todos os gastos suportados pela empresa para colocá-lo em condições de
venda; se o adquiriu para consumo ou uso, fazem parte do montante capitalizado
todos os gastos incorridos até seu consumo ou utilização.
32
(MARTINS, 2003, p. 117)
Operações com mercadorias
1) O que integra o custo de aquisição das mercadorias?
� Exemplos:
• Fretes e carretos pagos pelo comprador;
• Seguros pagos pelo comprador.
� IMPORTANTE: Se estes gastos forem realizados pelo fornecedor, eles não
integrarão o custo das mercadorias. Pois, serão tratados como despesas de
venda pelo fornecedor.
33
Operações com mercadorias
2) Como controlar os estoques e atribuir valor às mercadorias vendidas?
� Estudaremos, inicialmente, 02 sistemas de inventário (controle de estoques)
para controle dos estoques de mercadorias destinadas à venda e
identificação do “Custo das Mercadorias Vendidas”.
34
Sistemas de Inventário
�Inventário Permanente
�Inventário Periódico
Operações com mercadorias
Inventário Permanente Inventário Periódico
A empresa controla seu estoque de
mercadorias a cada transação. Assim,
a cada compra, seu custo é incluído
no estoque; a cada venda, seu custo é
diminuído do estoque; permitindo que
o seu saldo e o CMV sejam conhecidos
constantemente.
A empresa elabora o inventário físico
das mercadorias somente no final de
cada período. Uma vez apurado o
valor final do estoque, a empresa o
subtrai do valor das compras e do
estoque inicial para obter o CMV.
35
Operações com mercadorias
36
� Se as empresas pudessem comprar sempre aos mesmos preços ou não
possuírem estoques finais, não seriam necessários critérios para se atribuir valor
aos estoques e, consequentemente, apurar o CMV.
Assim, podemos identificar duas variáveis básicas que influenciam no valor dos
estoques e no CMV:
I. As compras e os respectivos preços;
II. A forma pela qual baixamos dos estoques as mercadorias vendidas.
Classificação das Sociedades
37
Classificação das Sociedades
38
� Sociedade é o contrato em que duas pessoas ou mais se obrigam a
conjugar esforços ou recursos para a consecução de um fim comum, ou
celebram contrato de sociedade as pessoas que se obrigam a contribuir
com bens e serviços para exercício de atividade econômica e a partilha dos
resultados.
(IUDÍCIBUS e MARION, 2010, p. 4 )
As sociedades no Novo Código Civil
� Código Civil de 10-1-2002, entrou em vigor 11-1-2003 e foi prorrogado por
algumas vezes. A partir de 11- 1- 2006 as sociedades, associações, fundações
tiveram que se adequarem ao novo Código Civil.
39
Conceito de Empresário segundo 
novo código civil
� Empresário: Quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Para
exercício da atividade econômica o empresário deverá efetuar inscrição na
junta Comercial.
Atividades empresariais: Indústria, Comércio, prestação de serviços.
40
Conceito de Empresário segundo 
novo código civil
� Não Empresário: Quem exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda que seja com auxílio de colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.
41
Divisão das Sociedades - novo 
código civil:
Empresária e Simples
� Empresária: A sociedade que tem por objetivo o exercício de atividade
própria de empresário
� Simples: todas as demais. Sobretudo, aquela que explora atividade de
prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de
cooperativa.
42
Classificação das Sociedades
� Sociedade não personificada: Pode ser constituída oral ou documental,
porém não formalizou o arquivamento ou registro
� Sociedade Personificada: Legalmente constituída e registrada em órgão
competente, adquirindo personalidade jurídica formal, podendo ser
chamada de pessoa jurídica
43
Sociedades não personificada
� Sociedade Comum: Explora uma atividade econômica, mas sem registro,
sendo conhecida como sociedade de fato ou sociedade irregular.
� Sociedade em Conta de Participação: É um contrato de investimento comum
em que duas ou mais pessoas se reúnem para exploração de uma atividade
econômica
44
Sociedade personificadas
� Sociedades personificadas são legalmente constituídas e registradas em
órgãos competentes.
As sociedades personificadas dividem-se em Sociedade Empresária,
Sociedade Simples e Cooperativas.
45
46
Sociedade Empresária
� Sociedade em Comandita Simples: Tomam parte sócios de duas
categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidárias e
ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados
somente pelo valor da sua quota. O contrato social deve discriminar os
comanditados e os comanditários.
47
Sociedade Empresária
Sociedade Limitada
� Mais de 90% das empresas no Brasil são na forma limitada.
� A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,
mas todos respondem solidariamente pela integração do capital social.
� A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas
designadas no contrato social ou em ato separado.
48
Sociedade Empresária
Sociedade Limitada
Dependem de deliberação dos sócios:
� A aprovação das contas da Administração
� A designação dos administradores, quando feita em separado;
� A destituição dos administradores;
� O modo de sua remuneração;
� A modificação do contrato social;
� A incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade
� A nomeação e a destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas;
� O Pedido de recuperação judicial
49
Sociedade em Comandita por Ações
� O capital também dividido em ações
� Lei das S/A
� Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade, e
como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações
da sociedade
� podem ser empresarias ou não, sendo empresaria quando
desempenhar atividade econômica referente à circulação de bens ou
serviços, e não empresária quando tiver natureza não mercantil,
somente por meio artístico ou cientifico
� Em desuso
50
Sociedade Anônima
� O capital divide-se em Ações, obrigando-se cada sócio ou acionista
somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
� Lei das Sociedades Anônimas 6.404/76 (alterações 11.638/07, 11.941/09
e 12.431/11)
51
Sociedade por Ações
� Companhias que têm o capital social dividido em ações, e a
responsabilidade dos acionistas é limitada ao preço de emissão das
ações subscritas ou adquiridas
52
Características Soc. Por Ações
� É Sempre uma sociedade empresária
� A sociedade é designada por denominações, acompanhada da
expressão companhia ou sociedade anônima.
� A companhia pode ter por objetivo participar de outras sociedades.
53
Constituição da S.A.
� Subscrição, pelo menos de duas pessoas, de todas as ações em que se
divide o capital social fixado no estatuto;
� Realização, como entrada, de 10% no mínimo, do preço de emissão
das ações subscritas, em dinheiro;
� Depósitos, no Banco do Brasil, ou em outro estabelecimento bancário
autorizado pela CVM, da parte do capital realizado e dinheiro.
54
Tipos de S.A
� Companhia Aberta: Captação de recursos é realizada junto ao público.
Os valores mobiliários (ações ou debêntures) são admitidos à
negociação em bolsas ou no mercado de balcão.
� Companhia fechada: Obtém recursos entre os própriosacionistas para
formação de seu capital próprio.
55
Tipos de S.A
� Sociedade de Capital Autorizado: No estatuto, contém disposição que
autoriza o aumento de capital até certo teto (capital autorizado)
� Sociedade de Economia Mista: Sociedade Anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou da Administração
indireta.
56
Sociedade de Economia Mista
� Reveste-se da forma de Sociedade Anônima;
� Há participação do Estado e de particulares no capital social;
� Há participação ativa do Poder público na gestão da sociedade;
� Tem finalidade de interesse público;
� É criada por lei;
57
Tipos Ações
� Ações Ordinárias: São ações comuns, desprovidas de restrições,
POSSUEM DIREITO DE VOTO.
� Ações Preferenciais: São aquelas que conferem preferência
previamente declaradas, tais como:
� Prioridade na distribuição de dividendos; e/ou
� Prioridade no reembolso do capital
58
Tipos Ações
Quanto à circulação, as ações podem ser:
� Nominativas: presume-se inscrição do nome do acionista no livro de
Registro das Ações Nominativas.
� Endossáveis: Presume-se pela posse do título com base em série de
endossos, mas o exercício do direito perante a companhia requer a
averbação no livro de Registro das Ações Nominativas.
59
Nome empresarial
� Firma: a essência dessa espécie de nome empresarial é o nome civil de
um ou mais sócios.
� Denominação: nesse caso, a essência do nome empresarial é o objeto
da empresa, ou seja, o ramo de atividade desenvolvida. Se não constar
o ramo de atividade não poderá ser denominação. Em outras palavras,
na denominação tem que constar a atividade desenvolvida
60
Nome empresarial
� Quem adota só firma:
- empresário individual. Ex: Caetano Veloso;
- sociedade em nome coletivo. Ex: Jair Melo & Tom Braz; Jair Melo & Cia;
- sociedade em comandita simples. Ex: João Rui, Tim Maia, Lia Silva & Cia;
Rui, Maia & Silva Chocolates; etc.
61
Nome empresarial
� Quem adota só denominação:
- sociedade anônima. Ex: Maremoto Eventos S.A.; Corcovado Produções
Sociedade Anônima; Companhia de Shows Corcovado;
62
Nome empresarial
� Quem pode adotar firma ou denominação:
- sociedade limitada. expressão "limitada" ou "Ltda.". Ex: Tom Jobim & Cia.
Ltda.; Jobim & Veloso Limitada;
- sociedade em comandita por ações. É obrigatória a identificação do
tipo societário pela locução "comandita por ações" ou "C.A." no início ou
no fim do nome. Ex: Tom Jobim & Cia. C.A
63
OUTRAS MODALIDADES
� MEI: Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por
conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um
microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$
80.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio
ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que
receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
64
Microempreendedor Individual
� MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos
federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará R$
52,70 (prestação de serviços) ou R$ 53,70 (comércio e serviços), que
será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias
serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.
65
OUTRAS MODALIDADES
� EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: O empresário individual (anteriormente
chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio
uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da
empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual
são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas
dívidas.
66
Nome empresarial: Firma
OUTRAS MODALIDADES
� EIRELI: A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é
aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do
capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a
100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. O titular não
responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. Esta
modalidade passou a ser adotada a partir de 8 de janeiro de 2012.
67
Nome empresarial: Firma ou Denominação
EIRELI: 
� Cabe ressaltar que o EIRELI tem a possibilidade de enquadramento em
ME e EPP, nos termos previstos no art. 3º da LC 123/06. Além disso,
destaca-se que um profissional da área intelectual, artística ou
científica, que seja detentor de direitos patrimoniais de sua obra ou
criação, poderá constituir EIRELI para a prestação de serviços e, assim,
explorar comercialmente e diretamente a sua obra ou, ainda, poderá
ceder tais direitos patrimoniais à EIRELI que preste esse tipo de serviço
(art. 980-A,§5º, CC).
68
Diferença entre: 
69
MEI EMPRESARIO 
INDIVIDUAL
EIRELI
Sociedade Simples 
� Exploração de atividade de prestação de serviço decorrentes de
atividade intelectual: advogado, médicos, dentistas, contadores,
dentre outros.
� Natureza científica, literária, artística e intelectual.
� Registradas em Cartório de registro civil de pessoas jurídicas.
70
Sociedade Simples 
� A sociedade simples dividem-se em:
Sociedade limitada;
Sociedade em Nome Coletivo;
Sociedade em Comandita Simples.
71
Transformações Societárias 
� Fusão: União de duas ou mais sociedades para formar uma sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
� Incorporação: Uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
72
Transformações Societárias 
� Cisão: é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou
já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de
todo o seu patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
73
Transformações Societárias 
� Art. 231 A incorporação, fusão ou cisão da companhia emissora de
debêntures em circulação dependerá da prévia aprovação dos
debenturistas, reunidos em assembleia especialmente convocada com
esse fim.
� 1º Será dispensada a aprovação pela assembleia se for assegurado aos
debenturistas que o desejarem, durante o prazo mínimo de seis meses a
contar da data de publicação das atas das assembleias relativas à
operação, o resgate das debêntures de que forem titulares.
74
União de Empresas 
� Grupo de Sociedades
� As sociedades controladas união de recursos e esforços para
realizar seus objetivos.
� O grupo de sociedades terá designação de “grupo de sociedade” ou
“grupo”
� Publicações consolidadas
� Sociedade-comando: é exercido por uma sociedade HOLDING
� Não há integração de sociedades
75
União de Empresas 
� Consórcio: Através de um contrato temporário ou não e sem
personalidade jurídica, duas ou mais sociedades se unem com o
objetivo de executar um empreendimento.
Ex: obra pública, pesquisas.
76
União de Empresas 
� Coligadas: Uma sociedade é coligada a outra quando uma delas tem
uma influência significativa sobre a outra empresa. A lei não estabelece
um percentual mínimo, mas ela presume que toda participação acima
de 20% é significativa o suficiente para ser considerada
automaticamente uma coligada.
77
CPC 18
União de Empresas 
� Presunção de influência significativa 20% ou mais.
� A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:
a) representação no conselho de administração ou na diretoria da
investida;
b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
78
CPC 18
União de Empresas 
c) operações materiais entre o investidor e a investida;
d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
e) fornecimentode informação técnica essencial.
79
CPC 18
União de Empresas 
� Controladas: a sociedade na qual a controladora, diretamente ou
através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações
sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
80
União de Empresas 
� Subsidiária Integral: É aquela companhia que tem uma única
sociedade brasileira (entende-se nesse conceito ter sede no Brasil e ser
constituída de acordo com as leis brasileiras) como acionista.
A sociedade subsidiária é aquela que é CONTROLADA por outra
sociedade, mas tem outros sócios no seu quadro societário. Já a
Subsidiária Integral, tem um ÚNICO ACIONISTA BRASILEIRO e
consequentemente é controlada por este.
81
PLANO DE CONTAS
82
PLANO DE CONTAS
� Estruturado de forma ordenada
� Características: Tamanho da empresa, ramo de atividade que a empresa
opera, sistema contábil, interesses dos usuários.
83
Codificação Plano de Contas
� Inicia-se com a unidade 1 para todas as Contas do Ativo; com a unidade 2
para todas as contas do passivo; 3 para contas do patrimônio líquido; 4 para
todas as contas de receita e deduções da receita e 5 para as contas
dedutivas no Resultado (Custo, despesas, participações etc).
84
Codificação Plano de Contas
� Em seguida, adiciona-se um segundo número que representará o grupo de
contas do Ativo e do passivo.
Exemplo:
1 Ativo
1.1 Ativo – Circulante
1.1.1 Ativo – Circulante – Caixa
1.1.2 Ativo – Circulante – Bancos
85
Codificação Plano de Contas
1 Ativo
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Disponível
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.1.01.001 Caixa Matriz
1.1.1.01.002 Caixa Filial
1.1.1.02 Bancos conta movimento
1.1.1.02.001 Banco Bradesco
1.1.1.02.002 Banco Itaú
86
Arrendamento 
Mercantil - CPC 06
• Correspondente IAS 17
• Obrigatório para as Companhias Abertas pela Deliberação CVM nº 
645/10 
• Resolução CFC nº 1.304/10 aprova a NBC TG 06 – Operações de
Arrendamento Mercantil.
� Aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de
2010
Arrendamento mercantil
Acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário, em
troca de um pagamento ou séries de pagamentos, o direito de
usar um ativo por um período de tempo acordado.
2
Suponha uma situação em que a Entidade A faz um contrato de
arrendamento com a empresa B. Esse contrato tem prazo de 5 anos e
estabelece que a Entidade A deverá pagar à Entidade B certa quantia
em base mensal.
Arrendamento
5 anos
De que forma as Entidades A e B registrariam essa transação 
na escrituração mercantil de suas contabilidades?
3
Legislação
� Artigo 179 da Lei 6.404/76, alterado pela Lei 11.638/07, no
seu inciso IV menciona que devem fazer parte do ativo
imobilizado “os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle
desses bens”.
4
Legislação
�No entanto a Lei, em consonância com as regras
internacionais, determina que para a adequada
classificação contábil a essência deve se sobrepor a ̀
norma.
PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
5
CPC 06 – Arrendamento Mercantil
Exemplos listados no CPC 06:
Riscos:
� Perdas decorrentes de
capacidade ociosa ou
obsolescência.
� Perdas decorrentes de
condições econômicas
Benefícios:
� Capacidade lucrativa durante
a vida econômica do ativo
� Ganhos gerados de
valorização ou realização do
valor residual
6
Classificação
Leasing Financeiro: O arrendador transfere substancialmente todos
os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Tem característica
de FINANCIAMENTO.
Obs.: o título de propriedade pode ou não vir a ser transferido
Leasing operacional: Quando não transfere todos os riscos e
benefícios. Tem característica de ALUGUEL.
7
O que se altera devido a
classificação do arrendamento
entre financeiro ou operacional?
Contabilização no Arrendador e 
Arrendatário 
Lembrando que a classificação do arrendamento deve ser realizada no início 
do contrato 
8
Critérios de classificação do Leasing 
Financeiro
Alguns exemplos de indícios de classificação do leasing como financeiro, a
lista não é exaustiva e sim exemplificativa. Caso não atenda a nenhum dos
critérios de leasing financeiro o mesmo será considerado como operacional.
1. Ao final do contrato o bem será transferido para o locatário;
2. O locatário tem opção de compra do ativo por um preço mais baixo do 
que o valor justo no final do contrato do arrendamento;
3. Os ativos locados são de tal natureza especializada que apenas o 
locatário pode usá-los sem grandes modificações;
4. O prazo do arrendamento mercantil refere-se a maior parte da vida 
econômica do ativo, mesmo que a propriedade não seja transferida.
9
Leasing Operacional
Contabilização na Arrendatária
O valor pago como 
aluguel deverá ser 
classificado como 
DESPESA
Não há 
reconhecimento do 
ativo arrendado, 
pois a substância 
da transação é a 
de um aluguel
10
Leasing Operacional
Os pagamentos da prestação do
arrendamento mercantil operacional
devem ser reconhecidos como despesa
na base da linha reta durante o prazo do
arrendamento mercantil, exceto se outra
base sistemática for mais representativa
do padrão temporal do benefício do
usuário.
11
Contabilização no Arrendador:
Leasing Operacional
Depreciável de 
acordo com as 
regras da IES 
16 e sujeita ao 
teste de 
impairment
O ativo é 
mantido no 
Imobilizado
Recebimentos 
são 
considerados 
RECEITAS
12
Exemplo – Arrendamento Mercantil Operacional
Empresa X aluga móveis e utensílios da Empresa Y, por 3 anos:
� O valor total do contrato R$ 3.600
� Prestação mensal:
� Durante o primeiro ano: R$ 130 mensal (valor total ano: 1560)
� Durante o segundo ano: R$ 80 mensal (valor total ano: R$ 960)
� Durante o terceiro ano: R$ 90 mensal (valor total ano: 1080)
� A arrendatária reconhece a Despesa de Aluguel (mensalmente).
13
Leasing Financeiro
Contabilização na Arrendatária:
Reconhece-se um 
ATIVO e o seu 
respectivo PASSIVO, 
ambos 
correspondendo ao 
VALOR PRESENTE DAS 
PRESTAÇÕES
Caso o Valor Justo do 
bem arrendado seja 
menor que o valor 
presente das 
prestações, este 
deverá ser o valor 
contabilizado
MOMENTO DA CONTABILIZAÇÃO:
COMPARA-SE 
VALOR JUSTO 
VALOR PRESENTE DOS 
PAGAMENTOS MÍNIMOS
14
Taxa para desconto dos Fluxos
1º) Taxa implícita no contrato,
Caso não seja praticável:
2º) Taxa Incremental 
15
Contabilização - Arrendamento Financeiro
�Quanto aos passivos, devem ser segregados em passivo
circulante e não circulante, dependendo do prazo de
pagamento das parcelas.
� Deve‐se, ainda, separar no seu registro o valor dos juros a
transcorrer como conta redutora da dívida. O encargo
financeiro deve ser reconhecido a cada período, de acordo
com o regime de competência, durante o prazo do
arrendamento como despesa financeira.
16
�A mensuração do encargo financeiro deve
corresponder ao cálculo exponencial e pro rata, ou
seja, utilizando‐se juros compostos e determinados em
função da decorrência do tempo.
�Regime de Competência
Contabilização - Arrendamento Financeiro 17
Leasing Financeiro - DEPRECIAÇÃO
Contabilização na Arrendatária:
18
Contabilização no Arrendador:
Leasing Financeiro
O Ativo é reconhecido como um RECEBÍVEL, pelo investimento líquido do leasing
Receitas financeiras são apropriadas conforme a passagem do tempo
Recebimentos refletem baixas do recebível
19
Transaçãode Venda e Leaseback
Empresa A Empresa B
Venda da máquina X
Arrendamento da máquina X
Arrendamento mercantil 
Financeiro
Arrendamento mercantil 
Operacional
20
Transação de Venda e Leaseback
Se a transação de leaseback for:
Arrendamento Financeiro: qualquer excesso de receita de
venda obtido acima do valor contábil não deve ser
imediatamente reconhecido como receita por um
vendedor-arrendatário.
=>valor deve ser diferido e amortizado durante o prazo do
arrendamento mercantil
21
�Arrendamento Operacional: Se transação é
estabelecida pelo valor justo, qualquer lucro ou prejuízo
deve ser imediatamente reconhecido
Transação de Venda e Leaseback 22
Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Faculdade de Ciências Contábeis - FACIC
DISCIPLINA: 
LEGISLAÇÃO E CONTABILIDADE COMERCIAL
2
PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO 
EMPREGADO
� Documentos necessários para registro do empregado:
� Carteira de Trabalho e Previdência Social; (48 horas para devolvê-la ao empregado)
� CPF;
� Carteira de Identidade;
� Título de eleitor;
� Certificado de reservista ou prova de alistamento militar em caso de candidato
masculino, dependendo da idade;
� Comprovante de escolaridade (se o cargo exigir);
� Cadastramento no PIS;
3
PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO 
EMPREGADO
� Documentos necessários para registro do empregado:
� Carteira de Habilitação profissional: quando a contratação exigir;
� 01 Foto 3x4;
� Certidão de nascimento dos filhos de até 14 anos ou inválidos de qualquer idade;
� Caderneta de vacinação para os filhos de até 07 anos.
� Comprovante escolar para os filhos com idade entre 7 a 14 anos.
� Comprovante de residência;
� Declaração escolar, quando menor estudante;
� Exame Médico Admissional.
4
PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO DO 
EMPREGADO
� Documentos acessórios:
� Comprovação frequência escolar (crianças superiores a 7 anos/ frequência escolar
mês de maio e novembro).
� Declaração de Encargos de Família para fins de Imposto de renda (ver quem pode
ser dependente).
� Solicitação Vale transporte
� Acordo de Compensação de Horas (Convenção Coletiva)
5
FOLHA DE PAGAMENTO
FOLHA DE PAGAMENTO: Resumo dos pagamentos e descontos realizados por parte do
empregador.
� PROVENTOS:
� Salário
� Adicional Insalubridade, Periculosidade e Noturno
� Repouso Semanal Remunerado
� Ajuda de Custo (Combustível, viagem etc.)
� Salário Família
6
FOLHA DE PAGAMENTO: PROVENTOS
� PROVENTOS:
� Salário: Não é só a importância fixa estipulada, mas também comissões, horas extras,
gorjetas, gratificações e diárias para viagem que excedam 50% do salário
percebido.
� Horas extras: Não pode exceder a 2 horas diárias / pelo menos 50% superior à da
hora normal.
7
Adicional: Noturno, Insalubridade e 
Periculosidade
8
� Adicional Noturno (período noturno: 22h às 5h)
� Pelo menos 20% sobre o salário-hora diurno.
� Hora de trabalho noturno é de 52 min e 30 segundos
Exemplo: Um empregado trabalha das 15h até às 23:45 com 1 hora de descanso e ganha
R$ 4,50 por hora.
� Cálculo: 2 horas por dia com 20% de adicional noturno.
� Tem-se, então, 6 horas, ganhando R$ 4,50 e 2 horas, ganhando R$ 5,40 por hora (R$
4,50 + 0,90 de adicional noturno).
Adicional: Noturno, Insalubridade e 
Periculosidade
9
� Adicional Noturno
Exemplo: Se uma pessoa trabalhar das 22h às 5h em um determinado dia, sendo que o
salário mensal dela (salário referente horas diurnas – 200 horas mensais) é de R$ 900,00,
quanto receberia de adicional noturno?
� 7 horas efetivas* 60 min = 420 minutos
� 420 min/52,5 = 8 horas noturnas
� Salário base = R$ 900,00
� Salário hora = R$ 900,00/200h = 4,50/hora
� Adicional noturno = 4,50*20% = 0,90/hora
� Valor da hora noturna = 4,50 + 0,90 = 5,40
� 8 horas trabalhadas * 5,40 = 43,20 (horas normais = 7h * 4,50 = 31,50)
Adicional: Noturno, Insalubridade e 
Periculosidade
10
� Adicional Insalubridade
� CLT: Calculado em cima do salário mínimo vigente
� Súmula do STF: salário profissional ou piso da categoria.
10% para insalubridade no grau mínimo.
20% para insalubridade no grau médio.
40% para insalubridade no grau máximo.
� O Adicional de insalubridade pago em caráter permanente integra o salário para
todos efeitos (Férias / 13º salário e Aviso indenizado, nestes casos salário mínimo vigente
em cada época).
Adicional: Noturno, Insalubridade e 
Periculosidade
11
� Adicional Periculosidade
� 30% do salário efetivo, não incidindo esse percentual sobre gratificações, prêmios ou
participações no lucro.
Exemplo: Empregado fez 30 horas extras durante o mês e ganha por hora R$ 4,00; com os
50% do adicional extraordinário a hora extra é de R$ 6,00. O adicional incide apenas
sobre o valor hora base (R$ 4,00) e não sobre R$ 6,00.
� Portanto, temos 30h * R$ 1,20 (30% de R$4,00) = R$ 36,00
� Não 30h * R$ 1,80 (30% de R$6,00) = R$ 54,00
Salário Maternidade, Salário Família e 
Seguro de Acidente do Trabalho
12
� Salário Maternidade: O salário-maternidade é um benefício pago
aos segurados no caso de nascimento de filho ou de adoção de criança.
� Quem tem direito: Empregado; Empregado doméstico; Trabalhador avulso;
Contribuinte individual ou facultativo; Segurado especial (rural).
Evento gerador Tipo de trabalhador Onde pedir? Quando pedir? Como comprovar?
PARTO
Empregada (só de 
empresa)
Na empresa
A partir de 28 dias antes 
do parto
Certidão de nascimento 
ou de natimorto Atestado 
médico (caso se afaste 28 
dias antes do parto)
Desempregada INSS A partir do parto Certidão de nascimento
Demais seguradas e MEI INSS
A partir de 28 dias antes 
do parto
Certidão de nascimento 
ou de natimorto Atestado 
médico (caso se afaste 28 
dias antes do parto)
ADOÇÃO Todos os adotantes INSS
A partir da adoção ou 
guarda para fins de 
adoção
Termo de guarda ou 
certidão nova
ABORTO NÃO 
CRIMINOSO
Empregada (só de 
empresa)
Na empresa
A partir da ocorrência do 
aborto
Atestado médico 
comprovando a situação
Demais trabalhadoras INSS
Salário Maternidade, Salário Família e 
Seguro de Acidente do Trabalho
14
� Salário Família: É um benefício previdenciário a que têm direito os trabalhadores com
salário mensal de até R$ 1.292,43
Obs.: quando o pai e a mãe forem segurados ambos têm direito ao salário família.
COTA SALÁRIO FAMÍLIA
Categoria Salário contribuição do trabalhador Cota do salário família
FAIXA 1 ATÉ R$ 859,88 R$ 44,09 (por filho)
FAIXA 2 DE R$ 859,89 A R$ 1.292,43 R$ 31,07 (por filho)
FAIXA 3 ACIMA DE R$ 1.292,44 NÃO TEM DIREITO
Tipo de trabalhador Onde pedir? Requisitos
Empregado (só de 
empresa)
Na empresa
Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 
14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de 
qualquer idade
Ter remuneração mensal abaixo do valor 
estipulado pela lei
Empregado doméstico Direto com o empregador
Trabalhador avulso
Sindicato ou órgão gestor 
de mão-de-obra em que 
esteja vinculado
Trabalhador
aposentado
No INSS
Salário Maternidade, Salário Família e 
Seguro de Acidente do Trabalho
16
� Salário Família:
Obs.:
� O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria
devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente
trabalhados.
� Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição serão consideradas
como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o
adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de
definição do direito à cota do salário-família.
Salário Maternidade, Salário Família e 
Seguro de Acidente do Trabalho
17
� Seguro Acidente do Trabalho (SAT): contribuição que as empresas pagampara custear
benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho (ocorre pelo exercício do
trabalho) ou doença ocupacional (relacionada à atividade desempenhada pelo
trabalhador ou às condições de trabalho ).
OUTROS PROVENTOS
� Diárias para viagem: Valores pagos de maneira habitual para cobrir despesas de
transporte, alimentação, alojamentos e etc. necessários à execução de serviço
externo. Integra o valor do salário se exceder 50% do salário recebido.
� Ajuda de Custo: Parcela indenizatória paga em uma única vez e tendo como
objetivo prover despesas extraordinárias com viagens ou mudanças. Não integra
valor do salário!
18
OUTROS PROVENTOS
� Repouso Semanal remunerado: direito garantido a todo empregado urbano e rural.
São 24 horas consecutivas de descanso, preferencialmente aos domingos.
� Empregado comissionado: É devida a remuneração do repouso semanal e dias
feriados ao empregado comissionado.
19
EXEMPLO
Exemplo: A comissão de um vendedor no mês foi de R$ 3.840; nesse mês, houve cinco
domingos e um feriado. Como calcular a remuneração do repouso semanal e feriado?
� Deduzam-se dos 30 dias (mensalista) os seis dias de repouso e feriado = 24 dias;
divide-se o valor da comissão pelos 24 dias; multiplica-se o resultado pelos seis dias e
soma-se o resultado com o valor da comissão:
R$ 3.840/ 24 = R$ 160
R$ 160 * 6 = R$ 960
A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 960,00
Valor a receber no mês: R$ 960 + R$ 3.840 = R$ 4.800
20
EXEMPLO
Outra forma de calcular a remuneração do repouso semanal é achar um percentual
que, multiplicado pelo valor da comissão, obtém de imediato a remuneração do
repouso semanal remunerado.
� No mês, o empregado teve uma comissão de R$ 3840
� 24 dias úteis e seis dias de repouso ( 5 domingos e um feriado)
� 6 / 24 = 0,25; ou seja, considerar 25%
� Comissão de R$ 3.840 * 25% = R$ 960
A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 960,00
Valor a receber no mês: R$ 960 + R$ 3.840 = R$ 4.800
21
EXEMPLO
Exemplo 2: 30 dias no mês, com cinco domingos; portanto, são 25 dias úteis e cinco dias
de repouso semanal.
� No mês, o empregado teve uma comissão de R$ 3.840
� 5 / 25 = 0,20; ou seja, considerar 20%
� Comissão de R$ 3.840 * 20% = R$ 768,00
A remuneração do repouso semanal e feriado do mês é de R$ 768,00
Valor a receber no mês: R$ 768 + R$ 3.840 = R$ 4.608,00
22
FOLHA DE PAGAMENTO
� DESCONTOS:
� INSS
� Imposto Renda Retido na Fonte
� Contribuição Sindical
� Adiantamento Salarial
� Faltas e Atrasos
� Vale Transporte
23
INSS
24
� INSS:
• Incide sobre salário mais horas extras, adicional de insalubridade, periculosidade,
Adicional Noturno, diárias para viagem (acima 50%), 13º salário e outros proventos.
• Limite máximo para desconto INSS : R$ 5.531,31 (para empregado, para empresa não
tem teto).
INSS
25
� O que o INSS possibilita:
� Aposentadoria por tempo de contribuição, por idade, invalidez
� Pensão por morte
� Auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão, salário maternidade e salário
família
Imposto de Renda Retido na Fonte
26
� IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE: Este imposto incide sobre a renda e os
proventos de contribuintes residentes no país ou residentes no exterior que recebam
rendimentos de fontes no Brasil.
27
28
Imposto de Renda Retido na Fonte
29
� Tabela de dedução por dependente na determinação da Base de Cálculo do IRPF
Contribuição Sindical e Desoneração 
da Folha de Pagamento
30
� CONTRIBUIÇÃO SINDICAL:
• Através da Lei 13.467/2017, foi extinta a exigência obrigatória do desconto da
contribuição sindical dos trabalhadores, bem como o recolhimento compulsório das
empresas para entidades laborais.
Contribuição Sindical e Desoneração 
da Folha de Pagamento
31
� DESONERAÇÃO DA FOLHA:
• É uma forma de tributação previdenciária instituída pela lei 12.546/11. Pelas regras, a
empresa das atividades citadas na Lei, eram obrigadas (até novembro/2015) a pagar
a contribuição patronal previdenciária sobre a Receita Bruta, em substituição à
contribuição calculada sobre a folha de pagamento.
• O governo publicou a MP 794/2017 revogando (não cancelando) a MP 774/17, que
tratava do fim da desoneração da folha a partir de julho/2017, ou seja, as empresas a
partir desta data devem recolher a contribuição previdenciária com base na sua folha
de salários e não sobre a receita.
OUTROS DESCONTOS
32
� ADIANTAMENTO SALARIAL:
• Adiantamentos de até 50% do salário
� FALTAS E ATRASOS:
� Quando o empregado, sem motivo justificado faltar ou chegar atrasado, o
empregado poderá descontar a quantia equivalente do salário.
� VALE TRANSPORTE:
• Descontar 6% do salário base ou o valor total dos vales entregues ao funcionário, dos
dois o menor.
13º Salário
33
13º Salário
34
13º salário:
� O valor a ser pago será proporcional ao tempo de serviço do empregado na
empresa, considerando-se a fração de 15 dias de trabalho como mês integral.
� 1ª Parcela: 50% do valor integral (até a presente data), paga até 30 de novembro.
� 2ª Parcela: restante deduzido todos os descontos, até 20 de dezembro.
Férias
35
FÉRIAS
� Período: 30 dias
� Mínimo 12 meses trabalhados (aquisitivo)
36
FÉRIAS
� Rescisão contratual:
� Justa causa, ou não, o trabalhador tem direito ao valor das férias proporcionais.
Período menor que 12 meses???
37
EXEMPLO
� Integração das horas extras no 13º salário / Férias e aviso prévio
Exemplo 1: Empregado admitido em 02 de janeiro trabalhou 240 horas extras no ano e
apresenta em dezembro um salário de R$ 1.100,00. Sua jornada normal de trabalho é
de 44 horas/semanais, pergunta-se qual o valor da integração no 13º salário referente
às horas extras?
Salário-hora = 1100,00/220h= 5,00/hora
Valor da hora extra=5,00+50% = 7,50
Média das horas extras= 240/12 = 20 horas
Valor da média de horas extras mensal: 20 horas * 7,50 = 150,00
38
FGTS
39
� FGTS
� Fundo de Garantia para o trabalhador.
� Depósito mensal pelo empregador (CEF).
� Conta única por contrato de trabalho.
� Saque:
� Aposentadoria;
� Morte do trabalhador;
� Mais de 3 anos, ininterruptos, fora do regime do FGTS;
� Desconto para amortizar parcelas ou entrada da casa própria.
MATRIZ E FILIAIS:
Aspectos legais 
MATRIZ E FILIAIS
� Conceitos:
� Filial:
� Relacionado com a dependência que o estabelecimento tem para com outro,
este denominado MATRIZ.
� Matriz:
� Estabelecimento principal da empresa que tem autoridade sobre todos os demais
estabelecimentos que ela criar, os quais são denominados FILIAIS.
41
MATRIZ E FILIAIS
� ESTABELECIMENTO
� Uma entidade com personalidade jurídica, possui domicílio próprio.
� Pode ser único (estabelecimento único)
� Pode ser múltiplo (diversos estabelecimentos)
42
FILIAIS
MATRIZ
MATRIZ E FILIAIS
� FILIAL
� A abertura de uma filial é decisão administrativa, tomada no interesse empresarial.
Para tanto, há que se observar os procedimentos a serem seguidos, ditados pela
legislação comercial, fiscal, trabalhista e previdenciária.
43
MATRIZ E FILIAIS
� Registro do Comércio
� Os atos constitutivos da Pessoa Jurídica devem ser arquivados no órgão de Registro
do Comércio.
� Assim, a abertura de filial é um ato que deve ser arquivado na Junta Comercial.
� Obs.: Quando a filial se localizar em outro Estado, deverá registrar nas duas Juntas
Comerciais (Estado origem da Matriz e Estado de localização da Filial).
44
MATRIZ E FILIAIS
� CNPJ
� O CNPJ é o mesmo para a Matriz e para as Filiais, alterando-se apenas o último
algarismo de controle (/0001 - /0002; /0003; /0004; ...)
� Centralização de Tributos
� De acordo com o artigo15º a Lei 9.779/99, os pagamentos de alguns tributos e
contribuições federais passam a ser efetuados, obrigatoriamente, de forma
centralizada pela matriz da empresa, inclusive órgãos públicos:
45
MATRIZ E FILIAIS
� Art. 15º Serão efetuados, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da
pessoa jurídica:
I - o recolhimento do imposto de renda retido na fonte sobre quaisquer rendimentos;
II - a apuração do crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI de
que trata a Lei nº 9.363/96;
III - a apuração e o pagamento das contribuições para o Programa de Integração
Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e
para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS;
46
Importante: mesmo que existe a centralização do recolhimento é obrigação de todas 
as unidades manter a escrituração fiscal de todas as operações!!!
MATRIZ E FILIAIS
� ICMS
� Cada estabelecimento é contribuinte distinto.
� Matriz ou Filial terão sua própria Inscrição Estadual e manterá escrituração fiscal
própria;
� Notas Fiscais serão próprias de cada estabelecimento.
Obs.: A Transferência de Mercadorias, mesmo que entre Matriz e Filial, é considerada
fato gerador de obrigação tributária.
o Saída obrigação tributária;
o Entrada crédito do imposto.
47
MATRIZ E FILIAIS
� ISS
� Tal imposto é recolhido aos municípios, os quais têm a seu cargo a regulamentação
do imposto.
� Empresas prestadoras de serviços devem promover seu cadastramento junto às
prefeituras, como contribuintes do ISS.
� De forma geral, o ISS é recolhido onde se situa o estabelecimento.
� Existem exceções que o ISS é recolhido na localidade que se presta o serviço.
Exemplo: Construção Civil.
� É imprescindível que a empresa prestadora de serviço consulte o regulamento do
município que prestará o serviço, de acordo com regulamento especifico.
48
MATRIZ E FILIAIS
� Registro de Empregados
� As empresas poderão centralizar o registro de empregados, desde que todas as
unidades tenham cópia do livro de registros.
� Previdência Social
� O recolhimento do INSS poderá ser centralizado em um único estabelecimento,
desde que as folhas também o sejam.
� FGTS
� O depósito do FGTS deve ser em uma CEF localizada no mesmo município onde
esteja o estabelecimento ao qual o empregado esteja vinculado.
49
FACTORING
FACTORING
� É a prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a
pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços.
� Faturização consiste na venda da carteira de duplicatas, originadas de operações a
prazo, de mercadorias ou serviços.
� Empresa de Factoring adquire a carteira e assume todo o ônus com os gastos com a
cobrança bem como, todo o risco de eventuais inadimplência dos clientes. Se torna
proprietária da carteira.
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FACTORING
� Na data da operação, a empresa vendedora, deve dar baixa na conta de
Duplicatas a Receber ou Clientes.
• A diferença entre o valor de face e o valor de venda do titulo de crédito à
empresa de factoring será computada como despesa operacional;
• A receita obtida pela empresa de factoring, diferença entre a quantia expressa
no titulo adquirido e o valor pago, deverá ser reconhecida na data da operação.
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FACTORING
� Exemplo:
Sabendo-se que a Cia Doce de leite vendeu a uma empresa de factoring uma carteira
de duplicatas no valor de $20.000,00 e recebeu a quantia de $18.400,00, os registros são:
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Cia Doce de leite Empresa de Factoring
D – CAIXA / BANCOS $18.400 D - DUPLICATAS A RECEBER $20.000,00
D – Despesas de FATURIZAÇÃO $1.600,00 C – BCO CTA MOVTO $18.400
C – DUPLICATAS A RECEBER $20.000,00 C - Receita de FATURIZAÇÃO $1.600,00
VENDA PARA ENTREGA 
FUTURA
VENDA PARA ENTREGA FUTURA
� É uma operação em que a entrega do objeto do negócio é realizada em momento
posterior ao fechamento do pedido ou do contrato.
� Visa atender interesses comuns entre comprado e vendedor:
� Comprador: garantia da cotação do preço;
� Vendedor: necessidade de prazo para concluir a fabricação dos produtos
(encomenda).
� Legislação determina que para as vendas à ordem ou para entrega futura, poderá
ser emitida nota fiscal, para simples faturamento, com lançamento de IPI, sendo
vedado o destaque de ICMS.
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CONTABILIZAÇÃO DAS 
OPERAÇÕES DE 
EXPORTAÇÃO
OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO
� Toda empresa para vender para o exterior, primeiramente deve cadastrar-se junto
ao Banco do Brasil (Seção de Comércio Exterior).
� Depois deve cadastrar-se no Sistema de Comércio Exterior (SISCOMEX), da Receita
Federal.
� Esse sistema controla todas as operações aduaneiras (Exportação e Importação).
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OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO
� O profissional preparado para auxilio à estas etapas é o “Despachante Aduaneiro”,
desde que cadastrado na Secretaria da Receita Federal.
� No tocante à exportação, é importante observar que as variações cambiais que
ocorrerem após o faturamento do produto a ser exportado e até o seu embarque,
serão acrescidas ou diminuídas diretamente na conta de Receita.
� Essas variações recém o tratamento de Variações Cambiais Ativas (receita) ou
Variações Cambiais Passivas (despesas).
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