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Ebook Engenheiro 4.0 Um panorama sobre o mercado e inovacoes

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ENGENHEIRO 4.0 
Associação de Engenheiros 
Brasil-Alemanha
Um panorama sobre o 
mercado e inovações
2
Novidades e inovações 
sobre o setor
A engenharia é um dos pilares da sociedade e seu exercício influi direta-
mente em todo o mundo. 
As mudanças no cenário tecnológico também impactam o segmento – e 
o surgimento do conceito Indústria 4.0 é um dos principais sinais de que 
este é apenas o começo de uma nova fase da revolução industrial que o 
mundomundo já está vivenciando. Diferentemente das versões anteriores, 
porém, ela se caracteriza pela sua velocidade e maior abrangência de te-
mas e contextos.
A atualização constante, principalmente neste momento, é fundamental 
para o sucesso na carreira e na contribuição à sociedade. A VDI-Bra-
sil, ciente deste compromisso da Engenharia, possui diversas iniciativas 
como cursos, eventos e oportunidades de promoção de networking.
Para manter-se atualizado frente às mudanças que o mercado vem assu-
mindo é importante que todo engenheiro - seja qual for o seu segmento 
de atuação - faça cursos e participe de eventos especiais realizados pela 
VDI-Brasil. Esta é uma excelente fonte de oportunidades para se reciclar, 
ativar sua network e ficar por dentro de todas as novidades do setor.
Preparamos esta publicação para que você possa saber mais sobre o 
mercado, eventos e todas as vantagens de ser um Associado VDI-Brasil.
Aproveite a leitura!
Wilson Bricio
Presidente da VDI-Brasil
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Introdução
OS ENGENHEIROS 
BRASIL X ALEMANHA
Sem dúvida alguma, os engenheiros possuem um papel im-
portante para a evolução da humanidade, principalmente por 
conta de sua capacidade de inovação e pensamento criativo. 
De geração em geração, este profissional está sempre de-
dicado a gerar novas tecnologias para o progresso e avanço 
da ciência e sociedade.
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A Alemanha é um dos berços da engenharia. “É 
raro que um país seja tão fortemente associado 
às conquistas na área da engenharia como é o 
nosso. Não é sem motivo que ‘Made in Germany’ 
é até hoje um selo de qualidade reconhecido no 
mundo inteiro”, comenta Ralph Appel, diretor da 
VDI Alemanha e engenheiro industrial.
Na opinião de Appel, o curso de engenharia é 
tradicionalmente visto como um investimento 
para o próprio futuro profissional e que conti-
nuará oferecendo perspectivas muito interes-
santes e diversas possibilidades de desenvol-
vimento profissional.
Tanto na Alemanha quanto no Brasil, os enge-
nheiros pertencem, sem dúvida, ao grupo de es-
pecialistas mais requisitados - são 1,69 milhão 
só na Alemanha, número muito maior do que o 
de qualquer outro país europeu.
Appel acrescenta que o apoio aos novos enge-
nheiros é algo que a VDI-Brasil vê com muito 
cuidado. “É muito importante para nós que crian-
ças, principalmente meninas e jovens mulheres, 
tenham contato com a tecnologia na escola o 
mais cedo possível e possam assim descobrir 
interesse e entusiasmo pelo assunto. 
Esses incentivos se dão por meio de nossos pro-
jetos voltados para esse público, como o ‘VDI-
ni-Club’ para crianças a partir de quatro anos, 
o nosso Clube de Jovens ‘VDI-Zukunftspiloten’ 
(VDI - Pilotos do Futuro), nossa rede de apoio 
para estudantes e jovens no campo da enge-
nharia e também as chamadas “Role Models”, 
mulheres modelo no campo da engenharia, que 
incentivam meninas e jovens mulheres a se inte-
ressar pela profissão”, destaca Appel.
ALEMANHA
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A ENGENHARIA NA 
ALEMANHA
• 211 bilhões de euros de valor agregado
• 1,69 milhão de especialistas
• 1834 cursos de bacharelado e 1509 cursos 
de mestrado
**Dados da edição de outubro de 2015 da Revis-
ta VDI Engenharia Brasil e Alemanha
FORMAÇÕES E 
EMPREGABILIDADE 
As universidades oferecem, em seus bacharelados 
com duração de seis semestres, um fundamento 
científico mais forte no início do curso e, então, um 
módulo orientado para a prática, aprofundando 
uma matéria específica.
Já as escolas superiores de ciências aplicadas 
transmitem em seu bacharelado, com duração de 
sete semestres - incluindo um semestre de estágio, 
a qualificação técnica e a competência metodoló-
gica para a solução de problemas de engenharia 
mais pragmáticos.
Segundo uma pesquisa da VDI, na Alemanha, 
cerca de 70% dos engenheiros recém-formados 
são contratados em até três meses após o térmi-
no do curso. Appel salienta que os engenheiros 
e suas habilidades são muito requisitados, e isso 
certamente não irá mudar no futuro. “Na era da 
Indústria 4.0, e principalmente em uma época de 
grandes desafios – como, por exemplo, a atual 
transição energética, o controle das mudanças 
climáticas, e a configuração inteligente da urba-
nização e da mobilidade sustentável – eles são 
de suma importância. Por isso, a Alemanha não 
pode, de maneira alguma, abdicar de engenhei-
ros com uma boa formação”, explica.
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Para Murilo Celso de Campos Pinheiro, enge-
nheiro eletricista e presidente da Federação Na-
cional dos Engenheiros (FNE), a engenharia é 
a arte de criar, inovar e desenvolver. “Para que 
isso aconteça, é necessário não só a formação 
acadêmica, mas também o desejo de transfor-
mar a sociedade em que vivemos. Em geral, os 
jovens que escolhem o caminho da engenharia 
têm algumas características em comum, como ra-
ciocínio lógico e uma facilidade maior para a área 
de exatas. Mas a engenharia vai muito além de 
cálculos. Envolve um compromisso com o de-
senvolvimento da sociedade e projeções de fu-
turo”, opina.
Pinheiro acredita que a engenharia foi e sempre 
será fundamental para conceber qualquer projeto 
de desenvolvimento. “É a carreira basilar para o 
crescimento de uma nação. E é quase impos-
sível separar a história do desenvolvimento da 
história da engenharia no Brasil. Desde os tem-
pos da Independência, a necessidade de in-
vestimentos na produção e em infraestrutura 
mesclou-se com as áreas de construção, ur-
banização, abastecimento, energia e outros. 
É isso que se deve ter em mente quando se 
busca traçar um projeto de futuro”, sugere.
Sobre a questão salarial, Murilo acredita ser di-
fícil definir médias salariais – uma vez que os 
salários estão vinculados cada vez mais às com-
petências que ao diploma.
ESTUDAR ENGENHARIA 
NO BRASIL
“Destacamos o Instituto Superior de Inovação 
e Tecnologia (Isitec), uma instituição de ensino 
responsável pelo primeiro curso de graduação 
em Engenharia de Inovação no Brasil. O projeto 
é resultado dos debates da Federação Nacional 
dos Engenheiros (FNE) sobre a premente 
necessidade de formar mão de obra qualificada 
para o Brasil. Com um projeto completamente 
inovador no País, o Isitec, que tem o Sindicato dos 
Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) 
como entidade mantenedora, parte do conceito 
do ‘engenheiro multiespecialista’, profissionais 
com uma sólida formação básica, capacitados a 
atuar em diferentes áreas. Vale acrescentar que 
o Isitec foi a instituição escolhida para ministrar 
cursos de pós-graduação na área de energia 
com o incentivo da Câmara de Comércio Brasil-
Alemanha”, destaca Pinheiro.
O último Censo do Ensino Superior do Inep/
MEC, apontou que o total de cursos de Enge-
nharia no Brasil, em 2012, era de 2.810. Existem 
no País cerca de 55 cursos em especialidades 
diferentes que envolvem o universo da enge-
nharia, considerando somente cursos acadêmi-
cos de graduação em modalidade presencial. 
BRASIL
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Existe um grande movimento visando a melhoria 
dos cursos de engenharia com o projeto REEN-
GE, que focou a melhoria dos cursos no País. A 
Associação Brasileira de Ensino de Engenharia 
(Abenge) tem atuado de forma a motivar as es-
colas e professores a adequarem seus cursos 
às novas demandas.
Existem hoje muitas habilitações: elas poderão 
acabar ou ficar desatualizadas em pouco tempo, 
mas os conhecimentos básicos da engenharia 
sofrem mudanças maislentas. “Existe um movi-
mento no Brasil para tornar as engenharias mais 
focadas na formação básica do que nas especia-
lidades. Um exemplo é o caso das Engenharias 
de Produção - Química, Materiais, Agroindus-
trial e Civil - que têm voltado a ser Engenha-
ria de Produção ‘pura’. Recentemente surgiram 
cursos como Engenharia Física e também a En-
genharia de Inovação, que procuram apresen-
tar ao estudante os fundamentos da engenha-
ria, deixando para o futuro as especializações 
que forem demandadas em sua vida através de 
cursos de pós-graduação ou do auto aprendi-
zado. Dentre as novas habilitações podemos 
citar: Engenharia Biomédica, Engenharia de 
Energia, Engenharia de Automação e Contro-
le, Engenharia Física, Engenharia de Inovação, 
entre outras. A Engenharia Ambiental também 
é relativamente nova”, detalha Pinheiro.
Ele também destaca que as novas tecnologias 
têm exigido que o aprendizado se dê muito mais 
rápido e frequente do que foi no passado. “As 
tecnologias da informação e comunicação têm 
contribuído muito para o desenvolvimento da 
humanidade, mas também exigem atualização 
por parte dos profissionais, que precisam estar 
atentos a essa nova dinâmica para não perde-
rem espaço no mercado”, avisa.
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MERCADO DE TRABALHO 
Pinheiro acredita que os estudantes de 
engenharia enfrentam alguns desafios, 
como a falta de conhecimento do mercado 
de trabalho, uma vez que vivenciaram 
majoritariamente uma abordagem acadêmica 
durante o seu curso.
O presidente da FNE acredita é possível 
superar a falta de experiência profissional 
apresentando inglês fluente, alguma vivên-
cia no exterior ou curso técnico como dife-
renciais na busca pelo primeiro emprego. 
“Vale a pena se dedicar e conseguir um bom 
estágio, mesmo que isso leve tempo e atrase 
a graduação. E não deixar de lado o investimento 
em um grande e rico network, dentro do estágio, 
da faculdade e até mesmo na vida pessoal. Cada 
contato pode fazer toda diferença”, ressalta.
Ele destaca que o mercado de trabalho do en-
genheiro, em qualquer uma de suas especiali-
dades, é sem dúvida um dos mais promissores, 
apesar das dificuldades econômicas da atuali-
dade. “A atividade desse profissional é deter-
minante para o grau de desenvolvimento de 
uma nação, pois responde por todo e qualquer 
investimento em infraestrutura, meio ambiente, 
saneamento, energia, ampliação de plantas in-
dustriais, entre outros”, aponta.
“O mercado e as oportunidades dependem de qual 
nicho o profissional deseja atuar. Para muitas fun-
ções, a formação técnica é suficiente, embora os 
aperfeiçoamentos, ou até mesmo outros cursos se-
jam indispensáveis”
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ENGENHARIA 4.0ENGENHARIA 4.0
A transformação digital é a próxima revolução in-
dustrial em todo o mundo: a Engenharia 4.0. A evo-
lução vai englobar todas as indústrias e impactar 
a forma como trabalhamos, construímos nossas 
relações de negócios e vivemos em sociedade.
Este novo cenário, influenciado pela chamada 
internet das coisas e pelas mudanças no merca-
do de automatizações, está totalmente ligado à 
transição e à nova forma das empresas tomarem 
suas decisões com base nas condições de um 
mercado que está cada vez mais ágil e dinâmico.
O conceito de Transformação Digital – ou Indústria 
4.0 - supera os bloqueios comuns que ocorrem en-
tre as várias fases de desenvolvimento do produto, 
abrindo espaço para um amplo compartilhamento 
de dados entre todos os segmentos da empresa. 
Com todas as áreas trabalhando juntas, a inovação 
torna-se uma realidade cada vez mais perene.
Além disso, a Indústria 4.0 vai impactar as linhas 
de montagem e trazer novos produtos com uma 
profunda capacidade de customização muito em 
breve. A presença de robôs cada vez mais parti-
cipativos nos processos também trará mudanças 
no perfil de profissional que atuará nesse novo 
modelo de indústria.
Segundo uma pesquisa da consultoria Roland 
Berger, o mercado mundial poderá sofrer com 
a escassez de mais de 200 milhões de traba-
lhadores qualificados nos próximos 20 anos. E 
a necessidade de mão de obra cada vez mais 
qualificada aparece como uma das primeiras ra-
zões para este cenário. Acredita-se que os fun-
cionários gradativamente deixarão de exercer 
funções repetitivas nas linhas de produção para 
ocupar posições focadas em tarefas estratégi-
cas e postos ligados ao controle dos processos 
e projetos.
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Para analisar o real impacto dessas novidades na 
carreira dos profissionais da área, vale analisar o 
mercado alemão, onde a Indústria 4.0 já está em 
um estágio mais avançado. Segundo o Boston 
Consulting Group (BCG), o número de empregos 
deve aumentar 6% nos próximos dez anos, com 
foco especial para o setor de engenharia mecâni-
ca, que deve atingir níveis próximos a 10%. Acre-
dita-se que surjam 960 mil postos de trabalho, 
especialmente nas áreas de TI e de desenvolvi-
mento de software.
Mesmo com a lentidão no processo de adoção da 
Indústria 4.0 no Brasil, o cenário segue atraindo 
atenção e projetando expectativas positivas no 
setor. As novas gerações que estão saindo das 
universidades prometem renovar os ambientes e 
trazer para as produções essa convergência en-
tre informação, eletrônica, TI e hardware.
Profissionais que estão em busca de posições 
nas fábricas do futuro precisam correr atrás de 
novas habilidades – como dominar a arte de atu-
ar em parceria com robôs colaborativos para 
aumentar os níveis de produtividade, abrindo 
espaço para funções mais criativas. Dessa for-
ma, o novo profissional certamente se tornará 
responsável não só por um ponto específico 
de uma linha de montagem, mas sim de todo o 
processo de produção.
Além disso, este profissional deve ser flexível e 
aberto às mudanças, ter capacidade de se adap-
tar às novas funções e disciplina para um apren-
dizado multidisciplinar contínuo.
Os especialistas apontam ainda o provável sur-
gimento de duas novas posições ligadas a este 
novo formato de indústria: cientista de dados 
industriais, que estará à frente das análises 
avançadas de dados, e coordenador de robó-
tica, responsável por interagir com os robôs no 
chão de fábrica.
8ª Edição do Dia da Engenharia Brasil-Alemanha
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DIA DA ENGENHARIA
BRASIL-ALEMANHA
Já no Brasil, o principal evento do setor é o Dia 
da Engenharia Brasil-Alemanha, idealizado e re-
alizado pela VDI-Brasil, que este ano chega à sua 
9ª edição. Em 2016 o evento aconteceu no dia 09 
de novembro e teve como tema “Engenheiro 4.0 
na Transformação Digital”.Foram apresentadas 
novidades, tendências e várias oportunidades 
para profissionais de diversos segmentos da en-
genharia - Agronomia, Química, Meio Ambiente, 
Civil, Mecânica, Aero Espacial, Náutico, Tecnologia, 
Energia e muito mais - se atualizarem e construir 
uma poderosa rede de network.
No encerramento do evento houve ainda a en-
trega do “Prêmio VDI-Brasil” - 2ª edição, cujo o 
objetivo é reconhecer engenheiros de diversos 
setores por uma vida dedicada a contribuir para o 
desenvolvimento do País, seguido por um coque-
tel em comemoração aos 60 anos da VDI-Brasil.
Acompanhe os eventos da VDI-Brasil pelo site: 
www.vdibrasil.com/todos-os-eventos.
EVENTOS
Os grandes eventos promovidos pelo setor ajudam a fomentar a troca de conhecimento e inovações, 
ampliar a rede de network e manter os profissionais atualizados. Um bom exemplo foi a Feira de Han-
nover, na Alemanha, o maior salão industrial do mundo. A edição de 2016 foi dedicada à Indústria 4.0.
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ROBÓTICA COLABORATIVAROBÓTICA COLABORATIVA
O uso da tecnologia moderna de robótica mudou 
o trabalho diário de muitas indústrias. Os robôs 
assumem atividades como soldagem, pintura, 
lasers e paletização de peças completas de veí-
culos, aderindo a processos claramente definidos 
- o que possibilita a máxima eficiência e precisão 
na produção.Para mostrar essa colaboração, o 
físico Björn Matthias apresentou na página da 
VDI Alemanha “Histórias de Engenharia” como 
surgiu uma nova geração de robôs colaborativos 
em uma equipe internacional – e divulgou o fa-
moso YuMi.
O Robô de dois braços YuMi é, com sete graus 
de liberdade, tão móvel e ao mesmo tempo tão 
preciso que pode auxiliar facilmente uma pes-
soa na montagem de um tablet ou de um relógio. 
Não há a necessidade de uma cerca de prote-
ção ao redor dele ou uma distância mínima de 
segurança que deva ser observada, pois houve 
uma preocupação no design engenhoso da má-
quina para manter a máxima segurança de quem 
a controla.
“O ser humano permanece no controle em qual-
quer situação e pode a qualquer momento pausar 
ou alterar o movimento do robô”, explica Björn Mat-
thias. Entretanto, há questões sobre como YuMi 
atua junto aos seus colegas humanos.
O físico e o seu time afirmam que os braços do 
robô precisam se movimentar naturalmente e de 
forma previsível, para que os trabalhadores que 
estão ao seu lado não se assustem com nenhum 
movimento estranho. Além disso, YuMi segue uma 
programação fixa em seu trabalho.
Mas. no futuro, os robôs colaborativos precisarão 
ter habilidades flexíveis, que possam ser usadas 
de acordo com cada situação. Para o trabalho 
perfeito de uma equipe formada por homens e 
máquinas, será necessário que todos possam 
responder e interagir entre si.
Apesar de todos os avanços na robótica, as tare-
fas permanecem claramente divididas: atividades 
automatizadas são para os robôs, já o trabalho 
de coordenação e maior responsabilidade per-
tence ao humano.
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Para Björn Matthias, palavras-chaves como auto-
mação, transformação digital e Indústria 4.0 signi-
ficam contribuir -e não eliminar o trabalho huma-
no: “para mim, o propósito da robótica industrial é 
encarregar-se do trabalho que é perigoso e que 
pode causar danos à saúde humana”.
Para desenvolver um robô tão versátil como o 
YuMi, é preciso de uma equipe igualmente versátil.
Dessa forma, especialistas de diversas áreas atu-
am em conjunto nesse projeto, de mecatrônicos a 
profissionais de informática.
Como principal cientista, o físico Björn Matthias 
coordena o projeto e atua em paralelo como men-
tor. Embora seja detentor de um amplo conheci-
mento de física, ele precisa sempre se conectar 
com novas técnicas. Segundo ele, o físico possui 
uma proximidade com os generalistas, enquanto 
engenheiros são mais especialistas. Assim uma 
equipe mista obtém os melhores resultados”.
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Como Associado VDI - Brasil, você contará 
com benefícios exclusivos, como:
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SOBRE A VDI-Brasil
Fundada em 1956, a VDI-Brasil é um competente centro que atua 
desde 2008 em parceria com a Câmara Brasil-Alemanha de São 
Paulo para o esclarecimento de dúvidas tecnológicas e que incen-
tiva a cooperação tecnológica entre o Brasil e a Alemanha.
Focada em auxiliar engenheiros dos mais diversos segmentos e 
futuros profissionais da área, a organização oferece cursos, se-
minários e palestras sobre temas técnicos e também voltados à 
formação gerencial e assuntos relacionados às mais novas tec-
nologias internacionais, especialmente alemãs e brasileiras. Além 
de contribuir com o aperfeiçoamento profissional do engenheiro, 
é um importantíssimo canal de network - item indispensável no 
mundo corporativo atual.
Associação de Engenheiros 
Brasil-Alemanha
E-mail: vdi@vdibrasil.com.br Tel: +55 11 5180 2325

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