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DESAFIO PROFISSIONAL CONCLUIDO

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Faculdade Anhanguera
Licenciatura em Educação Física
Turma: N40
Disciplinas Norteadoras: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros; Seminário da Prática; Metodologias de Ensino da Educação Física: Atividades Rítmica, Dança e Ginástica Curricular.
DESAFIO PROFISSIONAL
Tutora: ADRIANA APARECIDA MAZIA
Alunos: Camille Santos Rodrigues RA: 2856134805
 João Marcos Cavalcante RA: 2849236362
 Maria Aparecida de Azevedo Pereira RA: 1709125428 
Sobradinho, 16 de novembro de 2016�
Introdução
 Desafio profissional desse semestre está voltado para a síndrome de down, sendo assim serão abordados temas de suma importância de como lidar diante de alunos portadores de down. Primeiro passo estaremos conhecendo o que de fato é essa síndrome, o que acontece na genética do ser humano para que aja tal formação. Logo após será apresentado dois Planos de aulas, um voltado para ginastica e um outro voltado para dança. Depois uma ficha avaliativa e por último uma conclusão de todo trabalho.
 A síndrome de Down é uma condição genética de alguns seres humanos, todos os seres humanos são formados por células (a menor parte viva de um ser vivo) dentro das células existem os cromossomos que carregam informações sobre as pessoas como cor dos olhos, formato do nariz, altura e etc.. Os seres humanos tem normalmente 46 cromossomos, as pessoas com Down tem 1 cromossomo a mais (47 cromossomos) qualquer pessoa pode nascer com essa condição, no Brasil à mais ou menos 270 mil pessoas. A síndrome de Down não é doença, as pessoas com essas condições genéticas têm características diferentes: olhos puxados, marca nas mãos, grande separação entre os dedos dos pés, doenças no coração precisam de comunicação simples para aprender. Essas pessoas têm direitos e possibilidades de fazerem tudo, sabem falar por si mesmas e podem ocupar lugar como cidadão ou cidadã.
 	É essencial que o professor saiba lidar com a turma em relação à aceitação, a fim de obter a compreensão de todos a respeito dos direitos das pessoas com deficiências em relação ao acesso a uma educação de qualidade.
São requisitos para essa educação inclusiva de qualidade: rever os métodos de ensino-aprendizagem e de avaliação, ter a participação plena de todos como princípio fundamental, propiciar ambientes educacionais agradáveis e, principalmente, fazer com que as pessoas possam ver e tratar o tema da inclusão educacional com o devido cuidado, evitando a reprodução de práticas e ideais discriminatórios e preconceituosas.
 	O ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, em uma forma agradável, e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação das diferentes áreas. Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende ao nascimento do sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover a criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneos e antes de tudo sejam “crianças”. 
 	O atendimento a criança portadora de Síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, as crianças Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos. É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios à criança, e ainda pode lhe causar estresse.
 	Em crianças com Síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensada através do planejamento psicomotor bem direcionado, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação. A atividade física na escola tem proporcionado não só as crianças portadoras de necessidade especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições. O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado ao movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física.
 	A atividade física para pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas características e principalmente as suas necessidades. A pessoa com Síndrome de Down segundo Perez (1991) têm sua capacidade de processar informações mais lentas, e limitadas que a do sujeito normal. Nesse sentido e necessário estruturar o meio e a metodologia para que a aprendizagem se realize adequadamente. Conforme Perez (1991), é aceito pela comunidade cientifica e pedagógica que a atividade física quando bem estruturada e adequada, tem a ação benéfica nos portadores de deficiência mental. O Portador tem a característica de deficiência mental e a atividade física ajudará muito no seu desenvolvimento. 
 	O Exercício físico pode colaborar e muito, no desenvolvimento da pessoa portadora da Síndrome de Down. Por se tratar de uma alteração na formação genética do bebê, a Síndrome de Down não tem cura, mas uma boa educação, estimulação e dedicação farão com que o Portador da Síndrome de Down se desenvolva ao máximo seu potencial. Quando criança, a pessoa com a síndrome deve ser verdadeiramente incluída na Educação Física, não basta estar no mesmo espaço físico ou participar de algumas atividades, mas ela deve fazer parte do grupo e participar de todas as brincadeiras e atividades desenvolvidas durante a aula, mesmo que necessite de ajuda e apoio do professor e de outros colegas. Porém este apoio, não deve transformar-se em super proteção, pois ao invés de contribuir, tende a dificultar o processo de inclusão. Sempre que possível desenvolver atividades em forma de jogos e brincadeiras, pois eles são as melhores maneiras da criança comunicar-se, questionar e explicar. Por meio de jogos e da brincadeira na atividade física pode ser estimulado o seu desenvolvimento e fornecer experiência nos aspectos sócios afetivos, motor, sensorial, cognitivo, também nos aspectos perceptual, afetivo e cultural. O brincar e a brincadeira exploram o seu próprio corpo e seu ambiente desenvolvendo uma liberdade de criar situações e de realizar outro movimento que não é o esperado, e o papel da atividade física, é criar situações em atividade funcionais, que estimulem a criança com a síndrome de Down de uma forma global. 
 	A criança com Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo Hoyer e Limbrock, citado por Schwartzman (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia. A musculação é também um fator que ajuda no desenvolvimento de uma pessoa com Síndrome de Down. Toda criança com Síndrome da Down nasce com hipotonia, variando sua intensidade de individuo para individuo. A hipotonia é caracterizada por flacidez muscular e ligamentar que acompanha o individuo por toda a vida. A hipotonia está ligada diretamente ao atraso de desenvolvimento psicomotor do portador da Síndrome de Down podendo dificultar quando bebê a engatinhar, andar, sugar o leite da mãe e falar. As forças musculares em portadores de Down melhoram à medida que a criança fica
mais velha. Para acelerar este processo de ganho de força e aumento do tônus, a maneira mais indicada é a pratica de atividades físicas com programas de exercícios resistidos que recrutem diferentes tipos de fibras musculares (KISNER, 1998). Estas atividades podem fortalecer a musculatura desde que sejam adaptadas de acordo com as limitações que podem estar presentes nos indivíduos. 
Data: 14 de Setembro de 2016 Horário: 15:00 as 17 horas Ano: 5º Ano B.
Tema: Ritmo e Dança	
Subtema: Movimentando-se pelo ambiente
Objetivos: Inclusão, estimular e desenvolver a capacidade motora, equilíbrio, lateralidade, percepção e capitação das coordenadas. 
Procedimentos metodológicos: No primeiro momento será realizado a proposta de aquecimento, reunindo os alunos em círculo, onde começaremos pelos membros superiores, pescoço, braços. Logo após o aquecimento evoluirá para os membros inferiores, pernas. Para finalizar o aquecimento, submetemos os alunos a prática de polichinelos, onde consegue-se trabalhar tanto membros superiores, como inferiores.
Já aquecidos, iniciaremos a segunda parte da aula, com os alunos caminhando aleatoriamente ao som de palmas e da música de fundo que estará dando coordenadas de movimentos a serem feitos, como proposta lúdica. A letra da música envolverá movimentos de lateralidade, impulsão, saltos e trabalhando também aspectos coordenativos, como por exemplo: galopar, andar para frente, andar para trás, caminhar de mãos dadas, na ponta do pé, apenas com calcanhar ao chão, pulando, dançando, formando trenzinho. Depois fazer com que os alunos parem no exato lugar que estão, para assim, iniciarmos uma outra atividade coordenativa e lúdica ao mesmo tempo, conhecida como ‘’ morto vivo’’, com ritmo, para assim desaceleram os humores. Por fim uma proposta de alongamento, para esfriar os ânimos e para obter a prevenção de lesões musculares.
Recursos: Aparelho de som.
Avaliação: Montar uma linha de coordenas e depois fazer com que os alunos sigam o raciocino na mesma ordem em que lhe foram passados.
Data: 21 de setembro de 2016. Horário: 14:00 as 16:00 horas. Ano: 5° ano A.
Tema: Atividade supervisionada.
Subtema: Práticas corporais esportivas. 
Objetivos: Trabalhar a capacidade de locomoção, manipulação, equilíbrio, coletividade, integração, criatividade e coordenação motora e força.
Procedimentos metodológicos: Primeiramente os alunos serão submetidos a um alongamento, onde juntamente com essa atividade proposta, comecem a identificar o lado direito e esquerdo de seu corpo, através do alongamento dos membros superiores (braços) e inferiores (pernas). 
	No segundo momento será realizado um circuito como forma de aquecimento para que os alunos possam desenvolver também a capacidade de locomoção, manipulação, equilíbrio, coletividade, integração, criatividade, coordenação motora e força.
 	Eles serão submetidos a um zig-zag entre cones, ao sair dos cones terão que pular dentro dos bambolês, começando pela perna direita, depois esquerda e assim sucessivamente. Logo após terá uma corda esticada, onde terão que caminhar sobre a mesma mantendo o equilíbrio para que não pise fora da corda. Depois terá três bambolês em linha reta, onde terão que pular dentro dos mesmo com os dois pés juntos e ao parar no ultimo deverão a pegar bola que estará ao lado do seu pé esquerdo e tentar derrubar o máximo de pinos possíveis que estarão à sua frente, simulando um arremesso de boliche. Assim estarão alongados e aquecidos para iniciarmos a aula de ginastica. 
Recursos: Serão utilizados, cones, bambolê, cordas e bolas.
Avaliação: Como forma de avaliação, vamos submeter os alunos ao aquecimento proposto, para que eles tentem cumprir todas as etapas das atividades sozinhos, tendo sempre a noção de espaço e coordenação motora, para não derrubar os cones, ter perspectiva tanto do lado direito e esquerdo, manter equilíbrio, e noção de força e espaço para a realização do arremesso. 
	Perguntas
	Sempre
	Às vezes
	Raramente
	Nunca
	
	1. Participa com alegria das atividades que envolvem movimento com o corpo, ampliando a confiança em sua capacidade motora?
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	2. Movimenta-se bem durante as brincadeiras ao ar livre: corre, pula, arrasta-se, pendura-se, etc, ampliando gradualmente o controle sobre o próprio corpo?
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3.Valoriza suas conquistar corporais?
	
	
	
	 
	
	4. Demonstra confiança em suas possibilidades de ação e movimento?
	
	
	
	 
	
	5. Mantém o equilíbrio ao transportar objetos com as mãos?
	
	
	
	 
	
	6. Caminha sobre uma linha sem cair?
	
	
	
	 
	
	7. Relaciona-se bem com os colegas?
	
	
	
	 
	
	8. Não se relaciona bem com os colegas, gosta de se isolar?
	
	
	
	 
	
	9. É capaz de coordenar a sua ação com as dos colegas quando o jogo requer?
	
	
	
	 
	
	10. Gosta de realizar trabalhos em grupo?
	
	
	
	 
	
	11. Demonstra resistência em fazer trabalhos?
	
	
	
	 
	
Considerações Finais
Com a realização deste trabalho podemos chegar à conclusão de que apesar das dificuldades existentes, tanto com relação a espaço, material, tempo, e até mesmo desinteresses seja ele por parte governamental, ou muitas vezes dos próprios familiares, chegamos à conclusão que em meio a tantos obstáculos, somos capazes de desempenhar um ótimo trabalho com crianças portadoras de down. Somos levados a acreditar que um dia vamos conseguir colocar esse tipo de trabalho a um ótimo padrão, e o que nos dá forças são as estatísticas, que mostram que com a realização desse tipo de trabalho pode se obter resultados significativos, e que demonstram claramente o desenvolvimento da criança ao passar dos dias de aulas, e tarefas oferecidas. Levando-se em consideração pontos positivos, que faz com que ficamos animados é preciso também enfatizar os pontos negativos, para cada dia buscarmos melhorias, em cima também do que não vem dando certo, como caso de escolas ainda cometerem erros como a exclusão, tanto em atividades em sala, como em eventos para toda a escola, por exemplo, as gincanas. É imprescindível que todos se conscientizem, e a realização desse trabalho contribui muito para que todo grupo chegasse à conclusão de que um bom professor deve ser completo, deve tentar desenvolver o melhor trabalho possível tanto no ensino regular como no especial, deve-se ter formação completa, se atualizar sempre, e saber lidar diante de toda e qualquer situação e dificuldade existente.   
Bibliografia:
https://www.youtube.com/watch?v=qkz9OKlBrvI
http://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/3607/4069
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/44270/intervencao-pedagogica-junto-a-crianca-com-sindrome-de-down
http://www.cdof.com.br/deficientes6.htm
http://www.entreamigos.com.br/sites/default/files/textos/A%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Fisica%20e%20a%20Crian%C3%A7a%20Portadora%20de%20s%C3%ADndrome%20de%20Down%20-%20Algumas%20Considera%C3%A7%C3%B5es.pdf
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