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Estágio Supervisionado em Serviço Social III Aula 05 PPT

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Estágio Supervisionado III
AULA 5– Estratégias em Serviço Social
AULA 1-Estudando sobre o campo de estágio supervisionado e a área de atuação profissional.
PRÁTICA SUPERVISIONADA III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA
Nesta aula iremos refletir sobre o significado de Estratégias em Serviço Social na contemporaneidade.
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PRÁTICA SUPERVISIONADA III
E o que são Estratégias?
Segundo Faleiros (2011):
“ ... As estratégias são processos de articulação e mediação de poderes e mudança de relações de interesses, referências, e patrimônios em jogo, seja pelo rearranjo de recursos , de vantagens e patrimônios pessoais, seja pela efetivação de direitos, de novas relações ou pelo uso de informações.” 
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Pensar as Estratégias em Serviço Social requer pensarmos as particularidades da inserção social da profissional
Netto (1997) Afirma que:
“ A profissionalização do Serviço Social tem suas bases nas modalidades de enfrentamento das sequelas da questão social tipificadas nas políticas sociais, que se constituem em um conjunto de procedimentos técnico-operativos.” 
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 Desde o seu surgimento até os dias atuais , o serviço social passou por uma drástica transformação no interior da profissão. Iniciou creditando aos homens a “culpa “ pelas situações que vivenciavam, e acreditando que uma prática doutrinária, fundamentada nos princípios cristãos era a chave para a “ recuperação da sociedade”. 
 Somente a partir do movimento de reconceituação incorpora a literatura marxiana, analisando que a forma de produção social é a causa prioritária das desigualdades.
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 Nesse processo de ruptura com o tradicionalismo, o Serviço Social ultrapassa a ideia do homem como objeto profissional, colocando a questão social no foco de sua intervenção.
 Isso porque nas últimas décadas o serviço social redimensionou-se e renovou-se a partir do movimento de reconceituação , vinculando-se às lutas sociais da classe trabalhadora e outros segmentos sociais na construção de alternativas. Como tendência hegemônica, distanciou-se do tradicionalismos profissional, adequando-se às exigências postas pelo processo de redemocratização desencadeado na década de 80.
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 É a partir daí que a dimensão política do serviço social ganha força, mediante sua inserção no processo de luta de classe e de crítica do sistema capitalista de exploração apontando para uma “direção social estratégica” (Netto, 1996)
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 Segundo Iamamoto (1997):
 “Os assistente sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Questão social que, sendo desigualdade, é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem, se opõe. É nessa tensão entre produção de desigualdade e produção de rebeldia e da resistência que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade [...] a questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho cotidiano do assistente social.” 
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 Se, na gênese da profissão os assistentes sociais eram convocados apenas para a execução terminal das políticas sociais, atualmente têm sido chamados a participar também da formulação dessas.
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 Os assistentes sociais têm hoje o desafio de construção de respostas a um conjunto de novas demandas configuradas a partir do processo de reestruturação produtiva , reforma do Estado e alteração na composição das políticas sociais.
 
 Por tanto a complexificação das expressões da questão social, a partir dos anos 90, no Brasil, e o redimensionamento das intervenções sociais, afetam diretamente o fazer profissional e o mercado dos assistentes sociais, exigindo dos profissionais novas estratégias de intervenção.
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Para Abreu (2002)
 “ as estratégias às quais o Serviço Social se vincula são objetivadas por meio de políticas sociais públicas e privadas, principalmente as de corte assistencial” 
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 Sendo assim, as estratégias de intervenção profissional do assistente social são tencionadas por dois movimentos: um que diz respeito a defesa e garantia dos direitos sociais. Outro, pela focalização e refilantropização do atendimento as necessidades sociais. 
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 Essa realidade exige que o profissional trace estratégias visando otimizar tanto o acesso quanto à distribuição dos recursos aos usuários que atende. 
 Segundo Faleiros (1987):
“ O Serviço Social se inscreve em um contexto institucional permeado de conflitos, de lutas, de jogos de poder e recursos, e participa da articulação de estratégias que variam de acordo com a perspectiva teórica e ideológica de seus atores, assim como das relações de poder das instituições.” 
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 É importante ter como perspectiva uma intervenção voltada para a realidade, tendo como referencias centrais a defesa da qualidade dos serviços prestados, a ampliação dos serviços públicos assistenciais, sem esquecer o compromisso com o interesse coletivo da população atendida.
 Participar dos Conselhos de Direito, da organização das Conferencias Municipais e dos fóruns Comunitários pode indicar um caminho positivo na construção de estratégias de intervenção.
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 Na intervenção profissional o espaço discricionário do assistente social se foca no fato de que seu principal instrumento de trabalho é a linguagem, e dado o seu projeto ético- político comprometido com seus usuários, ele pode direcionar o seu trabalho para outros objetivos que não os de seu empregador, mas àqueles expressos no código de ética da categoria. 
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Resumindo
 Nessa aula buscamos compreender as tensões que se impõe nos espaços socioocupacionais do assistente social e as estratégias que possibilitam uma intervenção social qualificada nesse contexto. 
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Na próxima aula....
 Faremos uma revisão do conteúdo apresentado até agora na disciplina.
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